segunda-feira, 23 de novembro de 2020

- A BANALIZAÇÃO DO MAL/ O ÓDIO DEIXADO COMO HERANÇA - O QUE DEIXAREMOS PARA POSTERIDADE? -


“MEU ÓDIO SERÁ TUA HERANÇA” ...este é o título no Brasil de The Wild Bunch(A Quadrilha Selvagem em Portugal) do ultrafamoso western, um dos melhores já feitos(filme de qualquer gênero inclusive), de Sam Peckinpah, de 1969 e estrelado por William Holden, Ernest Borgnine, Robert Ryan, Warren Oates, Bo Hopkins, Edmund O’Bryen e Ben Johnson ...

E esta é a energia que muitos e muitas aqui deixarão para seus filhos e filhas se insistirem em vibrar, interagir e insuflar-se nesta energia de ódio que domina o mundo, particularmente o Brasil, neste tremendo momento que vivemos. Uma vida é SEMPRE preciosa! Uma alma vale mais que o mundo (sistema e ecossistema) inteiro disse Yeshua/Jesus.

Porque?

Porque uma alma é a imagem do(a) Criador(a) de todas as coisas... a expressa manifestação Dele(a) neste e em todos os mundos do Ser. Quando um corpo morre, quando uma personalidade é tirada abruptamente daqui por outras personalidades, uma alma deixa de cumprir seu destino proposto por si e pelo divino em si!

NÃO!!!

Nem sempre mortes violentas estavam e estão no script das almas que aqui encarnam! Estas pessoas absolutistas, que creem que tudo é vontade divina ou carma(sem entenderem de fato do que falam)não entendem que no seio da vontade divina esta o livre arbítrio humano interagindo com as leis universais que governam a Terra, os mundos e universos. O elemento do fortuito e do casual não é figura de linguagem. Dentro da dispensação divina que coordena os universos e a vida há SIM, espaço para que este elemento interfira nas vidas humanas se as mesmas se esquecem de entregar suas vidas ao divino e funcionam pela ação e reação tão somente... ou seja, são fortuito e casual somente enquanto entendidas como alheias à Real e Perfeita Vontade Divina em e para nós. São assim em verdade nascituras de nosso descaso com esta Real e Perfeita Vontade.

E aqui e agora muito se verá disto! Muitas vidas infelizmente serão ceifadas porque criou-se um ambiente tal neste mundo que o ódio é o que guia mentes e corações.

E isto não vem de Deus(a) mas encontra expressão na livre iniciativa humana de violar a Lei Maior que rege tudo e todas as coisas: O Amor ...ou seja; enquanto PERMISSÃO é óbvio que Deus(a) esta no controle, afinal Ele(a) permite que cada ser consciente escolha entre caminhos e descaminhos aquilo que lhe agrada mas ...enquanto DESEJO real divino tudo, todas estas coisas que estão a ocorrer aqui são anomalias permitidas e não seu Desejo expresso!

O que aconteceu no Rio Grande do Sul esta semana foi um baile diabólico de ódio, agressão sem motivo justificado por parte da vítima e agressão mortal e criteriosamente e completamente criminosa por parte dos seguranças que agiram como verdugos ilegais do sistema. Não sabemos direito o que se passou entre vítima, a caixa(ambos negros) que gerou o pedido de intervenção desta última por parte dos seguranças. Nem sabemos o que levou o rapaz, que ao ser retirado do estabelecimento(será que falaram alguma coisa que o cegou de ódio?), a agredir com socos o segurança... mas o resultado final é ATROZ, TERRÍVEL e vai contra tudo o que sabemos sobre civilidade, moralidade e principalmente humanidade!

Ali havia simplesmente ódio! Se ódio racial ainda não sabemos com certeza, mas é possível. Mas o ódio voraz que devorou aquelas 4 pessoas... o rapaz morto, a caixa do estabelecimento supostamente ofendida por este e PRINCIPALMENTE os dois seguranças, não encontra explicação outra que não em uma coisa: Aquilo que a filósofa e teórica política Hannah Arendt - diante do carrasco nazista Adolf Eichmann, de suas declarações sobre seus crimes de guerra e sua postura no tribunal que finalmente o condenou por crimes contra a humanidade - definiu brilhantemente como... A BANALIZAÇÃO DO MAL... a banalidade do Mal...

Sim... é a isto que estamos sendo expostos neste verdadeiro pandemônio... A BANALIZAÇÃO DO MAL! Ao Ódio que estamos a deixar por herança para nossos filhos e filhas.

A cada frase idiota que escrevemos na internet insultando a memória das vítimas deste terrível Mal, a cada confronto em cima de teses que carecem de comprovação, a cada fake news disseminada... a cada desespero que pressinto dentro de cada um, permitimos que um Mal ainda maior e mais ancestral domine este mundo.

