domingo, 27 de junho de 2021

- MAGIA - NAS PROFUNDEZAS DO INFINITO -

 M.A.G.I.A.


M=13 + A=1 + G=7 + I=9 + A=1 = 31 = 4


Este é o valor na língua portuguesa e na numerologia pitagórica desta palavra sagrada...


Vamos meditar...


Comecemos pelo começo a primeira letra...M...


Temos uma letra realmente Mãe o M, letra mãe no alfabeto hebraico, início da palavra Mãe em muitas línguas do mundo e cujo número é o 13. 

Longe de ser um número de azar um número profundamente sagrado.


13 é o valor da somátória de Israel e seus 12 filhos, Jesus e os 12 Apóstolos, Arthur e seus 12 cavaleiros do graal, Carlos magno e os pares da França dentre outras coisas portanto esta intimamente ligado ao significado da iniciação entre guru e discípulos, iniciador e iniciados.


Desta forma13 é no tarô a carta da morte que significa sobretudo 

TRANSFORMAÇÃO, TRANSMUTAÇÃO, RENASCIMENTO,RENÔVO...a morte do velho e o renascimento do novo... 'EIS QUE FAÇO NOVAS TODAS AS COISAS' ...diz o Cristo no novo testamento...através da morte tanto iniciática e alegórica, quanto literal deixamos o mundo antigo e adentramos um novo mundo...o que reforça ainda mais o caráter Mãe desta letra e o caráter iniciático do 13.


13=4 se fatorizarmos o valor do 13 encontramos o 4 do Imperador no tarô; o governo do mundo, o senhorio da terra, o rei do verão, Arthur Pendragon, Carlos Magno, Davi, Salomão e tantos reis míticos podem ser vistos aqui...são os senhores da terra, os filhos sagrados da Mãe escolhidos para servirem como rei sagrados ligados ao mistério da colheita, da riqueza e do poder...percebam como a mítica de todos estes reis e demais monarcas ligados ao sagrado mesmo sob o véu do monoteísmo como é o caso de Davi e Salomão e ainda do Cristo vem recheados destes mistérios de riqueza, fartura, poder, força, comunhão com a terra, paz no mundo, amor etc ou seja; uma união íntima intríseca entre rei e terra...Assim tanto Cernunnos o grande Deus consorte da Deusa o rei galhudo e o messias, o filho de Deus, o filho do homem...podem ser vistos como único e mesmo mistério; a síntese suprema da unidade da vida e rei supremo do mundo porvir.


Como letra Mãe o M nos remete também a civilização de Mu ou Lemúria uma das civilizações mães da humanidade que juntamente com Atlântida (as duas mais célebres)traz nos mistérios de seus nomes os segredos do início da sociedade humana.


Em seguida temos o A...


1 é o valor desta letra, a primeira na grande maioria dos alfabetos e que tem na unidade a potência de seu significado...


A origem de tudo, o UM, o ponto de onde tudo procede e para onde tudo vai, o início e o fim...O ALFA E O ÔMEGA...se a primeira letra manifesta a Mãe esta manifesta o Pai o gerador da vida.


Nesta palavra(Magia) trazemos a unidade duas vezes como segunda e última letra; primeira e última vogal.


Chegamos a Atlântida. Se Mu pode ser considerada de forma feminina como um útero sagrado onde nasceu as civilizações Atlântida pode ser vista como seu complemento gerador masculino, como um potente A. 


Vista como o Pai(no caso aqui Poseidon seu fundador e senhor dos mares) , arrivista, imperialista, Atlântida é de certa forma o início do patriarcalismo no mundo, das grandes guerras, das grandes batalhas, das grandes conquistas da visão do racional em detrimento do intuitivo, da ciência que domina ao invés da comunidade que sintoniza. Não é a perca da magia já que a mesma era muito valorizada em Atlantis mas de uma crescente visão de poder e força da mesma ao invés de holística e sintética como deveria ser e imagino ter sido em Lemúria.


Enquanto o mito de Mu apresenta uma sociedade mais arcaica, ligada à terra, à Mãe, aos mistérios femininos, do holismo, do comunal, Atlantis vai progressivamente se revelando uma civilização potente e patriarcal, conquistadora e imperialista...extremamente tecnológica e científica sem desprezar a magia mas empregando-a à partir de certo ponto de forma completamente danosa para si e toda a terra.


Ambas trazem em seu apogeu e ocaso o melhor e o pior do emprego das energias femininas e masculinas da vida...o ideal seria uma civilização síntese das energias das duas...e é o que espero se manifeste quando da ascensão da terra.


1 no tarô é o mago; um representação do pai exercendo o poder de gerar vida, de criar mundos a partir de si e de sua shakti, a energia divina a energia da Mãe...o mago age como um Deus na criação e é o que veremos mais detalhadamente na próxima letra mistério da palavra sagrada.


