A tarde é madrasta
Faz com que as almas dos humanos
recolham-se melancólicas, ainda mais
quando toca à alma a sonata da saudade.
E se domingo for o show esta completo.
Quando duas almas se amam e estão distantes
cada minuto, cada dia é relevante.
Cada hora é odisséia!
A musica mais perfeita que a natureza já fez
é a do amanhecer...
Nela parecem estar embutidas todas as certezas,
todos os desejos, todas as vontades de coisas novas,
de coisas que se iniciam.
Promessas parecem mais fortes e verdadeiras quando
feitas ao amanhecer.
Talvez por isto as melhores missas e cultos sejam na alvorada.
O coração canta quanto nasce o dia cheio de expectativa
e sonhos...
Mas quando a noite chega e os embates do dia tudo devoram
ele se recolhe tímido, retraído querendo mais fugir para os
mundos oníricos do que encarar a noite cálida e calma que
envolve qual um útero toda a terra.
E neste momento quem não resiste sai pelos bares, botecos
e boates da vida tentando parecer alegre numa óde fútil e
inútil de drinks, fumaça, drogas, danças e sexo sem fim como
se isto afastasse o vazio que o fim do dia deixa em suas almas.
Happy Hour chamam!
Esta mais para 'Horror Hour' tal o vazio que no fundo estas
vidas ostentam!
Não sou contra diversão, longe disto, até vou em uma ou outra,
mas falo aqui da ilusão, da fuga, do sentimento de que aquilo
esta de fato e de direito substituindo o sonho que se despedaça,
o casamento que ruiu, o filho ou filha que se foi, o rombo na conta, as dívidas, a dor de cabeça crônica, o vazio de Deus nas vidas.
Antigamente os Happy Hour dos humanos eram em torno das fogueiras,
ali relembravam experiências do dia e do passado, ali lembravam as gestas antigas, as histórias dos ancestrais, ali contavam os mitos dos mundos além do mundo, ali construiam um cenário sagrado para que o sono da noite fosse realmente revigorador, com almas que se levantavam embevecidas pelas históricas contadas, as danças rituais executadas, os
alimentos comunais partilhados e de mansinho os casais de enamorados
iam se retirando para fazerem seu amor na privacidade do som de suas
almas enquanto as almas solitárias iam dormir revigoradas sonhando com
um novo dia onde de repente tudo podia ser diferente.
Enfim isto era realmente HAPPY HOUR!
Alexandre(Valter)
Faz com que as almas dos humanos
recolham-se melancólicas, ainda mais
quando toca à alma a sonata da saudade.
E se domingo for o show esta completo.
Quando duas almas se amam e estão distantes
cada minuto, cada dia é relevante.
Cada hora é odisséia!
A musica mais perfeita que a natureza já fez
é a do amanhecer...
Nela parecem estar embutidas todas as certezas,
todos os desejos, todas as vontades de coisas novas,
de coisas que se iniciam.
Promessas parecem mais fortes e verdadeiras quando
feitas ao amanhecer.
Talvez por isto as melhores missas e cultos sejam na alvorada.
O coração canta quanto nasce o dia cheio de expectativa
e sonhos...
Mas quando a noite chega e os embates do dia tudo devoram
ele se recolhe tímido, retraído querendo mais fugir para os
mundos oníricos do que encarar a noite cálida e calma que
envolve qual um útero toda a terra.
E neste momento quem não resiste sai pelos bares, botecos
e boates da vida tentando parecer alegre numa óde fútil e
inútil de drinks, fumaça, drogas, danças e sexo sem fim como
se isto afastasse o vazio que o fim do dia deixa em suas almas.
Happy Hour chamam!
Esta mais para 'Horror Hour' tal o vazio que no fundo estas
vidas ostentam!
Não sou contra diversão, longe disto, até vou em uma ou outra,
mas falo aqui da ilusão, da fuga, do sentimento de que aquilo
esta de fato e de direito substituindo o sonho que se despedaça,
o casamento que ruiu, o filho ou filha que se foi, o rombo na conta, as dívidas, a dor de cabeça crônica, o vazio de Deus nas vidas.
Antigamente os Happy Hour dos humanos eram em torno das fogueiras,
ali relembravam experiências do dia e do passado, ali lembravam as gestas antigas, as histórias dos ancestrais, ali contavam os mitos dos mundos além do mundo, ali construiam um cenário sagrado para que o sono da noite fosse realmente revigorador, com almas que se levantavam embevecidas pelas históricas contadas, as danças rituais executadas, os
alimentos comunais partilhados e de mansinho os casais de enamorados
iam se retirando para fazerem seu amor na privacidade do som de suas
almas enquanto as almas solitárias iam dormir revigoradas sonhando com
um novo dia onde de repente tudo podia ser diferente.