As pessoas estão a buscar explicação para o que aconteceu com Floyd e agora com Freitas(e outros que pereceram da mesma forma nestes tenebrosos dias)...racismo estrutural... racismo pessoal... indiferença com a vida humana... perda da racionalidade que pelo menos coloca limites em nossos piores sentimentos... seja lá o que encontrem como explicação ou razão no fundo encontrarão somente ...O ÓDIO...o desvirtuamento da energia suprema criativa ...O AMOR... e a completa e total... BANALIZAÇÃO DO MAL... o cósmico desvirtuamento do BEM ...Perene e Eterno... A Maya Gigantesca da Única e Verdadeira Realidade. Uma maya contudo que DOI... FERE... e MATA, abortando planos e impedindo vidas de cumprirem seus reais propósitos de encarnação.

Estamos deixando o ódio como herança para nossa progênie... e com ele a completa e total banalização do Mal.

Temos que cortar AGORA este fio que nos liga a esta energia... e a melhor forma de fazermos isto é olharmos mais para nossas vidas; nossos sentimentos, pensamentos, palavras e ações diante deste enorme teste que estamos enfrentando agora e mais... diante de todas as grandes questões que sempre nos desafiaram... se tu respondes cada um destes desafios com Amor e Misericórdia por TODOS os envolvidos ( importante... ISTO NÃO EXIME QUE CULPADOS PAGUEM POR SEUS CRIMES) então tu estarás cortando o fio de ódio que esta a envolver tudo e todos...saber comentar todos os fatos com um olhar abrangente de AMOR ainda que com RIGOR é a ÚNICA coisa que nos salvará de deixarmos um legado de ódio e de banalização do Mal para a posteridade.

Pax et Lux

Valter Luís Taliesin




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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

- DAS RUÍNAS DESTE MUNDO PARA A PLENITUDE DO MUNDO DIVINO -


A cegueira espiritual é o pior sintoma da doença deste momento do mundo. Um momento que pede paciência, reflexão, calma, muita calma.

Não, não é fácil!

Nunca foi fácil enfrentar situações difíceis e agora com certeza diferente não seria. 

O mais complicado num momento como este é lidar com nossas emoções, para que as mesmas não se tornem verdadeiras neuroses que destrocem com nossas vidas.

O mundo passa, e com ele todas estas coisas.

Este mundo que passa é toda esta estrutura, todo este sistema que estamos a ser sufocados por ele.

E como esta ele a passar?

Isto é perceptível?

Sim e não!

Sim enquanto focados em algo mais profundo do que os miasmas que nos rodeiam. Não quando deixamos tais miasmas nos enredar. 

Não! 

Definitivamente não estamos a ver o reino de Deus ser estabelecido na Terra enquanto governo claro e efetivo disto com justiça em todas as esferas humanas MAS... este reino esta a vir primeiro como “PEDRA SOBRE PEDRA QUE SERÃO DERRIBADAS” ...para depois manifestar a plena e perfeita justiça divina em todos os campos. 

Aliás...

O derribar destas pedras já é um primeiro efeito desta justiça divina em pleno agir sobre o mundo.

A ideia é recriar tudo a partir do zero!

E para isto ser feito infelizmente não esta a ser sem dor e sofrimento para todos nós. 

Outro dia falamos aqui das ruínas, e como elas revelam muito do que somos, de nosso interior manifesto enquanto coletividade humana. E sem as pedras ruídas deste rumoroso e barulhento mundo nada virá no lugar.

Então, não te entristeças pela morte deste mundo!

Isto é necessário e o grande sinal de tua futura libertação e real manifestação de vida!

Aqui e agora estamos a ser desafiados pelos próprios demônios e fantasmas; ou que alimentamos ou criamos ao longo de nossas vidas, séculos e milênios. Eles com o tempo se tornaram senhores daqueles que os atraíram ou criaram.

Vencer este desafio é uma realidade, primeiro interna e depois externa.

Encarar este momento com total certeza de que é um processo transitório e que nossa postura interna define como estaremos depois que ele tiver passado é vital para nossas pretensões particulares e grupais. Pois enquanto aqui estivermos teremos que lidar com o que aqui estiver sendo vivenciado. Quanto maior for o número de pessoas que entender isto, vibrar e agir em amor, fé, esperança e paz melhor será o que criaremos em nosso entorno, e quando o reino espargir finalmente seu real governo em todas as esferas... nós estaremos a ser partes da solução a ser manifesta e não do problema a ser removido.

Assim é...

Pax et Lux 

Valter Luís Taliesin 



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domingo, 15 de novembro de 2020

- JASÃO E OS ARGONAUTAS - FILME CLÁSSICO QUE ENFOCA A EMBLEMÁTICA JORNADA DO HERÓI -

 Sessão...nunca deixe de ver um clássico...filmes essenciais...

