O MISTÉRIO E OS SEGREDOS DE UMA DAS MAIS GLORIOSAS LINHAGENS SAGRADAS DOS MITOS
Todos os textos foram criados por mim no Facebook enos dias 28 e 29 de Outubro de 2013....
OS TUATHA DE DANANN - Exilados - A chegada -
Olho diante de mim e vejo um vale imenso...profundo...recortado por um rio de aguas puras e cristalinas...
Estou no cimo de uma montanha e até onde a vista alcança o rio serpenteia por todo o vale abaixo.
O vento assobia em torno de mim como se quisesse me encantar me fazer voar por sobre aquele vale, o cheiro de natural, de original enche meus pulmões, sou todo natureza neste momento.
Pareço Cernunnos o grande Deus que se unifica em cada canto e recanto de toda esta beleza.
A lembrança é nítida e clara...
Percebo que meu semblante é diferente, extremamente alto, vasta cabeleira, uma barba imensa, os olhos tem um que de selvagem neles, mas uma coisa pura, não a imagem do violento, do rancoroso que hoje em dia associamos a palavra.
Mãos enormes empunham um cajado de madeira trabalhado de forma artesanal e tosca entretanto sinto o mesmo vibrar de poder e energia.
O manto branco pardacento e um cinto de couro cru com uma imensa espada na bainha compõe o quadro deste ser absolutamente mesclado entre o místico e o marcial.
Uma capa de peles completa os adereços além de uma bota de couro como o cinto.
Ao meu lado vejo aproximar-se uma mulher notável....alta, cabelos vermelhos e selvagens, um vestido marron com fios dourados da cintura até em cima fechando num laço na altura do pescoço, botas leves nos pés, um sobretudo de peles sobre o corpo e uma tiara fina e dourada sobre o alto da cabeça.
Ela segura minhas mãos e pouco a pouco outras pessoas vão tomando forma em nosso entorno...uma mais forte e poderosa que a outra.
Somos um povo antigo, muito antigo, partimos de uma terra tão antiga quanto mais antiga são as lendas...uma terra que não existe mais engolida pelo oceano numa noite diabólicamente funesta...sou o último de minha estirpe e tenho agora que zelar para que esta mulher me dê uma prole para perpetuar minha familia.
Cada um de nós ali perdemos tanto e no entanto sinto e pressinto que ali naquele vale , naquela nova terra, naquele lugar virgem de humanos construiremos uma nova lenda.
Levanto o cajado e então começamos a descer para o imenso vale...atrás no oceano que lá fica, atracadas estão as últimas naus da nossa gloriosa história...provavelmente nossa geração nunca mais singrará os mares, queremos paz, sossego, queremos um lugar sem ondas, sem marés revoltas, sem abismos infernais....queremos sentir que o chão não se abrirá novamente sobre nosso pés e assim um olhar mais acurado perceberá que nossas antigas naus estão feito tochas, queimando as últimas lembranças de um império que não é mais.
Pouco a pouco a trilha imensa de mulheres, homens e crianças do grande império que era e já não é mais desce a montanha e alguns começam a correr, brincar, rolar no chão como saudando o novo lar que os recebe de braços abertos.
Estou feliz apesar de tudo, apesar de não sermos mais os senhores do mundo mas apenas grãozinhos de átomos tentando se reagrupar de novo, se recriar, fazer-se de novo...novas vidas...novas aventuras...mas agora só na terra e nas florestas deste lugar tão agraciado pela Mãe.
Ao longe um sinal auspicioso se faz, uma águia imperial o símbolo de meu clã da voltas em torno de nós surgida por entre as montanhas. Olho para minha mulher e sei que o mistério da vida já esta feito dentro dela.
Meu clã será honrado pelo seu último filho vivo deles, da grande ilha que se foi...e um dia serei apenas uma sombra, uma lenda de um novo povo que nos terá como deuses saidos dos mares e oceanos revoltos para uma terra onde ainda se é possível ver por entre as folhagens os olhares curiosos de duendes, gnomos, elfos, fadas, salamandras e ninfas.
Meu Nome?
Dagda...
O dela?
Morrighan
E no céu a grande água imperial canta o nome dos frutos em seu ventre...Brigitt, Ohgma, Mider, Angus e Bodb....
Somos os Tuatha de Danann!!!
Os últimos atlantes, uma grande lenda do mundo antigo que se foi !
Uma nova lenda de um novo mundo que virá!
Céad mille fáilte
Sláinte!
Adh mor ort!
Valter Taliesin
Olho diante de mim e vejo um vale imenso...profundo...recortado por um rio de aguas puras e cristalinas...
Estou no cimo de uma montanha e até onde a vista alcança o rio serpenteia por todo o vale abaixo.
O vento assobia em torno de mim como se quisesse me encantar me fazer voar por sobre aquele vale, o cheiro de natural, de original enche meus pulmões, sou todo natureza neste momento.
Pareço Cernunnos o grande Deus que se unifica em cada canto e recanto de toda esta beleza.
A lembrança é nítida e clara...
Percebo que meu semblante é diferente, extremamente alto, vasta cabeleira, uma barba imensa, os olhos tem um que de selvagem neles, mas uma coisa pura, não a imagem do violento, do rancoroso que hoje em dia associamos a palavra.
Mãos enormes empunham um cajado de madeira trabalhado de forma artesanal e tosca entretanto sinto o mesmo vibrar de poder e energia.
