Texto de 2013 republicado agora…
Lembranças dos tempos em que não eramos somente massa de manobra de meia duzia de imbecis mas a força que movia mundos...
Lembranças de um tempo em que eramos conteúdo e não vasilhames vazios e muitas vezes trincados ou pior; quebrados...
Lembranças de um tempo em que optamos por aqui vir e viver esta aventura e não imposições de carmas negativos que nós mesmos criamos por nossas dificuldades em sermos luz do mundo e sal da terra.
Lembranças das palavras ditas e alicerçadas em pensamentos ungidos e estes alicerçados em uma vontade firmada no amor e não das firulas gramaticais e verbais dos dias atuais que as almas usam para se desculpar envergonhadas de suas próprias personalidades exacerbadas que jogam contra o próprio patrimônio.
Lembranças de quando sabíamos o que era essencial, o que era necessário, o que era escolha, o que era circunstancial e o que era bom mas supérfluo e não valia vender a própria alma para consegui-lo por melhor e prazeroso que fosse.
Lembranças de um tempo que uma música te dizia mil frases em uma única estrofe e o Amor Verdadeiro em uma única nota e quando extensas, longas, verdadeiras odes, simplesmente te fazia vibrar sem parar em outros níveis do Ser e não vontade tapar os ouvidos com cera ou desejar ser sudo para não ouvir aquilo...
Lembranças de um tempo onde caminhar pelas ruas era um deleite não uma missão para Robocop ou tropa de elite...
Lembranças enfim de um tempo que não precisava eu estar aqui, cá, agora escrevendo e falando sobre...LEMBRANÇAS!
E vejam bem, falei de lembranças não de saudades pois lembrar evita cometer-se erros e nos da vontade férrea, sagrada para mudarmos o mundo...saudade implica em desejar que o passado volte e isto não faz nenhum sentido para mim se estou querendo construir algo novo!
Valter Luis Taliesin
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