Segundo as grandes tradições espirituais da humanidade existe uma hierarquia sagrada que vela pela evolução humana neste planeta,e para algumas correntes o líder desta hierarquia chama-se SANAT KUMARA...
Este é o nome que tal augusta personagem recebe na mitologia hindu como bem podemos ver no glossário teosófico de HPB página 604...
¨ Sanat kumâra o mais excelso dos 7 kumaras, o Vaidhâtra, os primeiros dos quais são denominados Sanaka,Sananda,Sanâtana e Sanat Kumâra. Todos estes nomes designam qualificações dos graus do intelecto humano.¨
Como podemos ver Sanat Kumara parece estar associado aos 7 espíritos ante o trono de Deus, os 7 rishis sagrados.
Os esoteristas geralmente misturam as mitologias dele com a do bíblico Melquizedec afirmando serem ambos uma única mesma entidade.
Percebemos contudo nas explicações de HPB que além de figurar realmente um personagem verídico, Sanat Kumara prefigura uma das qualificações do intelecto humano.
Em outras palavras; é como se o homem tivesse dentro de si uma hierarquia espiritual em miniatura.
Assim sendo podemos associar estas 7 entidades aos 7 chacras básicos dos seres humanos.
Sanat Kumara é chamado de o ancião dos dias(título nobiliárquico famoso no livro de Daniel bíblico e tido como referente a Deus), rei do mundo e sumo sacerdote...
Segundo estas tradições esta entidade apesar de ser conhecida como ancião dos dias apresenta-se muitas vezes como extremamente jovem.
Fonte Google imagens
Vejamos agora alguns textos da internet que versam sobre esta entidade...
Este é o nome que tal augusta personagem recebe na mitologia hindu como bem podemos ver no glossário teosófico de HPB página 604...
¨ Sanat kumâra o mais excelso dos 7 kumaras, o Vaidhâtra, os primeiros dos quais são denominados Sanaka,Sananda,Sanâtana e Sanat Kumâra. Todos estes nomes designam qualificações dos graus do intelecto humano.¨
Como podemos ver Sanat Kumara parece estar associado aos 7 espíritos ante o trono de Deus, os 7 rishis sagrados.
Os esoteristas geralmente misturam as mitologias dele com a do bíblico Melquizedec afirmando serem ambos uma única mesma entidade.
Percebemos contudo nas explicações de HPB que além de figurar realmente um personagem verídico, Sanat Kumara prefigura uma das qualificações do intelecto humano.
Em outras palavras; é como se o homem tivesse dentro de si uma hierarquia espiritual em miniatura.
Assim sendo podemos associar estas 7 entidades aos 7 chacras básicos dos seres humanos.
Sanat Kumara é chamado de o ancião dos dias(título nobiliárquico famoso no livro de Daniel bíblico e tido como referente a Deus), rei do mundo e sumo sacerdote...
Segundo estas tradições esta entidade apesar de ser conhecida como ancião dos dias apresenta-se muitas vezes como extremamente jovem.
Fonte Google imagens
Vejamos agora alguns textos da internet que versam sobre esta entidade...
Sanat Kumara
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sanat Kumara é um misterioso personagem das tradições religiosas do
oriente, e que foi apresentado ao ocidente primeiro pelos escritos teosóficos de Helena Blavatsky,
tornando-se hoje um nome familiar em círculos esotéricos.
O Bhagavata Purana inclui os Kumaras entre os doze Mahajanas (grandes devotos) que, embora livres da cadeia de renascimentos, realizam um trabalho espiritual para Vishnu por causa de sua condição iluminada. Os Kumaras desempenham um papel significativo em várias tradições Hindus, especialmente nas associadas aos cultos de Krishna e Vishnu.
No texto do Chandogya Upanishad Sanat Kumara aparece como um rishi (santo), e é uma das deidades do Jainismo. Na cidade de Kataragama, em Sri Lanka, existe um santuário ecumênico a ele dedicado que reune pessoas de diversos credos.
Algumas fontes o identificam com Karttikeya, o deus da guerra e comandante-em-chefe do exército celeste, cuja função é exterminar o demônio Taraka, símbolo da ignorância e da mente inferior.
