Era uma vez num tempo que se tornou um marco brilhante na coroa de Cronos, porque vazou do infinito aquela gota sagrada de Momentum que tornou-se um momento paradigmático, sagrado, mítico.
Nesta era onde lendas e mitos foram forjados sobre os lombos de homens e mulheres de carne e osso surgiu uma trindade sagrada que por eras futuras se tornaria o protótipo de todos os tipos de encantamentos, de emoções, de dramas, de simbologias, de figuras e metáforas pouco vistas saindo assim do terreno do factual para a arena onde todas as coisas são possíveis e prováveis.
ARTHUR...MORGANA...MERLIN...
Três assinaturas da sacralidade da vida em forma humana, três digitais esplendorosas da divindade quando encarna-se em seres de pele e osso e agita o rio do tempo com o vento da eternidade.
Com eles outras pessoas abriram as cortinas do espaço tempo e revelaram com cores e imagens fabulosas e fantásticas o melhor e o pior que a humanidade pode ter dentro de si e possibilidades incalculáveis de que sejamos um mistério dentro de mistérios procurando descobrir como e não percebendo que somos o como...
GUINEVERRE, LANCELOT, MORDRED, PERCIVAL, VIVIANE, NIMUÊ, GAWAINE, GALAHAD, KAY, BEDOVAR, TRISTAN, ISOLDA, ILGRAINE, MORGAUSE, UTHER, AMBROSIUS, GORLÓIS, ELAINE, GARETH, MAB entre outros e outras se juntaram à trindade mítica para deixarem seus nomes para sempre nos anais das grandes histórias que os humanos contam com suas vidas e se transformam em sagas.
À exceção dos mitos bíblicos e no mesmo patamar do mito de Atlântida não existe no ocidente maior e mais famosa história utópica e sagrada que o mito de Avalon, Camelot, do grande rei e sua mágica espada, do grande mago, da grande bruxa e de toda uma távola redonda de nomes magistrais que guardavam um sagrado e santo mistério, um Graal eternamente perseguido por humanos em todas as eras do mundo.
O Grande dragão real a imagem do poder supremo, da vontade divina, da força, fé, poder, verdade, justiça é ainda hoje uma das grandes e mágicas imagens que nos acordam os olhos do entorpecimento moral e espiritual que vivemos e nos acena para um mar de possibilidades que sabemos existir em algum lugar dentro de nós que pode trazer de novo à nossa esfera a dimensão daquilo que outrora foi e se tornou apenas uma lembrança, em mito para a posteridade.
Paz e Bem
Alexandre(Valter)
Um imenso lago, quase um mar interior, repousa uma ilha de razoável tamanho...
Entre lendas e mistérios o povo da região vê a centenas de anos barcas sagradas levarem mulheres imponentes e personagens ilustres, guiados e protegidos nestas naus estão por imensos guerreiros protegidos por portentosas armaduras de couro e belos tecidos coloridos, seus rostos são pintados na cor azul e cheios de desenhos misteriosos.
Da beira do imenso lago é possível ver que no pico da mais alta das 7 montanhas que formam-se na ilha, a central delas, ergue-se um imenso templo de pedras onde à noite pode-se observar ao longe rituais ancestrais serem feitos.
Várias construções neolíticas fazem parte do complexo de casas mas tão bem conservadas e em perfeita sintonia com a natureza ao redor que tornam a visão absolutamente irresistível de tão bela...com elas também podemos ver um imenso mosteiro druídico representante na ilhas dos mistérios de outra ilha mítica...Iona...eles são o braço externo do culto que as sacerdotisas fazem nos recessos da ilha...de Iona partem druidas para os quatro cantos do mundo celta e lá as grandes sacerdotisas de Avalon também construíram um centro representante entre os druidas.
Do outro lado da ilha as grandes sacerdotisas da mãe deixaram que seguidores do deus da palestina construíssem um mosteiro e uma vila com belas casas de estilo judaico(os druidas também permitiram que construíssem um mosteiro em sua ilha). Conhecedores da ilha contudo afiançam que eles são diferentes dos seguidores do deus palestino que dominam Roma. São mais pacatos, não tem interesse em fazer proselitismo do que acreditam e parecem guardar algum segredo oculto que é importante não só para eles mas para os druidas e também para as grandes sacerdotisas.
