quinta-feira, 26 de julho de 2012

AMENTI e as divindades do Egito



AMENTI era o templo sagrado no astral onde as almas eram julgadas pelo deus egípcio Osíris.

Eu não encontrei título melhor para introduzir um texto onde se fala da espiritualidade egípcia, símbolos e deidades como este.

O mundo dos mortos, o mundo onde os homens são pesados e divididos entre dois caminhos e onde encontram seus destinos e suas divindades é o melhor exemplo da alma e da civilização do nilo e de tudo que construíram já que a 'passagem' era a coisa mais importante da vida deles.
Templos, túmulos e forma de serem sepultados foram motivos de altos rituais por parte deles.

A vida e a morte se entrelaçavam na mitologia deles em um abraço cósmico total, simbiótico, perfeito...

Foi realmente um dos povos mais importantes do mundo se não o mais importante e fora a datação oficial sua civilização perde-se nas brumas do tempo da mítica e da lenda...

O Egito antigo tem um religião cuja influência perdura até os dias atuais se não como grandes cultos ostensivos, como cultos alternativos principalmente depois de meados do século 19.

As deidades egípcias, hindus, greco/romanas, maias/aztecas e celtas estão entre as divindades pagãs que além de muito presentes nas artes nos últimos tempos também estão voltando a receber culto através de diversos grupos mundo afora.

Este é com certeza um revivescer que até o mais crédulo sacerdote de Amon-Rá ou da trindade Isis/Osíris/Hórus de outrora teria dificuldade de acreditar.

Por mais de 3900 anos desde a fundação do antigo império em torno de 3500 AC até mais ou menos 400 DC as deidades egípcias reinaram na terra dos faraós mas com o advento e crescimento cristão a partir do século 3 DC finalmente este poderio foi decrescendo até ser oficialmente extinto a partir do século 5. Nos 300 anos seguintes o Egito seria um país cristão até a conquista muçulmana no século 8 e de lá para cá esta tem sido a realidade do pais: um pais islâmico com uma minoria cristã significativa.

Os velhos deuses se tornaram objetos de arte e o passado motivo de orgulho não de veneração.
Mas a boca miúda rezam as lendas que um povo oculto preservaria os mistérios da velha religião distante de olhos mais curiosos desde os tempos das conquista cristãs.

Verdade ou lenda o fato é que com o revivescer do paganismo no mundo ocidental a curiosidade e depois ostensivo culto aos deuses egípcios foram progressivamente se tornando comum em muitos cultos ditos alternativos mundo afora e muitos foram buscar nas terras do nilo e nestes cultos secretos os deuses de outrora.

Hoje nomes como Amon-Rá, Athon, Seth, Nuit, Hathor já não são meros desconhecidos em muitas rodas e os populares Isis, Osiris, Hórus e Thot nem se fala.

Uma prova de que a eterna insatisfação humana com o cabresto e as explicações fáceis e majoritárias sobre o sagrado continua viva e ativa dentro de nós.

Vejamos então alguns textos coletados que enfocam melhor tais temas....



AMENTI


Amenti era o nome que os egípcios davam ao templo onde as almas dos mortos eram reunidas depois da morte, para serem julgadas por Osíris.
Segundo os egípcios, a alma era julgada num tribunal. Osiris colocava as ações boas ou ruins no prato de uma balança e no outro, uma pena. Se os pratos se equilibrassem a alma da pessoa estaria salva. Caso contrário, era enviada para uma das regiões da Morada dos Deuses, segundo a Teogonia Egípcia.
Ver também Aahla.



AMMIT

Ammit - Devorador dos Mortos.
Símbolo: Um chacal sem olhos, com três bocas ou um animal com o "traseiro" de um hipopótamo, corpo de um leão e a cabeça de um crocodilo.
Na Mitologia Egípcia, Ammit (também pronunciado Ammut, Amut e Ahemait) é a personificação da retribuição divina para todos os males realizados em vida. Não é apenas um deus, é a punição para aqueles que não foram aceitos em Amenti. Ammit devora aqueles que foram julgados como pecadores, que não agiram de maneira correta em vida. O "inferno" para os egípcios se resumia a Ammit, que destruia suas almas, deixando de existir definitivamente. Ele devorava os corações, rasgava os corpos e com suas patas destruia os corpos. Ela era filha do Universo e da Essência e era o Ser divino mais temido de todo o Egito. Existem papiros de autores desconhecidos que contêm orações para deixá-la longe na hora sono.

Estes dois textos acima forma retirados de Wikipédia...


A RELIGIÃO NO ANTIGO EGITO

A religião no Antigo Egito refere-se ao complexo conjunto de crenças religiosas e rituais praticados no Antigo Egito. Não existiu propriamente uma religião egípcia, pois as crenças - frequentemente diferentes de região para região - não eram a parte mais importante, mas sim o culto aosdeuses, que eram considerados os donos legítimos do solo do Egito, terra que tinham governado no passado distante.
Este conjunto de crenças foi praticado no antigo Egito desde o período pré-dinástico, a cerca de 3.000 anos a.C. até ao surgimento docristianismo. Inicialmente era uma religião politeísta por crer em várias divindades, como forças da natureza. Ao passar de séculos, a crença passou a ser mais diversificada, sendo considerada henoteísta, porque acreditava em uma divindade criadora do universo, tendo outras forças independentes, mas não iguais a este. Também pode ser considerada monoteísta, pois tinha a crença em um único deus, as outras divindades eram neteru (plural de neter), o que podem ser chamados de "anjos de deus", o que seriam vários aspectos de um mesmo deus. No governo deAmenófis IV foi pregado o monoteísmo, porém não durou por muito tempo, pois após a sua morte a religião foi dispensa.
A religião era praticada em templos e santuários domésticos. A religião ainda é praticada atualmente, porém por minorias. O kemetismo é uma reconstrução neopagã da religião ainda praticada atualmente.

