SÃO 6 TEXTOS...3 DE SOFIA E 3 MEUS...UM MERGULHO NA ALMA DO MUNDO E NA ALMA HUMANA...UM DESEJO DE SER E FAZER FELIZ...UMA VONTADE DE SER LUZ DO MUNDO E SAL DA TERRA...UM DESPRENDER-SE DA MESQUINHEZ DO EGO E UM ABRIR-SE PLENO PARA A ALMA, PARA A VIDA E SOBRETUDO DEUS(A) EM NÓS...
QUE TUDO SEJA PLENO E BELO, VIVO E SAGRADO...
QUE OS MELHORES SONHOS PREVALEÇAM SOBRE OS PIORES PESADELOS....
E QUE A VIDA E O MUNDO RENASÇA EM CADA UM E A PARTIR DE CADA UM DE NÓS....
FELIZ DIA DAS MÃES Á TODAS(OS)...EM ESPECIAL À VOCÊ QUE É MÃE...
PAZ PROFUNDA...
NAMASTÊ....
OM TAT SAT.............
VALTER TALIESIN...................
Fonte de Imagens Google e de vídeos Youtube...
Vídeos maravilhosos...
Dois vídeos excepcionais com os maiores sucessos do imortal e saudoso JOHN DENVER...dei-os de presente do dia das mães(Brasil) hoje no mural de Sofia naquele famoso site rs...vejam como este cara cantava que era uma beleza e compunha idem...um poeta...um menestrel do amor, da beleza e da vida que nos deixou tão cedo...
Eu sou os livros que leio, os lugares que conheço, as pessoas que amo.
Eu sou as orações que faço, as cartas que recebo, os sonhos que tenho.
Eu sou as decepções por que passei, as pessoas que perdi, as dificuldades que superei.
Eu sou as coisas que descobri, as lições que aprendi, os amigos que encontrei.
Eu sou os pedaços de mim que levaram, os pedaços de alguns que ficaram, as memórias que trago.
Eu sou as cores que gosto, os perfumes que uso, as músicas que ouço.
Eu sou os beijos que dei, sou aquilo que deixei e aquilo que escolhi.
Eu sou cada sorriso que abri, cada lágrima que caiu, cada vez que menti.
Eu sou cada um dos meus erros, cada perdão que não soube dar, cada palavra que calei.
Eu sou cada conquista alcançada, cada emoção controlada, cada laço que criei.
Eu sou cada promessa cumprida, cada calúnia sofrida, a indiferença que se formou.
Eu sou o braço que poucas vezes torceu, a mão que muitas outras se estendeu, a boca que não se calou.
Eu sou as lembranças que tenho, os objetivos que traço, as mudanças que sofrerei.
Eu sou a infância que tive, sou a fé que carrego e o destino que reinventei
— com Sofia Melo Volante.Eu sou as orações que faço, as cartas que recebo, os sonhos que tenho.
Eu sou as decepções por que passei, as pessoas que perdi, as dificuldades que superei.
Eu sou as coisas que descobri, as lições que aprendi, os amigos que encontrei.
Eu sou os pedaços de mim que levaram, os pedaços de alguns que ficaram, as memórias que trago.
Eu sou as cores que gosto, os perfumes que uso, as músicas que ouço.
Eu sou os beijos que dei, sou aquilo que deixei e aquilo que escolhi.
Eu sou cada sorriso que abri, cada lágrima que caiu, cada vez que menti.
Eu sou cada um dos meus erros, cada perdão que não soube dar, cada palavra que calei.
Eu sou cada conquista alcançada, cada emoção controlada, cada laço que criei.
Eu sou cada promessa cumprida, cada calúnia sofrida, a indiferença que se formou.
Eu sou o braço que poucas vezes torceu, a mão que muitas outras se estendeu, a boca que não se calou.
Eu sou as lembranças que tenho, os objetivos que traço, as mudanças que sofrerei.
