sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O OLHO DO FURACÃO



Divulgação /Nasa
Foto do olho do furacão Earl, com 28 quilômetros de extensão, tirada pelo astronauta Douglas Wheelock Foto do olho do furacão Earl, com 28 quilômetros de extensão, tirada pelo astronauta Douglas Wheelock





Fonte: http://exploradordosertao.blogspot.com/2011/04/nasa-divulga-foto-de-olho-de-furacao-em.html




OLHO DO FURACÃO




Dizem que no olho do furacão existe calma...paz....


Estranho imaginarmos  que uma das forças mais poderosas e devastadoras que existem na Natureza tenha em seu olho, em seu centro...calma...paz...


Claro que para se chegar ao centro de um furação é um fato quase que inimaginável....talvez com potentes aviões de pesquisas e olha lá...


Contudo a História persiste....no centro do furacão....EXISTE calma e paz!


Usarei aqui o furacão e seu centro  como uma metáfora dos  momentos atuais pelos quais estamos passando quer pessoais , quer coletivos...


Por onde andamos percebemos que as pessoas estão estressadas, cansadas, irritadiças, agitadas,divangantes,ansiosas,como em expectativa de que as coisas se tornarão ainda pior.


A carga horária de trabalho é excessiva e mesmos serviços que eram considerados prazeirosos pelas pessoas tem se tornando um enfado tal a dificuldade que estamos tendo  para conciliar uma série de fatores que contribuem para que o trabalho se torne extenuante e que insistem em atuar em nossas vidas.


Exemplo....eu gastava para ir até meu trabalho de onibus e voltar para casa cerca de 50 min... quando atrasava era no máximo 1h, 1 h e 15 min e era bem raro...somando ida e volta dava algo em torno de 1 h e 40 min ou 2 hs, 2 hs e 30 com os tais atrasos raros.


Duas horas  ou 2 horas e 30 min é o que mais ou menos se gasta indo da grande São Paulo até a cidade de Aparecida do Norte em dias bons e de trânsito legal.


Novo quadro....Hoje eu pego onibus ou vam mais metro e gasto quando tudo esta bem  em torno de 1 h e 15 min para chegar ao trabalho....para voltar sempre é mais complicado e estas 1 h e 15 min tornam-se  1 h e 45 min... isto se tudo funcionar normalmente...mas como vira e vexe algo acontece.... e bem menos raramente que antigamente....


Hoje gasto de ida e volta  3 horas quando tudo esta bem para ir trabalhar ou seja; é uma viagem de ida em volta  até Resende no Rio de Janeiro.


SIM ...


Todo santo dia é como se eu viajasse até o Rio(Resende ) para trabalhar...aumentou em 1 hora a diferença de 15 anos atrás e eu aumentei mais uma condução se não quiser que o prejuízo seja ainda maior...se tomasse só o onibus de antigamente provavelmente gastaria uns 45 min a mais do que já gasto.


Sendo assim com onibus ou vam e metro hoje em dia gasto 1 hora mais que no tempo que usava um onibus só para ir e vir...


E pelo andar da carruagem o tempo gasto em trânsito tende a aumentar ainda mais...


Somesse isto ao stress natural do ambiente de trabalho agravado por pessoas que sofrem as mesmas condições que eu  para lá chegarem mais seus próprios problemas particulares... ao ar praticamente irrespirável de São Paulo,o perigo de ser assaltado em cada esquina mesmo a luz do dia....o stress de ter de sair dos bancos olhando para tudo que é lado para não virar vítima, o trânsito caótico que torna seu ouvido uma verdadeira acustica dos infernos, as doenças crônicas que advém do clima instável e estamos diante de um quadro cuja qualidade de vida decresce a olhos visto cada dia que se passa.


São Paulo é uma cidade linda, se fosse melhor planejada principalmente suas vias seria um verdadeiro paraiso na Terra, aqui você tem de tudo, absolutamente tudo que se possa imaginar de cultura,tecnologia, diversão , moradia,trabalho,estudos etc....é não só o motor do Brasil mas de toda a América Latina e com certeza uma das mais poderosas e influentes cidades do mundo....mas tem cobrado seu preço  das autoridades e de seu povo com o descaso  com o meio ambiente e reurbanização que estes tem tido ao longo dos anos...


Até mais ou menos os anos 30 São Paulo tinha ambições de ser uma nova Paris... uma cidade grande mas ao mesmo instante cultural e acolhedora mas com a vinda de diversas indústrias para cá o objetivo mudou e a ambição tornou-se ...ser a New York dos trópicos, com tudo de bom e de ruim que isto implica.