O manto branco pardacento e um cinto de couro cru com uma imensa espada na bainha compõe o quadro deste ser absolutamente mesclado entre o místico e o marcial.
Uma capa de peles completa os adereços além de uma bota de couro como o cinto.
Ao meu lado vejo aproximar-se uma mulher notável....alta, cabelos vermelhos e selvagens, um vestido marron com fios dourados da cintura até em cima fechando num laço na altura do pescoço, botas leves nos pés, um sobretudo de peles sobre o corpo e uma tiara fina e dourada sobre o alto da cabeça.
Ela segura minhas mãos e pouco a pouco outras pessoas vão tomando forma em nosso entorno...uma mais forte e poderosa que a outra.
Somos um povo antigo, muito antigo, partimos de uma terra tão antiga quanto mais antiga são as lendas...uma terra que não existe mais engolida pelo oceano numa noite diabólicamente funesta...sou o último de minha estirpe e tenho agora que zelar para que esta mulher me dê uma prole para perpetuar minha familia.
Cada um de nós ali perdemos tanto e no entanto sinto e pressinto que ali naquele vale , naquela nova terra, naquele lugar virgem de humanos construiremos uma nova lenda.
Levanto o cajado e então começamos a descer para o imenso vale...atrás no oceano que lá fica, atracadas estão as últimas naus da nossa gloriosa história...provavelmente nossa geração nunca mais singrará os mares, queremos paz, sossego, queremos um lugar sem ondas, sem marés revoltas, sem abismos infernais....queremos sentir que o chão não se abrirá novamente sobre nosso pés e assim um olhar mais acurado perceberá que nossas antigas naus estão feito tochas, queimando as últimas lembranças de um império que não é mais.
Pouco a pouco a trilha imensa de mulheres, homens e crianças do grande império que era e já não é mais desce a montanha e alguns começam a correr, brincar, rolar no chão como saudando o novo lar que os recebe de braços abertos.
Estou feliz apesar de tudo, apesar de não sermos mais os senhores do mundo mas apenas grãozinhos de átomos tentando se reagrupar de novo, se recriar, fazer-se de novo...novas vidas...novas aventuras...mas agora só na terra e nas florestas deste lugar tão agraciado pela Mãe.
Ao longe um sinal auspicioso se faz, uma águia imperial o símbolo de meu clã da voltas em torno de nós surgida por entre as montanhas. Olho para minha mulher e sei que o mistério da vida já esta feito dentro dela.
Meu clã será honrado pelo seu último filho vivo deles, da grande ilha que se foi...e um dia serei apenas uma sombra, uma lenda de um novo povo que nos terá como deuses saidos dos mares e oceanos revoltos para uma terra onde ainda se é possível ver por entre as folhagens os olhares curiosos de duendes, gnomos, elfos, fadas, salamandras e ninfas.
Meu Nome?
Dagda...
O dela?
Morrighan
E no céu a grande água imperial canta o nome dos frutos em seu ventre...Brigitt, Ohgma, Mider, Angus e Bodb....
Somos os Tuatha de Danann!!!
Os últimos atlantes, uma grande lenda do mundo antigo que se foi !
Uma nova lenda de um novo mundo que virá!
Céad mille fáilte
Sláinte!
Adh mor ort!
Valter Taliesin
OS TUATHA DE DANANN....continuação...Os rituais da noite...
É noite
Nossas famílias acamparam ao longo do sinuoso rio.
Poucos minutos atrás eu encerrei os rituais noturnos de agradecimento à Mãe e ao Pai e pude perceber novamente os olhares curiosos dos habitantes esquivos deste lugar.
Percebi que a variedade deles é bem maior do que supunhamos...existem as fadas mas elas não são padronizadas, e sim uma miríade de seres encantados de diversos tamanhos, cores e tons de pele e também de gênio, sim elas não são só empáticas ou seja; funcionam conforme a pessoa que as influencia mas tem algo muito parecido ao nosso livre arbítrio, um pouco diferente já que é mais empatia ou seja; elas se alinham a alguém caso goste deste alguém não se este alguém exercer influencia mágica sobre elas....elas não se sentem obrigadas a atender chamados mágicos de ninguém mas de pessoas com as quais elas se afinam.
Os elfos dos ventos ou melhor me expressando, dos ares, são mais sutis, voam quase que imperceptíveis entre as fogueiras noturnas que ascendemos para os rituais, percebo que se alimentam das ondas de calor e são brilhantes e mais translúcidos que as fadas, estas são mais semelhantes aos humanos e mais densas.
As salamandras parecem até nascer das próprias labaredas dos rituais, sobem volteando, e gritando histéricas de alegria rumo ao céu infinito.
os duendes e gnomos, chegaram de mansinho, sorrateiros, com um misto de curiosidade e temor mas logo foram se enturmando conosco e até participaram do banquete servido após o ritual...são pequenos mas muito graciosos, seus cabelos parecem fios de algodão de tão finos, suas roupas trabalhadas com materiais bem rústicos mas diversificadas e belas...são ótimos interlocutores e duros negociantes pelo que percebi de algumas conversas deles com meu povo, mas são amistosos.