Que segredo seria este existem várias teorias, mas a mais forte refere-se à família terrestre do deus palestino. Este ramo do cristianismo parece diretamente ligado ao tronco familiar do deus e difere enormemente em liturgia e teologia do majoritário grupo que domina o império, sendo que em todas as regiões deste são implacavelmente perseguido pelos 'irmãos'.
Estranha esta união entre Avalon, druidismo e este ramo do cristianismo mas dizem que no fundo, na raiz, esta fés tem mais em comum do que supomos, em especial a oposição tirania de Roma.
O culto à Grande Mãe de Avalon é anterior ao próprio druidismo que chegou na região com os pequenos grupos celtas quase 1000 anos antes do nascimento do deus palestino. Algumas teorias dizem que na verdade eles são um ramo do próprio judaísmo praticado no norte de uma terra chamada Israel nome do povo do deus palestino, mesclado a outros cultos e que os celtas nada mais são que as tribos perdidas deste Israel(ou parte delas, principalmente uma tal DAN) exiladas de lá pelos assírios em torno de 700 e poucos anos antes do nascimento do deus palestino...ao chegarem em Avalon seja quem forem eles encontraram as sacerdotisas, descendentes diretas do povo Tuatha que escaparam de um grande cataclismo onde sua pátria original afundou no mar e ali o druidismo bebeu nesta fonte ancestral e se tornou o que é hoje...com a chegada dos cristãos desposyni(os seguidores da família do deus palestino) os 3 grupos uniram suas tradições e chegaram a ver imensas similaridades entre elas. Afinal os Tuatha nada mais eram que o ramo que guardou a tradição original de Atlântida a grande mãe civilizadora do mundo antes do dilúvio e o judaísmo, o druidismo e o cristianismo desposyni tinham muito em comum com ele excetuando que Deus era Deusa...mas a Shekinah dos hebreus parece ser uma lembrança desta tradição antiga.
José de Rama théia ou José de Arimatéia tio do deus palestino foi quem trouxe este grupo a mais de quatrocentos anos das terras do galileu para a segurança dos mistérios de Avalon.
A magia de Avalon é poderosa e imensa, os seguidores do deus palestino da corrente majoritária temem a ilha e nós do entorno dela damos apoio total as sacerdotisas no que precisarem.
Dizem que em Avalon tanto as sacerdotisas quanto os druidas e os seguidores do deus palestino comungam de tal forma com a natureza que ainda hoje o povo pequeno aparece para eles. Para nós das cercanias um ou outro caso acontece mas percebemos que o tecido da realidade não é tão fino quanto outrora foi.
Hoje fazem 5 anos que o Grande Rei foi levado para dentro das brumas de Avalon, e existe uma profecia que daqui mais 5 anos e a ilha toda desaparecerá ante nossos olhos e o que ficará no lugar será apenas um dos montes, o menor, para lembrar onde um dia existiu a terra da promissão.
Não sei se é verdade ou mentira mas estranhamente desde a morte do grande rei(muitos dizem que ele não estava morto quando foi levado mas gravemente ferido) as brumas tem se acentuado e nem sempre conseguimos enxergar direito as construções e o vai e vem das naus...tanto o monastério do deus palestino aqui nas cercanias quanto o templo druida e o grupo de bruxas seguidoras das sacerdotisas aqui tem nos dito que se a ilha sumir serão estes grupos que responderão externamente pela iniciação de novos seguidores dos mistérios e que este se tornará cada vez mais velado e secreto por causa do crescente poderio do ramo de Roma do deus palestino.
Ouvimos rumores que a cidade eterna, Roma esta sitiada por hordas de bárbaros e os dias do império ocidental estão contados. Pois é,r houve esperança que Arthur sendo grande rei da ilha e pelo ramo paterno da família descendente dos césares de Roma era seu plano rumar para a cidade eterna e toma o o trono imperial para si, se o tivesse feito alguns acreditam que o império poderia ter sido salvo mas Mordred cruzou seu caminho antes disto e então...tudo acabou.