Índice

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[editar]Fontes

As fontes para o estudo da antiga religião egípcia são variadas, desde templos, pirâmides, estátuas, túmulos até textos. Em relação às fontes escritas, os egípcios não deixaram obras que sistematizassem de forma clara e organizada as suas crenças. Em geral, os investigadores modernos centram-se no seu estudo em três obras principais, o Livro das Pirâmides, o Livro dos Sarcófagos e o Livro dos Mortos.
  • O Livro das Pirâmides é uma compilação de fórmulas mágicas e hinos cujo objectivo é proteger o faraó e garantir a sua sobrevivência no Além. Os textos encontram-se escritos sobre os muros dos corredores das câmaras funerárias das pirâmides de Sakara. Do ponto de vista cronológico, situam-se na época da V e VI dinastias;
  • O Livro dos Sarcófagos, uma recolha de textos escritos em caracteres hieroglíficos cursivos no interior de sarcófagos de madeira da época do Império Médio, tinha também como função ajudar os mortos no outro mundo;
  • Por último, o Livro dos Mortos, que inclui os textos das obras anteriores, para além de textos originais, data do Império Novo. Esta obra era escrita em rolos de papiro pelos escribas e vendida às pessoas para ser colocada nos túmulos.
Outras fontes escritas são os textos dos autores gregos e romanos, como os relatos de Heródoto (século V a.C.) e Plutarco (século I d.C.).

[editar]Divindades

As várias divindades egípcias existentes caracterizavam-se pela sua capacidade de estar em vários locais ao mesmo tempo e de sobreviver a ataques. A maioria delas era benevolente, com excepção de algumas divindades com personalidade mais ambivalente como as deusas Sekhet e Mut.
Um deus poderia também assumir várias formas e possuir outros nomes. O exemplo mais claro é o da divindade solar  que era conhecido como Kepra, representado como um escaravelho, quando era o sol da manhã. Recebia o nome de Atum enquanto sol do entardecer, sendo visto como velho e curvado, um deus esperado pelos mortos, que se aquecem com os seus raios. Durante o dia, Rá anda pela Terra como um falcão. Estes três aspectos e outros setenta e dois são invocados numa ladainha sempre na entrada dos túmulos reais.
Estas divindades eram agrupadas de várias maneiras, como em grupos de nove deuses (as Enéades), de oito deuses (as Ogdóades), ou de três deuses (tríades). A principal Enéade era a da cidade de Heliópolis presidida pela divindade solar Rá.

[editar]Cosmologia e criação

O princípio do universo é a formação única de Deus, que não se fez do nada, e sim, autocriou seus aspectos. Os aspectos de Deus, como dito anteriormente, chamam-se neteru (no singular: neter no masculino e netert no feminino). Tudo vem a início de um líquido infinito cósmico chamado Nun (Nu ou Ny), este é o ser subjetivo. Quando esse líquido se autocria e torna-se real, éAtum, o ser objetivo. Essa passagem é semelhante a passagem de inconsciente para consciente do ser humano. Atum criou uma massa única universal, que deu origem há uma explosão, porém pré-planejada. Atum também tem o poder de "tornar-se a si mesmo", que segundo os antigos egípcios, é algo muito complicado para um humano, seria uma "obra divina". Mas isto é o princípio da Terra. A oração para a transformação de Atum, é a seguinte:
Cquote1.svg
Salutamos a vós, Atum!


Salutamos a vós, aquele que torna a si mesmo!
Vós sois em vosso nome o altíssimo!
Vós tornais em vosso nome Khepri, aquele que se torna si mesmo!.
Cquote2.svg
Khepri, é um nome dado ao primeiro neter da Terra, , o que é outra forma de Atum. Para criar a Terra, Rá deu origem ao Sol da manhã, enquanto o Sol da tarde era Atum. Cuspiu Chu e Tefnut, que deram origem a ar e a umidade. A seguir outro texto de "obra divina":
Cquote1.svgFui anterior aos dois anteriores que criei, pois tinha prioridade sobre os dois anteriores que criei.

Visto que meu nome é anterior ao deles, porque criei-os antes dos dois anteriores.
Cquote2.svg
Os próximos neteru a serem gerados eram Geb e Nut, que criaram os dois ambientes da Terra: o céu e a terra (plana). Estes também deram origem aos quatro neteru da vida: OsírisÍsisSeth eNéftisOsíris criou a vida no além e todo o processo de jornada até o céu. Ísis é responsável por todos os seres vivos. Seth representa os opostos, mas também coisas más, como ódio e caos.Néftis representa o deserto, a orientação, e o ato de morte. A história desses quatro neteru é a origem do próximo a ser gerado. Lembrando que as próximas histórias são semelhantes aos humanos porque esses neteru eram de espécies bem próximas aos humanos. Existem milhares de versões, no geral a história é a seguinte: Osíris era o neter que criou o ciclo de vida e morte, por isso governava a terra. Seth, movido a inveja, resolveu armar uma forma de matá-lo. Então, de forma incerta, provavelmente mostrando outra intenção, o trancafiou em um caixão e jogou noNilo para se perder e ninguém nunca achar. Néftis percebeu isso e avisou Ísis, quando começaram a procurar e encontraram um caixão, e recuperaram Osíris. Seth como era uma forma do mal, esquartejou a forma material de Osíris em 40 pedaços e espalhou-os por todo o deserto e no Nilo. Ísis, depois de muito tempo, conseguiu encontrar todos eles, exceto o pênis, que foi devorado por três peixes. Então, Osíris uniu-se a Ísis e gerou um filho, a primeira ideia de "imaculada concepção", ela ficou conhecida com "Virgem Ísis". O filho era Hórus, o herdeiro que então lutou contra Seth, perdendo um olho na batalha, mas consegui vencê-lo. Esse olho ficou conhecido como "Olho de Hórus", que foi reconhecido como símbolo de proteção pelos egípcios. A seguir uma oração relacionada a isso:
Cquote1.svgÓ benevolente Ísis

que protegeu o seu irmão Osíris,
que procurou por ele incansavelmente,
que atravessou o país enlutada,
e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.
Ela, que lhe proporcionou sombra com suas asas
e lhe deu ar com suas penas,
que se alegrou e levou o seu irmão para casa.
Ela, que reviveu o que, para o deseperançado, estava morto,
que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,
e que o alimentou na solidão,
enquanto ninguém sabia quem era...
Cquote2.svg
Hórus também era conhecido como o "salvador da humanidade". Depois disso, Seth se tornou um neter menor. Também há histórias dizendo que Hórus encarnou na terra e mostrou ensinamentos à humanidade. Ele seria guiado pela estrela Sirius e presenteado em seu nascimento por três reis, que seriam representados pelas Três Marias. Também fez milagres na terra, como andar sobre as águas do Nilo. Em outra versão, teria ressuscitado um homem chamado El-Azar-Us. Foi morto pelo faraó (por inveja deste) e também teria ressuscitado alguns dias depois. Fora da terra, teria se casado com Hator.