Eu sou a infância que tive, sou a fé que carrego e o destino que reinventei
Uma tarde como esta não tem preço...temperatura agradável...sol...nuvens branquinhas...céu azul...nem dá vontade de deixar de contempla-lo para vir aqui escrever qualquer coisa...se fosse um aparelho estático definitivamente não entraria mas como é móvel dá para unir as duas coisas, contemplar a natureza quando se encontra em sua pujança e abrir o coração para escrever coisas legais aqui...bem, pelo menos eu espero...
Esta ligação, entre inspiração e o mundo natural já foi vivenciada com mais felicidade ainda por inúmeros artistas, escritores, alguns geniais outros nem tanto os quais nos passaram o que vivenciaram ao contatarem a luz sagrada oculta nas belezas no entorno de nós....
Dias assim são como frutas deliciosas colhidas do pé, no ponto exato de madureza...devem ser sorvidos, degustados e vivenciados plenamente sem que nada nem ninguém nos atrapalhe...
Esta ligação, entre inspiração e o mundo natural já foi vivenciada com mais felicidade ainda por inúmeros artistas, escritores, alguns geniais outros nem tanto os quais nos passaram o que vivenciaram ao contatarem a luz sagrada oculta nas belezas no entorno de nós....
Dias assim são como frutas deliciosas colhidas do pé, no ponto exato de madureza...devem ser sorvidos, degustados e vivenciados plenamente sem que nada nem ninguém nos atrapalhe...
A beleza natural que a vida nos trás é como um livro inspirado que deva ser lido, apreendido em todas as linhas de leitura possíveis...literal, quando olhamos e deixamos nos embevecer somente pela beleza em si do que vemos; analógico quando associamos isto aos conceitos de felicidade, alegria, paz etc...; figurado, quando vemos nas coisas imagens de realidades que conhecemos mas não conseguimos definir a contento; simbólica, quando vemos que o que observamos serve como um totem sagrado que apreende e nos passa uma imagem de algo maior, profundo, mais vasto e por fim; espiritual, quando olhamos muito além do véu natural e contemplamos com olhar perscrutador o cerne das coisas...vemos com o olhar de uma compreensão mais profunda o que de fato anima, vai no centro da manifestação de toda a vida...
Pelo menos cito estas 5 leituras básicas mas com certeza na medida em que nos aprofundamos no mistério vamos percebendo que mesmo esta 5 leituras podem ser feitas de inúmeras maneiras e olhares diferentes e que cada leitura parece ter algo particular de si mesmo de cada observador(a)...enfim; o mundo parece ter um centro coerente de manifestação mas esta é tão rica, vasta e infinita que cada olhar percebe algo novo multifacetado nela ainda que olhando para a mesma imagem que um outro olhar vê e portanto as formas de leitura seguem o mesmo caminho...
Leitura e interpretação assim parecem se multiplicar de forma verdadeiramente infinita na medida em que crescem o número de seres cientes que leem o livro natural e destrincham seus segredos mais profundos e velados que tomam misteriosamente a cor, a nuance e o olhar de quem o lê...
Assim existirão leituras: básicas e mais intrincadas, simples ou mais complexas, mais imagéticas ou mais verborrágicas, mais encantadas ou mais espiritualizadas, mais coloridas ou mais sintéticas, mais unificadas ou mais multifacetadas, mais cruas ou mais rebuscadas, mais rasas ou mais profundas ...e o que percebo é que o humano cada dia mais se descobre e se vê no olhar com que olha o que lhe rodeia...
Este é um dia sagrado como todos os dias, mas o bale das cores, sons, cheiros e imagens ricas nos permite ter um senso de beleza único pois é propício para que a alma sinta-se...confortável, aconchegada e envolta por luz...a luz do sol, do reflexo deste no céu azul, nas brancas nuvens, no som suave da brisa fresca e se você olhar para cima e em torno de si vera o baile das gotículas de prana ao seu redor...faça um teste...vá lá fora...tire os óculos e olhar para cima tranquilamente...verás as gotículas de prana bailando no espaço em torno de si...