JASON AND THE ARGONAUTS/JASÃO E OS ARGONAUTAS - GRÃ-BRETANHA/EUA - 1963 - Grande clássico - nota 9.5 - **** -
A mitologia grega é um veio riquíssimo de histórias, de legendas e de mitos poderosos que forjaram nossa civilização. Nossa civilização ocidental tem 4 mães sagradas de cujo veio bebemos mais diretamente o néctar civilizatório: a judaica, a grega, a romana e a celta...4 avós tão iluminadas quanto: a sumérica, a egípcia, a cananita e a cretense...2 bisavós com ventre enorme cheio de tradições: a anatólica e a do pote entalhado e 3 tias pressurosas: a iraniana, a indiana e a nórdica.
Isto para falarmos evidente das que podem ser identificadas historicamente em meio as lendas de remoto passado.
Jasão e os argonautas faz parte deste veio precioso que nos torna o que somos. Para bem e mal.
No mito e no filme o rei de Tessália Esão é destronado e morto por um rival e seu filho se torna o vingador do pai. Uma profecia dirigida ao usurpador diz que ele será morto por um homem calçado com uma sandália só. O rei sai em caça de tal homem. Um dia encontra um pescador perto de um rio e ao olhar em seus pés percebe que este perdeu uma das sandálias. O rei matuta o que fazer. E resolve enviar o homem em busca do velocino de ouro... um objeto mágico que além dos milagres que faz, ratifica o trono de quem o detém. Este homem obviamente é Jasão.
Jasão monta uma equipe de notáveis da Grécia para ir em busca do velocino. Heróis famosos pela força, pela perícia nas artes marciais, na inteligência e cultura cujos dois maiores luminares são Héracles(Hércules) e Orfeu. Uma falha desta clássica versão é não citar Orfeu além de manter Hércules muito pouco tempo em cena. Além de Jasão, os personagens de maior destaque são; Argos, o dono da nau em que embarcam e o vilão Acasto, filho do rei usurpador Pelias, que entra secretamente na missão para vigiar Jasão, e no momento oportuno se apossar do velocino. Todos embarcam e começa a aventura.
Por trás de todos estes movimentos humanos contudo estão os deuses. Jasão por outro lado é um cético de carteirinha. Não crê nos deuses e mesmo ajudado por Hermes e depois por Hera mantém seu coração rebelde intacto e nos momentos mais inoportunos esta descrença se manifesta, como nas cenas do estreito que eles tem de passar para chegar até o mítico pais da Cólquida , ao sul do Cáucaso no Mar Negro, terra onde esta o velocino. Ali no estreito Jasão tem mais uma crise de ateísmo mas ao lançar uma pequena estátua no mar ele acaba sendo ajudado por Poseidon. Se Jasão é cético enquanto aos deuses estes parecem crer e muito nele... quer dizer, Zeus em sua eterna querela com Hera, parece ser tão cético em relação a ele quanto ele é com os deuses. Hera é quem o defende todo tempo o que não deixa de ser estranho já que Hércules, seu grande desafeto faz parte da missão.
Esta questão entre deuses e humanos é de fato o cerne de todo o mito e do filme. Jasão se encontra no estreito com Medéia; no mito princesa/bruxa, no filme sacerdotisa de Hécate a deusa das trevas. Estranho a fala desta no filme à Jasão, que os deuses gregos eram mais poderosos que os dela. Afinal Hécate é também uma grande deusa grega e se era a principal deidade de Cólquida percebo mais um erro chatinho no roteiro.
Enfim, o filme vai até onde Jasão encontra o velocino de ouro, vence o rei de Cólquida e a guardiã do velocino, conquista Medéia e parte com esta rumo à conquista de Tessália. O fim do filme mostra mais uma vez o humor sardônico dos deuses, no caso Zeus, ao observar as escolhas e condutas humanas. Enquanto Hera da tudo por encerrado e elege seu campeão vitorioso Zeus afasta as brumas dimensionais e mostra a ela que não é bem assim e da a entender o enrosco que será para este ter Medéia na sua vida. O filme termina ali.. um aparente final feliz assombrado pela ironia fina e perversa das divindades olímpicas.
É um bom filme... com aquele cheirinho de anos 60, entretanto bem simples... com efeitos especiais revolucionários para a época, mas hoje bem básicos e alguns até toscos. Lembra mais as produções de Cinecittá como o também clássico O Colosso de Rhodes de Sergio Leone que uma hollywoodiana grandiosa e mítica de então como El Cid de Anthony Mann... mas é um bom entretenimento... tem boa direção, tem um clima legal, fez grande sucesso então, se tornou cult e com o tempo um clássico. Apesar de um defeito ou outro que percebi tem muitos fãs até hoje!
Revi hoje e percebi como estes mitos são poderosos para revelar a grande tragédia que é nossa odisseia. Um filme mais longo mostraria todo o drama que realmente esta por trás de uma figura tão disposta a atos extremos de heroísmo mas com pés de barro. Provavelmente como todos nós. Os mitos mostram e desnudam deuses e humanos sem dó e nem piedade. Mostram o calcanhar de Aquiles (aliás, um poderoso mito dentro de outro grande mito que foi a guerra greco/troiana ) de cada um... e nos acena para temperarmos a vida com muita fé mas também não desmerecermos um pouco de senso crítico também. Afinal quando divindades são humanas demais (caracterizadas e entendidas como tal) e humanos tem um que de divino talvez a verdade esteja bem ali no meio termo.
Direção:
Don Chaffey
Criador:
Apolónio de Rhodes
Produtor:
Charles H. Schneer