Enfim isto era realmente HAPPY HOUR!
Alexandre(Valter)
O PRAZER SENSUAL E O GOZO ESPIRITUAL
Na busca por novos horizontes de vida os seres humanos tem encontrado diante de si uma encruzilhada.
Como aliar os prazeres sensoriais do corpo carnal e do manifesto com os anseios da alma e do espírito?
Seria realmente a sensualidade contrária a espiritualidade?
Diversas religiões e grupos tem se debruçado sobre esta questão e infelizmente DOIS EXTREMOS tem surgido disto.
O ASCETISMO TOTAL OU A PROMISCUIDADE ABSOLUTA como formas corretas de se encararem tal questão!
E isto não é novo há milhares de anos os buscadores da verdade se debruçam sobre estes temas.
Grupos que se separam do social para viverem entre si regras e formas de conduta que aparentam o viver ideal e sagrado, grupos que entendem que quanto mais o homem viver os prazeres da terra se desgastar na sensualidade mais próximos estará do criador já que todas as coisas a ele pertencem.
O primeiro grupo chegou a extremos estranhos que até alijou a criação do criador supremo preferindo ver no lugar dele um demiurgo decaído e ele lá em cima nas esferas espirituais totalmente alheio ao processo da materialização.
O outro numa antítese total vê o próprio material, a própria sensualização como o criador.
São extremos que se combatem e que geraram diversas ramificações maiores ou menores em grau de intolerância umas com as outras.
Mas estará ai nestes extremos a verdade?
Sinceramente creio que não!
Buda nos ensinou o caminho do meio, Jesus pregou o equilíbrio e mais nos advertiu que nos prazeres sensoriais da vida quando vividos adequadamente ESTA a união com o sagrado tanto quanto para quem sente dentro de si a necessidade de isolar-se nos desertos da vida.
A questão portanto NÃO É de lugar e de atitude mas de ESTADO interior!
Um acesta sincero e um hedonista equilibrado , tanto um quanto o outro podem vivenciar Deus dentro de suas concepções desde que haja equilíbrio de visões e de prioridades entre ambos.
Para o acesta a prioridade não deveria estar no ascetismo em si mas no momentos de enlevo que sente na solidão com Deus...
Para o hedonista não deveria estar nos prazeres em si mas no estado de agradecimento interior que sente e percebe quando participa dos prazeres da vida.
Deus não é tudo e todos mas ESTA em tudo e todos!
DEUS PORTANTO É UM ESTADO DE SER!
Quando estamos no ponto certo, na posição correta do sagrado estamos no ESTADO DE SER DIVINO...o estado do humano perfeito...quer acesta quer hedonista desde que o equilíbrio seja uma realidade dentro de nós.
Alexandre(Valter)
Na busca por novos horizontes de vida os seres humanos tem encontrado diante de si uma encruzilhada.
Como aliar os prazeres sensoriais do corpo carnal e do manifesto com os anseios da alma e do espírito?
Seria realmente a sensualidade contrária a espiritualidade?
Diversas religiões e grupos tem se debruçado sobre esta questão e infelizmente DOIS EXTREMOS tem surgido disto.
O ASCETISMO TOTAL OU A PROMISCUIDADE ABSOLUTA como formas corretas de se encararem tal questão!
E isto não é novo há milhares de anos os buscadores da verdade se debruçam sobre estes temas.
Grupos que se separam do social para viverem entre si regras e formas de conduta que aparentam o viver ideal e sagrado, grupos que entendem que quanto mais o homem viver os prazeres da terra se desgastar na sensualidade mais próximos estará do criador já que todas as coisas a ele pertencem.
O primeiro grupo chegou a extremos estranhos que até alijou a criação do criador supremo preferindo ver no lugar dele um demiurgo decaído e ele lá em cima nas esferas espirituais totalmente alheio ao processo da materialização.
O outro numa antítese total vê o próprio material, a própria sensualização como o criador.
São extremos que se combatem e que geraram diversas ramificações maiores ou menores em grau de intolerância umas com as outras.
Mas estará ai nestes extremos a verdade?
Sinceramente creio que não!
Buda nos ensinou o caminho do meio, Jesus pregou o equilíbrio e mais nos advertiu que nos prazeres sensoriais da vida quando vividos adequadamente ESTA a união com o sagrado tanto quanto para quem sente dentro de si a necessidade de isolar-se nos desertos da vida.
A questão portanto NÃO É de lugar e de atitude mas de ESTADO interior!
Um acesta sincero e um hedonista equilibrado , tanto um quanto o outro podem vivenciar Deus dentro de suas concepções desde que haja equilíbrio de visões e de prioridades entre ambos.
Para o acesta a prioridade não deveria estar no ascetismo em si mas no momentos de enlevo que sente na solidão com Deus...
