quarta-feira, 1 de maio de 2019

1 DE MAIO...DIA DA MÃE TERRA

Conhecido universalmente atualmente como o dia do trabalho ou do trabalhador o 1 de Maio também é o dia de Maria no calendário católico e o início de Beltane no paganismo celta.

É de facto contudo um dia da Terra...




A primeira coisa a se trabalhar pela(o) Mulher/Homem foi a Terra...as duas primeiras, digamos profissões depois de caçador e coletor foram a de agricultor e criador. De início o homem caçava e colhia os frutos das árvores a sua frente. A Mãe Terra, Gaia/Cibele apenas provia o que seus filhos e filhas necessitavam como fazia com todas as demais espécies...talvez de facto se formos rigorosos a primeira profissão foi a de armeiro pois o homem criou armas para caçar os animais que consumia ou não, talvez as parteiras seja a primeira profissão; esta ai uma boa questão para se debater... alguns serão mais rigorosos ainda e dirão que antes de fazer nascer os rebentos humanos ou de caçar animais para comer os humanos colhiam frutos e então esta é a primeira profissão....o coletor. Mas enfim, voltando ao que dizíamos, com o tempo o ser humano aprimorou estas duas funções; o caçador cedeu lugar ao criador e o coletor ao agricultor...depois das cavernas as fazendas se tornaram o cenário da odisseia humana e pouco a pouco aldeias foram se formando, novas profissões sendo criadas até que pequenas cidades surgiram. Por fim se formaram grandes cidades ou cidades estados...depois liga de cidades, reinos e enfim impérios onde mais que a necessidade de espaço entrou a necessidade de domínio...dominar ideias....dominar espaços, dominar corpos, mentes e sentimentos. O humano deixou pouco a pouco um contacto profundo com a Mãe Terra cedendo lugar a um desejo intenso de predomínio entre si.

Vejamos a mais antiga das definições sobre o 1 de Maio...






BELTANE


Beltane, Beltain ou Bealtaine é um festival celta, ainda comemorado nos dias atuais, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera, mas que originalmente marcava o início do Verão. É celebrado a 1 de Maio no hemisfério norte e 31 de outubro no hemisfério sul. O Beltane é o mais alegre dos festivais celtas, onde os participantes dançam, e se alegram nas voltas da fogueira.[1]
Oposto ao festival Samhain, o Beltane é um festival da fertilidade, simbolizando a união entre as energias masculina e feminina, a fertilidade da terra e os fogos do deus celta Belenos, e toda sua energia e luz.[2][3]
Durante o festival, eram acesas fogueiras nos topos dos montes e lugares considerados sagrados, sendo um ritual importante nas terras celtas. E como tradição, as pessoas queimavam oferendas como, por exemplo, totens para que o poder do fogo fosse passado ao rebanho e, pulavam as fogueiras para que se enchessem das mesmas energias poderosas.
Representa o início do Verão e marca a morte do Inverno, sendo comemorado com danças e banquetes. Em Portugal, a Festa das Maias é um vestígio desse festival celta.
Ocorre em 1 de Maio no Hemisfério Norte e 31 de outubro no Hemisfério Sul.
Na obra "As Brumas de Avalon" de Marion Zimmer Bradley, é relatada a festividade, mas deve se lembrar que em épocas remotas a sexualidade dispunha de um lugar de destaque e de pouco pudor, pois como mencionam-se em muitos textos, é a celebração da fertilidade.
A fertilidade nesta celebração consta como o desabrochar da Primavera, com o abrir das flores, as sementes e a vida da prole considerada no Reino Animal. Uma festa que deve ser regada de muita alegria, com danças, coroas de flores e um banquete que valoriza os alimentos da época e principalmente a fogueira, ou algo representando o fogo. Para que possamos deixar que este elemento livre-nos das doenças e que reinicie a vida, na forma primordial, simples e pura.
Muitos grupos que seguem a espiritualidade céltica ainda celebram este festival, assim como o outro.

Vejamos agora O...



DIA DE MARIA

Em verdade o mês de Maio é o mês de Maria no calendário católico vejamos as principais festas associadas a Mãe do Cristo por esta igreja...