O péssimo planejamento urbano advindo destas mudanças de humores em relação ao que se queria ter como cidade e o que se tornou, geraram bolsões urbanos cada vez mais complexos e compactados onde o verde é raridade, as ruas e estradas verdadeiros becos  e parques e lagos artificiais um desejo de consumo maior que a ida ao shopping center nosso de cada dia...fora que a submoradia virou a regra não a exceção como era até uns 30 anos atrás.


A idiotice foi tamanha que rios importantes como o Pinheiros e o Tiete que cortam a cidade e poderiam ser não só embelezados e utilizados como turismo e até como via de transporte se tornaram esgotos a céu aberto cuja reversão hoje em dia se torna cada vez mais cara e onerosa ...mas extremamente necessária!


A criminalidade crônica, a saúde sempre precária colaboram para que a mente e o coração do paulistano esteja cada dia mais apertado, humilhado, deprimido...


Diante de um quadro assim e para dar mais uma pinceladinha trevosa... mais um ítem; o custo de vida... lá em cima!(São Paulo é uma das cidades mais caras do mundo ,com um transporte público que cobra horrores todos os dias para que multidões de milhões se locomovam na velocidade ....'possível' e em verdadeiras latas de sardinha) não é de se admirar que o número de stress, doenças cardíacas, respiratórias, dores crônicas, obesidade,bulimia, alcoolismo, drogas,casamentos desfeitos,hedonismo e mortes cresçam assustadoramente!


Mudando para um quadro global ... hoje vivem 7 bilhões de seres humanos neste planeta....


7 BILHÕES....


Você já imaginou o que seja isto!?


A apenas 100 anos atrás eramos 1 bilhão se tanto ...hoje somamos 6 vezes isto!


Haja controle de natalidade!


O aquecimento global se torna cada vez mais uma realidade por mais que as mentes 'céticas' ou 'otimistas' tentem negá-lo....Basta olhar a Patagônia, os Andes, a Antártida,a Groelândia,O mar de aral, o Kilimanjaro,Os Himalaias,o Polo Norte para perceber-se isto!


Negar o que nossos olhos não vêem eu até entendo; mas o que esta sendo visto, medito e estudado me parece paranóia de cegueira pública!


Mesmo com este quadro assustador o Estado de São Paulo possui verdadeiros oásis de qualidade de vida....segundo um estudo recente a cidade de melhor qualidade de vida do Brasil se encontra aqui...SÃO CAETANO....bem como a segunda....AGUAS DE SÃO PEDRO....e a quinta.....SANTOS.


'ANTES QUE ALGUÉM DÊ GRITINHOS HISTÉRICOS... EXPLICO...QUALIDADE DE VIDA NADA TEM A VER COM MATO,FLORESTAS, COM BELEZAS GEOGRÁFICAS OU OUTRAS COISITAS QUE FAZEM A GLÓRIA DE OUTROS LOCAIS BELÍSSIMOS DESTE PAIS GIGANTE....MAS...TEM A VER COM UMA SOMATÓRIA DE DIVERSOS FATORES COMO :MORADIA, TRANSPORTE, AR RESPIRÁVEL, BOM FUNCIONAMENTO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS,BOA EDUCAÇÃO,SAÚDE , LONGEVIDADE, ALTO ASTRAL etc...'


Vejamos um texto que mostra bem o que seja qualidade de vida...





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Ir para: navegação, pesquisa

São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, é a cidade com maior IDH do Brasil.[1]
Qualidade de vida é o método usado para medir as condições de vida de um ser humano . Envolve o bem físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra e outras circunstâncias da vida. Não deve ser confundida com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.

Índice

[esconder]

[editar] Avaliação

A Organização Mundial da Saúde desenvolveu um questionário para aferir a qualidade de vida, que possui duas versões validadas para o português, o 100 (composto por 100 questões) e o composto por 26 questões.
É composto por seis domínios: o físico, o psicológico, o do nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos. O WHOQOL - Breve é composto por quatro domínios: o físico, o psicológico, o das relações sociais e o do meio ambiente.

[editar] IDH

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente o bem-estar infantil.
Segundo a revista de negócios norte-americana Businessweek, Vancouver no Canadá é uma das melhores cidades do mundo para se viver.
Segundo a revista de negócios norte-americana Businessweek, Vancouver no Canadá é uma das melhores cidades do mundo para se viver.

Referências

  1. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.

[editar] Ligações externas


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_de_vida


Assim tornando o assunto menos local e mais global percebemos que a humanidade em sua ampla maioria vive e convive abaixo de todas as linhas aceitáveis de um bom viver...

Além de tudo as querelas políticas e religIosas que pareciam mortas até um tempo atrás voltaram com força total abalando inclusive irremediavelmente o próprio ocidente que se não bastasse ter que conviver com terroristas fundamentalistas de outras paragens agora tem que conviver com as crias de intolerância em seu próprio seio e pasmem... seus próprios filhos.  