Música:
Bernard Herrmann
Elenco:
Todd Armstrong como Jasão
Nancy Kovack como Medéia
Niall MacGinnis como Zeus
Honnor Blackman como Hera
Laurence Naismith como Argos
Gary Raymond como Acasto
Nigel Green como Hércules
Douglas Wilmer como Pelias
Michael Gwynn como Hermes
Patrick Troughton como Phineus
Jack Gwillin como Eetes
John Cairney como Hilas

Pax et Lux

Valter Luís Taliesin




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Trilha sonora de Jasão e os Argonautas



- CORAGEM - A ENERGIA SAGRADA DA FORÇA E DO PODER DIVINO -

 Que o medo seja transmutado na coragem inenarrável que nos faz alçar voos rasantes sobre rios, mares, oceanos, vales e as mais gigantescas montanhas, menires naturais, dólmens vivos.

Que esta coragem nos torne obstáculos perfeitos contra o mal no mundo.
Que possamos mais; possamos vibrar tanta coragem que quebre finalmente os grilhões dos cativos e lhes permita respirar e finalmente poder optar, escolher o melhor lugar.
Que esta coragem sele a porta onde habita o Mal impedindo-o de transitar com liberdade no mundo.
Que esta coragem seja como flecha rasante na mais densa escuridão...flecha de fogo vivo, luminoso e radiante; iluminando cada canto escuro e obscuro deste mundo... clarificando cada canto e recanto onde possa estar uma alma escrava, para que esta perceba finalmente o reflexo de sua verdadeira aparência em Deus!
Que esta coragem conquiste cada castelo imponente de maldade e os transforme em hospitais de restauração espiritual, psíquica e física de cada liberto das garras maléficas.
Que nosso coração seja o centro da coragem.
Que nossa mente seja imantada de coragem.
Que nossa personalidade traduza em cada ato a coragem pura e cristalina.
Que nosso corpo seja fortaleza corajosa.
Que nossa alma seja nada mais que O Espírito Vivo de Deus em ação, fé, força, poder e vigor do mais corajoso, da mais corajosa, filho/filha divino atuante aqui e agora na Terra.
Que JÁ construamos em corajosa atitude humana em perfeita aliança com o divino em nós, um mundo novo... regenerado, abençoado e abençoador, livre das malhas dos malignos...
Que a coragem seja uma das colunas do grande templo de Deus que somos em essência.
Aqui estamos...
Em Deus estamos...
Somos A Coragem Leonina do Filho Universal!
Amém! Amém! Amém!

Pax et Lux
Valter Luís Taliesin




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Musica de Câmara - Haydin -



- UNDERWORLD/ANJOS DA NOITE - O SUBMUNDO - O LADO SOMBRIO DA HUMANIDADE -

   Sessão nunca deixe de ver um clássico...filmes essenciais...

