O que é a beleza e a graça para você?
O que te traduz e o que você interpreta como bela(o) e graciosa(o)?
O belo e o gracioso são subjetivos ou objetivos?
Se subjetivos nasce naquele ponto onde não há descrição mas se objetivos traz consigo a marca de nossas impressões, de nossas interpretações e acena para coisas concretas(de palpável, visível aos sentidos e não o definidor do que é real) em nosso entorno.
Uma é a essência misteriosa que anima, outra a estampa esplendorosa que aparenta.
Uma é eterna... a outra temporal, entretanto mesmo a temporal pode perenizar-se, não na ausência do tempo no conceito do que é belo e gracioso mas num tipo diferente de olhar sobre o mesmo que tem muito a ver com o próprio tempo que traz, tanto no que vê quando no que é visto traços novos, interiores e exteriores que atraem tanto quanto o antigo atraia ou em alguns casos até mais.
Existe mulheres e homens que na maturidade são mais assediados que quando jovens, até por pessoas bem mais novas, e isto não empana a beleza anterior delas(es) mas reflete que evoluíram de si para os outros de tal forma que passaram a ostentar algo novo, delicioso para quem olha que só a maturidade lhes trouxe.
Já outras(os) passam a juventude e a primeira maturidade sendo divinizados pelo que estampam mas depois fenecem qual uma flor cortada do talo.
O que isto nos diz?
Que a beleza objetiva é um fato do mundo tridimensional e a subjetiva do mundo interno e superior e quando a alma tem esta plenamente manifesta, a objetiva, sofrendo as mutações da passagem do tempo e as agruras das relações humanas, recebendo suas energias torna, até o 'feio' em bonito, o supostamente degradante em coroa de glória e as marcas de expressão em pura expressividade de coisas atrativas e sedutoras onde a lisura da pele talvez trouxe apenas um brilho fosco...
Naquela covinha de ruga pode ter mais luz atuando que em toda a superfície lisa anterior da pele, exatamente porque antes a luz se perdia e não era apreendida pelo olhar enquanto agora quem olha vê um brilho intenso onde antes só havia luminescência...mas claro, estou falando daquelas(es) que 'tem garrafa para vender' ...não de qualquer um(a)... daquelas(es) que sabem do tesouro que traz dentro de si e sabem administrar o mesmo ao longo da vida...não é definitivamente talento de todas(os)...mas para quem...SABE...e em muitos se torna um verdadeiro elixir da juventude, se não em perpetuar o que o tempo gasta em pelo menos tornar o aparente dano em uma nova concepção de belo e a mesma mais duradoura quiça...imortal!!!
Valter Luis (Taliesin)
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