As ninfas todavia são as mais misteriosas, percebiamos de longe o brilho de seus olhos por entre as pedras do imenso rio, não se aproximaram um só momento, pensei até que não pudessem sair das aguas mas os gnomos me confidenciaram que elas podem assumir feições humanas se quiserem e caminhar na terra, assim pensei que teriamos mais trabalho em contatá-las que aos demais, se bem que percebi que os mais belos mancebos de nossa tribo nos dias que se seguiram voltavam a noite do rio com olhares perdidos, como se estivessem enfeitiçados e saciados de amor...e pasmem, algumas meninas também, o que me faz supor que as ninfas não escolhem seus pares por sexo mas por desejo ou que 'ninfos' existam entre elas.
Morrighan me confidenciou mais tarde que ouviu uma voz melodiosa cantando uma canção pouco depois dos rituais e que a mesma vinha das bandas do rio.
Estou exausto agora, e olha que para mim, um homem com minha energia divina ainda bem lactente isto é muito raro.
Tenho nas veias muito ainda do sangue da antiga familia sagrada de Atlantioi...Nosso ancestral era um dos mais poderosos deuses da natureza já existentes, o senhor dos oceanos e dos grande abalos da natureza Poseidon e nossa mãe a mais encantadora de todas as ninfas da natureza...Clito que muitos pensam ser uma jovem orfã humana mas esta foi a sabia aparência que nossa mãe usou para encantar o senhor dos mares que era reconhecido por seu apreço pelas mortais.
Na verdade Clito era a mais poderosas de todas as ninfas, nem Anfitrite esposa real de Poseidon, nem Circe a rainha da magia superavam-na, no máximo equivaliam.
Assim eramos mesmo que já bem distantes dos encontros amorosos originais destas divindades, uma raça ainda muito poderosa pois faziamos parte, nos os que escaparamos, da elite da grande civilização...e pouco nos misturamos com o povo comum.
O povo comum, poucos deles escaparam do fim tremendo que se abateu sobre nós quando a fúria de Zeus desceu do céu em forma de bola flamejante e cindiu nossa gigantesca ilha ao meio e fez com que o oceano ao redor tudo engolisse...foi um daqueles momentos raros onde os elementos da natureza parecem se fundir, se mesclar, se amalgamar...onde um misto de indiferenciado parece se sobrepor as variedades de outrora...tudo se funde numa massa quente de chamas vivas!
Abraço Morrighan e ambos entramos na tenda central reservada aos líderes do povo...me orgulho de ser a voz de comando que sobrou desta raça semidivina e sonho criar aqui um novo reino de maravilhas.
Para isto conto com o amor e a força vivia desta mulher maravilhosa ao meu lado...na realidade SOMOS UM... o casal reinante de Atlantoi sempre governou em paridade, nunca o macho sobrepujou a fêmea e vice e versa...REI E RAINHA SÃO UM em comando...ou eram...me esqueço as vezes de que tudo se foi.
Durmo abraçado àquele corpo querido e sonho e neste sonho vejo a face de Hermes o hierofante divino , seu semblante é de um dourado estonteante mesclado a um brilho de pura esmeralda que o rodeia.
Ele se põe diante de mim no sonho e diz-me:
-Dagda da raça dos imortais, o tempo de Atlantoi chegou ao fim porque houve decréscimo de luz inaceitável entre vós, agora cabe a ti com estes que escaparam construir algo novo nesta nova terra, não temas filho dos elohim pois que o futuro vos reservará uma civilização tão gloriosa quanto Atlantoi...sereis conhecidos como os 'Tuatha de Danann' ou filhos da deusa Dana ou Diana que é como a senhora da noite sera conhecida no futuro. Ártemis se comprometeu com juramento sagrado com Clito vossa mãe para servos patrona e ajudar-vos nos dias que virão e eu de minha parte pactuei-me com vosso pai Poseidon para fazer o mesmo.
-Assim que entre vós, entre vossos místicos e sacerdotes nunca me faltarão bardos e poetas que tanto amo e entre vossas sacerdotisas as filhas da noite serão as mais respeitadas entre o povo em honra de Dana.
Acordei de manhã revigorado e disposto e contei o sonho a Morrgihan que boquiaberta me contou o mesmo sonho, só que seu encontro foi com Dana e não Hermes.
Nos abraçamos emocionados e percebemos que finalmente a raça da ilha sagrada tinha uma nova história para contar e que o sangue dos imortais ainda demoraria eras para cair no esquecimento dos humanos.
Nos levantamos, reunimos os clãs e relatamos o que viramos a noite e da boca de cada um deles encontramos ressonância mais ou menos semelhantes de sonhos proféticos confirmando que um novo mundo iniciava-se ali.
Ao longe ouvi um som distante como de um corno gigante sendo tocado, e foi então que percebemos que bem mais que elementais existiam naquela região de magia.
Mas isto quem sabe um outro dia conto pois agora temos que nos preparar para estes visitantes que chegam e quais são sua intenções.
Vestes esvoaçantes ao vento nos encaminhamos as nossas tendas e a nossas armas sagradas, se forem de paz os que chegam serão bem vindos se não forem amistosos descobrirão para seu desprazer que os deuses desceram em suas terras.
E assim no horizonte brumas intensas apareceram e cobriram os picos mais distantes das montanhas ao redor...finalmente veriamos nosso destino seguir seu curso.
Yr ydym yn y meistri y byd newydd yr ydym yn blant y dduwies Dana L
Valter Taliesin
É noite
Nossas famílias acamparam ao longo do sinuoso rio.
Poucos minutos atrás eu encerrei os rituais noturnos de agradecimento à Mãe e ao Pai e pude perceber novamente os olhares curiosos dos habitantes esquivos deste lugar.