UNDERWORLD/ANJOS DA NOITE/UNDERWORLD - O SUBMUNDO - GRÃ-BRETANHA/EUA/ALEMANHA/HUNGRIA - 2003 - Obra cult e já clássica - nota 9.5 - **** -
Parecia que o mundo dos vampiros e lobisomens no cinema e TV estava condenado as eternas reprises de Sede de Viver dos anos 80, Drácula de Bram Stoker e Entrevista com o vampiro de uma década antes mais os clássicos estrelados por Bela Lugosi ou Christopher Lee na tal era de ouro deste tipo de temática, depois do fracasso de A Rainha dos condenados, continuação de Entrevista, um tempo antes ... os de Lobisomens então nem se fala... o último memorável mas nem tanto imponente era Lobo estrelado por Michelle Pfeiffer, James Spader e Jack Nicholson também no início dos anos 90. Quando um jovem cineasta (Len Wiseman), um comediante de segundo escalão de Hollywood (Danny McBride) e um ator americano secundário desconhecido e quadrinista idem (Kevin Grevioux) se uniram e criaram um dos mundos vampiresco e lupino mais interessantes do cinema. A saga dos Corvinos , família nobre da idade média, de cujo ancestral, Alexandre Corvino, o primeiro humano imortal, surgiu dois troncos de imortais(sim, aqui os lobos são tão imortais quanto os dentuços)... os fidalgos vampiros e os selvagens lobisomens. Enquanto os primeiros não só mantinham sua sanidade mental quanto sua posição nobre os segundos ao se tornarem lobos perdiam sua consciência individual para uma consciência grupal, coletiva de pura selvageria. Os pais das duas linhagens eram os filhos diretos de Alexandre....Marcos e William!
Entretanto como vamos ver nos filmes subsequentes da saga(que consta até agora de 5 filmes) o vampirão Viktor que parecia reinar em absoluta coesão em um triunvirato com Amélia e Marcos(um reina por 100 anos enquanto os outros 2 dormem e vice-versa) foi na verdade o primeiro grande ditador dos dentuços. Contudo nem ele e nem Amélia eram originais... filhos de Corvino, apenas Marcos o era... e foi ele que transformou os outros dois, mas (e aqui há uma falha de roteiro que não explica como um nobre como Marcos tem que se submeter a um igual) como Viktor era o suserano daquelas terras Marcos o obedece(isto é visto na introdução do segundo filme da série)...em algum momento que não é mostrado na saga(outra falha... falhas estas que impedem o filme de levar um 10) há o acordo entre os 3 para que passem a se revezar no trono vampiresco; talvez pelas conclusões que vemos no fim do terceiro filme que de forma inexplicável - e aqui esta outra falha - não conta nem com Amélia nem com Marcos... será que já havia o tal revezamento ?! Nada é dito!
Mas a verdadeira protagonista da trama é a vampira caçadora de Lobos Selene! A personagem é a protagonista dos dois primeiros filmes, do quarto e quinto, fazendo só a introdução falada do terceiro. Selene é um ser protótipo do que esperamos de um ser sanguessuga; bela, fria, solitária e implacável. Percebesse contudo que há um código de ética muito forte tanto entre Lobisomens quanto entre Vampiros em suas relações com a espécie humana. Outro erro a meu ver é dar a entender que pessoas podem ser transformadas em vampiros mas não fica explícito se é pela mordida ou não. Já quanto aos lobos, o terceiro filme, sem mostrar explicitamente, sugere que, pelo menos em relação ao sangue vital de William, o filho lobo original de Corvino, isto era feito como manipulação genética por Viktor, para alcançar um tipo lupino tanto puro como mais evoluído quando de sua transformação(os originais, que se transformam por mordida, eram totalmente selvagens) podendo ir e voltar entre estados a seu querer. Pois é, a saga mostra que o ódio entre espécies surgiu pelas mãos de Viktor. Ele é o grande vilão... parte dele o considerar os lobos escravos (os manipulados) e uma subespécie! E dai e do que aconteceu na trama do terceiro filme surge o confronto entre ele e Lucien(o primeiro manipulado dele que deu certo e a partir do qual ele cria os outros) a eterna guerra entre espécies... porque Viktor executa sua filha Sonja, o grande amor de Lucien(e a grande razão de Selene enquanto protegida e amada qual filha por Viktor vir a existir como se vê em outros filmes.
O mote central do filme original é mostrar um descendente de Corvino(Michael Corvin) que é caçado por Lucien , este grande chefe dos lobos, porque teria a combinação perfeita para se tornar o primeiro de uma nova espécie; um híbrido entre as duas espécies. Que supostamente seria mais forte e poderoso que todos! Selene se intromete na caça dos lobos, descobre aos poucos a verdade sobre Michael e acaba se rebelando contra seu clã por amor a este, despertando Viktor de seu sono antes da hora(Amélia reina e quem deve acordar e reinar agora é Marcos) para controlar os avanços sobre si(o cara é tarado por ela) de Kraven, o chefão vampiro que controla a mansão onde os anciões dormitam enquanto o outro reina, e os planos que ela descobre tramados este este e Lucien, em uma aliança inédita e espúria.
Uma coisa que se percebe na película é que fisicamente os vampiros são mais fracos que os lobos, precisam de armas com bala de prata para matá-los dentre outras coisas. Apenas os anciões parece ter força física suficiente para encara-los à altura e matá-los em combate corpo a corpo. Michael deveria ser mais forte mas... outro erro de trama a meu ver e aqui para privilegiar a ação da protagonista Selene é que nos dois confrontos que teve com Viktor e Marcos ele levou a pior!
Não é um filme ou uma saga como o filme de Coppola ou o de Neill Jordan, nem mesmo ao de Tony Scott, que leve à reflexão profunda sobre o tema proposto... nada disto! Mas tem um clima excelente quanto a cenários, cores, vestiários, trilha sonora mas principalmente ritmo de ação e uma nova mitologia sobre tais temas o que fez com que obtivesse uma legião de fãs mundo afora e se tornasse referência no mundo supernatural.
Underworld acabou trazendo em sua esteira uma nova onda sobre esta temática que inclui novas séries de TV como Supernatural, True Blood, Vampires Diaries, Originals etc... e filmes como a Saga Crepúsculo... que em termos de bilheteria, auê, frisson, moda, se tornou na mais lucrativa e memorável de todos os tempos neste tipo de temática. Underworld assim ao criar seu mundo bem longe do conde Drácula, incentivou outros a fazerem o mesmo! O príncipe de Valáquia, Transilvânia e Romênia passa longe da grande maioria das obras acima citadas vindo reaparecer só mais recentemente em filmes e séries.
Nos filmes 4 e 5 somos apresentados a uma espécie de apocalipse das duas espécies. O quinto da introdução também a um novo espécie vampiro enquanto o quarto apresenta uma nova híbrido e um tipo ainda mais forte e poderoso de lobo.
Apesar das falhas e brechas de roteiro aqui e acolá é um excelente passatempo para quem gosta do tema! Dou 9.5 para o filme original e 9 para os demais filmes, vendo no quesito - ação bem construída - a força mais desta obra! Mas aqui especificamente trato mais do um!
Revi 4 filmes falta o quinto!
Direção:
Len Wiseman
Criação:
Kevin Greivoux,
Danny McBride e
Len Wiseman
Roteiro:
Danny McBride e
Len Wiseman

