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YHVH Deus plantou um jardim em Éden, no oriente, e aí colocou o homem que modelara. YHVH Deus
fez crescer do solo toda espécie de árvores formosas de ver e boas de comer, e a Árvore da Vida no meio do jardim, e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
Gênesis 02. 08-09
Depois disse YHVH Deus: "Se o homem já é como um de nós, versado no Bem e no Mal, que agora ele não estenda a mão e colha também da Árvore da Vida, e coma e viva para sempre.!" E YHVH Deus o expulsou
do jardim de Éden para cultivar o solo de onde fora tirado.
Gênesis 03.20-23
Mostrou-me depois um rio de Água da Vida, límpido como cristal, que saía do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da praça, de um lado e do outro do rio, há Árvores da Vida que frutificam 12
vezes, dando fruto a cada mês; e suas folhas servem para curar as nações.
NUNCA MAIS HAVERÁ MALDIÇÕES.
Apocalipse 22.01-03
Segundo a mitologia bíblica e de diversos outros povos antigos, o ser humano esta muito distante do objetivo para o qual foi originalmente criado.
O mito da Queda do homem com diferenças de enfoque e principalmente de interpretação pode ser visto nas mitologias de gregos, sumérios,egípcios etc...sendo que a Bíblia parece partilhar com estas outras fontes de uma origem comum no longínquo passado humano de tais relatos.
Obviamente que o texto de Gênesis não pode e não deve ser encarado de forma literal mas tem como principal objetivo mostrar que o homem não é um acidente mas foi criado com um objetivo e que todas as coisas tem enfim uma razão de ser.
Assim os relatos bíblicos servem como analogias, como figuras de linguagem, como simbolismo de verdades espirituais sobre o homem e tudo o que lhe cerca.
Em linguagem de prosa e verso, com pinceladas muitas vezes de poética a Bíblia procura nos levar até os segredos mais profundos do Universo em linguagem que os seres humanos pudessem entender e a partir dai tecerem juízos sobre todos estes assuntos.
Tentar encontrar ' a verdade' literal das coisas através da leitura bíblica como muitos fazem é não só um desserviço a mesma como ao próprio Deus.
Assim os dias criativos, as ordens criativas, o jardim do Éden, a queda do homem, o primeiro assassinato,o Dilúvio etc...servem de metáforas(ainda que alguns possam ter sido baseados em fatos, diga-se) para sermos apresentados ao conceito de um Deus único, imortal,eterno, e imutável que se interessa por sua criação,ainda que se carregue demais na linguagem antropomórfica muitas vezes para descrever-se este Deus e seu relacionamento com esta.
Sendo assim um dos assuntos mais instigantes da temática mítica é A FONTE DA ETERNA JUVENTUDE...
Apesar do mito mais recente ser este de Ponce de Leon nunca devemos nos esquecer que tanto ele quanto muitos que vieram depois eram cristãos, alicerçados nas raízes judaico/cristãs e portanto viam o Novo mundo como o Éden, o jardim perdido da humanidade...assim a fonte da eterna juventude nada mais passava do que uma versão de tais mitos...
Como pudemos ver na verdade em Gênesis a fonte da vida eterna(e consequentemente da eterna juventude) são os frutos da Árvore da Vida e não água...
Todavia , no Apocalipse temos as duas coisas...Águas da vida e Árvores(no plural em algumas versões) da Vida...
Se em Gênesis não se fala de águas da vida mas de Árvore(e esta no singular) contudo em outras partes da Bíblia o termo é usado de forma direta ou indireta. Além de Apocalipse temos:João 04. 13-14; Isaías 55. 01;Ezequiel 47.01-12(daqui aliás saiu a interpretação da visão do rio de Apocalipse),Joel 04. 18; Zacarias 13. 01;14.08;Salmos 46. 05...
Tenho para mim portanto que a busca pela fonte da eterna juventude no novo mundo na verdade esta embasada nesta crença dos descobridores de que aquela era a terra ancestral... que na verdade o novo mundo não era novo mas o antigo paraíso perdido.
Hoje sabemos que o nome Brasil dado a nosso país nada tem a ver com o tal pau brasil(que se ganhou este nome também deve ser por causa do mito que descrevo a seguir) que aqui tinha de monte como diziam os antigos livros escolares, mas na verdade este nome foi dado porque muitos dos navegantes pensaram ter chegado a mítica HY BRAZIL, ilha perdida logo abaixo(na verdade um pouco abaixo mas mais no OESTE das ilhas) das ilhas britânicas.
