sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

CASAIS DIVINOS: HÓRUS E HATHOR

Hathor e Hórus


Fonte: Google imagens

Ísis e Osíris recebem Hathor e Hórus


Fonte: Google imagens...

Hórus e Hathor


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Não são em todas as versões do mito que Hórus e Hathor formam um casal mas na mais famosa de todas sim...


Hathor se torna diante do culto egípcio tão importante quanto Ísis, assim como Hórus equipara-se ao pai Osíris.
E como este parece um Osíris redivivo, Hathor incorpora em si muito do culto a Ísis.


Vejamos então um pouco do mito destes poderosos deuses que formaram um dos mais poderosos e famosos casais divinos da mitologia mundial, através de textos interessantes que encontrei na internet.


HÓRUS




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Na Wikipédia...http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%B3rus encontrei o seguinte sobre Hórus...


Na mitologia egípcia, Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) é o deus dos céus[carece de fontes?], muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris.[carece de fontes?] Hórus era filho de Osíris[1].
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito[carece de fontes?].
Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de , que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.[carece de fontes?] Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.

A Concepção de Hórus

De acordo com uma lenda difundida no Antigo Egito, Hórus foi concebido por Isis, quando Osíris, que era seu pai, já estava morto. A lenda sugere que a fecundação ocorreu quando Isis, na forma de um pássaro, pousou sobre a múmia do esposo, que estava deitado em um sofá.
Uma estela datada de 1400 a.C. (hoje guardada no Museu do Louvre), contem este hino sobre o tema:
Oh benevolente Ísis
que protegeu o seu irmão Osiris,
que procurou por ele incansavelmente,
que atravessou o país enlutada,
e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.
Ela, que lhe proporcionou sombra com suas asas
e lhe deu ar com suas penas,
que se alegrou e levou o seu irmão para casa.
Ela, que reviveu o que, para o deseperançado, estava morto,
que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,
e que o alimentou na solidão,
enquanto ninguém sabia quem era...



Hórus e o cristianismo

Hórus é segunda pessoa da "Tríade" egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe.
Alguns autores[2][3][4][5] sugerem que a história de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus. [6] Em suas mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade.
O primeiro filme da série Zeitgeist, o documentário O Deus que Não Estava Lá e o filme de Bill Maher, Religulous, expõem a idéia de que a história do mito de Jesus é uma cópia da história de Hórus.
Notas

  1. Textos das pirâmides, 2. RITUAL OF BODILY RESTORATION OF THE DECEASED, AND OFFERINGS, UTTERANCES 12-203, 44a, na tradução de Samuel A. B. Mercer
  2. Castello Branco, Marisa. Do Egito Milenar à Eternidade (ISBN: 85-901413-1-4)
  3. A Religião do Egito de 4400 a.C. e semelhanças com o Cristianismo. HistoriaNet
  4. Gregório, Sérgio Biagi. Os Mitos e as suas Simbologias. Centro Espírita Ismael.
  5. Pires, José Herculano. Revisão do Cristianismo
  6. Osíris e Hórus: protótipos do Jesus da fé? Kerigma-Unasp. Estudo comparativo entre Osíris/Hórus e Jesus Cristo
  7. Horus and Jesus: mythological plagiarism?, programa da BBC sobre esta hipótese
  • Manniche, Lise - "A vida sexual no Antigo Egito", Rio de Janeiro, Imago Editora, 1990. 



Horus

G5

Outros nomes Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu Nascimento
adorado em Nekhen , Edfu Behdet Parentesco Osíris e Ísis , em alguns mitos, e Nut e Geb em outros. Anúbis,Seth e Néftis Cônjuge Hator (em uma versão) Filho(s) Quatro filhos de Hórus


Percebemos assim o quanto a mitologia de Hórus é rica ,poderosa e evoluída em relação a muitas das mitologias divinas de divindades antigas.


Esta comparação com a mitologia de Cristo é encontrada em deidades muito desenvolvidas daqueles tempos como Krishna,Dioniso e Mitra.


Hórus e Cristo...mítica similares!?









Fonte:Google imagens


Mas obviamente que o exposto acima tem seu apoio...http://ateus.net/artigos/critica/jesus-cristo-nunca-existiu/ e sua contestação...http://2012profeciasconspiracoes.blogspot.com/2008/04/comparando-osris-hrus-e-jesus.html


Hórus e Osíris surgem como os dois exemplos míticos egípcios onde muito da mitologia do Cristo podem segundo alguns encontrar paralelo.


Vejamos agora um pouco sobre o mais famoso ítem desta mitologia de Hórus...seu famoso olho.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_de_H%C3%B3rus


Olho de Hórus


Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.




História

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante uma luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.
Eye of Horus bw.svg
O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino.
O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos e a intuição.
Os egípcios também utilizavam o olho de Hórus, em fragmentos, como parte de seu sistema numérico. As partes do olho representavam frações. Cada parte com seu valor.

Amuleto com o olho de Hórus no museu do Louvre em Paris.