No meio da palavra temos o G...


7 O Número da plenitude, da completitude, da perfeição da manifestação divina é seu número e nos remete ao demiurgo, o criador da vida material, o criador e ordenador da vida na terceira dimensão O GRANDE GEÔMETRA DO UNIVERSO...em outras palavras; o Filho da Mãe e do Pai; o herdeiro de todas as coisas, o governante supremo das mesmas. Simboliza também a raça humana como herdeira e filha do sagrado casamento entre Pai e Mãe em escala microcósmica e todo o universo em escala macrocósmica.


7 no tarô é o carro divino, a merkabah, a carruagem celeste com a qual transpomos dimensões e penetramos nos mundos mágicos do divino, do ilimitado.


Assim o mago une-se à sua shakti e manifesta a sua merkabah e sua aparição neste mundo é como o Filho divino, o demiúrgo criador do universo material o senhor do caos e da ordem.


Depois aparece o I...


9 é o valor desta letra e temos aqui o mistério do divino oculto em todas as coisas.


No tarô o 9 é o eremita, o misterioso habitante das cavernas. O eremita é o mago maduro, o ancião dos dias, o divino em sua faceta mais misteriosa.


9 também é o número da universalidade, da totalidade...através do 9 vemos o fim do ciclo, o término da ronda o complemento da evolução.


É inicialmente uma letra fálica mas neste caso aparece como sintético pois representa o fim de toda a obra para qual a magia é feita, para qual o emprego do poder do Pai e da Mãe pelo demiurgo ou pela humanidade tem seu fim e assim o mistério se revela. 


Tudo termina para ter um novo início em um outro A...


Como vimos A vale 1 e portanto a magia leva o demiurgo, o hierofante, a humanidade, a sacerdotisa ao ponto real de fazer valer o poder da magia, da mãe e do pai através de si terminando a obra evolutiva e dando um novo início à todas as coisas.


Claro, como disse esta é uma analise da palavra através da numerologia pitagórica, o mistério do tarô na língua portuguesa. Em outros idiomas provalmente outros insights seriam obtidos o que não invalida o nosso mas apenas corrobora o vasto manancial que se encontra na palavra em qualquer língua.


A somatória total da palavra nos da a vibração 31/4...o 3 da Imperatriz a Mãe em sua visão frutífera e universal(Eva) aliado ao 1 do mago o pai sagrado e consorte divino (Adão)nos traz o 4 do Imperador já comentado aqui e também o número da criação universal, das 4 regiões do horizonte(norte, sul, leste e oeste), da criação material e do cubo cósmico de 24 lados iguais síntese de toda a criação, dos seis dias criativos(24= 2+4 =6  temos aqui o mistério da sacredotisa no 2 onde poderiamos ver a figura de Lilith criada em paridade com Adão original, mas um mistério original e primário do feminino aliado ao 4 do imperador o mistério masculino e o resultado é o 6 dos enamorados onde um homem, o mago travestido de imperador ou Adão tem de escolher entre duas mulheres;Lilith a dualidade original com o homem para tornarem-se UM e Eva a dualidade secundária advinda dele ou seja; do UM advém o 2...na dualidade LILITH E ADÃO temos o mistério do YIN E YANG macrocósmico e na de EVA E ADÃO a dualidade dentro de cada ser vivo interna, microcósmica)no centro do qual se desenrola todo o drama cósmico...dai temos 24 mais 1(o centro) e teremos  a vibração 25/7 da perfeição, plenitude e completitude acenando como diz o Gênesis para o mistério de que... 'Deus olhou e viu que tudo era muito bom, perfeito e completo e foi a tarde e a manhã do dia...SÉTIMO.' 


Assim o 'descanso' de Deus, do demiúrgo criador(G) detentor do poder do Pai (A)e da Mãe(M) no dia sétimo é a deixa para percebermos que no descanso de Deus inicia-se a atividade evolutiva, a ronda evolutiva dos humanos. Deus descansou de sua obra criativa não porque seja falível, mas 'descansar' é um aforismo, uma metáfora para celebrar a vinda e a manifestação no cenário do mundo dos novos criadores em evolução. A era dos humanos, a era evolutiva da vida ciente universal. 


Deus assim se faz de centro em figura dos bastidores. 

Manifesta o 9 (I)do eremita, o abscondido, o oculto e se torna a Daath no universo , o segredo dentro dos humanos (A PRESENÇA EU SOU) e por trás de todas as coisas. Não deixa de ser a Fonte mas esta velada por um novo ator uma nova atriz no centro das coisas; o homem, a humanidade que agora trilham uma nova ronda de 6 dias criativos no dia do descanso divino(o sétimo) evoluindo para que ao término(o sétimo humano) possam dar início a um novo mistério, um novo A.


Pax e Lux


Valter Luis (Taliesin)

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