A juventude é a que mais sofre com toda esta situação absurda....o numero de jovens mortos por causa de violência no Brasil e no mundo é estarrecedor.

Vejamos alguns números...


Quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 às 19:29

“Mapa da Violência 2011 ” aponta causas de homicídios entre jovens no Brasil

A violência entre jovens na faixa etária de 15 anos aos 24 anos cresceu no período 1998/2008. Nesta década, enquanto 1,8% das mortes entre adultos foram causadas por homicídios, no grupo jovem a taxa chegou a 39,7%. Este é apenas uma das informações contidas na pesquisa “Mapa da Violência 2011 – Os jovens do Brasil”, elaborado pelo Instituto Sangari, em parceria com o Ministério da Justiça. O estudo traz um diagnóstico sobre como a violência tem levado à morte brasileiros, especialmente os jovens, nos grandes centros urbanos e também no interior do país.
O estudo coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz servirá de subsídio a políticas públicas de enfrentamento à violência. Esta pesquisa, que tem como fonte os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, aponta o crescimento das mortes de jovens por homicídio, acidentes de trânsito e suicídio.
Trata-se de uma minuciosa radiografia da evolução da mortalidade no Brasil com parâmetros estabelecidos pelas Organizações Pan-Americana de Saúde (OPS) e Mundial de Saúde (OMS). A pesquisa apurou informações no âmbito nacional e também aponta o cenário que inclui as grandes regiões, os 27 estados, 10 regiões metropolitanas, 27 capitais e 5.564 municípios.
Os resultados do “Mapa da Violência 2011″ são debatidos seminário “Juventude, Prevenção da Violência e Territórios da Paz”, aberto nesta quinta-feira (24/2), em Brasília, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O evento termina amanhã (25/2) resultada de iniciativa do governo brasileiro, por meio do Ministério da Justiça em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Este projeto, que incluiu diferentes levantamentos, foi realizado pelo FBSP no período de janeiro de 2009 a fevereiro de 2011 com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). A iniciativa do governo federal oferece subsídios para a formulação de políticas públicas de prevenção da criminalidade entre adolescentes e jovens, além de construir referenciais metodológicos para auxiliar nas intervenções do poder público em territórios com elevados níveis de violência.


O mapa da violência

Segundo a pesquisa, a proporção de jovens no Brasil já foi maior há algumas décadas: “…para o ano de 2008 o país contava com um contingente de 34,6 milhões de jovens na faixa dos 15 aos 24 anos de idade. Esse quantitativo representa 18,3% do total dos 189,6 milhões de habitantes que a instituição projetava para o país. A proporção já foi maior. Em 1980, existia menor quantidade absoluta de jovens: 25,1 milhões mas, no total dos 118,7 milhões de habitantes, representavam 21,1%”
O documento relata ainda que os jovens da década de 80 tinham as epidemias e doenças infecciosas como as principais ameaças às suas vidas. Atualmente, essas causas foram substituídas pelas chamadas “causas externas” representadas, principalmente, pelos acidentes de trânsito e homicídios. Esses fatores externos têm números alarmantes se ligados à população jovem:
“Em 1980, as ‘causas externas’ já eram responsáveis por aproximadamente a metade (52,9%) do total de mortes dos jovens do país. Vinte e oito anos depois, em 2008, dos 46.154 óbitos juvenis registrados no SIM/SVS/MS, 33.770 tiveram sua origem em causas externas, pelo que esse percentual elevou-se de forma drástica: em 2004, quase ¾ de nossos jovens (72,1%) morreram por causas externas.”
O estudo informa ainda que 62,8% das mortes de jovens em todo o país ocorreram por homicídios, acidentes de transportes e suicídios. O mesmo documento aponta que, em 2004, foi detectada queda expressiva, por dois anos consecutivos, nos índices de homicídios e atribui essa baixa significativa ao “Estatuto e à Campanha do Desarmamento” lançados naquele ano.
Alguns estados também tem reduzido a média de homicídios nas respectivas regiões, com tendência a diminuir seus índices, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, enquanto Pará, Alagoas e Goiás praticamente dobraram os seus números. A pesquisa sugere que essa inversão nos índices dos estados possa ter sido provocada pelo Plano Nacional de Segurança Pública e pelo Fundo Nacional de Segurança que canalizaram seus recursos para o aparelhamento das regiões de maior incidência, o que dificultou a ação e provocou a migração para locais de menor risco, provocando o aumento de homicídios na região.
Alguns acontecimentos observados em pesquisas anteriores continuam intactos como a quase totalidade das vítimas de homicídios ser do sexo masculino e ainda os elevados níveis de vítimas de cor preta nesses casos, morrendo mais que o dobro de cor branca.