E assim é...assim será...como sempre foi....SHIVA/SHAKTI e o festival da vida multifacetada e unitiva em todos os cantos, recantos e dimensões do Ser...
Paz profunda...
Valter Taliesin
Paz profunda...
Valter Taliesin
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Que poder esta imagem abaixo nos trás para transmitir o conceito de transmutação!!!
Primeira coisa que noto pé a beleza da imagem...que montagem fantástica, que poder sutil em usar imagem, cor e conceitos naturais para transcender a mesmice das explicações recheadas de verborragia que vemos todos os dias...
A imagem trás em si um poder demolidor de conceitos e paradigmas que já deram o que tinham que dar e pedem reciclagem e mais...é criadora ou recriadora de novos conceitos, de novos paradigmas...
O que nos trás ainda mais esta imagem?
Em primeiro lugar como disse a demolição de um conceito, de um paradigma...a destruição de um mundo velho e carcomido pelo ego humano...que já deu tudo o que tinha que dar e pede renovo...renascimento...
Em segundo lugar a criação de um novo conceito, de um novo paradigma...a reconstrução do mundo a partir de uma nova visão dos humanos da terra como algo sagrado, divino...algo que vai além dos 5 sentidos comuns e desperta para novos sentidos, novas formas de vermos a vida e interagirmos com os demais seres vivos...
Em terceiro lugar vemos que esta transmutação afeta e na verdade é implementada pelos reinos da natureza...
Vemos a imagem de asas de uma ave simbolizando o ar, mistura de azul e branco atuando na terra, empurrando-a para o segundo elemento transmutador(não nos esqueçamos que a própria terra em si já é um elemento, um reino da natureza) a água, a água original de onde todas as coisa provém a terra mergulha na água, no útero sagrado, símbolo da mãe geratriz de toda vida sempre impulsionada pelo ar o símbolo do pai gerador... vai fundo, profundamente e renasce do outro lado agora empurrada pelo elemento fogo . ela a filha divina do pai e da mãe impulsionada pelo fogo o símbolo do filho divino que a envolve qual amante e revitaliza suas energias sagradas, até alçar-se nova e brilhante, recriada do outro lado...
Onde esta o quinto elemento aqui? O éter?
É o espírito divino unitivo que anima todo o processo de transmutação e renascimento...de manifestação da divindade como pai, mãe, filho e filha...
E por fim em quarto lugar notamos o balé das cores simbolizando cada elemento, cada manifestação da divindade...aliás; talvez para cada um que olhe nesta imagem nem tudo o que disse acima seja assimilado e talvez eu também tenha deixado passar alguma coisa que outra pessoa note, como por exemplo; que em torno das asas vemos pontos qual estrelas brilhando e brilhantes um símbolo de que toda a vida é poeira estelar e que no pai o gerador esta a fonte de toda a vida que será depositada e gestada no útero da mãe a grande cuia alquímica e que o fogo nascente nesta cuia através da junção da energia do pai e da mãe e nela atuante revitalizará esta vida na terra que será a mãe de todos estes espíritos ou seres estrelas aqui nascidos...etc...
O importante é deixar-se tocar, envolver-se pelo poder da imagem, pelo bale das cores, pelos conceitos que evocam e principalmente com o impacto consciencial que tudo isto nos traz...
Precisamos de imagens, de conceitos e interpretações que renovem a vida e tragam o frescor de uma nova era para todos nós...
Sem isto, não sei onde iremos parar...ou até imagino mas nem quero dizer para não atrair...
Paz profunda
Valter Taliesin
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Valter Taliesin
compartilhou a foto de Actions e Comics.
A MAGIA TEM ORIGEM NO PODER DE DEUS(A)...