[editar]Os templos


Pilone do Templo de Luxor

Pilone do Templo de Edfu visto desde o pátio
Os templos no Antigo Egipto eram entendidos como os locais onde residia a divindade (hut-netjer, "casa do deus"), que poderia ser acompanhada pela sua família e por outras Divindades, sendo por isso muito diferentes dos modernos edifícios religiosos onde se congregam os crentes.
Os templos dos períodos mais antigos da história do Antigo Egipto, como o Império Antigo e o Império Médio, não chegaram em bom estado até aos dias de hoje, pelo que são as construções do Império Novo e da época ptolomaica que permitem o conhecimento da estrutura dos templos. Na estrutura "clássica" dos templos egípcios podem ser distinguidas três partes: o pátio, as salas hipóstilas e o santuário.
À entrada de um templo encontravam-se obeliscos e estátuas monumentais, que antecediam o pilone. Nos templos do Império Novo é comum a existência de uma avenida de acesso ladeada por esfinges com corpo de leão e cabeça de carneiro (que se acreditava protegerem o templo e o deus), na qual desfilava a procissão em dias de festa.
Um pilone era uma porta monumental composta por duas torres em forma de trapézio, entre as quais se situava a entrada propriamente dita. Nas paredes do pilone representavam-se as divindades ou muitas vezes a cena clássica na qual se vê o faraó a atacar os inimigos do Egipto.
Passado o pilone existia uma grande pátio (uba), a única zona acessível ao público, onde a estátua da Divindade era mostrada nos dias de festa. O pátio era rodeado por colunas e possuía por vezes um altar (aba), onde se efectuavam os sacrifícios.
Este pátio precedia uma sala hipóstila (ou seja uma sala de colunas), mais ou menos imersa na escuridão, que antecedia outros salas onde se guardavam a mesa de oferendas e a barca sagrada. Finalmente, achava-se o santuário do deus (kari). Se os faráos entedessem ampliar um templo construiam-se novas salas, átrios e pilones.
Os templos mais importantes poderiam possuir um lago sagrado, nilómetros, Per Ankh Casas de Vida, armazéns e locais para a residência dos sacerdotes.

[editar]O culto nos templos

Teoricamente o rei egípcio tinha o dever de realizar a liturgia em cada templo. Uma vez que era fisicamente impossível para o rei estar presente em todos os templos que existiam no Egipto, o soberano nomeava representantes para realizar as cerimónias a Deus. Os reis só visitavam os templos em ocasiões especiais associadas a festivais, o que não impede que sejam representados nos templos fazendo oferendas as Divindades.
A vida nos templos seguia o curso da vida normal. Antes do nascer do sol, abatiam-se os animais que seriam oferecidos as Divindades. Os sacerdotes purificavam-se com água e vestidos com trajes brancos entravam em procissão no templo. No pátio do templo os sacerdotes apresentavam as suas oferendas e queimavam incenso. Um sacerdote dirigia-se ao santuário da Divindade, uma sala especialmente consagrada, localizada na parte mais reservada do templo. Aqui o sacerdote acendia um archote e abria o naos, tabernáculo onde se guardava a estátua da Divindade. O sacerdote apresentava-se a Divindade e anunciava vir cumprir os seus deveres. Limpava o tabernáculo, queimava incenso, lavava a estátua e aplicava sobre ela óleos, vestia-a, maquilhava-a e colocava-lhe a coroa. Terminado este processo o sacerdote coloca a estátua no naos, abandonando a sala apagando o archote e as pegadas que fez. Ao meio-dia poderia ser feita uma nova cerimónia na qual se oferecia alimentos.

[editar]Sacerdotes


Sacerdotes vestidos com pele de leopardo realizam rituais de purificação. Túmulo de Userhat. XIX Dinastia
No Antigo Egipto não existiu uma estrutura sacerdotal centralizada; cada Divindade possuía um grupo de homens e mulheres dedicados ao seu culto. O termo mais comum para designar um sacerdote em egípcio era hem-netjer, o que significa "Servo de Deus".
Não se sabe em que época da história egípcia se estruturou o grupo sacerdotal. Na época do Império Antigo os sacerdotes não estavam ainda organizados em corpos fixos como sucederá no Império Novo. De acordo com os Textos das Pirâmides, datados do Império Antigo, os reis tinham cinco refeições diariamente, três no céu e duas na terra; estas últimas estavam a cargo dos sacerdotes funerários.
As fontes do Império Novo mostram que os sacerdotes estavam organizados em quatro grupos (em grego: phyles), cada um dos quais trabalhava durante um mês cada três meses. Durante os oito meses que tinham livres, os sacerdotes levavam uma vida comum inserida na comunidade, junto das suas esposas e filhos.
O clero egípcio estava estruturado de forma hierárquica. O rei era em teoria o líder de todos os cultos egípcios, mas como já foi referido este delegava o seu poder a outro homem devidamente preparado por Deus, o Sumo Sacerdote, que na hierarquia era seguido do segundo sacerdote, por sua vez seguido do terceiro e quartos sacerdote. O grupo seguinte era o dos "pais divinos" e dos "puros". Existiam também os sacerdotes leitores, os que calculavam o momento ideal para realizar um determinada cerimónia através da observação do sol ("horólogos") e os que determinavam os dias fastos e nefastos ("horóscopos"). Finalmente, pode distinguir-se um grupo dedicado aos serviços de manutenção do templo (imiu-seté).
As mulheres também trabalhavam nos templos seguindo o mesmo regime de rotatividade dos homens. Frequentemente estas mulheres eram esposas dos sacerdotes. As mulheres poderiam ser cantoras (chemait), músicas (hesit) ou dançarinas (khebait). Durante o Império Antigo e o Império Novo muitas mulheres da classe abastada serviram a deusa Hathor. No culto de Amon o cargo mais importante ocupado por mulheres era o de "Adoradora Divina". As mulheres que ocuparam este cargo foram filhas ou irmãs do faraó governante.