O uso do Olho de Hórus na Medicina

Rx symbol.png
Existem várias explicações sobre sua origem. Uma dela é de que o símbolo deriva do "Olho de Horus" ou "Olho Sagrado", um símbolo mitológico do Egito antigo, que significa proteção, restabelecimento da saúde, intuição e visão. Os egípcios usavam o símbolo para afastar o perigo, a doença e má sorte, sendo muito parecido com a abreviação "Rx". O símbolo originou da lenda do deus egípcio Hórus (ou Harpócrates), deus do Céu, filho de Osíris (deus do Sol) e Ísis (deusa da Natureza), que lutou contra seu tio, o deus Seth (deus do Caos), assassino de seu pai, pelo trono do Egito. Numa das disputas, Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus (a Lua), mas foram curados e sua visão restaurada, quando Thoth (deus da Sabedoria e da Mágica) uniu as partes e derramou leite de gazela. Finalmente, após 80 anos, Hórus, com sua visão restaurada, derrotou Seth e tomou o trono do Egito, reunindo novamente o Egito.
O símbolo une um olho humano com as marcas de um falcão, ou cicatrizes da restauração, pois Hórus tinha a cabeça de falcão. Tem sido usado por séculos, representando saúde e proteção.
Outra teoria, é de que deriva do latim "recipere", significando "recuperação" e precede a prescrição de alguns médicos.
Nos tempos em que os médicos precisavam prescrever a fórmula do medicamento, e misturando e compondo seus ingredientes. A abreviação "Rx" era completada por uma afirmação como "fiat mistura" que significa "que a mistura seja feita".
Outra teoria é de que "Rx" é uma invocação ao Deus Romano, ou ao planeta da sorte, Júpiter. Uma prece a ele, para que o tratamento seja efetivo, tanto que, em manuscritos médicos antigos, todos os Rs eram cruzados.


Percebemos o quanto este olho ainda é presente na mítica moderna pois este olho de Hórus é o mesmo olho de Deus na nota de dólar que as teorias conspirativas que pululam no mundo adoram ligar a Lúcifer e cia.

Hórus o deus do sol



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Vejamos mais um texto sobre Hórus...


Hórus



Hórus era originalmente o deus do céu, voando sobre o Egito como um falcão para proteger seu pai, o rei Osíris. Quando Horus derrotou o assassino de seu pai, Seth, ele se transformou no rei de todo o Egito, e ele é descrito usando uma coroa com uma parte superior branca para representar o Alto Egito e uma parte vermelha inferior para representar o Baixo Egito. Por esta razão, os governantes do Egito sempre se identificaram com Horus na vida, se transformando na personificação de Osíris quando eles morriam.

Tabela de conteúdo

[esconder]

Origem


Hórus
Hórus, para os antigos egipicios, é considerado a encarnação de Rá na terra, a manifestação fálico solar no plano material, o princípio do fogo. É um deus gêmeo, possuindo aspecto duplo: um ativo como heru-pa-khrat, ou Hárpocrates parao gregos no período Ptolomaico; e um aspecto ativo, como Ra-heru-Khuit podendo ser escrito também como Ha-roor-Khuit, o seu aspecto marcial.
O princípipo hermético da polaridade está presente na sabedoria iniciatica egípcia, compreendendo a natureza nos seus aspectos ativos/passivos como complemetares.
Harpócrates, o Hórus menino, é o primeiro iniciador e seu sinal, o do Silencio (colocando-se o dedo indicador da mão diretia sobre os lábios), já era um Sinal utilizado nos templo egípios simbolizando a iniciação pelo silêncio, para um contato com Num, as águas primordiais da vida (Nuit), através da quietude interna. Era um Sinal sempre feito nos Templos antes de se iniciar toda toda prática, por mais simples que esta pudesse ser.

O Deus Hórus, senhor do presente Aeon

Culto

Horus era adorado em centros de cultos em Behdet, Hirakonpolis e Edfu e o olho de Horus era considerado um amuleto poderoso.

Hórus e o Thelema

Em Thelema, Hórus é o Deus Falcão, o Senhor da dupla Baqueta de Poder, que destrói os últimos resquícios do antigo Aeon de Osíris. Ra-Roor-Khuit traz em seu interior a criança Heru-pa-khrat, que é a criança do novo aeon, traz o novo aeon dentro de si.

Olho de Hórus

O Olho de Hórus é também chamado de "Olho no Triângulo" e segundo Viviane Crowley, no livro "Cabala - um enfoque feminino", a imagem deste Olho representa Ain Soph, Kether, Chokmah e Binah.
O Ain Soph seria a pupila escura; Kether o círulo em volta da pupila, a íris. Chokmah está em torno disto, dando a forma oval do Olho e Binah é o triângulo (a base para o mundo tridimencional).
Segundo Marisa Castelo Branco, no livro "Do Egito Milenar à Antiguidade", o hieróglifo do Olho de Hórus significa ver, construir, criar, sendo que a palavra em egípicio que o representa é UDJAT e este simboliza um bastão por meio do qual se obtinha o fogo.
A autora disserta também que o símbolo é oriundo do Olho de Rá e, deste modo, o Olho era o signo R (a boca) com o Sol no meio, simbolizando também o verbo criar.
No papiro de Nesiamsu é dito que os homens foram criado das lágrimas de deus.
Assim sendo, a autora justifica que no Olho de Rá ou Olho de Hórus representa as lágrimas do criados, representado pelo hieróglifo QD (uma estaca em construção e também o verbo construir) e simbololiza Osíris que desceu à terra para trazer os primórdios da civilização.
A segunda lágrima é representada pelo hieróglifo de uma espiral das forças construtivas da natureza, simbolizando Hórus.

Ver também

Referências

  • Cabala, Um Enfoque Feminino- Viviane Crowley
  • Marisa Castelo Branco- Do Egito Milenar à Antiguidade


Agora vejamos sobre Hathor a grande deusa egípcia da fecundidade e da lua...por sinal o olho que Hórus perdeu era ligado a Lua; podemos ver aqui, no seu casamento com Hathor uma substituição deste olho perdido em batalha contra Seth quando vingava o pai e reconquistava o controle do Egito?


