sexta-feira, 1 de agosto de 2014

AS BRUMAS...Os véus que ocultam O Mistério a ser Revelado...


As brumas são névoas, névoas densas, símbolo do esquecimento e ocultamento.

Algo envolto por brumas por outro lado torna-se algo oculto de olhares profanos em seu significado mais profundo.

O Deus de Israel ocultava-se atrás de densas, profundas e escuras brumas quando se manifestava a seu povo.

No máximo por entre as profundas e escuras brumas via-se um brilho intenso de luz mas NADA de formas visíveis.

De Moisés se disse, foi o único que adentrou as brumas e portanto alguma coisa pode ter visto do mistério que se revelava a si e a seu povo. A intensidade de seus encontros com a Entidade dita divina era tanta que seu semblante mudou completamente; descia envolto por um halo de luz intensa, como se raios em forma de chifres saíssem de sua cabeça.

Ezequiel foi outro que parece conseguiu adentrar as tais brumas. Viu por entre elas a forma de algo que hoje descreveríamos como um máquina de voo mas naquele tempo ganhou do profeta o nome de trono. Viu o que parecia ser 4 seres com quatro tipos de faces diferentes cada uma dela simbolizando um dos reinos do mundo animal: homem, águia, leão e touro, e viu sobre o tal trono uma semelhança humana mas de brilho radiante acima de adjetivos.

Ninguém próximo a ele viu absolutamente nada, foi algo somente visível para o profeta. Dai muitos acharem que foi uma visão, uma revelação e não uma aparição real, mas a forma como ele relata tanto o que viu quanto os efeitos dela no ambiente parecem ser de algo real no mundo tridimensional e não meramente visionário. Se assim foi e se deu intensamente somente com o profeta 4 coisas pelo menos nos saltam aos olhos:

I. As brumas ocultaram dos demais qualquer visão.

II. Algumas pessoas por algo ou alguma coisa dentro de si mesmas, algum dom, alguma qualidade ou virtude conseguem ver além do véu das brumas enquanto outras não.

III. As entidade por trás(dentro) das brumas parecem selecionar as pessoas para as quais aparecem e nem sempre nossa racionalidade parece bater com as escolhas deles. Ou seja; aquilo que identificamos como necessário para ser escolhido ser realmente os motivadores deles.

IV. Há sempre uma intenção muito clara, muito objetiva nestas aparições que parecem interessar as entidades mas também de alguma forma a pessoa ou o grupo a que ela pertença e as vezes até à toda humanidade.

Duas coisas são associadas as brumas portanto...Ocultamento e Revelação...

OCULTAMENTO...

O oculto, assim é conhecido os conhecimentos que são velados à maioria dos humanos quando o assunto é espiritualidade por exemplo.

Ocultistas são aqueles portanto que estudam o oculto e supostamente o decifram.

A necessidade de tal ocultamento portanto seria evitar que pessoas não preparadas(alguns preferem o termo mais forte: indignas) tenham acesso a conhecimentos que em mão erradas poderiam causar danos tremendos.

Entretanto em um mundo onde o conhecimento atômico trouxe-nos o que trouxe, os avanços tecnológicos que para bem ou mal estão ai fazendo bem feitorias ou estragos ambientais e sociais enormes como ainda poderíamos falar de pessoas 'dignas ou indignas' ao acesso a conhecimentos perigosos para a humanidade?

Parece a meu ver que por algum motivo oculto (de novo?) os tais 'indignos' conseguiram furar este bloqueio!

REVELAÇÃO...

A revelação seria um privilégio dos dignos, dos eleitos, dos escolhidos.

Somente seria concedida a quem tem olhos para ver, àqueles que como Moisés e Ezequiel enxergavam além das brumas, do véu dos mistérios.

Revelar-se portanto é um atributo do que esta oculto!

É uma iniciativa dele somente e de mais ninguém!

Não vem do desejo de quem vê ou de quem é escolhido!