Galahad o filho do príncipe Lancelot do Lago(filho da grande sacerdotisa Viviane e um rei franco) foi quem herdou o trono de Camelot parcialmente destruída após a guerra parricida empreendida por Mordred contra o pai, com ele alguns dos cavaleiros mais jovens na época da Távola como Percival e Tristão o ajudam com o velho Gawaine sendo o comandante da guarda. Mas teme-se que com a morte destes últimos resquícios da glória de Camelot os saxões finalmente tomem coragem e dominem a ilha .
Assim neste cenário de fim de um mundo e o nascimento de um outro que não sabemos onde vai dar é que percebemos o quanto Avalon esta dentro de nossos corações e sempre estará para sempre. Uma terra que vai deixando saudade ainda que nem sumida esteja mas nada parece impedir a separação dela de nossas vidas.
Dizem que um dia ela reaparecerá e com ela um novo tempo... Um tempo que os humanos serão finalmente o que a Deusa ou o Deus esperam deles...fraternos e nada mais.
Relatos de um morador importante das cercanias de Avalon...
Paz e Bem
Alexandre(Valter)
Um rei, uma espada, um trono , um reino, um mago, uma bruxa, uma rainha, um filho vilão, um grupo de cavaleiros e um segredo...
Camelot nos surge no tempo fugidio como a canção da utopia que todas as raças um dia cantaram em diferentes sintonias...
Por mais lendária que possa ter sido o mito perdura independente da veracidade ou não da história.
Em cada nação e povo da terra o mito da terra utópica, do reino que se diferencia e se sobrepõe a todos os reinos é de uma insistência impressionante.
Teria tal mito surgido no tempo dos reis sacerdotes do início da civilização moderna(em torno de 4000 AC) ou é algo mais profundo em nós e mais antigo em nossa História?
Camelot na verdade é uma das faces e versões do mito e apesar de ser uma das mais famosas, se não a mais famosa, é uma das mais recentes que temos.
Lemúria, Atlântida, o reino Davidiano/Salomônico de Israel, o reinado de Ramsés, a Tróia de Homero, a Babilônia de Nabucodonozor e seus jardins suspensos, a Creta antes do cataclismo, O reino de Rama na Índia, a própria Roma dos áureos tempos etc...fora os mitos de cidades fabulosas de dimensões diversas da nossa como Kun Lunn, Shangrillá, Sambhalla, Agartha, Asgard, Olimpo e algumas que não se tem certeza de que dimensão eram como o Eldorado etc...são imagens mais antigas do que Camelot na idealização ou de um reino real que alcançou enorme desenvolvimento e poder e criou em torno de si a aura mítica de reino eterno ou de uma manifestação real e o mais fiel possível deste conceito no mundo por meio de um povo que em algum momento alcançou a virtude coletiva necessária para manifestá-lo como tal.
Depois de Camelot poucos foram os mitos surgidos desta envergadura e geralmente no 'novo' mundo' na medida em que as riquezas de maias, incas, aztecas etc...eram descobertas e seu grau alto de civilização e tecnologia arquitetônica revelados. Mas mesmo assim tivemos um grande exemplo na figura de Preste João e seu reino fabuloso que a 500 anos despertou a cobiça de portugueses, espanhóis etc... como todos os reinos que fazem parte desta mítica nunca foi descoberto mas todos juram que existem indícios de que pelo menos algo, alguma coisa factual geraram o mito.
Assim é Camelot... Arthur é uma figura enigmática bem como Morgana, Merlin e os demais...O que foram...SE foram, ainda é debatido. Me lembro um dia a mais de 26 anos atrás quando fui comprar uma coleção de banca chamadas grandes líderes que ao perguntar se já tinha saído o volume sobre o Rei Arthur o dono me disse - 'Já sim, mas nem sei porque lançaram isto, sobre um cara que nem...existiu!'....Não quis contestá-lo mas sai pensando... O que dava tanta certeza a ele que Arthur não existira e também, o que dava tanta certeza a mim que SIM, ele existirá?