Vemos nesta lista contudo que Maio esta longe de ser o mês com mais festas devotadas a Nossa Senhora...

De onde vem então a fama de ser o mês de Maria? 

Vejamos...

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Mai. 18 / 05:00 am (ACI).- Durante vários séculos a Igreja Católica dedicou todo o mês de maio para honrar a Virgem Maria, Mãe de Deus. A seguir, explicamos o porquê.
A tradição surgiu na antiga Grécia. O mês de maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade. Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos florais) no fim do mês de abril e pediam sua intercessão.
Na época medieval abundaram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom clima e o afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o apogeu da primavera.
Durante este período, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de Tricesimum ou “A devoção de trinta dias à Maria”. Estas celebrações aconteciam do dia 15 de agosto a 14 de setembro e ainda são comemoradas em alguns lugares.
A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos – século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus.
Foi nesta época que o mês de maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração conte com devoções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou, sobretudo, durante o século XIX e é praticado até hoje.
As formas nas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram.
As paróquias costumam rezar no mês de maio uma oração diária do Terço e muitas preparam um altar especial com um quadro ou uma imagem de Maria. Além disso, trata-se de uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como Coroação de Maio.
Normalmente, a coroa é feita de lindas flores que representam a beleza e a virtude de Maria e também lembra que os fiéis devem se esforçar para imitar suas virtudes. Em algumas regiões, esta coroação acontece em uma grande celebração e, em geral, fora da Missa.
Entretanto, os altares e coroações neste mês não são apenas atividades “da paróquia”. Mas, o mesmo pode e deve ser feito nos lares, com o objetivo de participar mais plenamente na vida da Igreja.
Deve-se separar um lugar especial para Maria, não por ser uma tradição comemorada há muitos anos na Igreja ou pelas graças especiais que se pode alcançar, mas porque Maria é nossa Mãe, mãe de todo o mundo e porque se preocupa com todos nós, intercedendo inclusive nos assuntos menores.
Por isso, merece um mês inteiro para homenageá-la.


Acima, esta é considerada a primeira imagem de Maria A Mãe na Síria...

Percebemos que segundo as explicações acima havia no império romano as devoções a Artemísia deusa da caça, da vegetação e da Lua na Grécia e à Flora deusa da vegetação em Roma que foram catalizadoras de Maio ser associado à Mãe Terra em duas de suas faces ligadas a vegetação, portanto aquilo que falamos bem lá em cima... o caçador/coletor original...pois uma destas faces é patrona tanto de um como de outro...Maria é a face renovada(que Marion Zimmer Bradley tão brilhantemente ilustra pelos olhos de Morgana a Fada/Sacerdotisa no fim da sua memorável saga As Brumas de Avalon) desta Mãe Terra na nova cultura que se inicia em todo império romano no fim do século 3 em diante com o predomínio do cristianismo sobre o paganismo nestas regiões...mas não há porque ter-se tanta ira assim do cristianismo, como eu disse lá em cima, após pegar gostos por criar impérios e exercer o predomínio a História dos humanos é fazer com que suas divindades ou  sobrepujem sobre as dos conquistados(exemplo; a figura do Pai e dos deuses do patriarcado sobre a figura da Mãe e das deusas do matriarcado no ocidente em torno de 1500 AC) ou se identifiquem, se mesclem a estas dando então novos significados as mesmas(estas mesmas figuras matriarcais anciãs e majestáticas ganharam novas cores no patriarcado e deuses então outrora secundários ou de visão menos majestática no matriarcado ou recém chegados se tornaram iguais e muitos soberanos no patriarcado e vejam....ESTAMOS AINDA DENTRO DO PAGANISMO...O CRISTIANISMO DEMORARIA AINDA UNS 2 MIL ANOS PARA CHEGAR)...é o que de facto vemos acontecer com a figura de Maria frente as hipóstases da Grande Mãe de outrora, uma tradição já de antigas mesclagem ou ascensão com ou sobre outras e NEM sempre com a Grande Mãe como Matriarca Suprema...como irar-se com isto se TODA a História humana é uma consecutividade disto? A Deusa Mãe e o Deus Pai de hoje tinham outras caras ontem e outras mais antigas ainda num ontem mais anterior etc... Não é melhor friamente entender isto e captar o sagrado em TODAS estas faces do que ficar com uma briga inútil sobre porque isto veio depois daquilo e tomou as capas do anterior? Não esta se negando a apropriação apenas entendendo que desde que os humanos criaram seus impérios e o contexto de dominar um sobre os outros isto vem acontecendo a MUITO tempo mas O GRANDE MILAGRE é que a Face do Sagrado em suas múltiplas facetas sobrevive a isto e ganha(e não perde) novas cores e se reinventa!!!??? 
Eu acho que é melhor fazer esta leitura ainda que venhamos a desenvolver como muitos atualmente um desejo de "retorno as raízes" se é que isto é possível nos 6 mil anos retroagidos pois eu suspeito que A MUITOS MAS MUITOS ANOS mesmo imagens e faces venham se sobrepondo a outras via domínios e predomínios que voltar a dita original ou originais seja um exercício de perfeccionismo muito caprichoso mas enfim, cada um(a)no seu cada qual...
E por fim vejamos...