Percebi que a variedade deles é bem maior do que supunhamos...existem as fadas mas elas não são padronizadas, e sim uma miríade de seres encantados de diversos tamanhos, cores e tons de pele e também de gênio, sim elas não são só empáticas ou seja; funcionam conforme a pessoa que as influencia mas tem algo muito parecido ao nosso livre arbítrio, um pouco diferente já que é mais empatia ou seja; elas se alinham a alguém caso goste deste alguém não se este alguém exercer influencia mágica sobre elas....elas não se sentem obrigadas a atender chamados mágicos de ninguém mas de pessoas com as quais elas se afinam.
Os elfos dos ventos ou melhor me expressando, dos ares, são mais sutis, voam quase que imperceptíveis entre as fogueiras noturnas que ascendemos para os rituais, percebo que se alimentam das ondas de calor e são brilhantes e mais translúcidos que as fadas, estas são mais semelhantes aos humanos e mais densas.
As salamandras parecem até nascer das próprias labaredas dos rituais, sobem volteando, e gritando histéricas de alegria rumo ao céu infinito.
os duendes e gnomos, chegaram de mansinho, sorrateiros, com um misto de curiosidade e temor mas logo foram se enturmando conosco e até participaram do banquete servido após o ritual...são pequenos mas muito graciosos, seus cabelos parecem fios de algodão de tão finos, suas roupas trabalhadas com materiais bem rústicos mas diversificadas e belas...são ótimos interlocutores e duros negociantes pelo que percebi de algumas conversas deles com meu povo, mas são amistosos.
As ninfas todavia são as mais misteriosas, percebiamos de longe o brilho de seus olhos por entre as pedras do imenso rio, não se aproximaram um só momento, pensei até que não pudessem sair das aguas mas os gnomos me confidenciaram que elas podem assumir feições humanas se quiserem e caminhar na terra, assim pensei que teriamos mais trabalho em contatá-las que aos demais, se bem que percebi que os mais belos mancebos de nossa tribo nos dias que se seguiram voltavam a noite do rio com olhares perdidos, como se estivessem enfeitiçados e saciados de amor...e pasmem, algumas meninas também, o que me faz supor que as ninfas não escolhem seus pares por sexo mas por desejo ou que 'ninfos' existam entre elas.
Morrighan me confidenciou mais tarde que ouviu uma voz melodiosa cantando uma canção pouco depois dos rituais e que a mesma vinha das bandas do rio.
Estou exausto agora, e olha que para mim, um homem com minha energia divina ainda bem lactente isto é muito raro.
Tenho nas veias muito ainda do sangue da antiga familia sagrada de Atlantioi...Nosso ancestral era um dos mais poderosos deuses da natureza já existentes, o senhor dos oceanos e dos grande abalos da natureza Poseidon e nossa mãe a mais encantadora de todas as ninfas da natureza...Clito que muitos pensam ser uma jovem orfã humana mas esta foi a sabia aparência que nossa mãe usou para encantar o senhor dos mares que era reconhecido por seu apreço pelas mortais.
Na verdade Clito era a mais poderosas de todas as ninfas, nem Anfitrite esposa real de Poseidon, nem Circe a rainha da magia superavam-na, no máximo equivaliam.
Assim eramos mesmo que já bem distantes dos encontros amorosos originais destas divindades, uma raça ainda muito poderosa pois faziamos parte, nos os que escaparamos, da elite da grande civilização...e pouco nos misturamos com o povo comum.
O povo comum, poucos deles escaparam do fim tremendo que se abateu sobre nós quando a fúria de Zeus desceu do céu em forma de bola flamejante e cindiu nossa gigantesca ilha ao meio e fez com que o oceano ao redor tudo engolisse...foi um daqueles momentos raros onde os elementos da natureza parecem se fundir, se mesclar, se amalgamar...onde um misto de indiferenciado parece se sobrepor as variedades de outrora...tudo se funde numa massa quente de chamas vivas!
Abraço Morrighan e ambos entramos na tenda central reservada aos líderes do povo...me orgulho de ser a voz de comando que sobrou desta raça semidivina e sonho criar aqui um novo reino de maravilhas.
Para isto conto com o amor e a força vivia desta mulher maravilhosa ao meu lado...na realidade SOMOS UM... o casal reinante de Atlantoi sempre governou em paridade, nunca o macho sobrepujou a fêmea e vice e versa...REI E RAINHA SÃO UM em comando...ou eram...me esqueço as vezes de que tudo se foi.
Durmo abraçado àquele corpo querido e sonho e neste sonho vejo a face de Hermes o hierofante divino , seu semblante é de um dourado estonteante mesclado a um brilho de pura esmeralda que o rodeia.
Ele se põe diante de mim no sonho e diz-me:
-Dagda da raça dos imortais, o tempo de Atlantoi chegou ao fim porque houve decréscimo de luz inaceitável entre vós, agora cabe a ti com estes que escaparam construir algo novo nesta nova terra, não temas filho dos elohim pois que o futuro vos reservará uma civilização tão gloriosa quanto Atlantoi...sereis conhecidos como os 'Tuatha de Danann' ou filhos da deusa Dana ou Diana que é como a senhora da noite sera conhecida no futuro. Ártemis se comprometeu com juramento sagrado com Clito vossa mãe para servos patrona e ajudar-vos nos dias que virão e eu de minha parte pactuei-me com vosso pai Poseidon para fazer o mesmo.