Música:
Paul Haslinger
Elenco:
Kate Beckinsale como Selene
Scott Speedman como Michael
Bill Nighy como Viktor
Michael Sheen como Lucien
Shane Brolly como Kraven
Sophia Myles como Érica
Kevin Greivoux como Raze
Wentworth Miller como Dr. Adam
Zita Görög como Amélia
E nos demais filmes da saga...
Tony Curram como Marcos
Derek Jacobi como Alexandre
Rhona Mitra como Sonja
e ainda nomes como:
Charles Dance, Theo James,
Stephen Rea, Steve Mackintosh
Danny McBride etc...

Pax et Lux

Valter Luís Taliesin

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Trilha sonora de Underworld





Você, Sara Wolff, Renata Regina e 1 outra pessoa

sábado, 14 de novembro de 2020

- O FIM E AS RUÍNAS - A IMAGEM DO FINITO - O FIM COMO CONCEITUAÇÃO DE TRANSITÓRIO -

 O Fim esta no final da estrada da vida sobre o caminho do tempo.

O Fim é uma Realidade tridimensional presente a cada dia, a cada instante.
Em cada ruína parcialmente ainda erguida sinalizando as ruínas das vidas que outrora ali estiveram vivendo silenciosas ou ruidosamente suas histórias.
Raros são de fato os momentos épicos pelos quais passamos. E quando os tais chegam duram tão pouco em relação ao mais comezinho que poucos de fato ficam marcados a ferro e fogo no memorial da humanidade.
O que se vê geralmente são marcas humanas nas pedras, nas rochas, na terra... imagens ou construções, muitas outrora imponentes, erguidas quais dedos em riste aos céus como apontando ao divino a eterna acusação: de tudo isto de fato TU és o verdadeiro culpado. Como a famigerada Torre de Babel, idealizada para chegar até aos céus e demolida em seu intento por uma divindade criteriosa e caprichosa assim são as ranhuras de nossas obras neste mundo. Ali se diz que confundida sua linguagem, ela, a humanidade, a deixou de construir, tornando-se no primeiro registrado monumento pós dilúvio a virar ruínas. E os demais, que depois vieram, como uma sentença muda de danação perecem como aquela, vítimas todos da confusão agora, não só da linguagem mas da própria humanidade em si, em se perceber como fraternal e Una.
Pode ser que eu esteja equivocado mas acredito que a ampla maioria das ruínas humanas são resultado de uma ruína maior, mais profunda... muito mais até que a confusão das tais línguas... bem lá dentro... semeado pelo veneno daquele momento único e nefasto no inconsciente coletivo onde pela primeira vez um irmão matou outro irmão. Ali, tudo o que há de mais nefasto se manifestou na Raça... todo o potencial de destruição e ruína nasceu ali pois foi ali que a loucura de Pandora ganhou vida.
Assim, o Fim se iniciou bem lá, no começo para então vir dar cá... no final. E talvez um pouco mais ainda além neste começo... quando homem e mulher percebendo-se nus não atinaram que aquele conhecimento lhes era mortal, de fato a nudez da ruína e morte e mais; ali começava a insana guerra entre os sexos. O mais antigo e doloroso dos conflitos amor/ódio que se tem notícia e cuja culposa se tornou a poderosa energia serpentina metamorfoseada em ente individual!
E entendam, a questão aqui não é ver literalidade nua e crua nos mitos da Torah mas enxergar nestes a eterna busca dos humanos por saber e se perceber AQUI e o que tudo isto fatalmente implica pois seja quem foi, ou o que foi...um dia cada grupo humano passou a interagir entre si em diferentes linguagens de outros grupos não? Um dia, pela primeira vez um humano matou um outro não? Um dia pela primeira vez homem e mulher se viram diferentes e um supostamente acima do outro não? Um dia... um ser... seja criado do jeito que somos hoje ou com feições bem mais rústicas ou até animalescas teve a primeira percepção de estar nu, de precisar cobrir sua nudez, quer pelo clima rigoroso ou por algum senso moral e de pudor nele surgido não é mesmo? Ou um dia alguém ou algo em alguém o levou a desviar-se da Rota do Integral para a insanidade do parcial não é?
Então... seja lá com quem e de que forma nossas maiores tragédias e as barreiras que nos separam começaram, um dia em alguém ou em alguns elas encontraram seu caminho no mundo...
E assim nossas ruínas de alma, de mente, de coração, de ego e de corpo se refletem nas ruínas que deixamos mundo afora! Um retrato de algo um dia perdido e que O Paraíso é a mais sublime analogia!
Encontrar-se primeiro, reconstruir-se no âmago deveria ser o único motivo de construção de fato, de direito(e dever) de cada ser humano e de toda coletividade para nos perenizarmos neste mundo...
na memória individual e coletiva da Raça. E dai, quem sabe nossas construções externas seriam mais duradouras...E quando não, pelo menos saberíamos contar com mais acuidade cada história de cada monturo que encontrássemos no rio temporal, neste caminho rumo a um oceano desconhecido pavimentado por esta estrada chamada vida... pois cada uma destas histórias seriam memórias genéticas vivas, perenes... de fato seriamos eternos pois cada um dos que vieram antes não só viveriam em nossos traços mas suas histórias chamejariam vivas através de nosso olhar, ao contemplar as marcas de seus passos.

