sexta-feira, 26 de março de 2021

- POEMA - UM ANO DE PANDEMIA/PANDEMÓNIO -

 Poema...


Sinto o grito...

O gemido sentido e profundo...

O vazio terrificante 

Daqueles que perdem pouco 

a pouco sua humanidade 

neste caos de tremendas causas.

Qual a pior morte?

A de consciência ou a física?

Aqueles que morrem como

humanos empatas e cuidadores

de seus irmãos, com atitudes 

controversas todos os dias do alto

de seus cargos em tribunais,

nas empresas em geral, nos

governos, na condução da pandemia?

Ou dos que partem dia a dia?

Mais às vezes resultado do descaso 

que da própria culpa, acaso ou

pandemia?

Em um ano vivi, morri, revivi

só para encontrar em relação a mim

ou ao humano comum o mesmo

trato frio de um mundo cada

vez mais vazio de vida e repleto 

de morte de consciências! 

Tu te sentes como?

Tu que me lês?

Tu sentes de FATO minha dor?

Minha angústia?

Ou apenas só queres saber

o que nem eu mesmo sei saber

direito já que saber de fato

estamos cada dia vez mais a 

aprender 

nestes tremendos dias?

Realmente há agora uma ligação 

entre mim e ti?

Um laço de cumplicidade afetiva?

Ou estamos na deriva,

reencenando novamente o

teatro mascarado de dias findos?

Gestor e gestado?

Eu sou um outro você?

Você se sente um outro eu?

Como tu te sentes tu que

me lês neste Dia Em

Que A Terra Parou?!


Gratidão 🙏 🌟❤️


Valter Luís (Taliesin)

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