Esta certo que o Brasil esta BEM abaixo das ilhas britânicas mas como na ocasião supunham ser o mesmo uma ilha talvez tenham imaginado que mesmo estando tão distante assim das ilhas britânicas haviam chegado ao mítico lugar.
Hy Brazil nestas lendas seria um lugar paradisíaco onde seu povo viveria em eterna comunhão com a natureza(o que deve ter entendido os colonizadores, viviam os indígenas daqui)e em algumas versões seriam também extremamente evoluídos e avançados(o que definitivamente em questão tecnológica não era o caso dos indígenas daqui).
Hy Brazil em mapas antigos
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Vejamos também um texto na wikipédia sobre Hy Brazil...
A Ilha Brasil, ou mais comumente a Ilha do Brazil; Ilha de
São Brandão; Brasil de São Brandão ou Hy Brazil, é uma das ilhas míticas do Oceano Atlântico
ligadas à tradição de São Brandão das terras afortunadas sitas
a oeste do continente europeu.
A cartografia medieval européia inclui com grande constância a Ilha do Brasil, a par da Antília, da Ilha de São Brandão, das Sete Cidades e das Ilhas Afortunadas, entre as ilhas que existiriam no mar oceano. A posição e as dimensões da ilha variam de carta para carta, mas a partir de meados do século XIV a ilha começa consistentemente a ser colocada no Atlântico Norte centro-ocidental.
A presença desta ilha mítica na cartografia fixa o topônimo em data muito anterior a 1500, a data da descoberta "oficial" das Terras de Santa Cruz, o atual Brasil, e invalida de todo a teoria de que o nome estaria ligado ao vermelho do pau-brasil. Na realidade, àquela data, o Brasil como lugar mítico já estava presente no vocabulário dos povos do ocidente europeu há muitos séculos.
A procura da Ilha do Brasil foi uma constante nas navegações renascentistas do Atlântico até 1624. Desde o oeste da Irlanda, seu lugar inicial, a posição da suposta ilha migrou para oeste, primeiro para os Açores, onde a actual ilha Terceira aparece por vezes com esta designação e onde, muito antes de 1500, já a península fronteira à cidade de Angra ostentava o nome de Monte Brasil, que ainda hoje mantém. Dos Açores deslocou-se para sudoeste, primeiro para as Caraíbas, para depois se fixar no litoral do actual Brasil.
A ligação entre o cinábrio e uma ilha mítica sita para além do horizonte irlandês parece resultar dos contactos comerciais estabelecidos entre fenícios, gregos e celtas a partir do século VI a.C., através dos quais os celtas importavam brazil, ou seja o vermelhão de cinábrio, provavelmente de origem ibérica, através de mercadores que vinham por mar desde terras distantes. Por essa época, o celtismo brakino e o ítalo-celta verzino suplantaram respectivamente o grego kínnabar e o germânico zinnober, todos com sentido afim, como nome daquele mineral.
A origem da palavra gaélica O'Brazil é o celta Hy Breasil, que significa descendentes do vermelho, ou os do vermelho, onde o s é igual ao z (de onde Hy Breazil), do celta breasil, breazil para vermelho. Ressalte-se que o s do celta breasil só foi transliterado pelo s latino por manifesto erro de interpretação gráfica.
Neste contexto o vocábulo O'Brazil, os do vermelho, passou a constituir uma referência aos gregos e fenícios, os quais ao deixarem de comerciar o cinábrio com os celtas como que desapareceram nas brumas do Atlântico, tornando-se um povo mítico e afortunado, que nunca voltou à Irlanda, porque vivia feliz na misteriosa e paradisíaca ilha do Brazil. Esta ilha do Brazil foi depois incorporada no contexto mais vasto das ilhas míticas, ligando-se à grande tradição atlântica das ilhas de São Brandão.
Eduardo Bueno, em sua obra "A viagem do descobrimento", diz que o nome Brazil vem do celta "bress", que deu origem ao verbo inglês "to bless" (abençoar). Assim, "Hy Brazil" significaria "terra abençoada".