O DIA DO TRABALHO...

1 de maio é o Dia do Trabalhador, data que tem origem a primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886.
Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, em consequência da intervenção policial.
Foram os factos históricos que transformaram o 1 de maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os trabalhadores jamais pensaram exigir os seus direitos, apenas trabalhavam.
No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado, e uns anos depois a Rússia fez o mesmo.
No Brasil é costume os governos anunciarem o aumento anual do salário mínimo no dia 1 de maio.
No calendário litúrgico celebra-se a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores.
Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais.
Com as alterações qualitativas assumidas pelo sindicalismo português no fim da Monarquia, ao longo da I República transformou-se num sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de ação de massas.
Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas do sindicalismo e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria.
Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam tornear os obstáculos do regime à expressão das liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo.
Nesse período, apesar das proibições e da repressão, houve manifestações dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF. No dia 1 de Maio, em Lisboa, manifestaram-se 100 000 pessoas, no Porto 20 000 e em Setúbal, 5000.
Ficarão como marco indelével na história do operariado português, as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo, com o grande impulso no 1.º de Maio de 62.
Mais de 200 mil operários agrícolas, que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário.
Claro que o 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de Abril de 1974.
O Dia do Trabalhador também tem sido tubulento na Turquia, muitas vezes violento e mortal. O ano de 2015 ficou marcado por uma originalidade: o regime não quis proibir diretamente a manifestação tradicional na Praça Taksim, mas impediu a concentração de trabalhadores e intelectuais naquele local emblemático.
No Japão, o 1° de maio é comemorado a 23 de novembro, desde 1948. É chamado de Kinrou Kansha no Hi ( きんろうかんしゃのひ / 勤労感謝 の日), que traduzindo seria “Dia da Ação de Graças ao Trabalho“.

Diante de tudo isto...em 1 de Maio penetramos em um momento onde as energias da Mãe Terra são celebradas em múltiplas formas e jeitos...basta abrirmos nosso olhar e percebermos que acima de tudo nossa ligação com a Terra é e deve ser nossa ligação uns com os outros. A coisa mais importante de 1 de Maio é a CONEXÃO...a conexão entre dois adoradores se amando no festival de Beltane memorizando as energias de vida de Gaia/Cibele na geração Deusa/Deus, a conexão entre diversos adoradores frente ao significado que a Mãe da Vida passa através da Face da atual sua mais famosa Face...Maria e a conexão que todos os batalhadores e batalhadoras passam frente suas profissões que a milhares e milhares de anos se nutrem das riquezas da Grande Mãe para manter seus filhos e filhas...e vale aqui uma reflexão sobre usufruirmos deste Grande Bem de forma equilibrada e ponderada, NUNCA nos esquecendo de onde viemos e para onde um dia vamos retornar....nossos corpos pelo menos...

A MÃE TERRA...



Em Amor e Luz...
Valter Luis

Vídeo Sagrado

Loreena Mckennitt - Beltane Fire

Jessye Norman - Ave Maria de Schubert

Música New Age - Rissalamento Dopo Lavoro

Música New Age para Mãe Terra - Marcus Viana - Sinfonia da Natureza

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