-Assim que entre vós, entre vossos místicos e sacerdotes nunca me faltarão bardos e poetas que tanto amo e entre vossas sacerdotisas as filhas da noite serão as mais respeitadas entre o povo em honra de Dana.
Acordei de manhã revigorado e disposto e contei o sonho a Morrgihan que boquiaberta me contou o mesmo sonho, só que seu encontro foi com Dana e não Hermes.
Nos abraçamos emocionados e percebemos que finalmente a raça da ilha sagrada tinha uma nova história para contar e que o sangue dos imortais ainda demoraria eras para cair no esquecimento dos humanos.
Nos levantamos, reunimos os clãs e relatamos o que viramos a noite e da boca de cada um deles encontramos ressonância mais ou menos semelhantes de sonhos proféticos confirmando que um novo mundo iniciava-se ali.
Ao longe ouvi um som distante como de um corno gigante sendo tocado, e foi então que percebemos que bem mais que elementais existiam naquela região de magia.
Mas isto quem sabe um outro dia conto pois agora temos que nos preparar para estes visitantes que chegam e quais são sua intenções.
Vestes esvoaçantes ao vento nos encaminhamos as nossas tendas e a nossas armas sagradas, se forem de paz os que chegam serão bem vindos se não forem amistosos descobrirão para seu desprazer que os deuses desceram em suas terras.
E assim no horizonte brumas intensas apareceram e cobriram os picos mais distantes das montanhas ao redor...finalmente veriamos nosso destino seguir seu curso.
Yr ydym yn y meistri y byd newydd yr ydym yn blant y dduwies Dana L
Valter Taliesin
Os Tuatha de Danann - A primeira magia -Final -
O som estridente de um corno gigante desceu montanha abaixo arrepiando nossos corpos e nos preparamos para receber em nosso vale o que estava por vir.
Não queriamos nenhum tipo de confronto mas também não seriamos presa de ninguém. Com a destruição de nossa ilha sagrada, praticamente todas as armas mais poderosas foram vaporizadas pela queda da bola em chamas de Zeus, tivemos que improvisar praticamente tudo em nossa jornada rápida e célere dos escombros que sobraram, isto porque já estavamos a léguas de distância de nossa pátria pois partimos muito antes da queda advertidos pelos vaticínios da grande sacerdotisa Belonda.
Tinhamos punhais, espadas, lanças, arco e flecha pois nossa tecnologia era toda baseada em magia, nas ligações telúricas da terra, na interação mente e natureza...tinhamos em nós o sangue dos deuses e assim nossas armas usadas contra diversas nações para impormos nosso domínio tinham o princípio de uma magia antiga aliada a uma tecnologia onde os cristais e os metais eram unificados e consagrados nos grandes templos. Recarregados sempre com as próprias energias terrestres eles faziam com que naves voassem, carros flutuassem e que raios poderosos e devastadores destruissem inimigos a milhares de quilômetros de distancia.
Assim mantinhamos um padrão interessante entre armas cunhadas com um metal sagrado conhecido como iridium, uma liga hiper resistente com a qual faziamos espadas incrustadas de cristais de poder em seu eixo... facas, punhais, lanças, setas tudo era forjado desta forma e carregados magnenticamente nos templos. Isto dava ao nosso povo uma vantagem absurda sobre qualquer adversário pois além de sermos conhecidos como 'os gigantes' pois eramos muito maiores que os humanos comuns ainda tinhamos uma saude soberba, uma longevidade 3 vezes maior que um humano comum e uma inteligência privilegiada. Tudo isto aliado a nossas armas sagradas fizeram com que nossa ilha se torna-se o centro do mundo e ao subjulgarmos todo o planeta, um verdadeiro império.
Mas agora nada mais existia...sabiamos que em muitos lugares onde mantinhamos protetorias ou governos nossos acima dos locais com o tempo e o passar do choque uma pálida ligação entre estas cidades se estabeleceriam sob o comando de líderes carismáticos, como no norte do continente Puntiano(África) onde Osíris um atlante governador local estava com certeza restaurando a ordem...mais para dentro já chegando na terra dos Citarim(fértil crescente) O oceanógrafo supremo Enki conjunto a outros grandes líderes forjariam uma liga de cidades poderosas.
Também no território de Ram a única região da terra livre do domínio atlante nos áureos tempos e rival soberba nas artes da guerra conosco houveram cidades e estados firmemente alicerçados que ficaram intactos apesar das ondas devastadoras que atingiram praticamente todo globo com a queda de nossa pátria mãe.
Mas ali para onde nos dirigimos a terra era considerada virgem...pelo menos pelos civilizados, foi uma região que demorou a sair da era do gelo eterno portanto pouco interesse havia em estabelecermo-nos ali.
Entretanto agora depois da catástrofe estava tudo mudado...o clima, o tempo e esta região onde estavamos a bem da verdade já a muito tempo não sofria com o gelo eterno portanto foi o local que nos dirigimos cientes de que poderiamos criar algo novo sem a ingerência de outros grandes protetorados atlantes que sobraram ou do temível reino de Rama ou o que sobrará de tudo isto.
Mas agora estavamos ali, naquele vale ouvindo aquele som estridente, anunciando a chegada daquilo que não imaginavamos encontrar...humanos civilizados ou talvez coisa pior.