Fonte:http://blog.planalto.gov.br/mapa-da-violencia-2011-aponta-causas-de-homicidios-entre-jovens-no-brasil/




HOMICÍDIO,DROGAS E TRÂNSITO


Os 3 maiores vilões que levam nossos jovens para o lado de lá....e são 3 vilões criados pela própria inconsciência humana!


Se olhar-se outros países do mundo veremos que os números não são muito diferentes. A quantidade de mortes entres jovens que por homicídios, trânsito e drogas ou uma combinação destas 3 coisas é assustadora.


Diante de um quadro assim como se localizar no OLHO DO FURAÇÃO ?


SIM!


POIS O FURACÃO ESTA AI NÃO TEMOS COMO NEGÁ-LO!


Como nos localizarmos naquele ponto do furacão onde esta a calma e a paz em meio a tempestade?


Vejamos um texto interessante que na minha visão pode contribuir para isto; vejamos um outro olho  famosíssimo...






O OLHO DE HÓRUS







Fonte: Google imagens.





Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.




Udyat em hieroglifos é

D10


História

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante uma luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Udyat em hieroglifos é
D10
Olho de Hórus ou 'Udyat' é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas.

[editar] História

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante uma luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.
Eye of Horus bw.svg

Amuleto com o olho de Hórus, no Museu do Louvre, França.
O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino.

O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos e a intuição.


Os egípcios também utilizavam o olho de Hórus, em fragmentos, como parte de seu sistema numérico. As partes do olho representavam frações. Cada parte com seu valor.


O uso do Olho de Hórus

Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a ideia de trazer proteção, vigor e saúde. O Olho de Hórus, contudo, ainda é comumente confundido com o Olho da Providência(conhecido como O Olho que Tudo Vê.


O uso do Olho de Hórus na Medicina

Rx symbol.png
Existem várias explicações sobre sua origem. Uma dela é de que o símbolo deriva do "Olho de Horus" ou "Olho Sagrado", um símbolo mitológico do Egito antigo, que significa proteção, restabelecimento da saúde, intuição e visão. Os egípcios usavam o símbolo para afastar o perigo, a doença e má sorte, sendo muito parecido com a abreviação "Rx". O símbolo originou da lenda do deus egípcio Hórus (ou Harpócrates), deus do Céu, filho de Osíris (deus do Sol) e Ísis (deusa da Natureza), que lutou contra seu tio, o deus Seth (deus do Caos), assassino de seu pai, pelo trono do Egito. Numa das disputas, Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus (a Lua), mas foram curados e sua visão restaurada, quando Thoth (deus da Sabedoria e da Mágica) uniu as partes e derramou leite de gazela. Finalmente, após 80 anos, Hórus, com sua visão restaurada, derrotou Seth e tomou o trono do Egito, reunindo novamente o Egito.
O símbolo une um olho humano com as marcas de um falcão, ou cicatrizes da restauração, pois Hórus tinha a cabeça de falcão. Tem sido usado por séculos, representando saúde e proteção.
Outra teoria, é de que deriva do latim "recipere", significando "recuperação" e precede a prescrição de alguns médicos.
Nos tempos em que os médicos precisavam prescrever a fórmula do medicamento, e misturando e compondo seus ingredientes. A abreviação "Rx" era completada por uma afirmação como "fiat mistura" que significa "que a mistura seja feita".
Outra teoria é de que "Rx" é uma invocação ao Deus Romano, ou ao planeta da sorte, Júpiter. Uma prece a ele, para que o tratamento seja efetivo, tanto que, em manuscritos médicos antigos, todos os Rs eram cruzados.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_de_H%C3%B3rus


Agora um texto interessantíssimo que achei e que entendo, complementa bem o assunto em questão...