HATHOR


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Hathor
Nascimento
adorada em Dendera Parentesco , Shu , Tefnut (em alguns relatos), Bast, Serket

Hator (em egípcio antigo ḥwt-ḥr, "recinto" ou "casa de Hórus"),[1] era uma deusa da religião do Egito Antigo que personificava os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria.[2] Era uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas ela é descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida.[3] Entre suas outras funções está a de deusa da música, dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto,[3] bem como o de padroeira dos mineiros.[4]
O culto a Hator antecede o período histórico, e as raízes da veneração à deusa são, portanto, difíceis de serem apontados, embora ela possa ter sido um desenvolvimento dos cultos pré-dinásticos que veneravam a fertilidade e a natureza em geral, representados por vacas.[5] Hator costuma ser representada como uma vaca divina, com chifres sobre sua cabeça, entre os quais está um disco solar com um uraeus. Duas penas idênticas também costumam ser representadas em seus retratos posteriores, bem como um colar menat.[5] Hator pode ter sido a deusa-vaca que é representada desde tempos arcaicos na Paleta de Narmer, e sobre uma urna de pedra que data da Primeira Dinastia, e que sugere seu papel como deusa celestial e uma possível relação com Hórus que, como deus-sol, faria a sua "morada" nela.[5]
Os antigos egípcios viam a realidade como consistindo de camadas múltiplas, nas quais as divindades se misturavam por diversos motivos, mantendo atributos e mitos divergentes, mas que no entanto não eram vistos como contraditórios, e sim complementares.[6] Numa relação complicada, Hator é por vezes mãe, filha e esposa de e, como Ísis, por vezes é descrita como mãe de Hórus, e associada a Bast.[5]
O culto a Osíris prometia vida eterna a todos aqueles que fossem julgados moralmente merecedores. Originalmente os mortos, tanto homens quanto mulheres, tornavam-se Osíris após o julgamento, porém no início do período romano as mulheres mortas passaram a ser identificadas com Hator, e os mortos do sexo masculino com Osíris.[7]
Os gregos antigos identificavam Hator com a deusa Afrodite, e os romanos com Vênus.[8]


Primeiras representações


Divindades-vaca aparecem no cinto do rei e no topo da Paleta de Narmer.
Hator só é representada de maneira contundente a partir da Quarta Dinastia.[9] No período histórico, Hator é mostrada através das imagens de divindades-vaca. Artefatos do período pré-dinástico que usam o mesmo simbolismo são usadas posteriormente para representar Hator, e os egiptologistas especulam que estas divindades poderiam estar representando uma só, que seria Hator ou uma precursora sua.[10]
Uma divindade em forma de vaca aparece no cinto do rei na Paleta de Narmer, que data do período pré-dinástico, e esta pode ser Hator ou a deusa Bat (assumindo outra forma), com quem ela é associada e que posteriormente suplanta. Por vezes são vistas como a mesma deusa, embora tenham diferentes origens e ilustrem diferentes reflexos do mesmo conceito divino. A evidência que apontam para a divindade em questão representar Hator, especificamente, baseia-se numa passagem dos Textos das Pirâmides, que afirmam que o traje do rei viria de Hator.[11]
Uma urna de pedra encontrada em Hieracópolis, que data da Primeira Dinastia, tem em sua lateral uma representação da face de uma divindade-vaca, com estrelas em suas orelhas e chifres, que pode ser relacionada ao papel de Hator, ou Bat, como uma deusa celestial.[5] Outro artefato da Primeira Dinastia mostra uma vaca deitada sobre uma gravura de marfim, com a inscrição "Hator nos Pântanos..", indicando sua associação com a vegetação e os pântanos de papiro, mais especificamente. A partir do Antigo Império ela também passou a ser chamada de "Dama do Sicômoro", em sua função de divindade das árvores.[5]

 Relações, associações, imagens e símbolos

Hator tinha uma relação complexa com ; em um mito ela era seu olho, e considerada sua filha, porém posteriormente, quando Rá assume o papel de Hórus em relação à monarquia, ela passou a ser considerada a sua mãe - papel que teria absorvido a partir de outra deusa-vaca, 'Mht wrt' ("Grande Enchente"), que teria sido mãe de Rá num mito de criação e carregado-o entre seus chifres. Como mãe, dava a luz a ele toda manha no horizonte oriental, e como esposa o concebia através da união com ele todo dia.[5]
Hator, juntamente com a deusa Nut, era associada com a Via Láctea durante o terceiro milênio a.C., quando, durante o outono e os equinócios da primavera, ela se alinhava com a Terra e a tocava no local onde o sol nascia e se punha.[12] As quatro patas da vaca celestial que representavam Nut ou Hator podem, em alguns relatos, serem vistas como os pilares sobre os quais o céu repousava, com as estrelas em sua barriga formando a Via Láctea pelo qual a barca solar de Rá, representando o Sol, navegava.[13] Um nome alternativo de Hator, que perdurou por 3.000 anos, era Mehturt (também grafado Mehurt, Mehet-Weret ou Mehet-uret), que significava "grande enchente", e fazia referência a esta associação com a Via Láctea, que era vista como um canal de água que cruzava os céus, por onde navegavam tanto a divindade solar quanto a Lua, o que fazia com que os antigos egípcios a descrevessem como "O Nilo no Céu". Por isso, com o nome mehturt, ela era identificada como sendo responsável pela inundação anual do Nilo. Outra consequência de seu nome é que ela era vista como arauto de nascimentos iminentes, representando o momento em que o saco amniótico se rompe e libera suas águas, uma indicação de que o nascimento da criança está muito próximo. Outra interpretação da Via Láctea era de que ela seria a serpente primordial, Wadjet, protetora do Egito que estava fortemente associada com Hator e outras divindades primevas entre os diferentes aspectos da grande deusa-mãe, incluindo Mut e Naunet. Hator também era cultuada como protetora das regiões desérticas (ver Serabit el-Khadim).
A identidade de Hator como uma vaca, talvez ilustrada como tal na Paleta de Narmer, significava que ela passou a ser identificada com outra deusa-vaca antiga da fertilidade, Bat. Os egiptólogos, no entanto, ainda não sabem responder o porquê de Bat ter sobrevivido como uma deusa independente por tanto tempo; ela estava, de certa maneira, ligada ao Ba, um aspecto da alma, e assim Hator acabou ganhando uma ligação com a vida após a morte. Dizia-se que, com seu caráter maternal, Hator recebia as almas dos mortos no Duat, e lhes fornecia comida e bebida. Também era descrita às vezes como senhora da necrópole. A assimilação de Bat, que estava associada ao sistro, um instrumento musical, e também lhe trouxe uma associação com a música. Nesta forma posterior, o culto de Hator passou a ser centrado em Dendera, no Alto Egito, onde era conduzido por sacerdotisas e sacerdotes que também eram dançarinos, cantores e artistas.

