7 VIRTUDES
7 CHAKRAS
7 ARCANJOS
7 MESTRAS(ES)
7 RAÇAS
7 ERAS
7 CIVILIZAÇÕES(POVOS)
O setenário sagrado atua em todos os reinos da manifestação, tanto terrestre, quanto celeste pois a Lei da correspondência é eficaz em sua manifestação. Poderíamos elencar várias formas e faces de sua manifestação mas elegemos as 7 acima citadas que entendemos mais atinentes com nossos dias atuais e com as necessidades da humanidade nesta era de grande mudança e nos 7 textos seguintes que aqui fizermos no Blog estaremos abordando um dos setenários acima citados.
NESTE SERÁ AS VIRTUDES...
Em todas estas manifestações vemos entranhado profundamente o setenário supremo, as sete faces, ou manifestações da própria divindade nos mundos de criação, formação e expressão:
AS 7 FACES DE(A) DEUS(A)
As 7 faces divinas portanto em escala descendente expressa-se e manifesta-se em sua criação de forma tal que tudo em nós e ao nosso redor reflita este poderoso mistério dos 7!
Sãos as mesmas para nossa realidade, as 7 colunas da Terra, os 7 pináculos sagrados do Templo divino em nós, ao nosso redor e para além de nós.
Vejamos então estas 7 virtudes, formas e expressões destas 7 faces divinas, os 7 pináculos do Templo e colunas da Terra que listamos aqui.
AS 7 VIRTUDES
1. Castidade...
Oposta ao pecado capital da luxúria, a castidade é a virtude, não de não relacionar-se sexualmente, mas SABER relacionar-se sexualmente para que o sexo seja uma benção na vida da pessoa, de um casal. Para que o sexo seja, como energia divina, usado para o propósito de unificar o dois em um, de revelar o Deus e a Deusa em nós e unir os opostos como complementares um do outro, tornando realidade o potencial contrário em cada um em amor, paixão, desejo e sintonia.
A castidade é o ato de separar-se o que temos de melhor para a melhor das pessoas para nós e para o divino atuante em ambos.
Uma vida sexual sadia portanto é uma vida sexual que reflita o desejo, a paixão e o amor de ambos, de um para o outro, como se vissem um no outro o Deus e a Deusa...
Em verdade SÃO o Deus e a Deusa em ação!
Assim uma união sexual forjada neste amor, nesta ligação, abençoa não só aos dois mas através deles tudo e todos com que contatem.
É assim verdadeiramente um casal sagrado!
2. Caridade...
A Caridade ou amor em ação, nos mantém centrados na energia que é a própria essência divina:
O Amor!
Este amor se manifesta então em bem para tudo e todos que encontramos; é o Ágape divino expresso como Eros numa relação a dois, e Filos numa relação familiar e fraternal.
Sim pois em tudo vemos Ágape, em tudo vemos Deus(a)!
Isto é oposto a avareza, é oposto a reter a energia toda para si, reter todo o bem do mundo para si, a olhar somente para seu umbigo.
Através da caridade nos tornamos em doadores da energia divina à qual recebemos e opera em nós.
Não nos descuidamos de nós mas percebemos que somos um, com tudo e todos e assim agimos então no mundo.
A caridade é sofredora não porque o amor traga dor mas porque muitas vezes sacrificamos tempo, espaço para fazermos o que tem que ser feito. Mas quando feito em puro amor o sentimento que percebemos dentro de nós é de realização, não de sofrimento.
O sofrer portanto é única e exclusivamente visto através do prisma de que não medimos esforços para fazermos o bem, não de que este fazer o bem não nos traga o sentir benéfico dentro de nós mas coisas e sentimentos ruins como; dor, tristeza etc...
Vivamos em amor e jamais nos arrependeremos!
3. Temperança...
A temperança é oposta à gula, é a fome e vontade de viver compreendida em sua inteireza!
Quando perdemos a temperança nos tornamos vampiros de energias, devastadores das riquezas naturais da Terra, sugamos tudo e todos ao nosso redor.
A gula alimentar portanto é o efeito menos, digamos, nefasto desta fome descontrolada, desta gula interna que devora a alma e a torna o oposto do que deveria ser no mundo.