[editar]Ver também

[editar]Bibliografia

  • GADALLA, Moustafa - Cosmologia Egípcia - O Universo Animado. São Paulo: Editora Madras. 2003 ISBN 85-7374-608-4

[editar]Ligações externas

Commons possui uma categoriacom multimídias sobre Religião no Antigo Egito





GRÁFICO DE DEIDADES


Deuses do Antigo Egipto
Nome egípcioNomegregoDivindadegregaIconografia: corpoSer ou ente associadoCoroaCaracterísticas
AmenAmonZeusHomemCarneiroDuas plumasDeus criador
KratosInpuHermesHomemCão egípcioDeus Da Guerra
AmonetAtenaMulherSapo(TebasCoroa vermelha do Baixo EgiptoDeusa do oculto e poder que não se extingue
AnktMulherabelha, besourocoroa de penasDeusa da guerra
AnitMulherCorpo de Mulher ou ladrilhoDeusa da guerra
AnuketAnukisMulherGazelaToucado de plumasDeusa do Nilo e da água
HepuÁpisBoiBoiDisco solarDeus da fertilidade
ItenAtónDisco solar com raiosSolDeus solar criador
ItemuAtumHomemFénix ou carneiroCoroa duplaDeus solar criador
BastetBastisArtemisaMulherGataDeusa lunar protectora da casa
KebGebCronoHomem verdeTerraGansoDeus criador
HepHapyHomem barrigudoRio NiloFlor de lótusDeus das inundações
Hut-HorHathorAfroditeMulherVacaDisco solarDeusa do amor e da felicidade
HorHorusZeusHomemFalcãoCoroa duplaDeus do Céu
ImhotepImutesAsclepioEscriba sentado com um rolo de papiroSabedoriaToucaDeus da medicina e dos escribas
AstIsisDeméterMulherÁrvoreTronoDeusa protectora
KhepriHomem ou escaravelhoA transformação. EscaravelhoDeus solar autocriado
KhnumCnoumisHomemCarneiroCoroa AtefDeus da Criação
KhonsuHomemFalcãoDisco solar e LuaDeus lunar, protector dos enfermos
MaatMulherHarmonia cósmicaPena de avestruzVerdade, Justiça e Harmonia
MeskhenetCorpo de Mulher ou ladrilhoMulher ou vacaDois vegetais curvadosDeusa protectora da maternidade e da infância
MenuMinPanHumano itifálicoTouro branco ou leãoDuas plumasDeus lunar, da fertilidade e da vegetação
MontuMonthHomemFalcãoDisco solarDeus solar e da guerra
MutHeraMulherAbutre, vaca ou leoaCoroa duplaDeusa mãe, origem do criador
Nebet-HetNeftisMulherMilhafreO seu hieróglifoDeusa das trevas
NekhbetIlítiaAbutre ou MulherAbutreCoroa hedjetDeusa protectora, dos nascimentos e das guerras
NetNeithAtenaMulher com arcoCoruja, abelha, besouro, etc.Coroa decheretDeusa da guerra e da caça
NutNutReaMulher com corpo arqueadoA abóbada celesteJarro de águaDeusa do céu, criadora do universo
AsarOsírisHomem mumificadoO Grande JuizCoroa hedjetDeus da ressurreição
PtahHefestoHomem mumificadoNun originalToucaDeus criador e dos artesãos
ZeusHomemFalcãoDisco solarDeus Solar, demiurgo
SatetSatisHeraMulherAntílopeCoroa hedyetDeusa protectora do faraó
SekhmetSacmisMulherleoaDisco solarDeusa da guerra
Serket HeruSelkisMulher ou leoaEscorpiãoEscorpiãoDeusa protectora da magia
User-HepSerápisZeusHomem barbudoTouroCestoDeus oficial do Egipto e da Grecia
SeshatMulherastronomiaEstrelaDeusa da escrita e do calendário
SutiSethTifãoHomemdesertoDeus protector/destruidor e do mal
ChuAgatodemonHomematmosfera. LeãoPlumaDeus do ar e da luz
SobekSucosHeliosHomemCrocodiloCoroa AtefDeus do Nilo
SokarSokarisHomem mumificadoFalcãoCoroa AtefDeus das trevas e do Tuat
SopdetSotisMulherA estrela Sirius. Cão ou milhafreCoroa hedyetA mãe e irmã do faraó
TatenenHomemColina primordial. Carneiro ou serpenteCornos retorcidos e duas plumasDeus criador e do que nasce em baixo da terra
TaurtTuerisMulherHipopótamoDisco solarDeusa da fertilidade e protectora das Mulheres
TefnutTefnetMulherLeoaDisco solar e dois uraeusDeusa guerreira e da humidade
DjehutyThotHermesHomemÍbis ou mandrilDisco solarDeus da sabedoria e da escrita
UadjitUtoLetoMulher ou cobraO calor ardente do Sol. Cobra ou leoaCoroa decheretDeusa protectora do faraó
UpuautOfoisAresCão negro de cabeça brancaCão negro ou chacalDeus da guerra e do Tuat


Notas

  1.  Para efectuar a tabela foi usada a bibliografia e os dados das referências em epígrafe [1][2][3][4]

Referências

  1.  Brasil Escola - Os Deuses Egípcios
  2.  Dioses egipcios: por Elisa Castel (em espanhol)
  3.  Luís Manuel De Araújo. Dicionário Do Antigo Egipto. [S.l.]: Editorial Caminho, 2001. ISBN 9789722114479
  4.  R.T. Rundle Clark. símbolos e mitos do antigo Egito. [S.l.]: Hemus Editora. ISBN 8528902803

[editar]Ver também





    Os Deuses Egípcios
    ..
        Os deuses têm muito em comum com os homens: podem nascer, envelhecer, morrer: possuem um corpo que deve ser alimentado, um nome, sentimentos. No entanto, estes aspectos muito humanos escondem uma natureza excepcional: seu corpo, composto de matérias preciosas, é dotado de um poder de transformação, suas lágrimas podem dar nascimento a seres ou minerais. Os poderes dos deuses são sempre comparados a algumas propriedades dos elementos da natureza ou dos animais, o que dá lugar a representações híbridas às vezes espantosas.    Para representar os deuses, todas as combinações são possíveis: divindades totalmente humanas, deuses inteiramente animais, com corpo de homem e cabeça de animal, com o animal inteiro no lugar da cabeça (o escaravelho, por exemplo) ou com cabeça humana. A esfinge, imagem do deus-sol e do rei, é um leão com cabeça humana. Há animais comuns a muitas divindades (o falcão, o abutre, a leoa) e outros que são característicos de apenas uma (ibis de Thot, o escaravelho de Khepri).
     

    .
        Os egípcios mumificavam e enterravam seus animais domésticos. Sobretudo em uma data relativamente tardia, no decorrer do 1° milênio A.C. os egípcios sacrificavam animais para mumificá-los e amontoá-los aos milhares em cemitérios especiais. São, provavelmente, ex-votos que os devotos compraram dos sacerdotes para oferecer a seu deus seu animal preferido.    O culto dos touros sagrados é muito mais antigo: um animal único torna-se uma manifestação terrestre do deus. Ele tem direito a um enterro com grandes pompas.
     
