Rama...
Na língua portuguesa Rama é a pura energia do amor ao inverso.
Rama = Amar
4 letras formam o nome divino assim como 4 é o número da criação universal, da manifestação do universo material pois este é largura, longitude, altitude e tempo sendo a quinta dimensão a profundidade que é o próprio divino revelado, a própria face divina, o coração do grande Sol central que Rama revela em si!
Rama e amar na numerologia pitagórica tem ambos o valor 6.
E é um número mestre avatárico 33/6 !
Portanto em nossa língua tanto Rama a face divina, quanto o ato de amar são completa e totalmente divinos, sagrados, revelações do Uno para nós.
6 é considerado um número ligado eminentemente à energia do amor. No tarô por exemplo, é o número da carta dos amantes, dos dois caminhos...um homem entre duas mulheres...Adão entre Lilith e Eva, quem ele escolherá?
No amor não há perigos mas nas escolhas humanas diante dele sempre existem perigos pois temos que escolher com coração e mente sintonizados como um só para que não escolhamos de forma errada.
6 também é o sexto raio do amor devocional, da compaixão, da paixão, da entrega total.
Na provável 'história real' Rama foi o grande líder do povo ariano que à cerca de 6 ou 7 mil anos - algumas versões mais 'realistas' dizem 3500 anos - deixou as profundas florestas europeias com o seu povo e conquistaram a Índia das mãos das raças dravidianas, reinos de povos de pele escura enquanto os arianos eram brancos.
Com o tempo de grande líder desta imigração e conquista Rama tornou-se um grande mito divino, uma encarnação divina do grande Vishnu...
Assim como Shiva e sua Shakti, Rama e Sita formaram um dos mais belos casais divinos da mitologia hindu e hoje com a expansão desta cultura no ocidente são seres tremendamente conhecidos aqui também.
Mas voltando à analogia do nome de Rama na língua portuguesa com o amor.
Quando você recita algum mantra sobre Rama em português você esta dizendo constantemente:
AMAR AMAR AMAR AMAR AMAR AMAR AMAR AMAR AMAR AMAR!!!
O substantivo divino assim se torna em adjetivo sagrado e Deus se revela de forma insuspeita nos corações amantes do divino.
É uma verdadeira Bakhti Yoga!
Deus, como dizia Joseph Campbell, o grande antropólogo, é um só mas tem nas religiões deste mundo inúmeras facetas, inúmeras metáforas e tolo é o homem e a mulher que levar na literalidade qualquer uma delas.
Estas facetas, estas faces, estas máscaras de Deus não servem para enganar, para iludir mas para velar algo que de outra forma seria incompreensível para a mente humana comum e traria ainda mais malefícios do que até as próprias máscaras ou má compreensão delas tem trazido ou seja; ruim com elas, muito pior seria sem elas.
Com estas máscaras ainda temos um filtro, podemos, sem perder o juízo de vez entender os mistérios divinos que nos são revelados exatamente através destes filtros, destas entidades sagradas, destes canais divinos que como Rama são o amor divino encarnados na terra.
O Rama homem pode ter sido um enquanto o Rama divino bem pode ter sido outro, ou simplesmente ambos são um só e o humano não passe da máscara de uma máscara, uma encarnação de um mistério por si só já metafórico.
No amar encontramos Rama e Rama é o amar.
Sua história com Sita, sua busca por ela quando sequestrada revelam um pouco da profundeza deste amar...
Sita mais que qualquer coisa é a deusa sequestrada, o sagrado feminino que o patriarcalismo mais exacerbado sequestra, viola e afasta de Deus.
Rama, o amar divino em pessoa sabe que Deus sem Sita ou seja; o divino sem sua glória, o Pai sem a Mãe é um ser na compreensão e vivenciação fragmentado...
Deus é uno mas enquanto manifestação criativa é Pai e Mãe, inseparáveis.
Quando Ravana sequestrou Sita, ambos, ela e Rama estavam exilados na floresta o que nos revela que a querela com o sagrado feminino já vinha de longe. Apesar de ainda não separados Deus/Deusa já passavam pelo processo lento mas tremendo de masculinização do sagrado. Ravana surge assim como o demônio que acelera este processo.
A luta de Rama contra ele na verdade se estende até hoje. Até hoje Sita, a deusa filha da deusa da terra(Binah a mãe negra), a face do reino...Sofia, de Malkuth, de Shekinah, continua sequestrada e Ravana o grande emissário da divisão e fração do divino no mundo ainda precisa ser vencido pela amor, pelo amar incondicional de Rama por seu complemento.
Deus fracionado é o maior dos pecados dos últimos 6 mil anos, quiça dos humanos em todos os tempos!
Deus fracionado é simplesmente a própria humanidade fracionada!
Um dos gêneros dominando o outro!
Se um dia existiu algo como matriarcalismo então tivemos o mesmo erro por perspectiva diversa.
O grande ideal de Deus em nós e além de nós é o universalismo(muitas emanações divinas) unidas em amor no Pai/Mãe da vida eterna e infinitamente como UM.
Não é a preponderância nem de um nem de outro mas a Síntese através do casamento alquímico dentro de cada ser humano pois antes de tudo é AQUI dentro de nós, dentro de nosso Ser que o divino foi separado e é aqui que ele deve se reencontrar novamente em amor!
Rama ama Sita...Sita ama Rama!
E é este amor enfim que no fim deve preponderar sobre todos os opostos, todas as faces, todas as máscaras, todas as separações, todas as filosofia e ideologias, todas as religiões, todo o ir e vir da vida.
Amor e Luz
Valter
VÍDEOS SAGRADOS...
TAYLOR DAVIS
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