Para o hedonista não deveria estar nos prazeres em si mas no estado de agradecimento interior que sente e percebe quando participa dos prazeres da vida.
Deus não é tudo e todos mas ESTA em tudo e todos!
DEUS PORTANTO É UM ESTADO DE SER!
Quando estamos no ponto certo, na posição correta do sagrado estamos no ESTADO DE SER DIVINO...o estado do humano perfeito...quer acesta quer hedonista desde que o equilíbrio seja uma realidade dentro de nós.
Alexandre(Valter)
Bocas que se tocam
Pensamentos que navegam de
um ao outro
Emoções que deixam as pernas bambas,
as mãos trementes o coração acelerado,
descompassado diria.
Um toque, dois toques, na testa, no rosto,
entre os olhos,
Ah! um beijo entre os olhos, coisa magnífica!
Um leve tocar na orelha, um sussurro e o mundo
parece explodir em cores e sons.
Serão sinos?
Mãos que se sentem, se viciam em um ir e vir
nos corpos quentes, calientes, desejosos.
Um fluir de um rio que misteriosamente vem e
vai, vem e vai, num compasso/descompasso
que não se explica, não se fala, não se diz,
só se sente pura e simplesmente.
Olhos nos olhos, quatro olhos e um foco só,
Duas mentes e um turbilhão de pensamentos,
dois corações e uma voracidade de sentimentos
e emoções mas quandos os quatro olhos se tocam...
E como se toda a linguagem universal se torna-se
una, sagrada, integrada, unificada.
E dai aquele beijo,
E dai o abrir-se qual uma flor,
E então o forte e intenso penetrar de vida, de êxtase
em idas e vindas, entradas e saidas, mexer-se,
remexe-ser....
Um minuto, cinco, quinze, meia hora...uma hora...
até mais...tudo vai do poder intenso dos dois corpos
e da união imensa das duas almas.
E por fim um fiat de lux intenso...
Sagrado, vivo, luminoso,
Dizem 'pequena morte', ma digo intensa vida...
Vivida e vivenciada num único e portentoso
momento onde todas as dores do mundo deixam
de ser e toda a felicidade do mundo sorri para os
dois entes amados.
Depois o lânguido deixar-se deitar um no outro,
Um sobre o outro, ao lado do outro, o toque leve
de carícias gratas e agradecidas por mais um momento
de encontro, de descoberta, pois isto nunca termina
nunca chega ao fim e isto é o bom e bem da coisa toda.
Sempre temos um pouquinho a descobrir não só nestes
deliciosos momentos mas em cada momento da vida.
Alexandre(Valter)
Pensamentos que navegam de
um ao outro
Emoções que deixam as pernas bambas,
as mãos trementes o coração acelerado,
descompassado diria.
Um toque, dois toques, na testa, no rosto,
entre os olhos,
Ah! um beijo entre os olhos, coisa magnífica!
Um leve tocar na orelha, um sussurro e o mundo
parece explodir em cores e sons.
Serão sinos?
Mãos que se sentem, se viciam em um ir e vir
nos corpos quentes, calientes, desejosos.
Um fluir de um rio que misteriosamente vem e
vai, vem e vai, num compasso/descompasso
que não se explica, não se fala, não se diz,
só se sente pura e simplesmente.
Olhos nos olhos, quatro olhos e um foco só,
Duas mentes e um turbilhão de pensamentos,
dois corações e uma voracidade de sentimentos
e emoções mas quandos os quatro olhos se tocam...
E como se toda a linguagem universal se torna-se
una, sagrada, integrada, unificada.
E dai aquele beijo,
E dai o abrir-se qual uma flor,
E então o forte e intenso penetrar de vida, de êxtase
em idas e vindas, entradas e saidas, mexer-se,
remexe-ser....
Um minuto, cinco, quinze, meia hora...uma hora...
até mais...tudo vai do poder intenso dos dois corpos
e da união imensa das duas almas.
E por fim um fiat de lux intenso...
Sagrado, vivo, luminoso,
Dizem 'pequena morte', ma digo intensa vida...
Vivida e vivenciada num único e portentoso
momento onde todas as dores do mundo deixam
de ser e toda a felicidade do mundo sorri para os
dois entes amados.
Depois o lânguido deixar-se deitar um no outro,
Um sobre o outro, ao lado do outro, o toque leve
de carícias gratas e agradecidas por mais um momento
de encontro, de descoberta, pois isto nunca termina
nunca chega ao fim e isto é o bom e bem da coisa toda.
Sempre temos um pouquinho a descobrir não só nestes
deliciosos momentos mas em cada momento da vida.
Alexandre(Valter)
Fonte de Youtube
Fonte de imagens Google
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