Pouco a pouco em meio as brumas que cobriam os montes percebemos imagens dançantes em enormes paquidermes, como fantasmas de contos, pontas de lanças imensas sobressaiam a eles e percebemos que não eram humanos comuns pois o tamanho deles equivalia ao nosso...quem ou o que seriam?
Ficamos todos posicionados para a batalha iminente quando de repente ouvi um som familiar, a principio baixo, mas pouco a pouco foi sobressaindo-se ao silencio ao redor e não restaram mais dúvidas; era o senhor do norte longínguo que descia até nós. Um atlante conquistador que logrará estabelecer uma colonia em plena zona do gelo pensavamos, conhecido como um dos maiores magiares do mundo...Odin...o senhor da voz das aguas de tão poderosa que era sua voz.
Ladeavam-no as figuras magestáticas de Thor e Balder e um pouco mais atrás um vulto arredio que interpretei ser Loki.
Chegaram e ficaram ao alcance de nossos olhos...
Odin com dois enormes corvos um em cada ombro, um tapa olho feito de metal dourado cobrindo-lhe um dos olhos me olhava entre curioso e divertido.
Percebi que se divertia com nossa atitude belingerante defensiva.
Desceu da enorme carruagem arrastada pelo imenso paquiderme peludo....dirigiu-se a mim e disse sem meias palavras;
-As nornes nos avisaram de vossa chegada e viemos receber os irmãos remanescentes de nossa terra, esteja em paz meu irmão Dagda quem lhe fala é amigo e irmão...
Avançou e me deu um longo e demorado abraço, um beijo na face e convidou os demais a desmontarem, por todo nosso acampamento começou primeiro timidamente, depois com toda a força dos pulmões gritos e ovações e a alegria tomou conta de todos nós.
Por dias e dias festejamos conjuntos a benção de estarmos vivos, Odin e seu povo nos deu diversas armas mais modernas e poderosas do que as com que conseguimos fugir e nos indicou um local mais a frente onde havia montanhas carregadas de minério de alta qualidade.
Juntos no último dia da permanência deles entre nós eu Dagda dos Tuatha e ele Odin dos Asgards realizamos um ritual mágico conjunto, bem diferente do que nós fizeramos no primeiro dia em que lá chegaramos.
Era definitivamente a primeira magia que faziamos naquela terra e a energia de tanto seres semidivinos reunidas foi suficiente para abrir de vez o véu dos mundos e sobre nossas cabeças vimos entidades sagradas descendo e volteando nosso grupo...no futuro seriam conhecidas como Anjos, eram uma classe de elohins diferentes das que nos deram origem já que não pareciam associadas à natureza em si mas de pura energia brilhante. O líder deles aproximou-se e entregou a mim e a Odim dois cetros de um material semelhante a diamante e nos disse...
-Eis que com estes são 5 cetros de poder que os cavaleiros dos céus deixam com vocês após o que lhes sobreveio...estes cetros tem poder não só de nos convocar até vós mas também invocar a energia divina advinda do céu, é um condutor do imenso poder do prana, um ficará contigo Odin, o outro contigo Dagda, com Osíris foi deixado outro e o mesmo se deu com Enki.
- Quanto a vossos rivais do que restou do reino de Ram eis que vos conto um mistério; eles também são filhos de elohins, de uma casta diferente da vossa por isto que este tempo todo nunca foram conquistados por vós apesar de serem menos avantajados que vós. Todavia a classe dos ancestrais deles tem ligação muito próxima aos seres das estrelas plêiadianas pois de lá vieram há muito tempo, assim entregamos a Rama XI um cetro de poder também pois as rivalidades antigas cessaram e dependerá destes 5 centros de poder a reconstrução do mundo....Aqui vocês farão um grande centro de poder que será conhecido no futuro como círculo dos gigantes ou Stonehenge, Odin plantará por sua vez uma muda da sagrada árvore da vida em sua Asgard que será um símbolo do novo mundo. Enki construirá um local de aprendizado chamado Éden onde receberá de coração aberto os espécimes atrasados humanos para ali lhes ensinar progressivamente o segredo dos deuses, Osíris fara 3 construções em alinhamento com as estrelas do grande caçador que manterão a energia telúrica da terra em equilíbrio e depois espalhará tais construções para diversos outros centros de energia no planeta e Rama fara de sua terra inteira um imenso templo com todas as cidades consagradas ao divino.
-Cada um destes lugares deverão simbólicamente se tornarem os centros desta nova civilização e nelas ficará o governante com o cetro sagrado.
Ao terminarem de dar estas instruções todos os seres celestes de pura energia alçaram vôo e disseram em uníssono com vozes que pareceram trovões que fizeram até a nós o sangue gelar...
-ASSIM ORDENA O PAI E A MÃE, A FONTE DE TODOS OS ESPÍRITOS SEJAM DE ELOHINS OU DE HUMANOS!!!!
As dimensões pouco a pouco foram se separando e nos vimos ali, com os cetros nas mãos e um imenso sentimento de pavor reverente diante do que tinhamos vivenciado.
No dia seguinte Odin partiu com seu povo e eu e o meu começamos a construir o que os grandes emissários da Fonte ordenaram e assim por todo o mundo 5 terras sagradas manteriam acesa a chama dos elohins divinos e o canal de comunicação vivo com os mensageiros da fonte única.