     
    Amon: Rei dos deuses, ele é o senhor dos templos de Luxor e Carnac.   Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Sua personalidade formou-se por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Ré: sob o nome de Amon-Ré, ele é o sol que dá vida ao país.  
    A época de Ramsés III. Amon tornou-se um monárquico, mesmo titulo que Ptah e Ré.  
    Frequentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso. 
     
     
    Ré: Ré é um dos nomes do sol (você pode ouvir também com o nome de Ré), um dos principais deuses egípcios. Em Heliópolis ("a cidade do sol" em grego) é ele que, depois de ter decidido existir, cria o mundo e o mantém vivo.   Quando desaparece no oeste, à noite, ele é Atum, velho curvado, esperado no além pelos mortos que se aquecem com seus raios. Pela manhã, renasce no leste com a forma de um escaravelho (Khepri).  
    Durante o dia clareia a terra, sempre com a forma de um falcão. Estes três aspectos e 72 outros são invocados em uma ladainha sempre na entrada dos túmulos reais. 
     
     
    Osíris: A história de Osíris pode ser interpretada de várias maneiras: primeiramente, nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a nascer e não representa mais elementos materiais do mundo (espaço, luz, terra, céu...).   Osíris é rei, esposo e pai: ele representa a existência das estruturas normais da sociedade humana. Outra versão: Osíris morto, destruído e ressuscitado evoca o retorno da cheia todos os anos, a morte, o renascimento da vegetação e dos seres humanos. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento.
    Existe um antiga lenda envolvendo Osíris. A lenda de Osíris é sobretudo conhecida em sua versão grega. Osíris é o filho primogênito de Geb (a terra) e de Nut (o céu). Ele sucede seu pai no trono do Egito. Ciumento, seu irmão Seth o mata e espalha por todo país os pedaços de seu cadáver. Suas irmãs, Isis e Neftis, o reencontram e com a ajuda de Anúbis devolveram-lhe a vida para permitir a Isis conceber Horus. Tendo legado a realeza terrestre a seu filho. Osíris reina no mundo subterrâneo e julga os mortos, aos quais pode cooperar com o sol em sua viagem noturna.
    .
            .
     
    Seth: Trata-se de um estranho galgo com longas orelhas cortadas, focinho recurvado e longa cauda fendida. Filho de Geb e de Nut, Seth é um deus complexo e ambíguo.   Da proa da barca de Ré, ele trespassa com sua lança os inimigos do Sol; ele serve ao faraó combatendo com a força de seu braço. Mas é perigoso, violento, imprevisível. A lenda de Osíris mostra-o em um mau dia: assassino de seu próprio irmão, ele persegue Horus com seu ódio, jamais Seth renuncia luta, pois ele é o necessário fomentador de problemas no mundo regido por Maát.
     
     
    Maát: Esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado inicialmente.   Em sociedade, este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser infligido.  
    É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos templos. Ela cuida dos tribunais e também possui templos. 
     
     
    Anúbis: Anúbis é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É mesmo o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias: a de Osíris. Todo egípcio espera beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia.   Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cachorro deitado em uma capela ou caixão. É representado como homem com cabeça de cachorro ou forma de um cachorro ou na forma de um cachorro selvagem. Este animal que freqüenta as necrópoles lhe é associado. 
     
     
    Neftis: Neftis é um dos filhos de Geb e de Nut, a irmã de Isis, Osíris e Seth. É esposa deste último, mas quando ele trai e assassina Osíris ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e chorá-lo.   Como Isis, ela protege os sarcófagos e um dos vasos canopos e usa seu nome na cabeça: um cesto colocado em um edifício.  
    É ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível serpente Apófis. 
     
     
    Hator: Hator é, junto a Isis, a mais venerada das deuses. Distribuidora de alegria, é a "dama da embriaguez" em honra de quem bebe vinho e toca música. Também é a protetora da necrópole de Tebas que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos.   É adorada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco solar na cabeça, de apenas uma mulher com cabeça de vaca ou simplesmente uma vaca. Um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas, às vezes basta para envocá-la.
     
     
    Hórus: Filho de Osíris e Isis, Horus tem uma infância difícil, sua mãe deve escondê-lo de Seth que cobiça o trono de seu pai.   Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra.  
    Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão sempre usando as duas coroas de rei do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Horus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. 
     Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das forma do sol, a que clareia a terra durante o dia. Criador do universo e de todo tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é o deus mais importante de todos os deuses.
     
     
    Ptah: Deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é "aquele que afeiçoou os deuses e faz os homens" e "que criou as artes". Concebeu o mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se "o superior dos artesãos". É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores manuais, particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir el-Medineh. Representa em uma vestimenta colante que lhe dá a impressão de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa Sekhmet e por filho o deus do nenúfar, Nefertum.
     
     
    Neith: É a mais antiga deusa citada pelos textos, talvez a protetora do Baixo Egito bem antes da unificação do país. Venerada principalmente em Sais, no Delta, ela é representada como uma mulher que usa a coroa vermelha do Baixo Egito. Seu nome se escreve com duas flechas ou dois arcos, o que a designa bem como uma deusa guerreira.   Também é protetora, com Duramulef, do vaso canopo do estômago, ela parece ser uma divindade que basta a si própria, um dos raros princípios criadores femininos entre os deuses egípcios.
     
     
    Thot: Trata-se de um deus cordato, sábio, assistente e secretário-arquivista dos deuses. Divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as disciplinas intelectuais: a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia.   O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever. "Mestre das palavras divinas". 
    Thot preside a medida do tempo: o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.
     
     
    Atum: Em Heliópolis, ele é o pai e o rei de todos os deuses, o criador do Universo que, por sua vontade, extraiu-se do caos inicial.   Depois, escarrando, soprando ou se masturbando, deu nascimento ao primeiro casal divino: Chu e Tefnut.  
    Atum é mais freqüentemente representado como um rei vestido de uma tanga e mais raramente com o aspecto de uma serpente, usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito.
     