Percebi então naquele momento como é tremendo o poder do mito, o mito trás uma mensagem do mundo dos ideais como diz Platão e nos aponta o sinal de uma sociedade mais justa, sagrada, fraterna e evoluída, um lugar que por sermos DIVINOS em essência é de pura utopia ainda que nossas personalidades sempre interfiram e as imagens utópicas resvalem muitas vezes em preconceitos quer raciais, religiosos, ideológicos etc...como bem sabemos de coisas que no passado nos trouxeram MUITAS amarguras, mas ESTA ALI...a potencialidade do utópico, do ideal, do sagrado esta ali, DENTRO DE CADA UM DE NÓS, como que esperando acontecer, manifestar-se, esperando quem sabe o povo certo para a hora certa, a humanidade no ponto que deve e tem que estar para poder manifestar-se.
Os peregrinos ingleses ancestrais dos americanos vieram para cá para construir aqui a nova Jerusalém...seria idiotice continuar crendo que o Brasil recebeu este nome por causa de um pau que queimava melhor que os outros gerando um brasil tremendo quando os que 'o descobriram' estavam vivendo a época fervilhante das lendas sobre HY BRAZIL a terra mítica dos povos europeus perdida além do oceano Atlântico...Não faz muito tempo Antonio conselheiro criou um movimento messiânico de terra sagrada e rei sagrado no nordeste brasileiro que levou a uma pequena guerra civil, e virá e mexe aparecem comunidades aqui ou acolá tentando manifestar este reino idílico.
Tenha existido ou não percebi que o que me atraia para a figura de Arthur era a mesma coisa que afastava aquele homem dela; o mito erigido em torno da figura seja ela real ou lendária.
Esta é a diferença do mito para a lenda...o mito pode ser tecido em cima de figuras reais ou não reais pois contém em si o germe da verdade de UM OUTRO PLANO...O PLANO VERDADEIRAMENTE REAL...a lenda por outro lado pode ser só o que é...um conto da carochinha puro e simples sem nenhuma intenção de coisa alguma e totalmente fictícia.
Hoje SEI que algo mais profundo ainda que o mito sempre me ligou à figura de Arthur mas naqueles tempos via que basicamente foi isto que na minha compreensão causava atração em mim e repulsa naquele homem à figura do grande rei...o mito criado em torno dele...para mim acenava para uma figura tao extraordinária no seu tempo que histórias e mais histórias foram sendo acrescentadas como uma camada de cebola sobre ela, para ele era exatamente estas camadas de cebola que diziam não ter nada no final das contas.
Camelot quer tenha existido próxima ao mito ou bem distante dele entretanto exerceu um fascínio e exerce mais ainda agora sobre os buscadores da luz quanto mais percebemos o quão carente está este mundo de...VERDADE E JUSTIÇA!!! QUÃO CARENTE ESTAMOS DE REIS(governantes) QUE SEJAM HONESTO, DEVOTADOS, BENIGNOS E DEDICADOS À CAUSA DO BEM COLETIVO E DE PESSOAS EM TORNO DELES QUE VIBREM NA MESMA SINTONIA E CLARO...UM POVO QUE MEREÇA ISTO E NÃO OUTRA COISA POIS NUMA DEMOCRACIA O POVO RECEBE O QUE MERECE...O QUE NÃO ERA O CASO DOS REINOS DE ENTÃO PURAS MANIFESTAÇÕES DO GOVERNO SAGRADO!!!
Entretanto é possível um governante sagrado eleito democraticamente?
Esta é uma pergunta que teremos que responder nos anos que virão...a democracia primeiro tem que permitir nascer UM POVO SAGRADO para que dentre ele nasçam OS GOVERNANTES SAGRADOS...um povo sagrado não permite JAMAIS que o ilícito seja feito em nome de interesses escusos com desculpas esfarrapadas de assistencialismos isto ou aquilo, um povo sagrado se percebe que seu governo esta sendo cooptado por grupos de interesses particulares para usarem a máquina governamental para pintarem e bordarem vai às ruas, vai à TV, rádios , às urnas etc e dizem NÃO ainda que isto gere um caos social momentâneo e fira nossas necessidades mais imediatas mas impede a longo prazo de que um mal maior se estabeleça e se perpetue através do poder.