O OLHO DO FURACÃO:
a cultura da imagem e a crise da visibilidade

Norval Baitello Júnior 

A visibilidade que gera invisibilidades
 
O trabalho com os diagnósticos da contemporaneidade, sobretudo distanciados das modas e dos climas reinantes que procuram destacar apenas a faceta luminosa dos temas e objetos da comunicação, tem hoje como um de seus principais desafios a busca das invisibilidades, uma vez que a visão, saturada com as intencionalidades da luz, tornou-se a princípio um sentido habilitado apenas para as superfícies iluminadas. A visão para os fenômenos crepusculares e muito mais ainda a visão das realidades comunicacionais que se desenrolam nos ‘limiares semióticos’ obscuros foram totalmente recalcados por um saber determinístico completamente discrepante da natureza probabilística de seu objeto, os processos da comunicação. Faz parte deste cenário de recalque ao crepuscular e ao sombrio, a exacerbação no culto às imagens e todos os seus templos. A cultura das imagens (e a transformação de toda a natureza tridimensional em planos e superfícies imagéticas) abre as portas para uma crise da visibilidade, dificultando aqui não apenas a percepção das facetas sombrias, mas até mesmo, por saturação, aquelas regiões iluminadas . Assim, como toda visibilidade carrega consigo a invisibilidade correspondente, também a inflação e a exacerbação das imagens agrega um desvalor à própria imagem, enfraquecendo sua força apelativa e tornando os olhares cada vez mais indiferentes, progressivamente cegos, pela incapacidade da visão crepuscular e pela univocidade saturadora das imagens iluminadas e iluminadoras.
Dietmar Kamper, referindo-se à loucura de Hölderlin por volta de 1802, em sua torre em Tübingen, na qual o poeta declara não poder sustentar o sistema de visão e entendimento vivido até então (loucura que muitos acreditavam ser apenas representada), diagnostica que “Muito antes do ápice da era óptica já estava anunciada sua decadência: o evanescer da força visionária nos processos culminantes de uma simples observação da observação.” (Kamper, D. 1997:71-2) A referência filosófico-literária lembrada por Kamper é emblemática. A “força visionária” passa a ser - cada vez mais - apenas possível fora dos sistemas de visão (e entendimento) porque estes sucumbem em escala vertiginosa ao mal da auto-referência, fracassando em sua missão de conectores. Assim, a observação não conecta senão a si mesma e a mídia não se refere senão a si mesma.
 
Corpo e imagem
 
Como o alimento das imagens é o olhar e como o olhar é um gesto do corpo, transformamos o corpo em alimento do mundo das imagens - refiro-me aqui a um dos tipos de “iconofagia” possíveis (cf. Baitello 1999 e Baitello 2000) - inaugurando um círculo vicioso. Quanto mais vemos, menos vivemos, quanto menos vivemos , mais necessitamos de visibilidade. E quanto mais visibilidade, tanto mais invisibilidade e tanto menos capacidade de olhar. Assim, o primeiro sacrifício desse círculo vicioso termina por ser o próprio corpo, em sua complexidade multifacetada, tátil, olfativa, auditiva, performática e proprioceptiva. A redução do corpo a “observador da observação” é o testemunho mais patente de um processo de perda da propriocepção (o sentido do corpo para a percepção de si mesmo). A transferência das vivências do corpo para o mundo das imagens significa também sua transferência para um tempo in effigie, congelado em um eterno presente e portanto, sem presente. A imagem de um presente será sempre a sua própria ausência. Tal qual já estava presente na palavra latina imago, a imagem se associa ao retrato da morte.[3]
 
A perda do presente
 
O jornalista e comunicólogo Dominik Klenk, em seu livro “Gegenwartsverlust” in der Kommunikationsgesellschaft (“Perda do presente” na sociedade da comunicação), trabalhando com conceitos de Martin Buber, oferece alguns dados concretos de um país relativamente conservador em relação ao crescimento da mídia visual elétrica (a República Federal da Alemanha), a comparação do tempo gasto com a mídia (jornal, rádio e televisão) e o tempo de trabalho nos anos de 1964 e 1990. A relação é respectivamente de 3 para 8 horas (trabalho) em 64 e de 5,5 para 6,5 horas diárias (mídia)em 1990. Além disso, o consumo da mídia passou a ocupar em 1990 70% do total de tempo livre de cada indivíduo. Klenk nos apresenta, aparte o pressuposto buberiano de construção do ‘eu’a partir de formas dialógicas com o outro, um quadro crescente de transformação do presente vivido corporalmente em presente vivido imageticamente, in effigie.
Ainda a respeito do fenômeno da perda do presente e sua relação com a escalada dos sentidos de distância, Walter Benjamin aponta, de maneira assustadoramente visionária, quando define a perda da aura trazida pela reprodutibilidade técnica e a conseqüente substituição do “valor de culto” pelo “valor de exposição”. Enquanto a aura seria uma “aparição única de uma distância, por mais próxima que estivesse” (cf. Benjamin, 1980:480), as imagens em profusão, trazidas pela reprodutibilidade, deverão exercer a função de “aparições múltiplas de uma proximidade, por mais distante que esteja”. Benjamin nos apresenta a alma das transposições planas: superfícies multiplicadas de uma proximidade sem profundidade, aparências de tatilidades que se resumem a superfícies sob superfícies, repetidas e idênticas, repetição de presenças sem presente.
Dietmar Kamper se refere, em seu “Unmögliche Gegenwart” (Presente impossível) a um “triunfo do olho sobre os outros sentidos humanos. As máquinas de imagens trabalham com força total no mundo inteiro. Velhas e novas mídias da visibilidade se superam [a cada dia]. Uma parte cada vez maior das coisas que existem ocorrem [apenas] no olhar. (Kamper 1995:54). E acrescenta logo adiante: “Ver permanece superficial. A profundidade do mundo não é para o olho. E quando o olhar penetra, apenas aumentam novamente as superfícies e superficialidades. A era óptica já o provou ex negatio. Seu lema ‘Tornar visível todo o invisível’ era duplamente enganoso. Não se acercou do invisível e produziu uma nova invisibilidade.”(Kamper, 1995:57).
 