O que define se o(a) mago(a) é luz ou trevas não é a Fonte do poder como creem os fundamentalistas pois se houvesse uma fonte à parte de Deus(a) estaríamos diante de uma dualidade plena no universo onde Bem e Mal seriam facetas de duas deidades uma o verso da outra e equivalentes em poder devendo decidir qual lado venceria a batalha o livre arbítrio humano ou seja; o humano seria enfim o fiel da balança na guerra entre luz e trevas...
Entretanto apesar de afirmarem a unidade de Deus e defenderem uma dualidade de energias universais os fundamentalistas não se apercebem da mistureba que defendem...não percebem o enrosco, o equivoco de tal posição...
A fonte do poder tanto do servidor da luz quanto do servidor das trevas é uma e a mesma; o poder divino latente dentro de si e o poder divino presente em toda a criação em torno de si...
O que fazemos é utilizar bem ou mal a única energia divina existente no universo...
O que fazemos é manifestarmos segundo o grau de nossa evolução pessoal rumo à luz ou trevas( e aqui há uma corrente que vê involução não uma evolução diga-se) do ser humano rumo a um polo ou outro do livre arbítrio humano...esta energia sagrada...
Bem e Mal são mayas a partir do ponto que nascem da interação dos seres cientes com relação as experiências que vivenciam no dia a dia, escolhas que fazem diante das opções que lhes aparecem no espaço e no tempo...
Entretanto nem todos pensam assim; há aqueles que defendem por exemplo, que Lúcifer optou desobedecer Deus(a) num momento fora do espaço/tempo definidos e que de fato estes vieram a existir a partir de sua queda...
Pode ser, não sou contrário a tal hipótese entretanto imaginar uma entidade como esta distante do espaço/tempo caindo num momento fora do mesmo é uma liberdade interpretativa tão válida quanto afiançar que talvez o livre arbítrio de fato tenha começado conjuntamente a expressão da vida e esta espacial e temporal já que nenhum texto sagrado ou melhor ainda; evidência empírica nos dá atestado de uma ou outra coisa ou qualquer coisa enfim...
Neste cenário um(a) mago(a) deve optar o caminho que quer seguir...se quer penetrar fundo e fundo na luz, num caminho ascendente ou se quer se aprofundar mais e mais no caminho das trevas ou o caminho descendente pois luz implica na manifestação cada vez maior da vida e da consciência e trevas a busca pelo útero ancestral, o caos indiferenciado de outrora...
Não é de fato na origem uma questão moral entre bem e mal ou bom e ruim mas sim uma questão evolutiva quer ascendente, rumo a uma lucidez ordenada(advindo de luz) ou descendente, rumo ao caos primordial...
Na verdade a guerra bilenar entre luz e trevas é no fundo a batalha entre seres que aceitam a vida como o bem mais precioso que a divindade lhes outorgou e outros que rejeitam a vida como a pior praga que poderia acontecer e almejam voltar a não existência caótica pura e simplesmente...
Deus(a) assim é aquele que cria...conserva...destrói e recria os universos e a vida em conformidade com as leis da física que tem Nele(a) origem...a primeira lei da termo dinâmica ou lei da CONSERVAÇÃO é conhecida como princípio de Joule e reflete o objetivo original da manifestação da vida ou a conservação do processo evolutivo, de ascensão dos seres vivos rumo a uma consciência plena e infinita...
A segunda lei da termodinâmica ou ENTROPIA fala do oposto, fala da total desestruturação e desordem do criado e tem a ver com a destruição das coisas e o caos original...
Vishnu e Shiva podem ser vistos aqui...
ENTRETANTO...
Podemos citar uma outra lei que nada tem a ver com a física mas que é puramente moral e que reflete diretamente nesta criação( e aqui vemos como O OBSERVADOR PODE INFLUIR NO OBSERVADO) que chamamos de FILANTROPIA...onde os seres vivos cientes, que atingiram um grau para discernirem entre o bem e o mal podem interagir em todos os níveis da criação divina atuando conscientemente para fazer com que o amor seja a tônica das relações e que nada nem ninguém se perca no caos primordial...esta lei permite que Shiva de destruidor se torne no recriador universal e dá a Vishnu o senhorio supremo da evolução ciente...
