As experiências de quase morte ou de morte mesmo, já que parece, a alma ou sei lá o que, deixa de facto corpo e cérebro em última instância o cérebro vão se tornando cada vez mais comum...e quando uma pessoa assim passa por algo do gênero fica mais difícil para as pessoas negarem o fenômeno...espero que este texto ajude a dirimir dúvidas e principalmente criar a CERTEZA de que a Vida é muito mais vasta que o físico.
Valter Luis
Neurocirurgião volta do coma e se convence que há vida após a morte
Alexander Eben entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.
O Fantástico conta uma história do além! Um neurocirurgião americano nunca acreditou em vida após a morte até passar por uma experiência dramática. Ele entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.
O que existe depois que a vida acaba? Para o neurocirurgião Alexander Eben, a morte sempre significou o fim de tudo. Ele entende do assunto: foi professor da escola de medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e há mais de 25 anos estuda o cérebro.
Sempre tinha uma explicação científica para os relatos dos pacientes que voltavam do coma com histórias de jornadas fora do corpo para lugares desconhecidos. Até que ele próprio vivenciou uma delas. E agora afirma: existe vida após a morte.
Era 10 de novembro de 2008. O doutor Alexander é levado às pressas para o hospital, com fortes dores de cabeça. Ao chegar lá, é imediatamente internado na UTI. Em poucas horas já estava em coma profundo.
Ele havia contraído uma forma rara de meningite. Quando o doutor Alexander entrou no hospital os médicos disseram à família que a possibilidade dele sobreviver seria muito baixa. Ele ficou em coma profundo por sete dias. E foi durante esse período que o doutor Alexander afirma ter tido a experiência mais fantástica que um ser humano pode ter.
Na jornada que eu tive não existia corpo, apenas a minha consciência, diz o médico. Meu cérebro não funcionava. Eu não me lembrava de nada da minha vida pessoal, meus filhos, ou quem eu era.
Ele escreveu um livro para relatar a sua experiência de quase morte. E conta que primeiro foi levado para um ambiente escuro, lamacento e sem seguida chegou a um lugar bonito e tranqüilo. Um vale extenso, muito verde, cheio de flores e repleto de borboleta, diz ele. Ele conta que viu também um espírito lindo, uma mulher com uma roupa simples e com asas. Ela me disse: ‘você vai ser amado para sempre, não há nada a temer, nós vamos cuidar de você’.
Perguntamos ao doutor Alexander se ele viu Deus. Ele disse que sim: Deus estava em tudo ao meu redor, ele estava lá o tempo todo.
Um pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora participa do maior estudo mundial já feito sobre as experiências de quase morte.
“Os estudos mostram que apenas 10%, uma em cada dez pessoas que tiveram uma ressuscitação bem sucedida relatam experiência de quase morte. Os pacientes que vivenciaram uma experiência de quase morte tendem a ter ao longo do tempo, por exemplo, aumento da satisfação com a vida, tendem a ter diminuição do medo da morte, maior apreciação da espiritualidade, maior apreciação da natureza”, afirma o professor de psiquiatria da Universidade de Juiz de Fora Alexander Moreira-Almeida.
A morte é uma transição, não é o fim de tudo, resume o doutor Alexander. Minha jornada serviu para me mostrar que a consciência nossa existe além do corpo, e ela é muito mais rica fora dele. Isso pode significar que a nossa alma, nosso espírito, seria eterno.
No Brasil, existem pacientes como o doutor Alexander. Outro caso aconteceu com a mãe de Vera Tabach que passou três meses em coma. Ela voltou contando uma história incrível.
“Ela confessou que nesse período de coma ela se viu como se fosse num quarto de hospital sempre numa cama com várias pessoas em volta de branco. Ela disse que tinha feito um acordo. Que eles tinham dado mais 20 anos para ela, que ela ia conseguir criar os filhos e depois ela ia embora. E a gente acho aquilo uma história, mas realmente aconteceu”, lembra a jornalista Vera Tabach.
Dia 17 de outubro de 1974, quando ela foi para UTI. E voltou depois de um tempo. Quando passou 20 anos, em 1994, em abril, ela começou a se sentir mal. Às 05h, 18 de outubro de 1994, ela morreu.
“Ela sempre dizia que na vida só não tinha jeito pra morte. E depois que ela voltou ela disse que até para morte tinha jeito” conta Vera Tabach.
O doutor Alexander diz que por dois anos tentou achar uma explicação científica para o que aconteceu com ele e com esses outros pacientes. Queria saber se tudo podia ser uma ilusão produzida de alguma maneira pelo cérebro, conversei com colegas da área e cheguei à conclusão de que não há como que explicar. Não foi alucinação, não foi sonho.