O corpo invisível
 
Dentre as instâncias sem dúvida mais atingidas por esse processo de crescente transferência de valor, por um lado, agregação de desvalor, por outro, como vimos, está o próprio corpo, em sua motricidade, em sua comunicabilidade, em suas qualidades biofísicas e em suas qualidades culturais, de arquivo vivo e memória da história e da cultura humanas.
A crescente transformação do corpo em imagem do corpo tem história e histórias. E sua inicial indiferença e posterior cegueira, como resposta a este processo, também. O que seria então o corpo que não se enxerga, não se sente, não se percebe? Por quais caminhos chega-se a esse grau de negação? E por que um corpo se torna invisível para si e para outros corpos? Um corpo invisível seria um não-corpo ou um corpo-máquina, um supercorpo, que, em busca de si mesmo, fugiu para a bidimensionalidade, a unidimensionalidade ou mesmo para a nulodimensionalidade? Haveria algum cenário possível, ainda que remoto, de superposição e entrelaçamento simultâneos de todas as realidades dimensionais em uma só, sem que uma se impusesse sobre as demais como instância recalcadora?
Verdade é que vivemos hoje sob a marcha triunfal das realidades bidimensionais que trazem em sua alma as fórmulas abstratas da nulodimensão: por trás de uma imagem sintética já não há sequer uma imagem concreta e muito menos um corpo de matéria tridimensional; há apenas o conceito abstrato de entidades numéricas, codificações sem tatilidades. Dietmar Kamper descreve, em uma singular brochura editada pelo Vilém Flusser Archiv, sediado na Kunsthochschule für Medien Köln, uma conferência performática de Vilém Flusser, na qual este expõe com o próprio corpo os quatro passos no caminho da abstração crescente: “Ele [Flusser] caminhou para trás, falando e gesticulando sobre o palco do auditório, até bater com as costas na lousa. Depois veio de novo para a frente do palco e lecionou (dozierte) sobre a tecno-imaginação e as imagens sintéticas.(...)Antes como depois, as sugestões de Flusser, de como se pode efetivar a volta dos retrocessos históricos da abstração, não me parecem convincentes. [Mas] a situação de o homem depender de seus artefatos e estar, como sujeito, submetido a eles raramente foi apresentada e demonstrada de maneira tão imparcial como o fez o último Flusser.” (Kamper, 1999:5-6)
O próprio Flusser escreve em seu Vom Subjekt zum Projekt. Menschwerdung (Do sujeito ao projeto. Hominização):
“Com o primeiro passo de retorno do mundo da vida (Lebenswelt) – do contexto das coisas que dizem respeito ao homem – nos tornamos manipuladores e a práxis que se segue é a produção de instrumentos. Com o segundo passo de retorno – desta vez saindo da tridimensionalidade das coisas manipuladas – nos tornamos observadores e a práxis que se segue é o fazer imagens. Com o terceiro passo de retorno - desta vez saindo da bidimensionalidade da imaginação – nos tornamos descritores e a práxis que se segue é a produção de textos. Com o quarto passo de retorno – desta vez saindo da unidimensionalidade da escrita alfabética – nos tornamos calculadores e a práxis que se segue é a moderna técnica. Este quarto passo em direção à abstração total – em direção à nulodimensionalidade – foi dado pela Renascença e atualmente está completo.” (Flusser, 1998: 21-2)
Flusser nos oferece uma das chaves para o processo de desmaterialização do corpo, na perda crescente das dimensões do espaço do corpo e do seu tempo de vida (cf. Blumenberg ). Os efeitos sobre a pluralidade da existência sensorial são com certeza imprevisíveis, porque o processo atua sobre as bases da propriocepção, gerando um corpo que apenas se vê quando é visto, se observa quando é observado, jamais se sente porque não pode ser sentido. Assim, também se pode considerar que jamais o gesto civilizatório do olhar, a visão e sua hipertrofia tenham causado efeitos tão devastadores sobre a cultura e a existência humanas. Tal qual o olho de um furacão.
 