Neste ponto fazendo um parenteses; por mais que a atual humanidade queira, por mais que os humanos desejem provas do mundo espiritual, do divino, este tipo de revelação não virá se a Fonte não entender que seja interessante vir.

Daniel e Isaías foram outros homens que conseguiram olhar além do véu.

Daniel viu entidades angélicas aparentemente com olhar carnal e visões com olhar espiritual.

As visões aparentemente com olhar carnal(mas descerrados de forma a ver o que outros não viam) causaram efeitos em todo o corpo do profeta a ponto de precisar ser fortalecido por um toque do anjo.

A pergunta que surge é: será que estes efeitos físicos eram sentidos também por Moisés?
Uma fraqueza em si que só parecia ser minorada por um toque da entidade que lhes aparecia?
Um toque vitalizador?
Na cena inicial de seu encontro com o sagrado parece que sim, naquele momento em que viu o arbusto que se queimava mas e depois?

Saindo da esfera bíblica penetramos em outras brumas muito famosas; as de Avalon...

Depois do famoso livro de Marion Zimmer Bradley, AS BRUMAS DE AVALON elas parecem ter tomado o imaginário popular de vez!

Difícil ficou imaginar a sagrada ilha de outra forma do que envolta em densas brumas.

Avalon diferente das revelações bíblicas não é algo que veio de 'fora' para dentro de nossa realidade tridimensional . Era algo de nossa realidade que progressivamente foi se retirando para 'fora'.

Progressivamente o mundo de Avalon vai se tornando algo à parte do nosso mundo!

Progressivamente uma nova dimensão parece ser criada ou Avalon parece mudar de dimensão e assim deixar de ser vista, observada pelos olhares comuns.

Outros já imaginam o oposto, que Avalon em realidade nunca foi de nosso mundo, de nossa realidade, mas de uma outra e que enquanto a humanidade era digna havia absoluto contato entre ambas as realidades mas quando houve o lento afastar-se desta dignidade Avalon deixou de ser percebida por nossos olhos. Portanto nesta visão Avalon esta onde sempre esteve, nunca perdeu-se em brumas ou foi para um outro mundo, apenas o mundo dela deixou de ser percebido por nós.

Qual a visão neste caso seria a correta?

Eu sinceramente prefiro um misto das duas!

Avalon era tanto de 'dentro' quanto de 'fora'!

A ilha tanto recebia humanos comuns, numa sociedade comum integrada com a natureza e com o incomum presente nela, quanto este incomum, que seriam seres de outras dimensões que então eram visíveis e completamente integrados a paisagem dita comum da ilha portanto não havia como separar um de outro efetivamente.

As brumas que mais ou menos entre o ano 450 DC à 500 DC dependendo de quando se coloca o fim do reinado do mítico Arthur, tomam conta da ilha ocultando-a do olhar profano podem das duas uma:
ter separado a Avalon incomum da comum ou simplesmente tirado de nossa esfera de ser toda a ilha inclusive a parte considerada comum.

O fato que fica é:

Avalon é mais que uma ilha um reino, mais que um reino uma ideologia, mais que uma ideologia um conceito, mais que um conceito um princípio...um princípio que independe da dimensão em que Avalon esteja. Um princípio que penetra na alma das pessoas trazem conceitos de vida e relações que revelam a imagem que a profundidade do princípio quer revelar a partir da profundidade dos humanos. Conceitos estes que tomam a forma de uma ideologia cujas grandes revelações podem ser vistas no  rei ideal(Arthur), no reino ideal(Camelot), no canal espiritual ideal(Merlin/Morgana), na arma simbólica ideal(Excalibur), na reunião de pares ideal(os Cavaleiros da Távola redonda), no mundo(sistema) ideal, na busca de um ideal místico sincretizante(o Santo Graal). Ideologias de um reino onde humanos de todas as origens e religiões, seres de diversos mundos e dimensões convivem harmonicamente sem divisões entre si. Um reino que emana da ilha do verão, a ilha da Deusa e do Deus, a ilha que aceitava tanto a presença de Cernunnos quanto de Cristo, tanto de Viviane quanto de José de Arimatéia. A ilha que é o ponto, o umbigo do mundo assim como outros centros como Atlantis, Lemúria, Mu, Hiperbórea, Éden...