Pax et Lux

Valter Luís Taliesin




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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

- STAR WARS/GUERRA NAS ESTRELAS - O MITO SUPREMO DA GUERRA ENTRE O BEM E O MAL REVISADA -

Sessão... nunca deixe de ver um clássico... filmes essenciais...


STAR WARS/GUERRA NAS ESTRELAS /GUERRA DAS ESTRELAS - EUA - 1977 - Obra Prima Clássica - nota 10+ - ***** -


As estrelas NUNCA mais foram as mesmas no mundo do cinema depois do emblemático ano de 1977!

Se elas já tinham sido tocadas pelas jornadas de uma certa Enterprise uma década antes na TV agora foram verdadeiramente abaladas pelas batalhas cósmicas de uma guerra épica entre o Bem e o Mal em uma certa galáxia muito... muito distante! Star Wars, a obra suprema das aventuras criada por um então desconhecido George Lucas foi tão poderosa que ratificou de vez e ampliou de forma estratosférica o termo blockbuster, surgido 2 anos antes com o Tubarão de Steven Spielberg, a ponto de muitos esquecerem Tubarão e acharem que Star Wars foi o primeiro dos blockbuster... não foi! Mas sintetizou em si de tal forma o termo que praticamente o representa na história do cinema!


Star Wars também criou a moda das sagas espaciais. Não de filmes que acontecem no espaço, isto já havia... mas uma onda quase que interminável nos anos seguintes, de sagas que acontecem no espaço; tanto no cinema quanto na TV como: Battlestar Galáctica, Buck Rogers, Alien o oitavo passageiro, Duna, Aliens... etc ...além do retorno de Star Trek, agora em tela grande. 


Star Wars se tornou enfim um ícone e um impulso demolidor para o gênero Sci Fi...um gênero que engloba não só as sagas cósmicas como ela mas, filmes sobre alienígenas (como um dos seus grandes rivais nas bilheterias daquele ano, Contatos Imediatos de Terceiro Grau de Spielberg), sobre o futuro, sobre viagens no tempo e afins.


A princípio 5 personagens centrais se destacaram e tornaram-se emblemáticos deste filme e da saga toda; Luke Skywalker, Princesa Léia, Han Solo, Obi-Wan Kenobi e Darth Vader...mais tarde seu alter ego: Anakin Skywalker, teria sua história contada em sua própria trilogia dentro da saga junto com a princesa Amidala e um jovem Obi-Wan e na terceira trilogia 3 dos personagens centrais da primeira serviriam de suporte para nos apresentar mais 4 personagens centrais... Rey( pode ser que enganado esteja mas a primeira Jedih mulher da saga), Kylo Ren, Finn e Poe Dameron. Com isto esta Star Wars Original se tornou cronologicamente a quarta película da saga, renomeada, Uma Nova Esperança, já que a segunda trilogia é uma prequela sobre a vida de Anakyn e Obi-Wan em seu encontro determinante com Padmé Amidala e a  terceira trilogia se permite botar um fim na saga dos Skywalker.