Charles Leadbeater diz que ele representa o Logos na Terra, presidindo toda a evolução deste planeta o longo de um extenso período de tempo. Leadbeater reitera a posição de Sanat Kumara como Senhor do Mundo e Iniciador Único, dizendo que todo aspirante em determinado ponto de sua trajetória é apresentado a este ser, e que seu aspecto é tão extraordinariamente belo e majestoso, e emana tamanha aura de poder, antigüidade e onisciência, ainda que aparentando ser um jovem, que muitos não suportam a visão, como teria acontecido com a própria Blavatsky. Ainda segundo a Teosofia, o corpo físico de Sanat Kumara e o de seus auxiliares diretos, ainda que tenham forma humana, não são corpos naturais, como o são os corpos humanos, mas sim foram criados voluntariamente através de seu poder espiritual para habitarem neste planeta, e não sofrem corrupção, não necessitam de alimento e nem envelhecem.
Sanat Kumara seria originário de Vênus, e assim não faz parte da raça humana, mas teria vindo para a Terra para acelerar nossa evolução, junto com outros três Kumaras seus auxiliares e uma corte de seres iluminados, fixando-se em Shamballa, um oásis no Deserto de Gobi. Sua chegada teria acontecido há 6,5 milhões de anos atrás, num período crítico da evolução do planeta, quando a humanidade ainda animalesca não poderia progredir mais em seu caminho ascendente sem um estímulo superior que só poderia ser proporcionado pelos Senhores da Chama, como são chamados os Kumaras, despertando a inteligência humana (o fogo divino interior), tonando possível para os homens trilhar a Senda oculta de desenvolvimento espiritual. Por isso os Kumaras são considerados os verdadeiros progenitores da humanidade, e foram eles que teriam dado à humanidade infante as primeiras noções de arte, ciência e conhecimento espiritual, e seriam os fundadores de toda a vasta dinastia de santos e sábios iluminados, de todos os credos e épocas, que já viveram sobre a Terra [3].
Na corrente dos Ensinamentos dos Mestres Ascensionados, da Igreja Universal e Triunfante, do Templo da Presença EU SOU, da Ponte para a Liberdade e escolas similares, Sanat Kumara também é considerado um grande ser, Regente do Mundo, embora alguns tenham opiniões ligeriamente diferente acerca de seu status e funções, da época de sua vinda para a Terra e do número de seus auxiliares.
Benjamin Creme, um dos líderes do movimento New Age, em grande parte subscreve o que ensina a Teosofia, acrescentando que os Kumaras vieram para cá em veículos que, densificando sua estrutura atômica, se tornaram visíveis e são o que hoje se conhece como os discos-voadores, afirmando que ainda existe contínua comunicação desta forma entre a Terra e Vênus.
O nome de Sanat Kumara chegou recentemente à cultura popular do ocidente. Em 1986 a Marvel Comics publicou uma novela chamada Dr. Strange: Into Shamballa, onde o protagonista decide ir até Shamballa para encontrar-se com Sanat Kumara e outros mestres, mas por fim muda de idéia e escolhe encontrar a iluminação por si mesmo.
Índice[esconder] |
[editar] No Hinduísmo
Para o Hinduísmo Sanat Kumara é um dos Quatro Kumaras, mencionados em textos purânicos como nascidos da mente de Brahma e descritos como grandes sábios, que fizeram votos perpétuos de castidade contra a vontade de seu pai, negando-se a procriar sua espécie e permanecendo yogis, a fim de auxiliar na evolução do espírito humano, deixando que a evolução das formas materiais fosse auxiliada por deidades menos excelsas.O Bhagavata Purana inclui os Kumaras entre os doze Mahajanas (grandes devotos) que, embora livres da cadeia de renascimentos, realizam um trabalho espiritual para Vishnu por causa de sua condição iluminada. Os Kumaras desempenham um papel significativo em várias tradições Hindus, especialmente nas associadas aos cultos de Krishna e Vishnu.
No texto do Chandogya Upanishad Sanat Kumara aparece como um rishi (santo), e é uma das deidades do Jainismo. Na cidade de Kataragama, em Sri Lanka, existe um santuário ecumênico a ele dedicado que reune pessoas de diversos credos.
Algumas fontes o identificam com Karttikeya, o deus da guerra e comandante-em-chefe do exército celeste, cuja função é exterminar o demônio Taraka, símbolo da ignorância e da mente inferior.