Enfim, esta na hora de respondermos nossas mais secretas e sagradas perguntas sobre como construiremos ou não o reino dos mitos finalmente no plano tridimensional.
Paz e Bem
Alexandre(Valter)
Camelot nos surge no tempo fugidio como a canção da utopia que todas as raças um dia cantaram em diferentes sintonias...
Por mais lendária que possa ter sido o mito perdura independente da veracidade ou não da história.
Em cada nação e povo da terra o mito da terra utópica, do reino que se diferencia e se sobrepõe a todos os reinos é de uma insistência impressionante.
Teria tal mito surgido no tempo dos reis sacerdotes do início da civilização moderna(em torno de 4000 AC) ou é algo mais profundo em nós e mais antigo em nossa História?
Camelot na verdade é uma das faces e versões do mito e apesar de ser uma das mais famosas, se não a mais famosa, é uma das mais recentes que temos.
Lemúria, Atlântida, o reino Davidiano/Salomônico de Israel, o reinado de Ramsés, a Tróia de Homero, a Babilônia de Nabucodonozor e seus jardins suspensos, a Creta antes do cataclismo, O reino de Rama na Índia, a própria Roma dos áureos tempos etc...fora os mitos de cidades fabulosas de dimensões diversas da nossa como Kun Lunn, Shangrillá, Sambhalla, Agartha, Asgard, Olimpo e algumas que não se tem certeza de que dimensão eram como o Eldorado etc...são imagens mais antigas do que Camelot na idealização ou de um reino real que alcançou enorme desenvolvimento e poder e criou em torno de si a aura mítica de reino eterno ou de uma manifestação real e o mais fiel possível deste conceito no mundo por meio de um povo que em algum momento alcançou a virtude coletiva necessária para manifestá-lo como tal.
Depois de Camelot poucos foram os mitos surgidos desta envergadura e geralmente no 'novo' mundo' na medida em que as riquezas de maias, incas, aztecas etc...eram descobertas e seu grau alto de civilização e tecnologia arquitetônica revelados. Mas mesmo assim tivemos um grande exemplo na figura de Preste João e seu reino fabuloso que a 500 anos despertou a cobiça de portugueses, espanhóis etc... como todos os reinos que fazem parte desta mítica nunca foi descoberto mas todos juram que existem indícios de que pelo menos algo, alguma coisa factual geraram o mito.
Assim é Camelot... Arthur é uma figura enigmática bem como Morgana, Merlin e os demais...O que foram...SE foram, ainda é debatido. Me lembro um dia a mais de 26 anos atrás quando fui comprar uma coleção de banca chamadas grandes líderes que ao perguntar se já tinha saído o volume sobre o Rei Arthur o dono me disse - 'Já sim, mas nem sei porque lançaram isto, sobre um cara que nem...existiu!'....Não quis contestá-lo mas sai pensando... O que dava tanta certeza a ele que Arthur não existira e também, o que dava tanta certeza a mim que SIM, ele existirá?
Percebi então naquele momento como é tremendo o poder do mito, o mito trás uma mensagem do mundo dos ideais como diz Platão e nos aponta o sinal de uma sociedade mais justa, sagrada, fraterna e evoluída, um lugar que por sermos DIVINOS em essência é de pura utopia ainda que nossas personalidades sempre interfiram e as imagens utópicas resvalem muitas vezes em preconceitos quer raciais, religiosos, ideológicos etc...como bem sabemos de coisas que no passado nos trouxeram MUITAS amarguras, mas ESTA ALI...a potencialidade do utópico, do ideal, do sagrado esta ali, DENTRO DE CADA UM DE NÓS, como que esperando acontecer, manifestar-se, esperando quem sabe o povo certo para a hora certa, a humanidade no ponto que deve e tem que estar para poder manifestar-se.