Bibliografia
 
BAITELLO, N., (2000) “As imagens que nos devoram”. In: www.sescsp.com.br (Seminário Imagem e Violência)
___, (2000) “Imagem e violência. A perda do presente.”In: São Paulo em Perspectiva. Revista da Fundação Seade. Vol. 13, n. 3, jul.-set. 1999.
___ (1999) “Der bilderfressende Mensch, das menschenfressende Bild” (O homem devorador de imagens, a imagem devoradora de homens”, conferência no seminário Bild und Gewalt, Haus der Kulturen der Welt, Berlim, 14-15/janeiro/1999.
BENJAMIN, W. (1980) Gesammelte Schriften, I.2. Frankfurt: Suhrkamp.
BLUMENBERG, H. (1996) Tempo della vita e tempo del mondo. Bologna: Il Mulino.
BRANDÃO, J.S. (1991) Dicionário Mítico-Etimológico da Mitologia Grega. Petrópolis: Vozes.
FLUSSER, V. (1998) Vom Subjekt zum Projekt. Menschwerdung. Frankfurt: Fischer.
KAMPER, D. (1995) Unmögliche Gegenwart. Zur Theorie der Phantasie. München: Fink.
___ (1997) Die Enttäuschung des Sehens (A desilusão do ver).In : Im Souterrain der Bilder. Die schwarze Madonna. Bodenheim:Philo.
___ 1999 Körper-Abstraktionen. Das anthropologische Viereck von Raum, Fläche, Linie und Punkt. Köln: Vilém Flusser Archiv.
KLENK, D. (1998) ‘Gegenwartsverlust’ in der ommunikationsgesellschaft. Münster: Lit.
MACKENSEN, L. (1966) Reclams Etymologisches Wörterbuch der deutschen Sprache. Stuttgart: Reclam.
ROBERTS, E.A. & PASTOR, B. (1996) Diccionario etimológico indoeuropeo de la lengua española. Madrid: Alianza.  


[1] Observação preliminar: A necessidade de resgatar cenários futuros, sobretudo em sua capacidade de tecer retrospectivamente diagnósticos do presente, é um dos postulados de uma nova proposta de Teoria da Mídia que vem se desenvolvendo sobretudo na última década. Ancorada sobre o trabalho pioneiro de Harry Pross, recebeu ousados e enriquecedores aportes de áreas próximas e pesquisadores afins, desde Edgar Morin, Michel Serres, Jean Baudrillard e Paul Virilio, até a produção do Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Antropologia Histórica de Berlim, em torno de Dietmar Kamper (1936-2001), congregando Christoph Wulf, Hans Belting, Peter Slotterdijk e numeroso grupo. As pesquisas do Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Semiótica da Cultura e da Mídia de São Paulo têm estado em estreita relação com tais pesquisadores e centros, buscando estabelecer uma base para o diálogo com esses e outros centros. A presente reflexão pretende situar-se neste quadro de diálogos, concentrando-se em algumas propostas de Dietmar Kamper.  
[2] Norval Baitello Junior é professor de Teoria da Mídia e Semiótica da Cultura na Pós- Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC de S. Paulo. Foi diretor da Faculdade de Comunicação e Filosofia da mesma universidade, de 1997 a 2001, tendo criado os cursos de graduação Comunicação e Artes do Corpo e Comunicação em Multimeios. É doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade Livre de Berlim, com pós-doutorados em Sevilha e Viena. Autor dos livros Die Dada-Iternationale (1987), Dada-Berlim. Des/Montagem (1993) e O animal que parou os relógios (1997).
[3] A palavra latina imago possui um significado recorrente de ‘retrato (de pessoa morta), sombra, espectro, cópia, imitação, lembrança, fantasma, visão’. Sua origem indo-européia não é clara, tendo como um possível radical mais próximo o verbo magh-, com o significado de ‘ter poder’.Deste radical vem a palavra presente no latim vulgar exmagare, significado ‘tirar as forças’. Do mesmo radical indo-europeu, acrescendo-se o sufixo –ana, resulta a palavra ática /maXana/ , com o sentido de ‘invenção engenhosa’. Se buscamos a palavra alemã Bild, teremos também uma origem remota obscura, mas que com certeza vem do radical germânico bil-, com o significado de ‘poder (mágico)’. Se tomamos a palavra grega eikon , teremos também uma origem obscura, porém a palavra grega eidolon significa ‘imagem, reflexo’. Segundo Junito de Souza Brandão (1991:322), eidolon como eidos “pressupõem o indo-europeu weid que exprime a idéia de ‘ver’ e de ‘saber’. Não há que se estranhar [segue J. S. Brandão] no caso o ver e o saber: é que sendo o eidolon uma réplica do morto, ele é uma imagem que se vê e, por conservar um resíduo latente de consciência, é algo que se sabe. Em termos de mito e religião grega, eidolon é uma espécie de “corpo astral, insubstancial”, um simulacro que reproduz os traços exatos do falecido em seus derradeiros momentos.” Assim, o indo-europeu weid- dá origem não apenas aos gregos eidos, ‘forma, imagem’ e eidolon, ‘imagem, ídolo’ , mas também ao verbo latino video , ‘ver’.