Eramos enfim um povo e um objetivo, bem diferente do predomínio ditatorial de nossa pátria o que percebiamos é que uma era de ouro se iniciava sobre os escombros do mundo atlante....uma era mais simples em alguns aspectos mas que com o tempo se revelou por milhares de anos uma civilização sintonizada com a natureza e as estrelas, uma civilização onde os deuses vinham e iam conforme nossas invocações e habitantes de outros mundos se faziam também presentes...mas nada dura para sempre e...bem isto é uma outra história...quem sabe eu DAGDA filho de Atlantoi e descendente de Poseidon e Clito elohins dévicos da natureza, senhor dos Tuatha de Dannan nossa deusa patrona um dia vos conte...até lá...EXCELSIOR a todos!!!
I Dagda ac mae hi'n Morrigham saliwt bobl o'r amser hwn ac yn cyhoeddi i chi ein bod yn dychwelyd y dimensiynau gofod / amser a chodi Afallon ni ddaw'r cyfnod newydd ... cyfnod a fydd yn rhagori ar yr h
Valter Taliesin
O som estridente de um corno gigante desceu montanha abaixo arrepiando nossos corpos e nos preparamos para receber em nosso vale o que estava por vir.
Não queriamos nenhum tipo de confronto mas também não seriamos presa de ninguém. Com a destruição de nossa ilha sagrada, praticamente todas as armas mais poderosas foram vaporizadas pela queda da bola em chamas de Zeus, tivemos que improvisar praticamente tudo em nossa jornada rápida e célere dos escombros que sobraram, isto porque já estavamos a léguas de distância de nossa pátria pois partimos muito antes da queda advertidos pelos vaticínios da grande sacerdotisa Belonda.
Tinhamos punhais, espadas, lanças, arco e flecha pois nossa tecnologia era toda baseada em magia, nas ligações telúricas da terra, na interação mente e natureza...tinhamos em nós o sangue dos deuses e assim nossas armas usadas contra diversas nações para impormos nosso domínio tinham o princípio de uma magia antiga aliada a uma tecnologia onde os cristais e os metais eram unificados e consagrados nos grandes templos. Recarregados sempre com as próprias energias terrestres eles faziam com que naves voassem, carros flutuassem e que raios poderosos e devastadores destruissem inimigos a milhares de quilômetros de distancia.
Assim mantinhamos um padrão interessante entre armas cunhadas com um metal sagrado conhecido como iridium, uma liga hiper resistente com a qual faziamos espadas incrustadas de cristais de poder em seu eixo... facas, punhais, lanças, setas tudo era forjado desta forma e carregados magnenticamente nos templos. Isto dava ao nosso povo uma vantagem absurda sobre qualquer adversário pois além de sermos conhecidos como 'os gigantes' pois eramos muito maiores que os humanos comuns ainda tinhamos uma saude soberba, uma longevidade 3 vezes maior que um humano comum e uma inteligência privilegiada. Tudo isto aliado a nossas armas sagradas fizeram com que nossa ilha se torna-se o centro do mundo e ao subjulgarmos todo o planeta, um verdadeiro império.
Mas agora nada mais existia...sabiamos que em muitos lugares onde mantinhamos protetorias ou governos nossos acima dos locais com o tempo e o passar do choque uma pálida ligação entre estas cidades se estabeleceriam sob o comando de líderes carismáticos, como no norte do continente Puntiano(África) onde Osíris um atlante governador local estava com certeza restaurando a ordem...mais para dentro já chegando na terra dos Citarim(fértil crescente) O oceanógrafo supremo Enki conjunto a outros grandes líderes forjariam uma liga de cidades poderosas.
Também no território de Ram a única região da terra livre do domínio atlante nos áureos tempos e rival soberba nas artes da guerra conosco houveram cidades e estados firmemente alicerçados que ficaram intactos apesar das ondas devastadoras que atingiram praticamente todo globo com a queda de nossa pátria mãe.
Mas ali para onde nos dirigimos a terra era considerada virgem...pelo menos pelos civilizados, foi uma região que demorou a sair da era do gelo eterno portanto pouco interesse havia em estabelecermo-nos ali.
Entretanto agora depois da catástrofe estava tudo mudado...o clima, o tempo e esta região onde estavamos a bem da verdade já a muito tempo não sofria com o gelo eterno portanto foi o local que nos dirigimos cientes de que poderiamos criar algo novo sem a ingerência de outros grandes protetorados atlantes que sobraram ou do temível reino de Rama ou o que sobrará de tudo isto.
Mas agora estavamos ali, naquele vale ouvindo aquele som estridente, anunciando a chegada daquilo que não imaginavamos encontrar...humanos civilizados ou talvez coisa pior.
Pouco a pouco em meio as brumas que cobriam os montes percebemos imagens dançantes em enormes paquidermes, como fantasmas de contos, pontas de lanças imensas sobressaiam a eles e percebemos que não eram humanos comuns pois o tamanho deles equivalia ao nosso...quem ou o que seriam?
Ficamos todos posicionados para a batalha iminente quando de repente ouvi um som familiar, a principio baixo, mas pouco a pouco foi sobressaindo-se ao silencio ao redor e não restaram mais dúvidas; era o senhor do norte longínguo que descia até nós. Um atlante conquistador que logrará estabelecer uma colonia em plena zona do gelo pensavamos, conhecido como um dos maiores magiares do mundo...Odin...o senhor da voz das aguas de tão poderosa que era sua voz.
Ladeavam-no as figuras magestáticas de Thor e Balder e um pouco mais atrás um vulto arredio que interpretei ser Loki.
Chegaram e ficaram ao alcance de nossos olhos...
