Reconheço que o texto é extenso, assim só leia se sentir o chamado..se não deixe passar e siga adiante...paz e bem...
Escrever é um ato criativo assim como fazer um filho...
As mesmas energias criativas que usamos para fazer um filho usamos para escrever.
Assim, um filho é por todas as letras e vias...uma obra de arte, assim como a arte do escrever.
E tão nobre era escrever nos idos tempos que raros eram os que o faziam e geralmente eram vistos como figuras mágicas em suas
sociedades pois às letras creditavam vida, às letras viam como entes do Verbo Divino manifestos através da mente, da imaginação, da criatividade, da luz interior de cada ser, do que vibrava também em seus corações.
Com o tempo escrever banalizou-se assim como banalizou-se fazer
filhos a ponto que o DESCARTE dos filhos quer por métodos abortivos ou simplesmente "jogar no mundo" e deixar a maré rolar, se tornou comum.
A vida banalizou-se de tal forma, nas pequenas entrelinhas entre a perca do senso de sagrado pelo viver e o gigantismo do hedonismo cultural e narcisismo visceral, que hoje nada mais tem realmente importância a não ser a própria auto-importância.
Claro, a violência e o descaso sempre existiram, não é de hoje que seres humanos tratam outros humanos como gado (até o gado deveria ser tratado com reverência e gratidão por tudo o que propiciam, como os ameríndios do norte faziam com aos búfalos) mas, a intensidade e a proliferação desta cultura do banal é algo assustadoramente sintomático nos nossos dias...sintomático de que se olha meramente o umbigo, ou geralmente mais embaixo, ao órgão dos prazeres sexuais somente e nada ao que esta cá mais acima; ao coração, centro das mais genuínas e sagradas emoções e sentimentos, onde podemos forjar de verdade uma sociedade fraterna, centrada no poder do Amor, no qual tanto Eros quanto Afrodite se manifestem plenamente mas envoltos de tal forma no poder do Ágape Divino e acompanhados pelo Filos fraterno que NUNCA falte cuidado, ternura, afeto, respeito, bençãos nas relações…quer entre amantes, quer com as crias que parem no mundo, quer com cada um que esta ao seu lado.
E se não se olha cá acima ao coração imagina então cá mais acima, onde esta a mente! Sim! Onde o poder da intuição e razão do Verbo que cria reina potente!
Pois...
Como os filhos que deveriam brotar de corações pulsantes e de mentes imaginativas. Filhos estes evocados no ato do amor carnal em um "Momentum de êxtase" em quem tudo que há de poder e magia divinos no sentimento que une os amantes, este amor eros consagrado pelo ágape supremo, fosse colocados à disposição da nova alma vinda...para primeiro; atrair para si uma alma evolutivamente condizente à energia poderosa daquele Momentum, segundo; de propiciar um caminho sagrado, luminoso para a mesma "descer" cá conosco, e assim poder trilhar o mais seguro possível sua nova aventura. Da mesma forma as letras sagradas esperam, e clamam por mentes e corações criativos, que evoquem as palavras unitivas, amorosas, curativas, abençoadoras, cuidadoras, do mundo dos ideais e das idéias para encher e preencher de vida nova nossa civilização carcomida pela banalidade.
O grande Mestre nos disse um dia que os filhos e as filhas dos homens dariam CONTA de "toda palavra OCIOSA(chula, à toa, vazia, sem sentido) dita por si no correr dos dias de sua vida(caso não houver mudança de tom e som claro)diante do Autor da Vida"...pois então...e não nos contentamos só em falar banalidades não; escrevemos as mesmas também, transformamos nossas mentes e corações, ao invés de templos de vida em fossas de dejetos e o que se vê são baboseiras e pior; escritas virulentas, cheias de ódio, rancor, mágoas, cisão, divisão, orgulho, vaidade, torpeza, leviandade, libertinagem, fraqueza moral e mental, coisas que se só beirassem o ridículo seria o de menos, não, são palavras CARREGADAS de energia desvirtuada, para machucar, ferir, matar, destruir à quem se destina, quem as lê e não se iludam; quem as escreve também.
Mas como disse, se perdemos o senso de sagrado ao colocar um novo ente no mundo, quiça com as letras que de há muito entendemos como..."sem vida"... meros garranchos que se escritos são..."só palavras" !
E assim louvasse à mediocridade como se criativa fosse e esnobasse o que nasce do mais profundo da alma, que busca um contato genuíno com a vida em tudo e em todos...
Caminhando assim admirasse em vermos cenas horrorosas como vimos neste mundo afora nesta pandemia que virou pandemónio?
NÃO!
"POIS A MORTE CAMINHA ATRÁS DO BANAL QUANDO ESTE SE TORNA O 'MUSO' DE UMA SOCIEDADE CADA VEZ MAIS DISTANTE DO CENTRO DO SER"...
Que a "geração com a Voz do Leão" venha rapidamente à tona...que cristais e índigos, dourados e prateados e os humanos de boa vontade de todas as gerações deixem esta VOZ POTENTE dizer...BASTA...através de si...e então... O MUNDO NOVO VIRÁ...a partir de dentro...tanto das gerações sagradas que nascem(e graças a Deus apesar de toda a banalidade cá vigente...ELAS ESTÃO A NASCER!) quanto das palavras sagradas que se manifestam, quer...pensadas, ditas ou escritas por quem pare aqui, tanto uma quanto outra! Pois cientes de que somos os pais de filhos e filhas das estrelas que podem cá vir através dos nossos atos de amor, estejamos também cientes de que somos os pais do que pensamos, falamos e escrevemos, gerando através de tais atos criativos o mundo que queremos!
Pax et Lux
Valter Luis Taliesin
Nenhum comentário:
Postar um comentário