Voltando a exemplos bíblicos...

Enoque foi outro que olhou além das brumas assim como Elias.

E ambos parecem ter igual ou até mais que Moisés atingido um grau de profundidade dentro do mistério que as brumas ocultavam os quais simplesmente deixaram de fazer parte do nosso mundo e passaram a habitar dentro das brumas, no cerne da revelação!

As brumas portanto parecem não ser um empecilho à visão do sagrado mas uma cortina discriminativa de quem pode e do que pode ser visto.

Os iniciados adentravam-na e viam coisas que com o olhar comum não poderiam ver.

E o interessante é que tanto aos iniciados quanto ao vulgo existem graduações do que veem.

Os comuns podem ser divididos em 3 grupos:

I. Os que não veem absolutamente nada, nem as brumas.

II. Os que veem as brumas.

III. Os que enxergam por entre as brumas alguma coisa, algum objeto indefinido, alguma luz que não conseguem assimilar direito o que seja.

Os iniciados também podem ser divididos em pelo menos 3 grupos principais, mas como estamos aqui já no campo da revelação esta gradação em verdade é inumerável.

I. Os que veem entre as brumas entidades e coisas que não conseguem explicar.

Nabucodonosor encaixa-se neste parâmetro e tanto o rei se torna um iniciado que suas experiências posteriores com Daniel são indicativas disto. Ao metaforicamente ou simbolicamente ficar louco a ponto de grama comer e depois sarar e reconhecer que Deus é que reina isto me parece um indicativo de iniciação real nos mistérios dos quais Daniel era um dos grandes iniciados. os persas Dario e Ciro posteriores a meu ver fazem parte da mesma estirpe.

II. Os que não só veem mas mantem contato ou algum tipo de conversação com as entidades vistas dentro das brumas.
Pedro, João e Tiago viram e ouviram o mistério entre as brumas: Cristo transmutado, Moisés e Elias em glória dentro dela. Davi e Salomão também fazem parte deste grupo

III. Os que não só veem mas são convidados, admitidos dentro das brumas e tem um contato mais estreito com a entidade ali manifestas. Aqui sim, tais contatos podem adquirir diversos graus de gradação.

1. Samuel, Jeremias, e os demais profetas entraram e se tornaram emissários das mensagens do sagrado.

2. Daniel, Eliseu, Paulo, Pedro em versão posterior e superior ao discipulado entraram e conversaram com entidades angélicas, o mesmo se dando com Isaías e Ezequiel...
As matriarcas Sara e Hagar dos provos israelitas e árabes estão neste grupo também.

3. Moisés entrou e ficou tanto tempo em contato íntimo com eles que se tornou vivo, em seu corpo, um ser de aparência terrificante. Patriarcas como Abel(até Caim antes de sua rejeição), Seth, Noé, Abraão, Isaque, Jacó,José do Egito e Josué  também fazem parte deste grupo em maior ou menor grau que o contato de Moisés...aqui poderíamos ver João evangelista também mas se a lenda corrente de rei do mundo imortal(Preste João) referente a ele for correta talvez ele se encaixe com mais justiça no grupo debaixo de Elias e João Batista, que em certos mitos sempre é apresentando geminado ao evangelista.

4. Elias entrou e simplesmente foi levado por eles para outra esfera do ser tornando-se depois a pequena face divina refletida em nossa dimensão...Sandalphon...a versão encarnada dele, João Batista obviamente pode aqui ser vista também.
Maria Madalena, não tanto a que os evangelhos canônicos apresentam mas a que os apócrifos apresentam me parece a versão feminina de Elias, uma espécie de pequena face da Sabedoria Divina, quer literal ou alegórica a consorte do Logos ou do Cristo.