Os peregrinos ingleses ancestrais dos americanos vieram para cá para construir aqui a nova Jerusalém...seria idiotice continuar crendo que o Brasil recebeu este nome por causa de um pau que queimava melhor que os outros gerando um brasil tremendo quando os que 'o descobriram' estavam vivendo a época fervilhante das lendas sobre HY BRAZIL a terra mítica dos povos europeus perdida além do oceano Atlântico...Não faz muito tempo Antonio conselheiro criou um movimento messiânico de terra sagrada e rei sagrado no nordeste brasileiro que levou a uma pequena guerra civil, e virá e mexe aparecem comunidades aqui ou acolá tentando manifestar este reino idílico.
Tenha existido ou não percebi que o que me atraia para a figura de Arthur era a mesma coisa que afastava aquele homem dela; o mito erigido em torno da figura seja ela real ou lendária.
Esta é a diferença do mito para a lenda...o mito pode ser tecido em cima de figuras reais ou não reais pois contém em si o germe da verdade de UM OUTRO PLANO...O PLANO VERDADEIRAMENTE REAL...a lenda por outro lado pode ser só o que é...um conto da carochinha puro e simples sem nenhuma intenção de coisa alguma e totalmente fictícia.
Hoje SEI que algo mais profundo ainda que o mito sempre me ligou à figura de Arthur mas naqueles tempos via que basicamente foi isto que na minha compreensão causava atração em mim e repulsa naquele homem à figura do grande rei...o mito criado em torno dele...para mim acenava para uma figura tao extraordinária no seu tempo que histórias e mais histórias foram sendo acrescentadas como uma camada de cebola sobre ela, para ele era exatamente estas camadas de cebola que diziam não ter nada no final das contas.
Camelot quer tenha existido próxima ao mito ou bem distante dele entretanto exerceu um fascínio e exerce mais ainda agora sobre os buscadores da luz quanto mais percebemos o quão carente está este mundo de...VERDADE E JUSTIÇA!!! QUÃO CARENTE ESTAMOS DE REIS(governantes) QUE SEJAM HONESTO, DEVOTADOS, BENIGNOS E DEDICADOS À CAUSA DO BEM COLETIVO E DE PESSOAS EM TORNO DELES QUE VIBREM NA MESMA SINTONIA E CLARO...UM POVO QUE MEREÇA ISTO E NÃO OUTRA COISA POIS NUMA DEMOCRACIA O POVO RECEBE O QUE MERECE...O QUE NÃO ERA O CASO DOS REINOS DE ENTÃO PURAS MANIFESTAÇÕES DO GOVERNO SAGRADO!!!
Entretanto é possível um governante sagrado eleito democraticamente?
Esta é uma pergunta que teremos que responder nos anos que virão...a democracia primeiro tem que permitir nascer UM POVO SAGRADO para que dentre ele nasçam OS GOVERNANTES SAGRADOS...um povo sagrado não permite JAMAIS que o ilícito seja feito em nome de interesses escusos com desculpas esfarrapadas de assistencialismos isto ou aquilo, um povo sagrado se percebe que seu governo esta sendo cooptado por grupos de interesses particulares para usarem a máquina governamental para pintarem e bordarem vai às ruas, vai à TV, rádios , às urnas etc e dizem NÃO ainda que isto gere um caos social momentâneo e fira nossas necessidades mais imediatas mas impede a longo prazo de que um mal maior se estabeleça e se perpetue através do poder.
Enfim, esta na hora de respondermos nossas mais secretas e sagradas perguntas sobre como construiremos ou não o reino dos mitos finalmente no plano tridimensional.
Paz e Bem
Alexandre(Valter)
VÍDEOS SAGRADOS
O ESPÍRITO DE EXCALIBUR - ENAID
O FORTUNA - EXCALIBUR
THE MYSTS OF AVALON - AS BRUMAS DE AVALON
ALL OF THEM - REI ARTHUR
BE MY LIGHT - CAMELOT
Merlin's arrival at Camelot - MERLIN
Trilha sonora completa da mini-série MERLIN composta e regida por Trevor Jones
MUSICA MEDIEVAL - KING ARTHUR
DARK CELTIC MUSIC - MORGAN LE FAY
FONTE YOUTUBE
FONTE GOOGLE IMAGENS
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