Escrito a 6 anos atrás, 13/02/2015, hoje, me parece mais atual e veraz em suas conclusões do que nunca!
Os tempos estão MUITO mais turbulentos do que outras eras...
É o grito de desespero de uma civilização que morre e no seu estertor convulsiona-se... sua morte contudo parece supor estar mais viva do que nunca...é como aquela tal "melhora" que muitos percebem naqueles pacientes em estágio terminal...depois...findam-se...
Assim quem sente e pressente o clamor deste mundo que esta a passar, pensa que ele em verdade esta em sua pujança, no pico máximo de seu poder, mas em realidade é só o grito mais agudo de seu inexorável fim.
Um fim que vem como um oceano revolto levando tudo o que esta à frente...
As almas cansadas dos servidores da luz muitas vezes não percebem esta grande verdade...em realidade muitas das confissões obtidas sob tortura foram conseguidas quando faltava um fiapo para as almas se libertarem do corpo, mas o estertor do corpo, nos momentos finais do sofrimento transmitem a ideia aguda de que estavam no ponto de maior das dores e ali tudo desaba. Foi assim com Jacques De Molay(depois ele corajosamente voltou atrás e seguiu incólume seu fim que em verdade foi seu início para algo muito melhor) e assim é com muitos... e para as almas sagradas que aqui estão neste momento culminante de dor coletiva, muitos estão a desistir, a jogar a toalha...e no entanto este estardalhaço todo é o fim, o fim que chega inexorável a este mundo que não deixará saudades...
A terra finalmente se verá livre daqueles que a devoram!
E parirá novos filhos e filhas, muitos aqui já estão, outros estão a chegar, que honrarão os frutos e bens que ela distribui.
Entretanto o(a) justo(a) que fica em pé firme, incólume, mesmo sendo desafiado pela borrasca tremenda do mar bravio desta sociedade que finda-se em sua própria podridão, é como um farol que iluminando as densas trevas da noite dos dias, em meio as terríveis dificuldades dos estertores deste mundo, sinalizam o rumo sagrado que todos os que perecem podem alcançar bastando seguirem a luz que brilham e refulgem em meio a densa noite dos dias.
Aqui e agora somos faróis quando nos propomos sermos íntegros e sagrados em meio a uma geração que perdeu a noção do ridículo, do senso de ser de fato humano e nem sequer supõe seu potencial divino!
Olhem para os filhos e filhas do amanhecer, vós que soçobrais em meio aos mares bravios...eles vos sinalizam o mundo que virá e que recolherá os náufragos deste velho mundo que souberem seguir a luz que eles emitem...
Em amor e luz
Valter Luís (Taliesin)
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