Bem, para quem conhece de mitologia vai ver inúmeras referências dentro do filme e da saga em geral. Verá a Jornada do Herói, verá o guru que inicia o discípulo (dos dois lados), verá alguns dos contextos centrais dos contos de fadas; o príncipe perdido disfarçado de pessoa comum, a princesa salva e apaixonada pelo misterioso aventureiro, reinos esplendorosos com seres fabulosos.

E verá principalmente o maior mito de todos: a eterna luta, ou pelo menos imemorial luta entre O Bem e O Mal ... aqui metaforizados como os dois lados da Força... uma entidade impessoal universal, responsável por toda a manifestação de vida e por sustentar a mesma. 


A Força contudo NÃO É DEUS...pelo menos não o que entendemos por Deus no ocidente. Seja no politeísmo ou monoteísmo Deus tem personalidade para nós. Mesmo aqueles que supostamente defendem um monoteísmo puro, sem o lance da Trindade cristã, não fogem de um Deus que fala e de muitas maneiras interage com sua criação como uma pessoa. 


Não é o caso da Força! 


Entretanto apesar de a Força ser impessoal ela produz, cria e atua em tudo, e mais; pode ser manuseada, para Bem ou Mal por  criaturas conscienciais. Ser unificado à Força no fim de suas vidas é o grande objetivo dos Jedih(uma espécie de cavalaria sagrada ) ...já o dos Sith(uma espécie de confraria trevosa) é dominá-la e através dela toda a criação e se possível viver indefinidamente. 


Jedih e Sith nos apresentam duas formas de vivenciar o poder divino presente em todas as coisas; o fluido, que é perceber a Força em si, em todas as coisas... dominar as artes de expressar este poder de forma criativa no mundo e o outro... arbitrário; o qual no afã de dominar indiscriminadamente de fato o que se faz é se deixar dominar pela Força, se tornando por livre escolha em uma força cega moralmente da Natureza. Há contudo nas duas formas um objetivo... na primeira seria atuar coeso com a Força no mundo para o bem de tudo e todos; na segunda dominar(mas na realidade ser dominado é o que acontece) pelo poder de forma amoral(em muitos casos imoral) não tendo limites para expressá-lo e ter uma agenda de domínio sobre os demais.


Como toda saga cósmica Star Wars é extremamente trágica e portanto poderia ser também classificada como um grande drama do cinema. Temos a tragédia da perca do grande amor que faz um homem perder também o senso de amor incondicional por todas as formas de vida e cair nas mãos das trevas ao vender-se à outro que tem por único objetivo o poder; tem os filhos deste amor que crescem sem os cuidados dos pais, criados separados e sem noção real de quem são; tem o anseio e a busca pela liberdade dos que se sentem oprimidos por um regime ditatorial e tem castas, raças e espécies de vida inteligente e conflitos e confrontos entre as mesmas...é um grande drama cósmico! Claro, Lucas tentou atenuar colocando grandes doses de humor e fantasia na trama mas essencialmente é uma grande aventura dramática Sci Fi!


No ano em que estreou Star Wars quebrou todos os recordes de bilheteria, ficando por 5 anos até o surgimento de outro Sci Fi poderoso, E. T de Spielberg, como a maior bilheteria do cinema (sem a correção pela inflação) e depois, com uma reestreia poderosa quando do lançamento da segunda trilogia no fim dos anos 90, o filme original foi dos mais de 750 milhões de bilheteria em 1977 para mais de um bilhão se tornando então num dos pouquíssimos bilionários da época. Ganhou 7 oscar técnicos... se tornou em um gigantesco sucesso e moda universal, se tornou cult, genitor(a) de uma das maiores sagas e franquias cinematográficas, um enorme clássico e uma verdadeira obra prima imortal de como contar uma história e fazer magia para os sentidos e sentimentos de quem a vê... hoje é considerado um dos 3 maiores Sci Fi do cinema e um dos 100 melhores e maiores filmes de qualquer gênero em todos os tempos!


Em tempo: a trilha sonora de John Williams é algo à parte... poderosa, mágica, majestosa e entre as melhores e mais célebres já compostas! 


Diretor e criador:

George Lucas


Música:

John Williams


Elenco:


Mark Hamill como Luke Skywalker 

Carrie Fisher como Princesa Léia

Harrison Ford como Han Solo

Alec Guinness como Obi-Wan Kenobi 

James Earl Jones como Darth Vader(voz)

Peter Mayhew como Chewbacca

Anthony Daniels como C-3PO

Kenny Baker como R2-D2

Peter Cushing como Grande Moff Tarkin

Pax et Lux 

Valter Luís Taliesin 



Vídeos 

Trilha Sonora de Star Wars 



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