Fonte:http://www.dubitoergosum.xpg.com.br/convidado17.htm




Percebemos pelo texto logo acima que o autor focaliza o problema humano atual focando a péssima forma de visão que temos sobres os assuntos da vida.


E ELE ESTA CORRETO!


Porque geralmente nossa visão ocorre na periferia das coisas nunca em sua essência.


O olho de Hórus nos convida a ver com a calma e a tranquilidade de um ser humano no centro das atividades mas perceptivo a todas as nuances das situações em seu redor.


Não é apenas um olhar físico mas um penetrar na essência da vivência!

Estar no centro do furação, no olho do furacão é você utilizar o poder interior que lhe Deus lhe deu para vencer absolutamente toda esta situação destruidora, demolidora, tenebrosa... na segurança perene da calma e da paz sagradas.

Porisso aqui fiz uma analogia com este centro, este olho do furacão com o Olho de Hórus...

Como podemos ver, o Olho de Hórus simbolizava tudo isto e algo mais na busca do ser humano por plenitude de vida nesta Terra.

O olho de Hórus é o simbolo vivo do homem e da mulher cristificado, que olha e encara o mundo com o olhar da eternidade.

Hoje o mundo enfrenta uma crise ética, econômica,moral,espiritual que ameaça destruir a própria civilização que levamos e  lutamos os ultimos 6 mil anos para construir.

SIM...

Porque acredito que esta não é nem a primeira e como tudo indica nem será a ultima a existir neste orbe.

A mitica do passado a meu ver tem muitos mais para nos falar do que apenas de lendas e fábulas sem fundamento algúm.

Cada vez mais a ciência tem se debatido entre aqueles que entre eles acreditam que a data do que entendemos por civilização deva ser cada vez mais recuada no tempo e aqueles que ainda insistem numa evolução linear que só descobriu os conceitos civilizatórios nos ultimos 6 mil anos.

Paradoxalmente estes tais acabam assinando embaixo sem o querer dos postulados fundamentalistas que acreditam que tudo começou inclusive a vida humana por esta época.

Estar no olho do furação é fazer uso do poder do Olho de Hórus em cada um de nós....

Estar no olho do furação é contemplar tudo ao redor com o olhar privilegiado daquele que não se deixa dominar pela situação mas a domina...

Estar no olho do furacão é desafiar o perigo e ser o capitão desta nau que chamamos vida.

Cada um de nós devemos entender que os furacões fatalmente virão mas depende de nós  como lidar com eles.

Furacões pessoais, sociais e literais serão cada vez mais constantes e intensos à medida em que a humanidade se afasta de seu centro e anda na periferia da vida.

Mas para aquele que centraliza-se em SI MESMO temos a promessa de cavalgarmos os furacões da vida como os grandes cavaleiros cavalgavam os garanhóes indomados ou os touros bravios que eram domados por peões calejados.

Todas as pessoas que encaram desafios extenuantes como... domar garanhões e touros, correr em carros de alta velocidade, escalar montanhas,mergulhar nos mares profundos, fazer uma operação milimetricamente perfeita num vaso sanguíneo quase invisível....participam um pouco do mistério de se estar no olho do furacão em plena calma e paz e sair de lá para contar o que viu.

Assim meu desejo é que você enfrente estes furacões em sua vida , os cavalgue e atinja seus centros e de lá comande todo o processo de seus dias na Terra.



Um vídeo muito atinente para tocar nossos corações....O olho do Furacão com os Engenheiros do Hawaii


Fonte Youtube

Letra...

O Olho Do Furacão

Engenheiros do Hawaii

Tudo muda ao teu redor, o que era certo, sólido
dissolve, desaba, dilui, desmancha no ar
no moinho, giram as pás, e o tempo vira pó
de grão em grão, por entre os dedos, tudo parece escapar



Estamos no centro, por dentro de tudo, no olho do furacão
estamos no centro de tudo que gira, na mira do canhão
se for parar pra pensar, não vai sair do lugar!



Não tem parada errada, não! no olho do furacão


Tudo gira ao teu redor o que era certo, sólido
evapora, vai-se embora, o que era líquido e certo



Estamos no centro, por dentro de tudo, no olho do furacão
Estamos no centro de tudo que gira, na mira do canhão
Se for parar pra pensar, não vai sair do lugar !
Não tem parada errada, não! no olho do furacão
No olho do furacão...



Fonte:http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/92212/






Abraços...

Pax e Lux


VALTER TALIESIN







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