Um grupo de humanos assim descontrolados, aquilo que chamamos modernamente de CONSUMIDORES...consomem, devoram tudo o que encontram em torno de si! E colocam perigosamente a vida na Terra em cheque!
A temperança é portanto o oposto disto, a temperança nos mantem em equilíbrio entre a necessidade e o prazer do consumo, com a gula, e a voracidade de uma vida completamente sem freios.
A temperança é o auto controle, o saber agir, o dosar-se em toda e qualquer situação da vida para que em nós e através de nós se sobressaia o melhor de nós, e este melhor traga luz ao mundo!
Ao temperar-se um alimento realçamos as qualidades dele, despertamos o prazer em nos alimentarmos com ele, deixamos ele mais atraente não só ao paladar mais aos olhos, ao olfato, ao tato.
Ao nos alimentarmos equilibradamente do mesmo permitimos que nosso corpo sorva o melhor deste alimento.
Portanto o tempero serve para deixar o alimento mais atraente, mais saboroso mas a temperança em nós nos dita que devamos comer com equilíbrio, nada exagerando, nada excedendo.
Assim é com tudo na vida!
A gula existencial é a distorção do verdadeiro viver!
A gula existencial cria os predadores do meio ambiente, cria uma sociedade consumista ao extremo, cria um mundo em desequilíbrio...
Perde-se o sabor do tempero e percebesse apenas o desejo de mais sorver...
A temperança coloca tudo na perspectiva certa, e criamos no mundo através dela uma sociedade em total equilíbrio e holismo com as demais formas de vida.
4. Diligência(Fé ativa)...
A oposição à preguiça!
A Diligência é a disposição em ação!
É a ação por excelência!
É agir no mundo como Deus(a)!
É permitir que em si e através de si Deus(a) faça tudo novo, que a vida se expresse e se manifeste, que nossos dons e talentos interiores construam uma sociedade mais justa e sagrada.
Permitimos que a beleza natural possa ser reaproveitada através daquilo que construímos e que o Grande Arquiteto expressa em nós e através de nós.
É a evolução do gênero rumo aos propósitos que a alma conhece e aceitou para encarnar!
A preguiça impede o mesmo, a preguiça é a grande inimiga da evolução espiritual e social do gênero humano!
A diligência se expressa assim eticamente, construtivamente no mundo, fazendo neste e desde, um centro da pura manifestação da vida divina!
A diligência é enfim a fé em ação, pois sem fé é impossível agradar a Deus(a), sem fé não há manifestação!
Sem fé o esforço se torna inútil pois a fé nada mais é do que entender e ver o que ainda não existe como existente!
Desta perspectiva até um ateu tem fé, pois tudo o que é feito em total e absoluta certeza que aquilo é possível podemos definir como fé!
Diligente é uma pessoa que se dedica totalmente a algo, uma causa; que crê absolutamente que aquela causa é justa e necessária...em suma; exerce...FÉ...
5. Paciência...
Ou a ciência da paz...
Oposta à ira, oposta a intolerância, oposta ao rancor, oposta ao egoísmo, oposta ao racismo, oposta ao hedonismo, aposta ao sexismo, oposta a tudo que impede que a paz reine em mentes e corações humanos e consequentemente na sociedade humana.
A ira não é somente o momento de explosão dos humores em raiva, em gritos, em violência; é tudo o que vem antes... tudo o que cinde, tudo o que separa o gênero humano, todos os preconceitos tão amados e queridos dos que se sentem melhores e especiais que os demais e que os fazem olhar ao próximo como menos que nada.
Entretanto um alma que esta em paz, que transmite paz tem dentro de si a unificação do todos em um, o amor fraternal em ação, a ligadura da vida como um só e tudo se faz novo!
E NESTE NOVO FAZER TUDO SE RENOVA!
Um coração, uma mente, uma alma em paz traduz em ação este estado interior, criando através de si um veio de luz que restaura este equilíbrio pacífico no mundo!
Quanto mais corações, mentes e almas assim surgem, se expressam e se manifestam mais o equilíbrio no planeta é restaurado e havendo um número síntese destes chegaremos enfim no ponto de ebulição e recriação de um novo mundo.
6. Bondade...
A boa idade...a boa era...o bom coração...o bom humano!
A bondade representa tudo e todos que atuam em amor e sintonia com a vida, distribuindo paz, amor e vida pelo mundo!
