Texto de 7 anos atrás, hoje mais veraz ainda…
Reconheço que o texto é extenso, assim só leia se sentir o chamado…se não, deixe passar e siga adiante...paz e bem...
Escrever é um ato criativo assim como fazer um filho...
As mesmas energias criativas que usamos para fazer um filho usamos para escrever.
Assim, um filho é por todas as letras e vias...uma obra de arte, assim como a arte do escrever.
E tão nobre era escrever nos idos tempos que raros eram os que o faziam e geralmente eram vistos como figuras mágicas em suas sociedades pois às letras creditavam vida, às letras viam como entes
do Verbo Divino manifestos através da mente, da imaginação, da criatividade, da luz interior, do que vibrava também em seus corações.
Com o tempo escrever banalizou-se assim como banalizou-se fazer filhos a ponto que o DESCARTE dos filhos quer por métodos abortivos
ou simplesmente "jogar no mundo" e deixar a maré rolar, se tornou comum.
A vida banalizou-se de tal forma, nas pequenas entrelinhas, entre a perca do senso de sagrado pelo viver com o gigantismo do hedonismo cultural e narcisismo visceral, que hoje nada mais tem realmente importância a não ser a própria auto-importância.
Claro, a violência e o descaso sempre existiram, não é de hoje que seres humanos tratam outros como gado mas, a intensidade e a proliferação desta cultura do banal é algo assustadoramente sintomático nos nossos dias...sintomático de que se olha meramente o umbigo, ou geralmente mais embaixo; ao órgão dos prazeres sexuais somente e nada ao que esta cá mais acima; ao coração, centro das mais genuínas e sagradas emoções e sentimentos, onde podemos forjar de verdade uma sociedade fraterna, centrada no poder do Amor, no qual tanto Eros quanto Afrodite se manifestem plenamente mas envoltos de tal forma no poder do Ágape Divino e acompanhados pelo Filos fraterno que NUNCA falte cuidado, ternura, afeto, respeito, bençãos nas relações…quer entre amantes, quer com as crias que parem no mundo, quer com cada um que esta ao seu lado.
E se não se olha cá acima, ao coração, imagina então cá mais acima, onde esta a mente! Sim! Onde o poder da intuição e razão do Verbo que cria reina potente!
Pois...
Como os filhos que deveriam brotar de corações pulsantes e de mentes imaginativas - filhos estes evocados no ato do amor carnal em um "Momentum de êxtase" em quem tudo que há de poder e magia divinos no sentimento que une os amantes, este amor eros consagrado pelo ágape supremo, fosse colocados à disposição da nova alma vinda...para primeiro, atrair para si uma alma evolutivamente condizente à energia poderosa daquele Momentum; segundo, de propiciar um caminho sagrado, luminoso para a mesma "descer" cá conosco, e assim poder trilhar o mais seguro possível sua nova aventura - da mesma forma as letras sagradas esperam, e clamam por mentes e corações criativos, que evoquem as palavras unitivas, amorosas, curativas, abençoadoras, cuidadoras, do mundo dos ideais e das idéias para encher e preencher de vida nova nossa civilização carcomida pela banalidade.
O grande Mestre nos disse um dia que os filhos e as filhas dos homens dariam CONTA de "toda palavra OCIOSA(chula, à toa, vazia, sem sentido) dita por si no correr dos dias de sua vida(caso não houver mudança de tom e som claro)diante do Autor da Vida"...pois então...e não nos contentamos só em falar banalidades, não…escrevemos as mesmas também, transformamos nossas mentes e corações, ao invés de templos de vida em fossas de dejetos e o que se vê é baboseiras e pior, escritas virulentas, cheias de ódio, rancor, mágoas, cisão, divisão, orgulho, vaidade, torpeza, leviandade, libertinagem, fraqueza moral e mental, coisas que, se só beirassem o ridículo seria o de menos, não…são palavras CARREGADAS de energia desvirtuada…para machucar, ferir, matar, destruir à quem se destina, quem as lê e não se iludam; quem as escreve também.
Mas como disse, se perdemos o senso de sagrado ao colocar um novo ente no mundo, quiça com as letras que de há muito entendemos como..."sem vida"... meros garranchos que se escritos são..."só palavras" !
E assim, louvasse a mediocridade como se criativa fosse e esnobasse o que nasce do mais profundo da alma e que busca um contato genuíno com a vida em tudo e em todos...
Caminhando assim admirasse de vermos cenas horrorosas como vimos esta semana mundo afora?
NÃO!
"POIS A MORTE CAMINHA ATRÁS DO BANAL QUANDO ESTE SE TORNA O 'MUSO' DE UMA SOCIEDADE CADA VEZ MAIS DISTANTE DO CENTRO DO SER"...
Que a "geração com a Voz do Leão" venha rapidamente à tona...que cristais e índigos, dourados e prateados etc… e os humanos de boa vontade de todas as gerações deixem esta VOZ POTENTE dizer...BASTA...através de si...e então... O MUNDO NOVO VIRÁ...a partir de dentro...tanto das gerações sagradas que nascem(e graças a Deus, apesar de toda a banalidade cá vigente...ELES ESTÃO A NASCER!) quanto das palavras sagradas que se manifestam, quer...pensadas, ditas ou escritas por quem pare(gere) aqui, tanto uma quanto outra! Pois cientes de que somos os pais e mães tanto de filhos e filhas das estrelas que podem cá vir através dos nossos atos de amor, estejamos também cientes de que somos os pais e mães do que pensamos, falamos e escrevemos, gerando através de tais atos criativos o mundo que queremos!
Pax et Lux
Valter Luis (Taliesin)
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