[editar] Na Teosofia
De acordo com Helena Blavatsky, Sanat Kumara pode ser entendido tanto como um ser real como um símbolo para certas qualidades do intelecto superior, mas não fornece detalhes sobre este último aspecto. Considerado um homem objetivo, é o mais excelso dos Kumaras, que afirma serem sete ao todo. [1] É chamado variavelmente de o Vigilante Solitário, o Ancião dos Dias, o Maha-Guru, o Iniciador Único, e o Eterno Donzel de Dezesseis Anos - uma vez que seu nome significa "sempre jovem". Este personagem exerce a função de Senhor do Mundo, líder supremo de toda a hierarquia espiritual invisível que rege, auxilia e sustenta o globo [2].Charles Leadbeater diz que ele representa o Logos na Terra, presidindo toda a evolução deste planeta o longo de um extenso período de tempo. Leadbeater reitera a posição de Sanat Kumara como Senhor do Mundo e Iniciador Único, dizendo que todo aspirante em determinado ponto de sua trajetória é apresentado a este ser, e que seu aspecto é tão extraordinariamente belo e majestoso, e emana tamanha aura de poder, antigüidade e onisciência, ainda que aparentando ser um jovem, que muitos não suportam a visão, como teria acontecido com a própria Blavatsky. Ainda segundo a Teosofia, o corpo físico de Sanat Kumara e o de seus auxiliares diretos, ainda que tenham forma humana, não são corpos naturais, como o são os corpos humanos, mas sim foram criados voluntariamente através de seu poder espiritual para habitarem neste planeta, e não sofrem corrupção, não necessitam de alimento e nem envelhecem.
Sanat Kumara seria originário de Vênus, e assim não faz parte da raça humana, mas teria vindo para a Terra para acelerar nossa evolução, junto com outros três Kumaras seus auxiliares e uma corte de seres iluminados, fixando-se em Shamballa, um oásis no Deserto de Gobi. Sua chegada teria acontecido há 6,5 milhões de anos atrás, num período crítico da evolução do planeta, quando a humanidade ainda animalesca não poderia progredir mais em seu caminho ascendente sem um estímulo superior que só poderia ser proporcionado pelos Senhores da Chama, como são chamados os Kumaras, despertando a inteligência humana (o fogo divino interior), tonando possível para os homens trilhar a Senda oculta de desenvolvimento espiritual. Por isso os Kumaras são considerados os verdadeiros progenitores da humanidade, e foram eles que teriam dado à humanidade infante as primeiras noções de arte, ciência e conhecimento espiritual, e seriam os fundadores de toda a vasta dinastia de santos e sábios iluminados, de todos os credos e épocas, que já viveram sobre a Terra [3].
[editar] Outras apreciações
A maior parte das escolas de esoterismo contemporâneas derivou em maior ou menor grau da Teosofia como apresentada por Blavatsky, e em linhas gerais elas têm Sanat Kumara na mais alta consideração.Na corrente dos Ensinamentos dos Mestres Ascensionados, da Igreja Universal e Triunfante, do Templo da Presença EU SOU, da Ponte para a Liberdade e escolas similares, Sanat Kumara também é considerado um grande ser, Regente do Mundo, embora alguns tenham opiniões ligeriamente diferente acerca de seu status e funções, da época de sua vinda para a Terra e do número de seus auxiliares.
Benjamin Creme, um dos líderes do movimento New Age, em grande parte subscreve o que ensina a Teosofia, acrescentando que os Kumaras vieram para cá em veículos que, densificando sua estrutura atômica, se tornaram visíveis e são o que hoje se conhece como os discos-voadores, afirmando que ainda existe contínua comunicação desta forma entre a Terra e Vênus.
O nome de Sanat Kumara chegou recentemente à cultura popular do ocidente. Em 1986 a Marvel Comics publicou uma novela chamada Dr. Strange: Into Shamballa, onde o protagonista decide ir até Shamballa para encontrar-se com Sanat Kumara e outros mestres, mas por fim muda de idéia e escolhe encontrar a iluminação por si mesmo.