Escultura de Hator como uma vaca, com todos os seus símbolos, o disco solar, a naja, bem como seu colar e coroa.
Hator passou a ser associada com o menat, o colar musical turquesa que frequentemente era usado pelas mulheres. Um hino a Hator diz:
Tu és a Senhora do Júbilo, a Rainha da Dança, a Senhora da Música, a Rainha da Harpa, a Senhora da Dança Coral, a Rainha dos Louros, a Senhora da Embriaguez Sem Fim.
Essencialmente, Hator havia se tornado uma deusa da alegria, e como tal era amada profundamente pela população em geral, e reverenciada especialmente pelas mulheres, que aspiravam personificar seu papel multifacetado de mãe, esposa e amante. Nesta condição, ela conquistou os títulos de Senhora da Casa do Júbilo e Aquela que Preenche o Santuário com Alegria. O culto a Hator era tão popular que diversos festivais eram dedicados à sua honra - mais do que qualquer outra divindade egípcia - e mais crianças recebiam o seu nome do que qualquer outra divindade. Até mesmo o sacerdócio de Hator era incomum, na medida em que tanto homens quanto mulheres podiam se tornar seus sacerdotes.

Templos

Templo de Dendera, mostrando Hator nos capiteis de uma coluna.
Como o culto de Hator se desenvolveu a partir dos cultos pré-históricos de adoração à vaca, não é possível se afirmar de maneira conclusiva onde sua veneração ocorreu pela primeira vez. Dendera, no Alto Egito, era um sítio arcaico importante onde ela era cultuada como "Senhora de Dendera". Do Império Antigo em diante ela passou a ser cultuada em Meir e Kusae, com a região de Giza-Saqqara sendo o seu principal centro de devoção. No início do primeiro período intermediário Dendera parece ter se tornado o principal sítio de seu culto, onde ela era considerada mãe e consorte de "Hórus de Edfu". Deir el-Bahri, na margem ocidental do Nilo, em Tebas, também era um sítio importante de veneração a Hator, desenvolvido a partir de um culto pré-existente à vaca.[5] Templos (e capelas) dedicadas a Hator):

 Guerreira sanguinária

Hator entre as divindades que recebem o faraó Tutmóses IV, recém-falecido, em sua tumba no Vale dos Reis, Luxor, Egito.
O Império Médio foi fundado quando o faraó do Alto Egito, Mentuhotep II, assumiu à força o controle do Baixo Egito, que havia se tornado independente durante o Primeiro Período Intermediário. Esta unificação havia sido conseguida através de uma guerra brutal, que duraria vinte e oito anos, com muitas vítimas; ao fim dos combates, no entanto, a paz retornou, e o reinado do faraó seguinte, Mentuhotep III, foi pacífico, e o Egito retornou novamente à prosperidade. Uma narrativa mitológica ("O Livro da Vaca Celestial"), feita a partir da perspectiva do Baixo Egito, foi desenvolvido neste período, abordando a experiência desta longa guerra. Na narrativa, após a guerra, Rá, que representava o faraó do Alto Egito, não mais era respeitado pelo povo do Baixo Egito, que deixou de obedecer sua autoridade. O mito afirma então que Rá se comunicou através do terceiro olho (Maat) de Hator, contando a ela que algumas pessoas daquele país planejavam assassiná-lo. Hator ficou então tão furiosa com o fato de que as pessoas que ela havia criado poderiam ser tão audaciosas a ponto de planejar isto, que se transformou em Sekhmet (deusa da guerra do Alto Egito) para destrui-los. Hator, como Sekhmet, se tornou sanguinária, e o banho de sangue foi imenso, pois nada podia pará-la. À medida que as mortes continuavam, Rá se deu conta da situação caótica na região e decidiu interromper Sekhmet, sedenta de sangue, derramando grandes quantidades de cerveja com cor de sangue sobre o solo, para enganá-la. Sekhmet então bebeu grandes quantidades desta cerveja, imaginando ser sangue, que acabou por se embebedar e voltou à sua forma pacífica, como Hator.