Aparece num mapa da Catalunha de 1325-1330, no mapa de Dulcert de 1339, no mapa dos irmãos Pizagani de 1375-1378, no mapa do cartógrafo veneziano Andrea Bianco de 1436 (onde já se menciona explicitamente o Mar dos Sargaços). Esta ilha surge no mapa atlântico do cartógrafo veneziano Zuane Pizzigano e no mapa anônimo chamado de Weimar, ambos de 1424, com o arquipélago dos Açores, e as ilhas Antília, Satanazes, Saya e Ymana. O historiador português Armando Cortesão sugere uma «hipotética eventualidade do conhecimento tardo-medieval dos Açores, do Atlântico Central, dos arquipélagos das Caraíbas ou Antilhas», bem como do continente americano, pelos portugueses. Tais ilhas aparecem de forma idêntica na carta do cartógrafo genovês Battista Beccario, de 1435 (onde as ilhas lendárias são clara e implicitamente identificadas com os Açores reais na expressão adjunta figurante "ilhas nova ou recentemente descobertas") bem como nas de Bartolomeu Pareto, de 1455, e Gracioso Benincasa, de 1470 e 1482.
Como «O'Brasil» é atualmente um nome próprio irlandês; «Hy Bressail» ou «O Brazil» (que significa «Ilha Afortunada»), «Brasil», «Bracil», «Bracir», que são corruptelas da palavra original gaélica. Acompanham-na nos mapas ilhas como a dos Demônios; Avalon, da lenda do rei Artur, ilha de São Brandão, Drogio, Emparedada, Estotiland e Grocelandia. Foi intensamente procurada, inclusive pelo «desconcertante Cristóvão Colombo», comenta a Enciclopédia acima citada.
Os portugueses foram responsáveis por fixar tal nome a uma terra pois inicialmente denominaram ilha Brasil à ilha que se conhece hoje no arquipélago dos Açores como Ilha Terceira (ainda hoje ali existe um Monte Brasil). Depois que Pedro Álvares Cabral desvendou o continente sul-americano, o atual Brasil foi primeiro chamado Terra de Vera Cruz, depois Mundo Novo e depois ainda Terra dos Papagaios. Não retirou seu nome da madeira avermelhada mas sim das narrativas míticas que levaram à sua identificação. Pergunta o mesmo autor acima citado: «De resto, porque se chamaria àquela madeira pau-brasil, se a palavra brasil não tivesse um significado mítico, ligado com certeza às brasas, porque assim o admite a etimologia céltica e germânica de Renan.
Mas mesmo após a consagração do nome Brasil para o continente descoberto, a ilha mítica permanece na cartografia, como no mapa de Fernão Vaz Dourado, de 1568.
A cartografia medieval européia inclui com grande constância a Ilha do Brasil, a par da Antília, da Ilha de São Brandão, das Sete Cidades e das Ilhas Afortunadas, entre as ilhas que existiriam no mar oceano. A posição e as dimensões da ilha variam de carta para carta, mas a partir de meados do século XIV a ilha começa consistentemente a ser colocada no Atlântico Norte centro-ocidental.
A presença desta ilha mítica na cartografia fixa o topônimo em data muito anterior a 1500, a data da descoberta "oficial" das Terras de Santa Cruz, o atual Brasil, e invalida de todo a teoria de que o nome estaria ligado ao vermelho do pau-brasil. Na realidade, àquela data, o Brasil como lugar mítico já estava presente no vocabulário dos povos do ocidente europeu há muitos séculos.
A procura da Ilha do Brasil foi uma constante nas navegações renascentistas do Atlântico até 1624. Desde o oeste da Irlanda, seu lugar inicial, a posição da suposta ilha migrou para oeste, primeiro para os Açores, onde a actual ilha Terceira aparece por vezes com esta designação e onde, muito antes de 1500, já a península fronteira à cidade de Angra ostentava o nome de Monte Brasil, que ainda hoje mantém. Dos Açores deslocou-se para sudoeste, primeiro para as Caraíbas, para depois se fixar no litoral do actual Brasil.
Índice[esconder] |
[editar] Origem do vocábulo Brasil
A ligação entre o cinábrio e uma ilha mítica sita para além do horizonte irlandês parece resultar dos contactos comerciais estabelecidos entre fenícios, gregos e celtas a partir do século VI a.C., através dos quais os celtas importavam brazil, ou seja o vermelhão de cinábrio, provavelmente de origem ibérica, através de mercadores que vinham por mar desde terras distantes. Por essa época, o celtismo brakino e o ítalo-celta verzino suplantaram respectivamente o grego kínnabar e o germânico zinnober, todos com sentido afim, como nome daquele mineral.