A bondade nos torna próximos de(a) Deus(a) pois ela atua indiscriminadamente...não escolhemos para quem seremos bons...somos bons por sermos, e ao vermos alguém aflito não nos interessa que seja um amigo ou inimigo, apenas vamos lá e fazemos o que é necessário, independente de sua gratidão ou relação conosco!
Todavia ela tem uma ligação com a Justiça divina pois apesar de sermos bons para tudo e todos entretanto este bem ser sobre tudo e todos é o próprio juízo julgador do impenitente, daquele que não muda sua vida torpe de ser e fazer no mundo. A bondade do Justo é assim a pena na balança de Mâat que de um lado ficando da balança em contraposição ao carma negativo coletivo humano de outro selará enfim, o destino destes concernentes a esta ronda evolutiva.
Por isto Jesus Cristo disse que ele não era bom, bom somente era o Pai celeste!
Porque a bondade é Deus(a) em ação no mundo!
Não somos nós, egos, que somos bons mas Deus(a) agindo em nós e através de nós, por isto, por sermos canais de(a) Deus(a) que podemos ser bons sobre justos e injustos, confiando que Deus(a) em nós é quem faz a obra e esta bondade é que será o aferidor da medida diante dos senhores do carma!
A bondade é oposta à inveja, pois o que nos impede de sermos realmente bons em essência é que como espécie, somos invejosos por natureza. Desejamos explicita ou implicitamente as coisas e bens do mundo em detrimento uns dos outros.
Assim quando deixamos Deus(a) agir em nós esta natureza invejosa é curada, e se torna doadora, bondosa, pois Deus(a) nada inveja de ninguém pois nada lhe falta e é a Fonte de tudo e quem Dele(a) participa de sua natureza, tem em si Fonte que jorra para a vida eterna, como disse o Cristo quando encarnado como o homem Jesus!
7. Humildade...
Ser humilde não é ser capacho de ninguém, para que em nós se pise e se faça tudo o que se quiser.
Ser humilde é perceber-se UNO com a vida desde o mais micro ao mais macro de forma plena e intensa!
É ser e se perceber Deus(a) em ação no mundo e saber que este(a) mesmo(a) Deus(a) esta em tudo, em todos, mesmo naquilo ou naqueles em que aparentemente não conseguimos o(a) ver.
É oposto à vaidade... sim, mais vaidade que orgulho, pois tu podes ter orgulho de ser algo, alguma coisa, sem que com isto te sintas melhor que nada, que ninguém. Tu podes sentir orgulho de ser desta ou daquela nacionalidade sem desprezar outras nacionalidades, apenas porque tu de fato te afinas com o meio em que nasceu, só isto.
Já o vaidoso não...vaidade traz em si o próprio germe do vão, do passageiro, do ilusório.
O pecado de orgulho portanto é tornar-se vão...fixo nas coisas passageiras, ligado apenas as aparências, às coisas que supostamente destacam a pessoa dos demais e completamente desligada, desfocada da essência, daquilo que unifica e nos torna todos um em Deus(a).
Ser humilde é seguir os passos daqueles que viram em si e no(a) outro(a) o(a) mesmo(a) Deus(a) falando e se comunicando com o mundo.
Ser humilde é saber que podemos sim sermos infinitamente mais do que somos mas que devemos ajudar cada irmão e irmã a serem o mesmo, não vivendo por eles, ou determinando como vivam mas auxiliando-os(as) como bons (as) ensinadores(as) de pescadores(as).
SER HUMILDE É ENFIM SER SIMPLESMENTE O SER...DIA A DIA. MOMENTO A MOMENTO, SEGUNDO A SEGUNDO!!!
Em amor e luz
Valter Ludwig Taliesin
Paz e Bem
O texto acima foi escrito encima de lembranças pessoais de leituras devocionais de livros etc ao longo do tempo mas a maior parte vem de insights recebidos sobre o tema durante a feitura do mesmo, diretamente no Blog por mim que acima assino.
VÍDEOS SAGRADOS
LESIEM - AS 7 VIRTUDES
Castidade(Prudentia)
Caridade(Caritas, o amor em ação)
Temperança(Temperantia)
Diligência(Fides, a fé em ação)
Paciência(Patientia)
Bondade(Justitia - a bondade em ação)
Humildade(Humilitas)
Fonte Youtube
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