 Esposa de Toth

O desenho de Hator trazendo todos os seus símbolos e mostrando detalhes de sua veste tradicional.
Quando Hórus passou a ser identificado com Rá, no panteão egípcio, sob o nome de Ra-Horakhty, a posição de Hator passou a ficar pouco clara, já que em certas versões posteriores do mito ela seria a esposa de Rá, porém nas versões mais arcaicas ela era a mãe de Hórus. Diversas tentativas de resolver este problema deram a Ra-Horakhty uma nova esposa, Ausaas, para contornar o problema de quem seria a esposa de Ra-Horakhty, e Hator passou a ser identificada apenas como a mãe do novo deus-sol. Isto deixou, no entanto, em aberto uma questão sobre como Hator poderia ser a sua mãe, já que isto implicaria que Ra-Horakhty seria um filho de Hator, e não o seu criador. Estas inconsistências foram desenvolvidas à medida que o panteão egípcio foi sendo alterado, ao longo de milhares de anos, e se tornou extremamente complexo; algumas nunca chegaram a ser resolvidas. Em certas regiões onde o culto a Toth adquiriu força, este passou a ser identificado como o criador, o que o transformou em pai de Ra-Horakhty; nesta versão Hator, como mãe de Ra-Horakhty, passou a ser descrita como esposa de Thoth. Nesta versão daquela que é conhecida como a cosmogonia Ogdóade, Ra-Herakhty era representado como uma criança jovem, frequentemente chamada de Neferhor. Quando era considerada a esposa de Toth, Hator costumava ser representada como uma mulher amamentando seu bebê. Como Seshat havia sido considerada anteriormente a esposa de Toth, Hator passou a ser descrita com diversas das características de Seshat, como a sua associação com registros e sua atuação como testemunha no julgamento das almas no Duat; estes atributos, juntamente com sua posição como deusa de tudo que era bom, fizeram que com que passasse a ser descrita como (aquela que) expulsa o mal (Nechmetawaj, Nehmet-awai ou Nehmetawy, em egípcio). Nechmetawaj também pode ser traduzido como (aquele que) recupera bens roubados, e assim, nesta forma, tornou-se a divindade dos bens roubados. Além do culto a Toth deste período, também se considerava importante manter a posição de Ra-Herakhty (ou seja, Rá) como auto-criador (através das forças primevas da Ogdóade). Assim, Hator não podia ser identificada como mãe de Ra-Herakhty. Seu papel no processo da morte, de receber os mortos recém-chegados com comida e bebida fizeram com que passasse a ser identificada, em determinadas ocasiões, com uma esposa de Nehebkau, guardião da entrada do mundo inferior e aquele que atava o Ka. Ainda assim, nesta forma, ela manteve o nome de Nechmetawaj, já que seu aspecto de divindade que devolvia os bens roubados era tão importante para a sociedade que foi conservado como um de seus papéis. Bolas votivas de faiança costumam ser associados a esta divindade, embora o significado preciso desta relação ainda seja desconhecido.

Hesat

Na mitologia egípcia Hesat (também Hesahet ou Hesaret) era a manifestação terrena de Hator, a deusa-vaca divina. Como Hator, também era vista como esposa de Rá. Nesta qualidade de versão terrena da deusa-vaca, dizia-se que o leite era a cerveja de Hesat (cujo nome significava "leite"). Como vaca leiteira, Hesat era considerada a ama-de-leite dos outros deuses, aquela que cria todo o alimento. Assim, era retratada como uma vaca branca que portava uma bandeja de comida sobre seus chifres, com leite escorrendo de suas tetas. Nesta forma terrena também era, dualisticamente, a mãe de Anúbis, o deus dos mortos - já que, como responsável por alimentar, ela traz a vida que Anúbis, como a morte, se apodera. Como a manifestação terrena de Rá era o touro Mnévis; os três, Anúbis como o filho, Mnévis como o pai e Hesat como mãe, foram identificados como uma tríade familiar, e cultuados como tal.

Nebethetepet

Na mitologia egípcia, Nebethetepet era a manifestação de Hator em Heliópolis. Era associada com o deus-sol Atum. Seu nome pode ser traduzido como senhora da oferenda.[14]

Hator fora do Egito

Templo de Hator em Timna.
Hator foi venerado em Canaã no século XI a.C., que à época era governada pelo Egito, na cidade sagrada de Hazor, ou Tel Hazor, que segundo o Antigo Testamento teria sido destruída por Josué (Livro de Josué, 11:13, 21). Um dos principais templos de Hator foi construído por Seti II nas minas de cobre de Timna, na Seir edomita. Serabit el-Khadim (em árabe: سرابت الخادم, Serabit al-Khadim ou Serabit el-Khadem) é um local no sudoeste na península do Sinai, onde havia extensa mineração de turquesa durante a Antiguidade. As escavações arqueológicas, realizadas inicialmente por Sir Flinders Petrie, revelaram os antigos campos de mineração e um Templo de Hator que teria existido ali por muito tempo. Os gregos, que se tornaram soberanos do Egito por trezentos anos, antes da dominação romana em 31 a.C., também cultuaram Hator e a associavam com sua própria deusa do amor e beleza, Afrodite (como os romanos fizeram com Vênus).