A origem da palavra gaélica O'Brazil é o celta Hy Breasil, que significa descendentes do vermelho, ou os do vermelho, onde o s é igual ao z (de onde Hy Breazil), do celta breasil, breazil para vermelho. Ressalte-se que o s do celta breasil só foi transliterado pelo s latino por manifesto erro de interpretação gráfica.
Neste contexto o vocábulo O'Brazil, os do vermelho, passou a constituir uma referência aos gregos e fenícios, os quais ao deixarem de comerciar o cinábrio com os celtas como que desapareceram nas brumas do Atlântico, tornando-se um povo mítico e afortunado, que nunca voltou à Irlanda, porque vivia feliz na misteriosa e paradisíaca ilha do Brazil. Esta ilha do Brazil foi depois incorporada no contexto mais vasto das ilhas míticas, ligando-se à grande tradição atlântica das ilhas de São Brandão.
Eduardo Bueno, em sua obra "A viagem do descobrimento", diz que o nome Brazil vem do celta "bress", que deu origem ao verbo inglês "to bless" (abençoar). Assim, "Hy Brazil" significaria "terra abençoada".
[editar] Mitologia
Esta ilha, «erupção do maravilhoso celta», segundo diz a «Enciclopédia dos Lugares Mágicos de Portugal» de Paulo Pereira, volume 8, Lisboa, 2006, surge na cartografia náutica desde o século XIII. Tem diversos nomes, variantes do nome original e está localizada perto da Irlanda ou no meio do oceano Atlântico.Aparece num mapa da Catalunha de 1325-1330, no mapa de Dulcert de 1339, no mapa dos irmãos Pizagani de 1375-1378, no mapa do cartógrafo veneziano Andrea Bianco de 1436 (onde já se menciona explicitamente o Mar dos Sargaços). Esta ilha surge no mapa atlântico do cartógrafo veneziano Zuane Pizzigano e no mapa anônimo chamado de Weimar, ambos de 1424, com o arquipélago dos Açores, e as ilhas Antília, Satanazes, Saya e Ymana. O historiador português Armando Cortesão sugere uma «hipotética eventualidade do conhecimento tardo-medieval dos Açores, do Atlântico Central, dos arquipélagos das Caraíbas ou Antilhas», bem como do continente americano, pelos portugueses. Tais ilhas aparecem de forma idêntica na carta do cartógrafo genovês Battista Beccario, de 1435 (onde as ilhas lendárias são clara e implicitamente identificadas com os Açores reais na expressão adjunta figurante "ilhas nova ou recentemente descobertas") bem como nas de Bartolomeu Pareto, de 1455, e Gracioso Benincasa, de 1470 e 1482.
Como «O'Brasil» é atualmente um nome próprio irlandês; «Hy Bressail» ou «O Brazil» (que significa «Ilha Afortunada»), «Brasil», «Bracil», «Bracir», que são corruptelas da palavra original gaélica. Acompanham-na nos mapas ilhas como a dos Demônios; Avalon, da lenda do rei Artur, ilha de São Brandão, Drogio, Emparedada, Estotiland e Grocelandia. Foi intensamente procurada, inclusive pelo «desconcertante Cristóvão Colombo», comenta a Enciclopédia acima citada.
Os portugueses foram responsáveis por fixar tal nome a uma terra pois inicialmente denominaram ilha Brasil à ilha que se conhece hoje no arquipélago dos Açores como Ilha Terceira (ainda hoje ali existe um Monte Brasil). Depois que Pedro Álvares Cabral desvendou o continente sul-americano, o atual Brasil foi primeiro chamado Terra de Vera Cruz, depois Mundo Novo e depois ainda Terra dos Papagaios. Não retirou seu nome da madeira avermelhada mas sim das narrativas míticas que levaram à sua identificação. Pergunta o mesmo autor acima citado: «De resto, porque se chamaria àquela madeira pau-brasil, se a palavra brasil não tivesse um significado mítico, ligado com certeza às brasas, porque assim o admite a etimologia céltica e germânica de Renan.
Mas mesmo após a consagração do nome Brasil para o continente descoberto, a ilha mítica permanece na cartografia, como no mapa de Fernão Vaz Dourado, de 1568.