5. Enoque entrou e não só foi levado para outra esfera quanto se tornou a grande face divina  refletida para o universo ao nosso redor...Metatron...o qual muitos associam ao próprio Cristo.
Maria a Mãe é a meu ver a versão masculina de Enoque uma espécie de grande face da Sabedoria Divina, a Mãe de Deus...o Logos encarnado.
O casal original da raça Adão e Eva também poderiam ser incluídos aqui como exemplos máximos de filho e filha de Deus de forma única e portanto relacionamento único com o sagrado.

Perceberam as gradações da penetração no mundo sagrado?

Outras pessoas parecem ficar no meio termo contudo entre os comuns e os iniciados maiores e suas graduações...seriam estes os iniciados menores e suas diversas gradações também.

Podem não ver a nuvem, podem não entrar nela(o que até difere do vulgo que vê alguma coisa mas nada entende, estes mesmo não vendo podem ter tal grau de evolução que pressentem, sentem e por isto se entregam ao mistério) mas parecem receber suas energias de tal forma em si que é como se vissem ainda que lá dentro não estivessem.

Pessoas como Rute, Esther, Mardoqueu, Raabe, etc...tiveram vidas virtuosas, foram canais poderosos de luz do sagrado no mundo mas oficialmente NADA é dito de contato destes com este sagrado em si da forma como se fala dos demais citados acima. Mas não restam dúvidas que estejam acima da média do vulgo, da massa...então podemos ver aqui pessoas que podem não ter de certa forma adentrado a profundeza das brumas mas contatado as energias divinas que emanam por entre elas ainda que lá dentro não tenham penetrado ou de lá nS audível tenham ouvido ou algo visível visto.


Assim as brumas velam as grandes revelações de mundos superiores ou interiores daqueles que não estejam aptos a encarar tais visões e delas fazerem bom uso ou o uso que estes mundos querem que sejam visto.

Entretanto como disse, diante das descobertas científicas e até espirituais profundas que foram feitas nos últimos tempos esta divisão entre o que é digno e não digno se tornou praticamente inexistente diante do que vemos que tais descobertas tem feito no mundo presente as quais nos levam a inquirir muitas vezes...porque isto veio ao conhecimento do mundo?

Mas será que não vemos aqui um movimento do próprio mundo de lá concernente ao de cá?

Um movimento de permissão de revelação mesmo aos indignos das verdades mais profundas da vida e do universo?

Daniel disse em um de seus vaticínios que nós últimos dias, a ciência e o conhecimento humanos se multiplicaria!

Bem, nos últimos 150 anos é o que exatamente temos visto.

Mas ele disse mais outra coisa; que OS JUSTOS(os iniciados de todas as ordens) resplandeceriam como as estrelas no céu!

Portanto este conhecimento vindo ao conhecimento do mundo, mesmo que pessoas extremamente geniais e inteligentes destrinchem tais mistérios e os tragam a tona o efeito será diverso tanto no vulgo, quanto nestes digamos 'iniciados da mão esquerda' quanto nos verdadeiros iniciados.

Estes finalmente ascenderão de tal forma que ESTRELAS, é a melhor palavra que Daniel encontra para compará-los.

O oculto e as brumas portanto parecem ter permitido que olhares nada sagrados penetrassem além do véu porque no caminhar da carruagem espiritual da terra isto era lícito e necessário para o que nos espera no futuro próximo.

Um futuro cada vez mais excitante e decisivo...para bem ou para mau para cada um de nós humanos aqui encarnados...dependendo SEMPRE do tipo de vibração que carregamos dentro da alma!

Amor e Luz

Valter Taliesin

VÍDEOS SAGRADOS

MIKLÓS RÓZKA

BEN - HUR

REI DOS REIS

IVANHOÉ

JULIO CÉSAR

QUO VADIS

EL CID


MADAME BOVARY

A VIDA PRIVADA DE SHERLOCK HOLMES

FONTE YOUTUBE





FONTE DE IMAGENS GOOGLE

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