[editar] Galeria

Referências

  1. Hathor and Thoth: two key figures of the ancient Egyptian religion, Claas Jouco Bleeker, p22-102, BRILL, 1973, ISBN 978-90-04-03734-2
  2. The ancient Egyptian pyramid texts, Peter Der Manuelian, translated by James P. Allen, p432, BRILL, 2005, ISBN 90-04-13777-7)
  3. a b The Illustrated Encyclopedia of Ancient Egypt, Lorna Oakes, Southwater, p157-159, ISBN 1-84476-279-3
  4. Spotlights on the Exploitation and Use of Minerals and Rocks through the Egyptian Civilization. Serviço Estatal de Informação do Egito (2005). Página visitada em 20-4-2010.
  5. a b c d e f g h Oxford Guide to Egyptian Mythology, Donald B. Redford (Editor), p157-161, Berkley Reference, 2003, ISBN 0-425-19096-X
  6. Oxford Guide to Egyptian Mythology, Donald B. Redford (editor), p. 106, Berkley Reference, 2003, ISBN 0-425-19096-X
  7. Oxford Guide to Egyptian Mythology, Donald B. Redford (Editor), p.172, Berkley Reference, 2003, ISBN 0-425-19096-X
  8. "Isis in the Ancient World", Reginald Eldred Witt, p125, JHU Press, 1997 ISBN 0-8018-5642-6
  9. Early Dynastic Egypt: Strategies, Society and Security, Toby A. H. Wilkinson, p. 312, Routledge, 2001, ISBN 0-415-26011-6
  10. Religion in ancient Egypt: gods, myths, and personal practice, Byron Esely Shafer, John Baines, Leonard H. Lesko, David P. Silverman, p. 24 Fordham University, Taylor & Francis, 1991, ISBN 0-415-07030-9
  11. Early Dynastic Egypt: Strategies, Society and Security, Toby A. H. Wilkinson, p. 283, Routledge, 2001, ISBN 0-415-26011-6
  12. Searching for ancient Egypt: art, architecture, and artifacts from the University of Pennsylvania Museum of Archaeology and Anthropology, University of Pennsylvania. Museum of Archaeology and Anthropology, David P. Silverman, Edward Brovarski, p. 41, Cornell University Press, 1997, ISBN 0-8014-3482-3
  13. The tree of life: an archaeological study, E. O. James, p. 66, BRILL, 1967, ISBN 90-04-01612-0
  14. George Hart, The Routledge dictionary of Egyptian gods and goddesses, Psychology Press, 2005, via Google Books
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Hator
Este texto da Wikipédia é extremamente substancioso sobre os grandes mistérios de Hathor.
Como vimos um dos ângulos em que se manifestam sua relação com Hórus pode definir se ela era a mãe deste, a esposa ou até uma criação.
Interessante também neste contexto sua associação como esposa de Thot.
Vejamos agora um texto interessante sobre o templo de Dandara sua principal casa de adoração.
Templo de Dandara (Templo de Hathor)

                         
O templo de Dandara é excelentemente o mais preservado entre muitos templos egípcios. Foi construído no século I a.C pelo rei Petolomeo VIII e a rainha Cleopatra II, porém outros monracas da Época Greco-romana acrescentaram elementos arquitetônico e decorativos ao templo. O templo foi dedicado a Hathor, deusa do amor, música, maternidade e alegria que foi identificada pelos gregos com a deusa Afrodite. Conforme uns documentos , o primeiro templo de Hathor data do tempo do Antigo Reino sobretudo do reinado do rei Queops. Além disso, e conforme outros textos, havia outro templo construído no reinado de Pepi I da dinastia VI. o templo actual foi construído entre 125 e a.C e 60 d.C, no final da dinastia Ptolomaica e nomeadamente no reinado de Ptolomeu VIII, porém encontramos outros nomes da Época Greco-romana, Ptolomeu X e ptolomeu VI Cleopatra VII, Augustos, Tiperius, Cáligula e Neró.

                                                
O templo de Hathor tem 86 m. de comprimento e 43 m. de largura. O templo está rodeado de uma muralha circundante de barro que tem 290 m. de comprimento e 280 m. de largura. O portal do templo situado no lado septentrional que projecta da muralha cricundante de barro, e que funciona como a entrada usada actualmente, data do tempo dos imperadores Domitiano, Nerva, e Trajano. ( o século I d.C) . Na face do portal encontra-se uma cena que ilustra o imperador Domitiano fazendo oferendas de vinho e pássaros perante Hathor, Hórus, Maet, Hor-wer, e Ihy. Aparentemente o templo não tinha um pilono egípcio com duas torres. O portal de domitiano dirige a uma área aberta e espaçosa. Ao lado direito há ruínas de um Mamisi- casa do nascimento de Hórus- e uma basilica Copta. Ao passar pela área vasta chega-se ao pátio exterior que dirige à Colunata ( a Sala Hipóstila ), a parede externa da colunata está decorada de diversas cenas que ilustram o imperador Tiberius perante divindades diferentes, Claudius fazendo oferendas a Hathor e Ihy- o seu filho- e outra vez Tiberius adiante de Hathor. A colunata tem 24 colunas divididas em 6 filas, 3 colunas em cada fila. Cada clouna tem capitel hatórico- capitel em forma da cabeça da deusa Hathor-. Entre os relevos mais importantes sobressaem-se as do tecto sobre tudo as que ilustram Nut -deusa do ceu- em forma de uma mulher com corpo curvado e decorado de estrelas, consetelações e signos. A cena mais famosa que estava representada com perfeição no lado occidental do tecto conhecdia como o Zodiáco foi transferida pelos franceses ao Msueu de Louvre. Agora existe uma réplica que mostra as doze figuras dos signos conhecidos ; o Leão, o Cancer, o Scorpião, a Virgem, a Libra, o Capricórnio, o Aquário, Peixes, o Touro, Aries, Gémeos, e Sagitário. As paredes estão decoradas, geralmente, de cenas que demonstram os reis e imperadores fazendo oferendeas ou preces perante Hathor e outras divindades. A colunata dirige a outra sala menor em tamanho com 6 colunas e contem 3 capelas em cada lado. A primeira capela no lado direito chama-se " Casa da Prata", pois se acredita que os utensílios e equipamentos precioso de prata e ouro foram armazenados ali. A primeira capela localizada no lado esquerdo foi conhecida como "o Laborátorio" devido à existência de relevos que representam drogas, medicamentos e receitas de remedios, e além disso neste quarto as perfumes e essências foram fabricadas. A segunda capela no lado direito foi conhecida como quarto de oferendas, enquanto a segunda capela no lado esquerdo chama-se "quarto da Recolheta", provavelmente foi um quarto dedicado à aramzenagem das recolhetas. A terceira capela no lado direito tanto como a terceira capela no lado esquerdo tinham uma funcão incerta, provavelmente funcionavam como um certo porão do templo. A segunda Colunata dirige ao priemiro vestíbulo conhecido como a "Sala das Oferendas" o primeiro vestíbule dirige ao Segundo Vestíbulo conhecido como " Sala das divindades" cjuas paredes estão cobertas com cenas que representam o rei fazendo oferendas às divindades. Através do segundo vestibule chega-se ao santuário do templo, a parte mais sagrada e mais escura do templo. Um quarto quase escuro e pelos relovos das paredes sabemos que o santuário tinha originalmente um sacário para guradar a imagem ou a estátua da divindade. Este é o lugar onde o alto sacerdote do templo exercia o ritual do serviço diário a deusa Hathor. Como o lugar mais santo do templo ninguém estva autorizado a entrar o santuário menos o alto sacerdote. O santuário está rodeado de 11 quartos dedicados a diversoso deuses. O templo tem 32 criptas, 11 apenas estão decoradas.