Odin com dois enormes corvos um em cada ombro, um tapa olho feito de metal dourado cobrindo-lhe um dos olhos me olhava entre curioso e divertido.
Percebi que se divertia com nossa atitude belingerante defensiva.
Desceu da enorme carruagem arrastada pelo imenso paquiderme peludo....dirigiu-se a mim e disse sem meias palavras;
-As nornes nos avisaram de vossa chegada e viemos receber os irmãos remanescentes de nossa terra, esteja em paz meu irmão Dagda quem lhe fala é amigo e irmão...
Avançou e me deu um longo e demorado abraço, um beijo na face e convidou os demais a desmontarem, por todo nosso acampamento começou primeiro timidamente, depois com toda a força dos pulmões gritos e ovações e a alegria tomou conta de todos nós.
Por dias e dias festejamos conjuntos a benção de estarmos vivos, Odin e seu povo nos deu diversas armas mais modernas e poderosas do que as com que conseguimos fugir e nos indicou um local mais a frente onde havia montanhas carregadas de minério de alta qualidade.
Juntos no último dia da permanência deles entre nós eu Dagda dos Tuatha e ele Odin dos Asgards realizamos um ritual mágico conjunto, bem diferente do que nós fizeramos no primeiro dia em que lá chegaramos.
Era definitivamente a primeira magia que faziamos naquela terra e a energia de tanto seres semidivinos reunidas foi suficiente para abrir de vez o véu dos mundos e sobre nossas cabeças vimos entidades sagradas descendo e volteando nosso grupo...no futuro seriam conhecidas como Anjos, eram uma classe de elohins diferentes das que nos deram origem já que não pareciam associadas à natureza em si mas de pura energia brilhante. O líder deles aproximou-se e entregou a mim e a Odim dois cetros de um material semelhante a diamante e nos disse...
-Eis que com estes são 5 cetros de poder que os cavaleiros dos céus deixam com vocês após o que lhes sobreveio...estes cetros tem poder não só de nos convocar até vós mas também invocar a energia divina advinda do céu, é um condutor do imenso poder do prana, um ficará contigo Odin, o outro contigo Dagda, com Osíris foi deixado outro e o mesmo se deu com Enki.
- Quanto a vossos rivais do que restou do reino de Ram eis que vos conto um mistério; eles também são filhos de elohins, de uma casta diferente da vossa por isto que este tempo todo nunca foram conquistados por vós apesar de serem menos avantajados que vós. Todavia a classe dos ancestrais deles tem ligação muito próxima aos seres das estrelas plêiadianas pois de lá vieram há muito tempo, assim entregamos a Rama XI um cetro de poder também pois as rivalidades antigas cessaram e dependerá destes 5 centros de poder a reconstrução do mundo....Aqui vocês farão um grande centro de poder que será conhecido no futuro como círculo dos gigantes ou Stonehenge, Odin plantará por sua vez uma muda da sagrada árvore da vida em sua Asgard que será um símbolo do novo mundo. Enki construirá um local de aprendizado chamado Éden onde receberá de coração aberto os espécimes atrasados humanos para ali lhes ensinar progressivamente o segredo dos deuses, Osíris fara 3 construções em alinhamento com as estrelas do grande caçador que manterão a energia telúrica da terra em equilíbrio e depois espalhará tais construções para diversos outros centros de energia no planeta e Rama fara de sua terra inteira um imenso templo com todas as cidades consagradas ao divino.
-Cada um destes lugares deverão simbólicamente se tornarem os centros desta nova civilização e nelas ficará o governante com o cetro sagrado.
Ao terminarem de dar estas instruções todos os seres celestes de pura energia alçaram vôo e disseram em uníssono com vozes que pareceram trovões que fizeram até a nós o sangue gelar...
-ASSIM ORDENA O PAI E A MÃE, A FONTE DE TODOS OS ESPÍRITOS SEJAM DE ELOHINS OU DE HUMANOS!!!!
As dimensões pouco a pouco foram se separando e nos vimos ali, com os cetros nas mãos e um imenso sentimento de pavor reverente diante do que tinhamos vivenciado.
No dia seguinte Odin partiu com seu povo e eu e o meu começamos a construir o que os grandes emissários da Fonte ordenaram e assim por todo o mundo 5 terras sagradas manteriam acesa a chama dos elohins divinos e o canal de comunicação vivo com os mensageiros da fonte única.
Eramos enfim um povo e um objetivo, bem diferente do predomínio ditatorial de nossa pátria o que percebiamos é que uma era de ouro se iniciava sobre os escombros do mundo atlante....uma era mais simples em alguns aspectos mas que com o tempo se revelou por milhares de anos uma civilização sintonizada com a natureza e as estrelas, uma civilização onde os deuses vinham e iam conforme nossas invocações e habitantes de outros mundos se faziam também presentes...mas nada dura para sempre e...bem isto é uma outra história...quem sabe eu DAGDA filho de Atlantoi e descendente de Poseidon e Clito elohins dévicos da natureza, senhor dos Tuatha de Dannan nossa deusa patrona um dia vos conte...até lá...EXCELSIOR a todos!!!
I Dagda ac mae hi'n Morrigham saliwt bobl o'r amser hwn ac yn cyhoeddi i chi ein bod yn dychwelyd y dimensiynau gofod / amser a chodi Afallon ni ddaw'r cyfnod newydd ... cyfnod a fydd yn rhagori ar yr h
Valter Taliesin
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