A outra chama-se MISANTROPIA e é o antônimo desta...é a lei moral da queda, o senso de alienação cada vez maior do ser humano com seu EU MAIOR e um mergulhar de cabeça no ego...é um aprofundar-se na entropia de cabeça...um desejo de afastar-se da luz e da vida e abraçar a morte e as trevas ancestrais...
Assim temos...
LEI DA CONSERVAÇÃO(princíipio de Joulle) + FILANTROPIA=Recriação universal(Shiva tornando-se Brahma) e conservação (Vishnu)indefinida da vida enquanto o princípio moral da filantropia governar as vidas cientes...
LEI DA ENTROPIA + MISANTROPIA = destruição universal(Shiva manifestando sua shakti como Kaly a deusa da destruição) neste ponto a pergunta seria...se ocorresse uma opção plena de todos pela destruição e caos haveria um novo recriar universal ou seja; Shiva manifestando sua shakti como Parvati e sendo o novo Brahma de uma nova criação e depois Vishnu o conservador? Ou esta escolha universal moral definiria a cessação de toda a vida ciente e individual para sempre?
Seja como for o(a) mago(a) atua no limite, no fio da navalha entre estas escolhas seu poder é tão vasto de um ou de outro lado conforme maior for o grau de escolha e entrega dele a um deles...
Não acredito que a Fonte Original cujo desejo é claramente a manifestação da vida e da luz permitisse que o caos reinasse indefinidamente mesmo que todas as criaturas do cosmo optassem pelo caos...penso que Shiva sempre se levantaria para recriar todas as coisas e novas formas de vidas cientes para enfrentarem elas mesmas suas próprias escolhas...
Assim vejo o plano divino...um plano realmente eterno e infinito mas só é eterno e infinito para quem o QUER e aceita o mesmo...e mais...nossas opções são quase tão infinitas quanto o plano mas jamais Deus(a)irá nos forçar em uma direção ou outra e talvez haja no fim opção de quem quer ser extinto e mergulhar no caos indiferenciado isto poder ser feito sem problemas; do contrário acreditar que estamos condenados à luz e a evolução como alguns acreditam seria uma forma 'benévola' de ditadura e o efeito disto numa compreensão de que somos seres com potencial divino e com liberdade de escolhê-lo ou não seria a meu ver tão danoso quanto crer num inferno e céus eternos pois para quem não quer a luz a luz é o mesmo que as trevas para nós...
No fim só nos resta escolhermos que tipo de magia queremos manifestar a partir da única energia que reina no cosmos; aquilo que em Star Wars Lucas definiu como A FORÇA...queremos ser um Jedih(bem) ou um Sith(mal)? Luz ou Trevas?
Outro filme interessante que mostra este tipo de escolha é o bom...Dezesseis Luas...A FORÇA ali é uma só e como o(a) mago(a) irá manifestá-la ou não depende de sua índole, daquilo que lhe vai no coração, na mente e na alma...se vibra conforme o Eu maior da vida ou se é totalmente dominado pelo ego entrópico...
O QUE NÓS ESCOLHEREMOS?
Pois quer queiramos ou não somos em maior ou menor grau criadores de nossas vidas, influenciamos no universo que nos rodeia e recebemos dele as respostas que vibramos através das perguntas que lhe entregamos...e perguntas nem sempre audíveis mas visíveis e sensíveis na forma como conduzimos nossa vida; quer filantrópica quer misantrópica; quer conservacional quer entrópica...
Enfim; somos deuses e deusas criadoras de uma nova realidade ou nossos próprios demônios destruidores...
OM TAT SAT...