[editar] Ligações externas
- Ascension Research Center Mestres Ascensionados
- Lightbearers Worldwide Site dedicado a Sanat Kumara
- C.W. Leadbeater: Os Mestres e a Senda (em inglês)
[editar] Referências
Categorias:
Sanat Kumara, o Senhor do Mundo |
Sáb, 06 de Setembro de 2008 18:28 | |
Compilado por Alfredo Puig Figueroa
I - Definição
Nosso mundo é regido por um Grande Ser Espiritual. Esse
Ser maravilhoso veio de Vênus para o nosso planeta, juntamente com seus Três
Discípulos, os Três Kumaras, seus Auxiliares, e trinta Seres Poderosos. Esta tem
sido a primeira Hierarquia Oculta há aproximadamente seis milhões e meio de
anos, durante o período da Terceira Raça Raiz, com a finalidade de orientar a
evolução na Terra. Sua chegada é descrita de maneira bela e detalhada na obra O
Homem, de Onde e Como Veio e Para Onde Vai?, escrita por C. W. Leadbeater e
Annie Besant.
Os hindus chamam esse Grande Ser Espiritual de Sanat
Kumara, título que em sânscrito significa príncipe ou regente. Freqüentemente
Ele é mencionado como o Iniciador Único, o Um Sem Segundo, o Eterno Jovem das
Dezesseis Primaveras, o Rei Espiritual ou, mais comumente, como o Senhor do
Mundo.
Ele é nosso Regente Supremo, porque em Suas mãos e dentro
de Sua Aura atual encontra-se a totalidade do Seu planeta. Ele é uma
representação do Logos, naquilo que se refere ao nosso mundo, e dirige a
evolução do planeta inteiro, não apenas da Humanidade mas também dos espíritos
da Natureza e todas as criaturas relacionadas com a Terra.
Durante a etapa de cada período mundial, segundo se diz,
existem, sucessivamente, três Senhores do Mundo. O que ocupa o cargo atualmente
é o terceiro do presente período.
O Senhor do Mundo reside com Seus Três Discípulos em um
oásis no Deserto de Gobi, chamado Shamballa. Com freqüência esse lugar é
mencionado como "A Ilha Sagrada", em memória à última vez em que foi uma ilha,
no mar da Ásia Central. Sobre ela brilham sempre a Estrela Imortal e a Estrela
Refulgente, símbolos do Rei do Mundo.
Esses quatro grandes Adeptos Espirituais são chamados "Os
Filhos da Neblina Flamígera", já que pertencem a uma evolução diferente da
nossa. Seus corpos, ainda que de aparência humana, diferem amplamente dos nossos
em sua constituição, podendo-se dizer que têm revestimentos que adotam por
conveniência, em lugar dos costumeiros corpos humanos, posto que são
artificiais, criados por Kriyashakti. Suas partículas não se modificam como as
das estruturas humanas. Não precisam de nenhum tipo de alimento e permanecem
imutáveis por milhões de anos.
Os Três Discípulos, que se encontram no nível de Buda, são
chamados Budas Pratyeka ou Pachcheka, e assessoram o Senhor do Mundo em Seu
trabalho.
Eles mesmos estão destinados a ser nossos Três Senhores do
Mundo, quando a Humanidade passar a ocupar o planeta Mercúrio.
II - Seu Trabalho
O Senhor do Mundo é o Chefe da Grande Fraternidade Branca,
a Hierarquia Oculta que governa o mundo. Ela não é somente uma corporação de
homens, cada um dos quais com seus próprios deveres a cumprir, mas também uma
unidade extraordinária, um instrumento totalmente flexível nas mãos do Senhor do
Mundo e uma arma poderosa que se pode usar, e de fato se usa, em beneficio da
evolução da Humanidade.
Durante a cerimônia de Iniciação, o Hierofante explica o
trabalho da Grande Fraternidade Branca no mundo e a responsabilidade que é dada
a cada um dos seus membros individualmente. Porque cada um tem que dividir o
peso da grande carga de sofrimentos do mundo. Cada membro deve estar pronto para
ajudar, tanto para serviços como para conselhos. Porque a Fraternidade é uma
unidade que atua sob uma mesma Lei e um Chefe único, e cada um de seus
integrantes tem o privilégio de colocar qualquer conhecimento particular ou
faculdade especial que possa possuir à disposição de sua organização espiritual,
para impulsionar qualquer departamento no seu grande trabalho especial e
auxiliar o progresso da Humanidade.