      
     
    Sekhmet: Sekhmet, "o poder", é mau caráter e tem cóleras pavorosas que podem propagar no país ventos ardentes, epidemias e a morte. Apaziguada por festas e oferendas, torna-se possível obter sua ajuda contra Apófis - que se opõe ao andamento do sol - os inimigos do rei em tempos de guerra ou os agentes responsáveis pela doença no corpo dos homens. Seus sacerdotes são experts em magia e medicina.   Em Mênfis, Sekhmet é a esposa de Ptah e mãe de Nefertum. É quase sempre representada como uma mulher com cabeça de leoa, coroada com o disco solar.
     
     
    Amenófis I: Venerado pelos operários, sem dúvida na qualidade de fundador da instituição do Túmulo. 
    o rei Amenófis I divinizado é, por sua vez, um deus e uma espécie de santo patrono. Filho da rainha Ahemés-Nefertari e do rei Amófis, ignora-se onde estaria seu túmulo, mas seu templo de milhões de anos estava separado deste.  
    A ele se dedicam estelas, além de uma festa suficientemente importante para dar nome ao mês durante o qual acontece.  
     A estátua de Amenófis, conduzida em procissão por toda necrópole, produz oráculos.
             .
     
    Bés: Ele parece um vilão mas, sob melhor julgamento, se vê que ele é benéfico. Parece um anão obeso, com pernas arqueadas e rosto pouco gracioso; mostra a língua ao espectador que o fita no fundo dos olhos! Por outro lado, ele protege contra mau olhados, ajuda nos partos, espalha alegria e caça os maus espíritos dançando e tocando música, além de proteger dos pesadelos aqueles que dormem. Estas são as razões pelas quais ele decora camas, apoios de cabeça, objetos de toalete, instrumentos de música...
     
     
     
    Meretseger: Ela é a dama da necrópole tebana, a deusa do cimo mais elevado que domina o maciço montanhoso. Sua notoriedade ultrapassa muito pouco o plano local, mas nestes limites é muito venerada, particularmente pelos operários do Túmulo.   Meretseger possui capelas em sua cidade, até mesmo nas casas, assim como um pequeno templo cavado na rocha perto do Vale das Rainhas onde está associada à Ptah. Protege os mortos e pode punir os maldosos.  
     Representada mais freqüentemente como uma serpente, às vezes com cabeça humana, ela pode também ser uma mulher com cabeça de serpente..
     
    Isis: Isis é a mais popular de todas as deusas egípcias, o modelo das esposas e mães , a protetora da magia invencível.   Após a morte de Osíris, ela reúne os pedaços de seus despojos, se transforma em milhafre para chorá-lo, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho, Horus.  
    Ela defende a bico e unhas seu pequeno contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e boa mãe de perfeito rei e sábio dos mortos, ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um assento com espaldar que é o hieróglifo de seu nome.
     
     
     

http://www.imagick.org.br/pagmag/sistmag/deuses.html


AS PIRÂMIDES DO EGITO



Durante o período de aproximadamente um milênio (entre 2630 e 1640 a.C.) os egípcios construíram suas famosas pirâmides, dentre as quais três delas assombram o mundo até hoje. A mais antiga que se conhece data da III dinastia e era constituída por mastabas sobrepostas formando degraus.
O idealizador deste tipo de construção foi o sábio Imhotep, proeminente figura do reinado do faraó Djoser.
Essa é provavelmente a única pirâmide desse tipo que foi concluída.
No início da IV dinastia as pirâmides começaram a ser construídas com suas paredes inclinadas e não mais em forma de degraus, sendo que as últimas datam da XII dinastia.

As Mastabas


Até o final da II dinastia os túmulos dos soberanos e dos nobres egípcios eram constituídos de uma câmara funerária cavada profundamente no solo, sobre a qual se erigia uma estrutura baixa, de paredes verticais, de teto achatado, com base retangular, construída com tijolos de lama cozidos ao sol, que ficaram conhecidas com o nome de mastabas.
Tais estruturas, no passar dos anos, evoluíram: o material construtivo passou a ser a pedra; as paredes passaram a ser ligeiramente inclinadas, formando uma pirâmide truncada; as dimensões cresceram, inclusive em altura, com o acréscimo de vários andares em degraus, até atingirem a forma piramidal.

As Pirâmides de Degraus


Inovando totalmente em matéria de sepulcros, o faraó Djoser, da III dinastia, cujo reinado se estendeu aproximadamente entre 2630 e 2611 a.C., encarregou seu primeiro ministro e arquiteto Imhotep de construir um túmulo totalmente em pedra, material que até aquela época era usado apenas em partes isoladas das construções.
Superpondo seis mastabas progressivamente menores, o genial arquiteto ergueu uma pirâmide de degraus.
O local escolhido foi uma extensão de terras elevadas em Saqqara, a sobranceiro da cidade de Mênfis, próximo do grande cemitério de mastabas que havia sido usado no decorrer das duas primeiras dinastias. Posteriormente, outros faraós da mesma dinastia também ergueram pirâmides em degraus, embora menos majestosas.

A Pirâmide torta


O primeiro faraó da IV dinastia, Snefru, que reinou aproximadamente entre 2575 e 2551 a.C., mandou erguer na localidade de Dahshur uma pirâmide que se tornou única, entre tantas construídas, em função da forma final que acabou tendo. Inicialmente a obra fora planejada para ser uma pirâmide verdadeira.
Entretanto, houve uma redução abrupta no ângulo de inclinação das suas faces externas, num ponto um tanto acima da metade da altura prevista para o monumento, o que alterou a sua forma piramidal. O resultado final fez com que atualmente essa construção seja conhecida como pirâmide torta, falsa, romba, romboidal ou rombóide.

A Pirâmide de Quéops


Quéops, segundo faraó da IV dinastia, cujo reinado se estendeu de 2551 a 2528 aproximadamente, talvez influenciado pelo tamanho da pirâmide erguida por seu pai Snefru, escolheu um planalto situado nas bordas do deserto, mais ou menos a oito quilômetros de Gizé, e ali ergueu uma pirâmide de dimensões ainda maiores.
Conhecida como a Grande Pirâmide ou Primeira Pirâmide de Gizé, esse monumento marca o apogeu da época de tais construções, tanto no que se refere ao tamanho quanto no que se refere à qualidade do trabalho.
Tendo uma base que cobre quase 53 mil metros quadrados, esse é, sem dúvida, o monumento mais polêmico de toda a antiguidade egípcia e a única das Sete Maravilhas do Mundo que chegou até nossos dias.