       
                                                                                            
De volta ao primeiro vestíbulo há um corridor que dirige ao telhado do templo por uma escada. No telhado encontra-se uma capela conhecdia como a " Capela da União com o Disco Solar". É uma sala pequena situada no lado sud-oeste do telhado que tem 12 colunas com capitéis hatóricos e sem tecto. Se acredita que com o priemiro dia do ano novo, os sacerdoets levavam as estáuas de "Hathor", o seu esposo " Hórus e o seu filho "Ihy" a está sala no telhado para receber os priemiros raios do sol e assim se realiza o processo da união com o sol.

                                             
                                                         Zodiáco de Daendara existe no Museu do Louvre
 
Dentro do recinto do templo há ruínas antigas de uma Basílica, um Sanatório, e um Mamisi além do Lago Sagrado. A Basílica Copta é uma igreja muito destruída que provavelmente foi construída no século V. O tecto da basílica caíu. É um edifício pequeno que tinha duas entradas em cada lado, uma situada no lado septentrional e outra no lado meridional. O átrio da igreja além do santuário estava decorado de estrelas e no fundo da basílica existe ruínas de uma capela e um baptistário.

O Sanatório de Dandara é um hospício anexado ao templo de Dandara. É um edifício importante que atraia os peregrinos e passageiros doentes para receberem tratamento médico. Este edifício de ladrilho (Br. tijolo) tem 11 quartos que acomodavam os doenets asilados ao templo.

                   
                                                Cleopatra e  Cesário na parede exterior do templo de Dendara
O Lago Sagrado é um dos elementos fundamentais dos templos egípcios. Situad no lado norte do recinto de Dandara. No Egipto antigo todos os sacerdotes tinham que fazer ablução ou purificação com águas do lago sagrado antes de começarem o seu trabalho diário no templo. Além disso, o lago sagrado simboliza às águas primigénias ou aquele oceáno primigénio de que o universo foi criado conforme as crenças egípcias antigas.
Festividade da União Sagrada em Edfu
Fonte:http://www.descobriregipto.com/Templo_de_Dandara.html
Aqui um pouco mais sobre este templo famosíssimo...http://pt.wikipedia.org/wiki/Dendera
Este templo de Dandara era um dos locais mais sagrados da antiguidade.Muito do que sabemos hoje em dia sobre a espiritualidade egípcia adveio do que foi descoberto neste templo.
Vejamos um pouco mais sobre Hathor...
Hathor
Estátua de Hathor
Hathor é uma das deusas mais veneradas do Egito Antigo, a deusa das mulheres, dos céus, do amor, da alegria, do vinho, da dança, da fertilidade e da necrópole de Tebas, pois sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos.

Poderes

É a legítima portadora do sistro (era feito em geral em bronze, mas também existiam exemplares em madeira e em faiança. Os sistros estavam particularmente associados ao culto da deusa Hathor, mas poderiam também ser empregues no de Ísis, Bastet e Amoun. Os Egípcios acreditavam que o som produzido pelo instrumento poderia aplacar o deus em questão. Quando o culto de Ísis se difundiu na bacia do Mediterrâneo, o sistro tornou-se um instrumento popular entre os Romanos). Trazia a felicidade e era chamada de "dama da embriaguez" e muito celebrada em festas. As mulheres solteiras oravam para ela para enfeitiçar seus espelhos de metal. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó.

História

Hathor (ou het-heru) era associada com Ísis e com Bast, porém, esta Hathor mais conhecida é a reformulação de uma Hathor pré-dinástica, muito mais antiga, da qual pouco foi revelado e muito foi ocultado pela classe sacerdotal. Seu poder era tão grande que, mesmo com estas reformulações e confusões, em mais de uma dinastia o Faraó era considerado filho de Hathor ou seu consorte.