O trabalho do Senhor do Mundo está relacionado à
Humanidade em seu conjunto, mais do que a pessoas individualmente. Porém, quando
influi sobre alguém em particular, diz-se que é através de Atma e não do Ego que
sua influência se faz notar.
Todo o Plano da Evolução está contido em Sua Mente, em
algum nível elevado do qual nada sabemos. O Senhor do Mundo é a força que
impulsiona toda a maquinaria evolutiva da Terra, e é a personificação da Vontade
Divina sobre o planeta. A fortaleza, o valor, a decisão, a perseverança e
qualquer outra qualidade similar, quando aparecem na vida dos homens, são sempre
reflexos Dele.
Em Suas Mãos concentram-se os poderes da destruição
cíclica, porque Ele utiliza Fohat nas suas formas mais elevadas e pode tratar
diretamente com as forças cósmicas fora da nossa Cadeia Terrestre.
A exaltada posição que ocupa nosso Grande Regente
Espiritual é descrita, de forma inspirada, em A Doutrina Secreta, de Helena
Blavatsky.
III - Sua Consciência
A consciência do Senhor do Mundo é de uma natureza tão
ampla que compreende, de imediato, toda a vida sobre o nosso Globo. A
consciência da Grande Fraternidade Branca, que Ele dirige, é algo maravilhoso e
indescritível. É como um grande oceano resplandecente e calmo. É tão
extraordinário que, à menor vibração de uma consciência, resplandece de um
extremo a outro, imediatamente.
Sem dúvida, cada membro sente que é a sua própria
consciência individual, ainda que com um poder, uma força e uma sabedoria
inusitadas, inacessível a qualquer outra consciência humana. Assim como um grupo
de discípulos é uno com seu Mestre, da mesma forma a Grande Fraternidade Branca,
em sua totalidade, é uma com a Consciência do Seu Senhor.
Não há no plano humano nada que se possa comparar
adequadamente a essa consciência (da Fraternidade como um todo). Tocá-la é
entrar em contato com algo novo e original e, sem dúvida, é maravilhoso. Essa
experiência não necessita de evidências e não tem igual, mas afirma-se por si
mesma ao estar em um mundo superior e desconhecido.
IV - Seu Governo
Do mesmo modo que o Logos é uma Trindade, igualmente o
Governo Interno do Mundo possui Três Grandes Departamentos, dirigidos por três
funcionários poderosos que são apenas reflexos dos Três Aspectos do Logos, mas
que, de forma real, são manifestações verdadeiras de cada um Deles.
Esses Oficiais são o Senhor do Mundo, o Senhor Buda e o
Senhor Mahachohan. Seus Graus de Iniciação permitem-lhes ter consciência de
vigília sobre todos os planos da Natureza, até aqueles que se encontram além do
campo de evolução da Humanidade, onde vive o Logos manifestado. O Senhor do
Mundo é uno com o Primeiro Aspecto, no mais elevado dos nossos planos, Adi, o
Divino, e aplica a Vontade Divina sobre a Terra. O Senhor Buda está unido ao
Segundo Aspecto, o plano Anupadaka, o Monádico, e derrama a Sabedoria Divina
sobre a Humanidade. O Senhor Mahachochan é totalmente uno ao Terceiro Aspecto,
que reside no plano Nirvânico, Átmico ou Volitivo e exercita a Atividade Divina;
representa o Espírito Santo e é verdadeiramente o braço do Senhor estendido
sobre o mundo, para fazer Seu Trabalho.
O Governo do Senhor do Mundo é absoluto; no entanto, Ele
leva seu vasto Conselho consigo e, a todo momento, está disposto a considerar
qualquer questão relativa a algum membro. Além disso, não se toma nenhuma
decisão de importância sem o consentimento até do mais jovem membro da
Fraternidade Branca; por isso, ela difere totalmente de qualquer parlamento
terreno. Os que se encontram acima dos demais, em posição de autoridade, não
foram eleitos nem designados por alguma organização política; ocupam suas
posições atuais porque as mereceram, e obtiveram-nas por um desenvolvimento
superior e uma sabedoria maior.
O Primeiro Raio - do Governo - é regido pelo Senhor do
Mundo. O Segundo Raio se encontra aos cuidados do Senhor Buda. O Senhor
Mahachohan tem a seu cargo os Raios que vão do Terceiro ao Sétimo.
