segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O PODER DA MÍTICA DO NATAL



Nada pode ser mais interessante para nós que um dia onde todas as coisas funcionam como nós gostaríamos que funcionasse e mais; nos surpreendente com coisas legais.

No Natal então tais coincidências beiram ao milagre divino.

Quantos textos ou filmes já lemos ou vimos com títulos sugestivos como Milagre de Natal?

Por mais que afirmemos que o natal tornou-se uma data equivocadamente consumista, por mais que saibamos que esta é uma data muito anterior ao Cristo ou que ele provavelmente nasceu em outra data entretanto a mítica permanece viva.

Mesmo que rejeitem a data por N motivos o natal parece viver por si, onipresente em torno de nós.

Em certo lugares onde o cristianismo não é a expressão de espiritualidade vigente como China, Japão, Iraque  entretanto o natal tem encontrado lugar como meio de expressão de troca de presentes, decorações,festas e obviamente de bons pratos.

Claro, muito disto vem do poder do consumismo e da força do império americano em a quase 100 anos ditar modas e tendências no mundo mas não há como negar que o próprio natal tem apelo per si, e que se não tivesse algo de atraente, de mágico nele dificilmente por mais poderio que tem a propaganda americana e ocidental teria vingado como outras datas não vingaram.

Em qualquer lugar do mundo a figura de Noel(Santa Claus), das renas, da árvore, dos presentes em volta e até do presépio cristão exercem um força titânica sobre a psiquê das pessoas em especial os infantes traduzindo a imagem da possibilidade de um mundo mágico e melhor em algum lugar de nossa existência.

O conteúdo mítico do natal quando analisado em suas raízes mais antigas, bem distante da história cristã assume em si traços de universal pois o nascimento do sol invictus, universal é uma mensagem fácil para o subconsciente dos humanos assimilarem.

Toda a simbologia do sol, do nascimento penetra na alma de forma única e poderosa.

Cristo,Mitra, Dioniso, Bel , Osíris, Hórus e todas as demais deidades associadas ao sol trazem consigo uma imagem que coopera para a tecitura do mito de 25 de Dezembro.

Interessante que em nosso calendário a própria numerologia desta data(fora o ano vigente) é tradutora dos mistérios da mesma.

Vejamos...

25

2 é o número da dualidade, da manifestação da vida universal como yin e yang, luz e trevas, Sol e Lua...é número associado a união, a fraternidade etc...

5 é numeral ligado ao humano, ao homem, ao homem evolutivo, ascendente, buscando o quinto elemento divino dentro de si, a centelha divina.

12

1 é o número da unidade, de Deus, do centro de todas as coisas e fonte de toda a vida.

2 como vimos acima é um número muito interessante.

12 é o número da iniciação....12 apóstolos....12 cavaleiros da távola redonda....12 pares de França de Carlos Magno ...12 signos do zodíaco....12 tribos de Israel...12 deuses olímpicos principais etc...o iniciador seria o 13 como é Cristo em relação a seus apóstolos, Arthur e Carlos Magno a seus cavaleiros etc...

A união dos dois número da 37...

3 é o número da trindade, da criatividade, da comunicação, da interação, do intelecto, da sabedoria.

7 é considerado se não o mais sagrado o mais famoso dos números sagrados. Tem a ver com a completitude da inteireza da manifestação da vida, da revelação da divindade e da expressão do Ser.

É Deus no mundo. 

É um número de profunda espiritualidade ou que revela profunda espiritualidade em quem o possui em relações estratégicas e importantes do mapa numerológico ou em quantidade elevada.

A fatoração de 37 é 10...3+7=10

10 é o número da totalidade da expressão divina...enquanto o 7 revela a plenitude da essência o 10 nos traz a totalidade do que é manifestado, do que é expressado...

Desta maneira se Deus é 1, o universo seria 10...

Portanto através da fatoração chegamos ao 1 mas antes vejamos o zero deste 10...

0 é Deus antes de qualquer manifestação, antes de qualquer tipo de vida ciente além de si mesmo, ou talvez até mesmo Deus antes de se cientificar-se como um eu personal...quem sabe...ou quem pode afirmar quando a consciência de fato percebeu-se como sendo...EU? Quando Deus saiu de sua eterna e infinita plenitude para dizer EU SOU e quero me expressar?

E por fim tudo volta ao 1 da manifestação original e dai novamente a dança cósmica reinicia cada vez em escala circular ascendente do ser para cada ser que vai e vem do centro sagrado de toda a vida.

Assim percebemos que a mítica em torno desta data pode nos trazer insights sagrados muito legais, muito além do mero consumismo e hoje em alguns lugares infelizmente 'ORGIA'  que vemos ser feita.

Todo fim de ano é a mesma coisa...

Comemos, bebemos, soltamos fogos e cada vez mais com mais excesso, com mais barulho e efusividade e pouco de prático, de verdadeiro de real , de fraterno fica disto tudo.

Problema com a data como pensam os críticos do natal ou problema com os humanos que cada vez mais aceitam a data e suas efusividades mas não a plenitude do espírito dela?

Deixo a pergunta no ar....

Abraços...

Paz profunda 

E novamente um feliz natal e um novo ano mágico...

Valter Taliesin


OM TAT SAT





Vídeo muito legal...

Michael Bublé canta White Christmans

Fonte Youtube




Fonte de imagens Google..


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