Culto

Personificação das forças benéficas do céu, depois de Ísis, é a mais venerada das deusas. Era prestado culto a Hathor em todo o Egito, em especial em Denderá.
Como pudemos ver no texto acima o culto a Hathor transcende sua versão mais recente e conhecida dela como consorte de Hórus, uma posterior manifestação da própria Ísis sua sogra e penetra na escuridão do tempo e do mito mais ancestral.
Parece que esta é uma lógica que a maioria dos deuses e deusas tem de passar. Um passado arcaico onde eram venerados em lugares específicos como divindades soberanas(cada cidade egípcia no seu começo possuía divindades tutelares que consideravam as suseranas do Universo acima das demais) e depois com a assimilação e adequação do culto em termos nacionais, perdem um pouco de poder e majestade para se adequarem ao todo do panteão.
No caso de Hathor como vimos no texto muito de seu poder arcaico ficou em seu mito a ponto de ser a filha do Faraó e não o filho quem ditava a sucessão ao trono, um filho que não fosse de uma irmã ou filha do Faraó ou alguém muito próximo perdia na questão da sucessão, ainda que fosse primogênito para um 'filho da filha de Faraó' ou seja; um filho que fosse nascido de relação entre pai e filha, filho e mãe ou irmão e irmã deixando claro a sacralidade do incesto, considerado divino  neste caso específico da sucessão egípcia por serem o Faraó e sua esposa originais... um deus e uma deusa, devendo assim seus descendentes manterem puros esta energia divina na corrente sucessória.
Desta forma podemos dizer que a mulher ditava a sucessão no Egito antigo não o homem este só viria a ser Faraó ou seja; um Hórus; caso  fosse filho de um filha de Faraó(um outro Hórus) ou seja; uma Hathor, se fosse filho de uma rainha de ascendência não Faraônica só herdaria o trono no caso de não haver um irmão que o fosse, e mesmo assim devendo se casar com sua irmã, filha de seu pai e na ausência desta da esposa do Faraó seu pai que tivesse tal ascendência faraônica para legitimar seu trono e seu futuro herdeiro.
No caso de faraós que fundaram novas dinastias estas foram fundadas quando estes se casaram com as filhas do ultimo faraó da dinastia extinta, ou suas viúvas de ascendências faraônicas supostamente ininterruptas desde o casal de governantes originais; Hórus e Hathor a milhares e milhares de anos atrás.
Assim Hathor e Hórus desde o início comandavam intrinsecamente a genética da sucessão sendo que a filha(Hathor) do pai(Hórus) gerava o novo Hórus, o filho que deveria gerar a nova Hathor a filha que determinaria a nova sucessão e assim sucessivamente.
Desta  forma Hathor se manifestava como soberana da sucessão ao trono através de suas filhas, as membras de sangue da classe faraônica, os Hórus.
Imaginem então o 'fua' que deve ter sido no Egito quando Moisés recebeu o título de... FILHO DA FILHA DE FARAÓ...Êxodo2.10;Atos.7.20-22 ou seja; era considerado o próprio filho daquela que ditava a sucessão no Egito, se fosse realmente um hebreu, deve ter levantado acalorados debates sobre a sucessão (hoje em dia muita gente começa a entender Moisés como um egípcio, de sangue faraônico, talvez filho legítimo da princesa, que por questões dinásticas fugiu do Egito- talvez não fosse filho desta com seu pai ou seu irmão, mas com um amante de alta casta- que assumiu a missão de libertar os hebreus...alguns até supõe que na figura de Moisés possamos ver algum faraó que tenha sido destronado ou que tenha por livre iniciativa se afastado do trono egípcio para criar um novo povo segundo suas concepções religiosas sendo que a figura de Akhenaton é a mais citada neste cenário hipotético).
Enfim, a figura de Hathor a deusa do amor, fecundidade,da lua, da via láctea estava por trás de todo este intrincado processo sucessório no Egito que determinava quem seria o próximo Faraó ou seja; o novo Hórus.
Fonte: Google imagens
Por outro lado a figura de Hathor, seu nome, como vimos no texto da Wikipédia significava 'a casa de Hórus' ou seja; o templo, a morada do Deus...se Hórus era o sol manifesto então podemos supor que Hathor em contexto macro fosse a Via láctea onde o sol mora, esta.
Se como a Lua Hathor é consorte do deus, seu olho substituto (simbolizando a substituição da mãe pela esposa se observarmos a mitologia do casamento) como via láctea é sua fonte e origem.
Hathor e Hórus surgem assim como um dos casais divinos mais ricos em mistério e simbologia onde as figuras de outros deuses e deusas como Osíris,Ísis e Thot se mesclam e se confundem a seus mitos ainda que saibamos serem diversamente diferentes em outros contextos míticos.
Isto nos mostra claramente que cada deus e cada deusa no mito apesar de suas particularidades evidentes não passam de hipóstases , manifestações, atributos de um deus e uma deusa  todo poderosos originais e estes uma manifestação do GRANDE UNO IMANIFESTO... MANIFESTO COMO PAI/MÃE sem iguais e sem sexo pois a bipolaridade encontra neste sua origem e seu fim!
Hórus e Hathor nos convidam assim a ver além da lenda, do mito as verdades maiores da unicidade do deus e da deusa no mistério supremo da manifestação da vida.
Hórus e Hathor
Fonte: Google imagens
Vídeos bem legais...Olho de Hórus e Hathor a deusa egípcia
Fonte: Youtube
Abraços 
Pax e Lux
VALTER TALIESIN

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