Valter Taliesin
O que define se o(a) mago(a) é luz ou trevas não é a Fonte do poder como creem os fundamentalistas pois se houvesse uma fonte à parte de Deus(a) estaríamos diante de uma dualidade plena no universo onde Bem e Mal seriam facetas de duas deidades uma o verso da outra e equivalentes em poder devendo decidir qual lado venceria a batalha o livre arbítrio humano ou seja; o humano seria enfim o fiel da balança na guerra entre luz e trevas...
Entretanto apesar de afirmarem a unidade de Deus e defenderem uma dualidade de energias universais os fundamentalistas não se apercebem da mistureba que defendem...não percebem o enrosco, o equivoco de tal posição...
A fonte do poder tanto do servidor da luz quanto do servidor das trevas é uma e a mesma; o poder divino latente dentro de si e o poder divino presente em toda a criação em torno de si...
O que fazemos é utilizar bem ou mal a única energia divina existente no universo...
O que fazemos é manifestarmos segundo o grau de nossa evolução pessoal rumo à luz ou trevas( e aqui há uma corrente que vê involução não uma evolução diga-se) do ser humano rumo a um polo ou outro do livre arbítrio humano...esta energia sagrada...
Bem e Mal são mayas a partir do ponto que nascem da interação dos seres cientes com relação as experiências que vivenciam no dia a dia, escolhas que fazem diante das opções que lhes aparecem no espaço e no tempo...
Entretanto nem todos pensam assim; há aqueles que defendem por exemplo, que Lúcifer optou desobedecer Deus(a) num momento fora do espaço/tempo definidos e que de fato estes vieram a existir a partir de sua queda...
Pode ser, não sou contrário a tal hipótese entretanto imaginar uma entidade como esta distante do espaço/tempo caindo num momento fora do mesmo é uma liberdade interpretativa tão válida quanto afiançar que talvez o livre arbítrio de fato tenha começado conjuntamente a expressão da vida e esta espacial e temporal já que nenhum texto sagrado ou melhor ainda; evidência empírica nos dá atestado de uma ou outra coisa ou qualquer coisa enfim...
Neste cenário um(a) mago(a) deve optar o caminho que quer seguir...se quer penetrar fundo e fundo na luz, num caminho ascendente ou se quer se aprofundar mais e mais no caminho das trevas ou o caminho descendente pois luz implica na manifestação cada vez maior da vida e da consciência e trevas a busca pelo útero ancestral, o caos indiferenciado de outrora...
Não é de fato na origem uma questão moral entre bem e mal ou bom e ruim mas sim uma questão evolutiva quer ascendente, rumo a uma lucidez ordenada(advindo de luz) ou descendente, rumo ao caos primordial...
Na verdade a guerra bilenar entre luz e trevas é no fundo a batalha entre seres que aceitam a vida como o bem mais precioso que a divindade lhes outorgou e outros que rejeitam a vida como a pior praga que poderia acontecer e almejam voltar a não existência caótica pura e simplesmente...
Deus(a) assim é aquele que cria...conserva...destrói e recria os universos e a vida em conformidade com as leis da física que tem Nele(a) origem...a primeira lei da termo dinâmica ou lei da CONSERVAÇÃO é conhecida como princípio de Joule e reflete o objetivo original da manifestação da vida ou a conservação do processo evolutivo, de ascensão dos seres vivos rumo a uma consciência plena e infinita...
A segunda lei da termodinâmica ou ENTROPIA fala do oposto, fala da total desestruturação e desordem do criado e tem a ver com a destruição das coisas e o caos original...
Vishnu e Shiva podem ser vistos aqui...
ENTRETANTO...
Podemos citar uma outra lei que nada tem a ver com a física mas que é puramente moral e que reflete diretamente nesta criação( e aqui vemos como O OBSERVADOR PODE INFLUIR NO OBSERVADO) que chamamos de FILANTROPIA...onde os seres vivos cientes, que atingiram um grau para discernirem entre o bem e o mal podem interagir em todos os níveis da criação divina atuando conscientemente para fazer com que o amor seja a tônica das relações e que nada nem ninguém se perca no caos primordial...esta lei permite que Shiva de destruidor se torne no recriador universal e dá a Vishnu o senhorio supremo da evolução ciente...