A Pirâmide de Kéfren


O faraó Kéfren (em egípcio Khaef-Re), irmão de Kéops e quarto rei da IV dinastia, reinou entre 2520 e 2494 a.C. e mandou construir o monumento que hoje é, em tamanho, a segunda maior pirâmide do Egito antigo.
Imponente, era revestida de pedra calcária e granito vermelho e os antigos egípcios deram-lhe o nome de Grande é Kéfren e também chamavam-na de A Grande Pirâmide.
No seu interior foi achado um sarcófago com dois metros e 43 centímetros de comprimento por um metro de largura e 68 centímetros de profundidade, mas o corpo do rei não foi encontrado.
Nas proximidades do monumento, um conjunto rochoso foi aproveitado para que nele se esculpisse a famosa esfinge, cuja cabeça representa a face do faraó.

A Pirâmide de Miquerinos


Desde o século I da nossa era que a terceira dentre as mais famosas pirâmides do mundo teve sua construção atribuída a Miquerinos (em egípcio Men-kau-Re), filho de Kéfren e quinto soberano da IV dinastia, cujo reinado se estendeu de 2490 a 2472 a.C.
No século XIX descobriu-se seu nome escrito com ocre vermelho no teto da câmara funerária de uma pirâmide secundária do conjunto de monumentos a ele atribuídos, confirmando-se, assim, a informação que havia sido dada por Heródoto.
Ela ocupa menos de um quarto da área coberta pela Grande Pirâmide, mas mesmo assim seu tamanho é considerável e sua altura atingia mais de 66 metros, o que corresponde a de um prédio de 22 andares.

As outras Pirâmides

Além das três famosas pirâmides de Gizé e de mais algumas também bastante conhecidas, como a do faraó Djoser e a chamada pirâmide torta, dezenas de outras foram erguidas ao longo dos séculos pelos antigos egípcios.
A pirâmide vermelha, que leva esse nome porque nela foi empregado um calcário rosado; o complexo funerário de Sahure, dotado de um elaborado sistema de drenagem das águas pluviais e cujos relevos mostram a partida de navios para uma terra distante; o monumento de Wenis, que se destaca por nele terem sido encontrados os mais antigos textos das pirâmides que se conhecem, são apenas alguns exemplos.
A lista completa já conta com mais de 80 exemplares.

Os Textos das pirâmides

Os assim chamados textos das pirâmides são uma coleção de encantamentos reunidos sem uma ordem fixa determinada, não formando, portanto, uma narrativa contínua.
Eles foram encontrados nas pirâmides dos seguintes faraós: Wenis, da V dinastia; Teti, Pepi I, Merenre e Pepi II, todos da VI dinastia; Ibi, da VIII dinastia e nas pirâmides de três rainhas do faraó Pepi II.
A maioria das inscrições ocorre em mais de uma pirâmide, mas poucas são repetidas em todas as pirâmides nas quais tais textos são encontrados.
Na pirâmide de Wenis, por exemplo, existem apenas 228 inscrições de um total já conhecido que excede setecentas.

Porque Foram Construídas


O túmulo para um egípcio antigo era o seu castelo da eternidade e deveria durar para sempre.
Eles acreditavam que a sobrevivência após a morte dependia em primeiro lugar da preservação do corpo físico.
Além disso, todo material que se fazia necessário para o corpo e para o ka do morto deveria ser suprido ao longo dos anos após a morte.
Tais crenças levaram os antigos egípcios a dedicarem atenção especial à edificação de seus túmulos.
E embora o formado dos sepulcros possa ter mudado ao longo do tempo, seu propósito fundamental permaneceu o mesmo ao longo dos 3000 anos da história egípcia.

Como foram construídas

Não foram encontrados registros pictóricos ou textuais que expliquem como as pirâmides foram planejadas e construídas.
O estudo detalhado dos monumentos e o conhecimento crescente dos meios disponíveis na época tornaram possível determinar muitos detalhes construtivos.
Várias questões, entretanto, continuam sem solução e, nesses casos, as respostas sugeridas baseiam-se apenas na crença de que através dos meios propostos poderiam ser atingidos os resultados que são observados hoje em dia.
Além da visão clássica do problema, várias tentativas de explicações alternativas têm surgido ao longo dos tempos.
Fonte: www.omnix.hpg.ig.com.br
Pirâmides do Egito

As três pirâmides do Egito ocupam merecidamente o primeiro lugar da relação.
Construídas entre 2551 e 2495 a.C. para servirem de túmulo aos faraós, são também os mais antigos dos sete monumentos.
Prova do alto nível da ciência e tecnologia do Antigo Egito, com soluções de engenharia admiráveis para qualquer época e lugar, erguem-se imponentes na planície de Gizé, a 15 quilômetros do Cairo.
A maior é a de Quéops, o segundo rei da IV dinastia. Segundo o historiador grego Heródoto, sua construção mobilizou 100 mil trabalhadores durante vinte anos.
Com 146 metros de altura - o equivalente a um edifício de 48 andares - , foi a primeira a ser construída, com mais de 2 milhões de blocos de pedra.
As pirâmides tinham, inicialmente, uma base hexagonal, isto é, de seis lados.
A partir da pirâmide monumental (que não faz parte das sete maravilhas), atribuída ao rei Snefru, a estrutura básica alargou-se até se transformar num bloco compacto de alvenaria com oito terraços, preenchidos com blocos de pedra que se encaixavam perfeitamente, formando um aclive em degraus.
Recoberta a construção com uma massa lisa de pedra calcária, resultou uma verdadeira pirâmide geométrica.
Um pouco menor que a de Quéops, a pirâmide de Faraó Quéfren tinha 143 metros de altura: a terceira, de Miquerinos, 66 metros.
Provavelmente, os próprios faraós, foram os arquivos das suas pirâmides, onde, segundo a crença, eles ressuscitariam.
O apogeu do poder real no Egito deu-se justamente no período correspondente à IV dinastia, quando a centralização era a marca registrada do sistema político.
Fonte: geocities.yahoo.com.br


CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

Falar de civilizações antigas é fato considerado normal. Colocar a disposição dos adeptos de uma excelente história antiga algumas nuanças, melhor ainda. Não sou professor de história, mas como estudante de jornalismo devo conhecer um pouco do que foi a história antiga e principalmente o Egito Antigo e sua cultura para a humanidade nos dias atuais. Você já ouviu falar em: Baixo Egito, Alto Egito e Núbia e Edom? Não? Então veremos no decorrer dessa matéria. A civilização egípcia, teve início por volta de 4.000 a.C., tendo se desenvolvido numa estreita faixa de terra no nordeste da África. Continente cheio de contrastes, onde há a predominância de grandes regiões desérticas, apresentando fatores naturais, que no decorrer dos tempos proporcionou a fixação do ser humano.
O Egito foi considerado um Oásis em meio ao deserto. Água, solo fértil e considerado uma dádiva do rio Nilo. Ressalte-se que os fatores naturais não são suficientes para denotar e exemplificar o grande desenvolvimento da civilização em alusão. Pelo que se relata, e pelo total de anos em que surgia a civilização egípcia, ela pode ser considerada uma das mais antigas do orbe em que vivemos.Constantes inundações castigavam o Egito antigo, e para se proteger os povos da região construíam diques e barragens, além do mais os canais de irrigação para escoar a água do rio Nilo e levá-la a outras regiões do país. Esforço e criatividade não faltavam a esses povos, fazendo surgir como foi citada nas entrelinhas, uma das antigas civilizações terrenas. O Egito também conhecido em versos e prosas como a terra dos Faraós.
A sua história dividiu-se em período pré-dinástico e período dinástico. No pré-dinástico as primeiras comunidades tiveram destaque e prolongou-se até a fundação da primeira dinastia, que ficou conhecida como a dos Faraós. Já no período dinástico, englobou três fases consideradas principais, ou sejam: o Antigo Império, o Médio Império e o Novo Império. É uma vasta cultura que começou pelos idos de 5000-3200 a.C., predominavam os clãs, mais conhecidos por nomos. Eram independentes, mas solucionavam os problemas entre si, como decisões importantes (aberturas de canais de irrigação e diques). A evolução foi tão real e importante, que levaram os nomos à formação de dois reinos: o Baixo Egito formados pelos nomos do norte e o Reino do Alto Egito pelos nomos do sul.
O grande Moisés, um dos profetas mais conhecidos da humanidade unificou os dois reinos, criando por conseguinte a primeira dinastia dos Faraós. Ressalte-se que o período pré-dinástico vem antes dessa dinastia. O período dinástico de 3200-1085 a.C., teve como ponto importante à construção das grandes pirâmides. Outros fatores também foram importantes como: o crescimento territorial e a expansão militar. Antigo Império (3200-2160 a.C.) nesse período a capital egípcia era a cidade de Tinis, mudando para Mênfis. Os faraós eram bravos lutadores e conquistaram todos os poderes, entre eles: o militar e o administrativo, destacando-se Quéops, Quéfren e Miquerinos a quarta dinastia. A quarta dinastia teve grande importância, visto que foi a responsável pela construção das pirâmides. No ano de 2400 a.C., surgiram revoltas e foram lideradas pelos nomos. Seus ideais eram o enfraquecimento dos famosos faraós. Surgiu nesse período uma grande guerra civil. Já no Médio Império que vai de 2160-1730 a.C., os representantes da nobreza de Tebas controlaram a situação e acabaram com a guerra e essa cidade tornou-se a nova capital egípcia.
Surgiram novas safras de faraós que governaram por séculos e conseguiram a estabilidade política do país africano. Conquistou a Núbia onde predominava em abundância o ouro e pelos idos de 1750 a.C., foi invadido pelos hicsos, um povo  nômade oriundo da Ásia. Dominaram a região norte e estabeleceram a capital em Ávaris, ficando por lá, 170 anos.O Novo Império foi de (1500 a 1085 a.C., a derrotada nobreza tebana), reconquista o seu poderio, expulsando seus invasores, foi a grande expansão militar egípcia. Os faraós mostraram seu poderio invadindo a Ásia dominando cidades como Jerusalém, Assur,  Damasco e Babilônia. Tutmés III, Ramsés II e Amenófis IV foram os heróis da época. Até 1167 a.C., o período ainda foi muito conturbado e chegando a entrar em decadência. Foi invadido por vários povos pelos idos de 670 a.C, foi conquistado pelos Assírios e dominados por oito anos. Daí surgindo a renascença saíta, poder impulsionado pelos soberanos de Sais. Durou pouco, mas em 525 a.C., aconteceu a dominação Persa, os macedônios dois séculos, comandados por Alexandre Magno derrotaram os persas e em 30 a.C., o Egito foi dominado pelos romanos.
Esta história é digna de registro desde a sociedade (as pirâmides formadas por dominantes, e dominados), os nobres, os sacerdotes e os escribas eram do grupo dominante e o grupo dos dominados compunha-se de artesãos, felás (camponeses) e escravos. A economia teve sua predominância surgindo à servidão coletiva, que sustentavam os faraós  e a elite dominante. Já nas atividades econômicas destaque para a agricultura, criação de animais, comércio exterior, já na cultura houve grande influência da religião. Os egípcios eram politeístas  e adoravam seus deuses, com cultos oficial e popular; no culto oficial o deus Amon-Rá, (união do deus sol e criador do mundo) e Amon (deus protetor de Tebas). No Egito atinge sua independência em 1922. Porém, o país seguia dependendo economicamente de Gran Bretanha pois esta controlava o tráfico do Canal de Suez, ademais de outros privilégios civis e políticos. popular  Osíris e Iris e Hórus, deuses da vegetação, das forças da natureza e dos mortos e deus do céu, filho de Isis e Osiris respectivamente. Acreditavam no retorno em nova vida, por isso mumificavam os corpos. Nos sarcófagos, junto das múmias, resguardavam lugares para alimentos, roupas, jóias e um exemplar do Livro dos Mortos.
A escrita era formada por hieróglifos, o sábio francês conseguiu decifrar os hieroglíficos, seu nome Jean-François Champolion que estavam na pedra de Roseta , em 1822. Os egípcios se destacaram na arquitetura, na arte, na ciência , astronomia e medicina. A soberania do país egípcio demorou  a se concretizar, porém, atinge sua independência em 1922. Porém, o país seguia dependendo economicamente de Gran- Bretanha, pois esta controlava o tráfico do Canal de Suez, ademais de outros privilégios civis e políticos.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-CEL PM R/R E MEMBRO DA ACI.-ALOMERCE



Como pudemos ver o Egito foi e ainda é um dos
lugares  mais misticos, poderosos, importantes e 
misteriosos do mundo e com certeza de influência
 inigualável.

Espero que os textos tenham agrado.

Abraços

Paz e Luz

Valter Taliesin


OM TAT SAT


Vídeos interessantes sobre o assunto...

Os deuses egípcios



Amenti...O mundo dos mortos




A ESFINGE



















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