V - O Cetro do Poder
O Cetro do Poder mantém-se sob a custódia do Senhor do
Mundo, em Shamballa; até onde se sabe, o Festival de Wesak, ou Vaisakh, é a
única ocasião em que não está sob sua custodia. "O Senhor Maitreya
materializa-se durante o festival de Wesak, na lua cheia de maio, no centro do
círculo, e sustém, em Suas mãos, o Cetro do Poder."
Esse símbolo maravilhoso é, de certo modo, um centro
físico ou ponto de apoio para as forças que fluem desde o Logos Planetário, e
foi magnetizado por Ele há milhões de anos, quando pôs em movimento a onda de
vida ao redor de nossa cadeia de globos. Diz-se que é um sinal físico que
concentra a atenção do Logos e que é levado de planeta em planeta, à medida que
muda Sua atenção. Onde se encontra o cetro do Poder, é lá que se situa o teatro
central da evolução; quando abandonar nosso planeta em direção ao próximo, a
Terra submergirá naquilo que se compara a um estado de inércia. Se aos planetas
não-físicos é levado ou não o Cetro de Poder, não o sabemos; não compreendemos
exatamente como ele é utilizado nem qual é seu papel na economia do mundo.
VI -O Festival de Shamballa
Uma vez a cada sete anos o Senhor do Mundo conduz em
Shamballa uma grande cerimônia, similar ao festival de Wesak, mas em escala
ainda superior e de um tipo diferente, onde todos os Adeptos e alguns Iniciados
(que estão abaixo desse Grau) são convidados, e assim têm a oportunidade de
entrar em contato com seu Grande Dirigente.
Em outras ocasiões, o Senhor do Mundo trata somente com os
Chefes de Departamentos da Hierarquia Oculta, exceto quando, por razões
especiais, Ele convoca outros à Sua Presença.
VII - Iniciação
Em todo o mundo, há somente um Iniciador Único, mas no
caso das Primeiras e Segundas Iniciações, o Senhor do Mundo possui faculdades
para delegar a algum outro Adepto a responsabilidade de levar a termo a
cerimônia por Ele, mesmo que, então, o Oficiante se volte para Shamballa e
invoque o Senhor do Mundo no momento crítico de conferir o Grau. Esse é um
momento transcendental na vida espiritual do candidato.
Quando um Ego recebe a Iniciação, converte-se em parte da
organização mais coesa, forte e sincera que existe no mundo; une-se ao grande
mar de consciência da Grande Fraternidade Branca. Durante muito tempo, o novo
iniciado não será capaz de compreender tudo o que essa união implica; deve
penetrar profundamente dentro do Santuário, antes que possa se dar conta da
força do laço e da Consciência que o une ao próprio Senhor do Mundo, e que todos
os irmãos, em certa medida, compartilham com Ele.
Esse novo estado de consciência é incompreensível e
inexprimível no plano em que vivemos; é metafísico e sutil, está além das
palavras, mas, sem dúvida, é uma realidade gloriosa, palpável e tão real que, à
medida que se começa a captá-la, todo o resto parece irreal.
Com o novo laço criado, o recém-iniciado, como cada irmão
que vive no mundo, deve recordar que é um centro através do qual a força do
Senhor do Mundo flui livremente até aqueles que passam por necessidades ou
atribulações, e que qualquer Irmão Mais Velho pode, a qualquer momento, utilizar
como um canal para Sua bênção.
Por isso, cada irmão mais jovem deve estar sempre
preparado para ser utilizado a qualquer momento, porque nunca poderá prever
quando serão requeridos os seus serviços. Deve recordar, também, que a honra da
Grande Fraternidade Branca está em suas mãos, já que cada membro é um
representante da Fraternidade em qualquer parte do mundo onde possa estar, e
cada um está juramentado para ficar à disposição da Hierarquia Oculta, para
aceitar ir aonde quer que sua presença seja necessária, para trabalhar em
qualquer tarefa que se encomende a ele e de qualquer forma que seja necessária.