A outra chama-se MISANTROPIA e é o antônimo desta...é a lei moral da queda, o senso de alienação cada vez maior do ser humano com seu EU MAIOR e um mergulhar de cabeça no ego...é um aprofundar-se na entropia de cabeça...um desejo de afastar-se da luz e da vida e abraçar a morte e as trevas ancestrais...
Assim temos...
LEI DA CONSERVAÇÃO(princíipio de Joulle) + FILANTROPIA=Recriação universal(Shiva tornando-se Brahma) e conservação (Vishnu)indefinida da vida enquanto o princípio moral da filantropia governar as vidas cientes...
LEI DA ENTROPIA + MISANTROPIA = destruição universal(Shiva manifestando sua shakti como Kaly a deusa da destruição) neste ponto a pergunta seria...se ocorresse uma opção plena de todos pela destruição e caos haveria um novo recriar universal ou seja; Shiva manifestando sua shakti como Parvati e sendo o novo Brahma de uma nova criação e depois Vishnu o conservador? Ou esta escolha universal moral definiria a cessação de toda a vida ciente e individual para sempre?
Seja como for o(a) mago(a) atua no limite, no fio da navalha entre estas escolhas seu poder é tão vasto de um ou de outro lado conforme maior for o grau de escolha e entrega dele a um deles...
Não acredito que a Fonte Original cujo desejo é claramente a manifestação da vida e da luz permitisse que o caos reinasse indefinidamente mesmo que todas as criaturas do cosmo optassem pelo caos...penso que Shiva sempre se levantaria para recriar todas as coisas e novas formas de vidas cientes para enfrentarem elas mesmas suas próprias escolhas...
Assim vejo o plano divino...um plano realmente eterno e infinito mas só é eterno e infinito para quem o QUER e aceita o mesmo...e mais...nossas opções são quase tão infinitas quanto o plano mas jamais Deus(a)irá nos forçar em uma direção ou outra e talvez haja no fim opção de quem quer ser extinto e mergulhar no caos indiferenciado isto poder ser feito sem problemas; do contrário acreditar que estamos condenados à luz e a evolução como alguns acreditam seria uma forma 'benévola' de ditadura e o efeito disto numa compreensão de que somos seres com potencial divino e com liberdade de escolhê-lo ou não seria a meu ver tão danoso quanto crer num inferno e céus eternos pois para quem não quer a luz a luz é o mesmo que as trevas para nós...
No fim só nos resta escolhermos que tipo de magia queremos manifestar a partir da única energia que reina no cosmos; aquilo que em Star Wars Lucas definiu como A FORÇA...queremos ser um Jedih(bem) ou um Sith(mal)? Luz ou Trevas?
Outro filme interessante que mostra este tipo de escolha é o bom...Dezesseis Luas...A FORÇA ali é uma só e como o(a) mago(a) irá manifestá-la ou não depende de sua índole, daquilo que lhe vai no coração, na mente e na alma...se vibra conforme o Eu maior da vida ou se é totalmente dominado pelo ego entrópico...
O QUE NÓS ESCOLHEREMOS?
Pois quer queiramos ou não somos em maior ou menor grau criadores de nossas vidas, influenciamos no universo que nos rodeia e recebemos dele as respostas que vibramos através das perguntas que lhe entregamos...e perguntas nem sempre audíveis mas visíveis e sensíveis na forma como conduzimos nossa vida; quer filantrópica quer misantrópica; quer conservacional quer entrópica...
Enfim; somos deuses e deusas criadoras de uma nova realidade ou nossos próprios demônios destruidores...
OM TAT SAT...
Valter Taliesin
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