Mas nem todos concordam. O professor de neurociências da Universidade de Columbia, Dean Mobbs, diz que é difícil acreditar num desligamento completo do cérebro. E que mesmo no caso do doutor Alexander, outras áreas do cérebro podem ter permanecido ativas, provocando as sensações que ele descreve.
O nosso cérebro é muito bom em transformar a realidade. Em um acidente, como um trauma na cabeça, os caminhos do cérebro podem ser danificados mas é possível que ele encontre outras maneiras de identificar os sinais que vêm de fora e criar uma nova experiência como a da quase morte, por exemplo.
O uso de fortes analgésicos e a baixa oxigenação do cérebro durante estados de coma podem explicar que luzes e sons estranhos sejam percebidos pela mente.
E a sensação de estar fora do corpo já foi induzida artificialmente em muitas pesquisas. Eu acho que essas experiências de quase morte na realidade são uma maneira do cérebro lidar com um trauma.
A ciência ainda não tem respostas conclusivas sobre as experiências de quase morte.
“A grande discussão que existe hoje é: a mente é um produto do cérebro, o cérebro produz a mente; ou a mente é algo além do cérebro, mas que se relaciona com o cérebro”, questiona Alexander.
Independentemente do que tem acontecido, diz a esposa do doutor Alexander, para ela, que ficou ao lado do leito do hospital esperando o marido voltar, o final foi feliz. Quando chegamos em casa e sentamos no sofá, não acreditei que ele estava junto comigo de novo.
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/03/neurocirurgiao-volta-do-coma-e-se-convence-que-ha-vida-apos-morte.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar&fbclid=IwAR0mADrgwhqwCP_4KYu2_PNnLSa91F9h_lmvmihZ0wqGOwUVIjEAhDQGwCMO caso dele, que não lembrava ter filhos ou das coisas da Terra tem uma explicação... dizem que estas experiências sobre agnósticos ou ateus costumam ser MUITO impactantes... porque vai frontalmente contra TUDO o que eles acreditam...daí talvez explique esta amnésia dele sobre o que cá ficava. Na maioria dos relatos de EQM não há isto, há inclusive encontro com pessoas queridas do outro lado....além deste, lembro de um outro médico também agnóstico, que passou pelo processo e relatou este esquecimento, mas gradualmente tudo foi retornando à ele...lembro também o relato de um ateu convicto que diz ter chegado a um lugar e que negava peremptoriamente a si mesmo estar vivo, foi uma experiência extremamente dolorosa para ele, não queria aceitar de jeito nenhum, e depois que voltou ele contou como teve que mudar toda a forma com que via o conceito ...Vida... e como isto foi transformador para si...
Já há pastores evangélicos por exemplo, que acreditam piamente que quando formos para o Céu esqueceremos tudo da Terra, para não sofrer com os que aqui ficam ou vão para o Inferno como dizem eles...(assim explicam o... “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima “... de Apocalipse ) ...
Bem, a meu ver, um Céu que mutila minhas lembranças para mim não é um Céu, é um Purgatório, e uma consciência que não lembre uma fração que seja do que vivenciou seja onde for não é uma Consciência... Afinal vamos manter a ignorância que temos aqui na Terra sobre nosso remoto passado(a se crer em outras vidas claro) lá também ?! O que acho que há é uma expansão tal da CONSCIÊNCIA que as experiências DAQUI ficam LÁ na perspectiva correta... não trazem mais dor ou alegria, apenas um contentamento em Ser...
Já os que vão para lugares supostamente ruins, sejam estes eternos ou temporários - mas em qualquer caso criados segundo meu entendimento pelas próprias experiências nefastas das entidades, feitas conscientemente em lugares em que experienciaram encarnações ou seja o que for, e não algo ditatorialmente decretado contra eles por uma divindade arbitrária - quero crer que a segunda opção, temporários, seja mais assertiva com a frase de Jesus..." e não sairá dali enquanto não pagar o último ceitil", sobre as ditas "trevas exteriores"....exteriores ao que? À Criação...À Ordem! Quero crer que um ser que não morra na vibração dos lugares superiores, vá para lugares FORA da Criação e da Ordem que suas próprias criações errôneas criaram para si, e dali só saiam quando entenderem o que fizeram, porque fizeram e se arrependerem do que fizeram...
Seja como for, esta experiência deste médico é salutar para abrir nossos olhos sobre a forma como estamos a levar nossas vidas aqui. Bem, Mau? No Bem no Mal?
Tudo o que eleva tua vida e ajuda a elevar a vida dos teus semelhantes em criar um mundo justo, equânime e em sintonia como divino que sentes em ti e em todas as coisas é o Bem...o oposto disto é O mal!
Assim entendo!
Paz e Bem!
Valter Luis
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