Não há, nem pode haver, a menor sombra de coerção para que
esses Irmãos Mais Velhos pensem ou atuem de modo similar, pois é tal a confiança
na sua poderosa organização, ela é tão perfeita e justa, que é impensável que
Eles difiram. Só tendo em mente uma tal Fraternidade, sob tal comando, é que
podemos compreender plenamente as palavras cheias de ternura de uma das
"coletas" da igreja cristã: "em Seu Serviço há uma liberdade absoluta".
VIII - A Primeira Iniciação
(Fragmento)
"Então o Iniciador levantou-se de sua poltrona e, com o
rosto voltado para Shamballa, exclamou em voz alta: Faço isso, oh Senhor da
Vida, da Luz e da Glória, em Teu Nome e Por Ti!
Em resposta brilhou sobre a cabeça do Senhor Maitreya a
Estrela Fulgurante que denotava o assentimento do Senhor do Mundo para outorgar
a Primeira Iniciação, e todos se inclinaram perante Ela, enquanto uma música
angélica ressoou de maneira triunfal em uma solene marcha.
A esses compassos o candidato avançou, conduzido pelos
dois Mestres, e se ajoelhou perante Aquele que representava o Iniciador Único,
já que Ele é quem pode conceder admissão à Fraternidade. Um raio de luz
fulgurante, semelhante ao resplendor de um relâmpago que tenha permanecido
imóvel, estendeu-se desde a Estrela até o coração do Hierofante e Dele até o
coração do candidato.
Sob o influxo desse magnetismo tremendo, a pequena Estrela
de Prata da Consciência, que representa a Mônada no candidato, juntou-se ao
brilho esplendoroso até envolver seu corpo causal, e, durante um momento
maravilhoso, a Mônada e o ego foram um, assim como o serão permanentemente
quando for alcançado o Adeptado. O Senhor Maitreya colocou Suas Mãos sobre a
cabeça do candidato e, chamando-o por seu verdadeiro nome, disse: Em nome do
Iniciador Único, cuja Estrela rutila sobre nós, recebo-te dentro da Fraternidade
da Vida Eterna. Trata de ser um membro digno e útil Dela. Agora estás a salvo
para sempre, entraste na corrente; que possas alcançar logo a outra margem!
Posteriormente, quando o Iniciador foi apresentado ao
Senhor do Mundo, este lhe disse o seguinte: Minha Estrela brilhou visivelmente
sobre ti há algumas horas; recorda que Ela estará sempre sobre ti realmente,
ainda que não a possas ver; onde resplandecer sempre haverá poder, pureza e
paz."
IX - Segunda Iniciação
(Fragmento)
"No jardim da casa do Senhor Maitreya, durante o ato de
conferir a Segunda Iniciação, resplandeceu posteriormente, em resposta à
invocação solene, a Estrela Fulgurante do Iniciador Único, o Rei Todo Poderoso
da Hierarquia Oculta, o Senhor do Mundo."
X - Terceira iniciação
(Fragmento)
Outro símbolo relacionado a esse passo aparece nos relatos
do Evangelho, na apresentação de Cristo a seu Pai, no Templo. No relato
tradicional isso está um pouco deslocado, porque Cristo se apresenta como uma
criança. Nessa etapa do progresso do homem, é necessário apresentar-se perante o
Senhor do Mundo, o Regente Espiritual, o Chefe Todo Poderoso da Hierarquia
Oculta, que, nesse terceiro passo, confere a Iniciação por Si Mesmo ou a delega
a um de Seus Discípulos, os Três Senhores da Chama, que vieram com Ele de Vênus.
Nesse último caso, o Iniciado apresenta-se perante o Senhor do Mundo
imediatamente após haver realizado a Iniciação.
XI - Quarta Iniciação
(Fragmento)
O homem que tenha compreendido essa unidade maravilhosa
jamais poderá esquecê-la e nunca mais voltará a ser o que era antes, porque não
importa o quanto lhe será possível esconder-se em seus veículos inferiores;
nunca esquecerá que seus olhos viram o Senhor do Mundo em toda a Sua Beleza e
Esplendor, que vislumbrou a Terra Longínqua, muito longínqua e ao mesmo tempo
tão próxima, porque se encontra dentro de nós mesmos todo o tempo, embora não
possamos vê-la. Para chegar ao Nirvana não necessitamos ir a um céu muito
distante, mas apenas abrir nossa consciência à Sua
Glória.
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