Pois...
No meio da espiritualidade universal este é um personagem muito recorrente.
Aquela figura imponente, repleta de seguidoras(es), aparentemente uma entidade superior, de luz e acima de qualquer suspeita mas que se revela quer com o correr do tempo ou muitas vezes em momentos decisivos... com pés de barro.
Esta figura enigmática aparece com toda a sua glória, imponência e fragilidade no famoso livro de Daniel da Bíblia. Ela simboliza não só uma figura específica humana, mas civilizações, poderes instituídos, enfim, tudo o que se nomeia alguma coisa importante neste mundo mas se revela no fim um embuste total.
E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, Nabucodonosor teve sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono.
Então o rei mandou chamar os magos, os astrólogos, os encantadores e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.
E o rei lhes disse: Tive um sonho; e para saber o sonho está perturbado o meu espírito.
E os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente! Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação.
Respondeu o rei, e disse aos caldeus: O assunto me tem escapado; se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo;
Mas se vós me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dádivas, recompensas e grande honra; portanto declarai-me o sonho e a sua interpretação.
Responderam segunda vez, e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e daremos a sua interpretação.
Respondeu o rei, e disse: Percebo muito bem que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que o assunto me tem escapado.
De modo que, se não me fizerdes saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo; portanto dizei-me o sonho, para que eu entenda que me podeis dar a sua interpretação.
Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei; pois nenhum rei há, grande ou dominador, que requeira coisas semelhantes de algum mago, ou astrólogo, ou caldeu.
Porque o assunto que o rei requer é difícil; e ninguém há que o possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne.
Por isso o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios de babilônia.
E saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos.
Então Daniel falou avisada e prudentemente a Arioque, capitão da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios de babilônia.
Respondeu, e disse a Arioque, capitão do rei: Por que se apressa tanto o decreto da parte do rei? Então Arioque explicou o caso a Daniel.
E Daniel entrou; e pediu ao rei que lhe desse tempo, para que lhe pudesse dar a interpretação.
Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros;
Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o restante dos sábios da Babilônia.
Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do céu.
Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força;
E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos.
Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.
Ó Deus de meus pais, eu te dou graças e te louvo, porque me deste sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.
Por isso Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para matar os sábios de babilônia; entrou, e disse-lhe assim: Não mates os sábios de babilônia; introduze-me na presença do rei, e declararei ao rei a interpretação.
Então Arioque depressa introduziu a Daniel na presença do rei, e disse-lhe assim: Achei um homem dentre os cativos de Judá, o qual fará saber ao rei a interpretação.
Respondeu o rei, e disse a Daniel (cujo nome era Beltessazar): Podes tu fazer-me saber o sonho que tive e a sua interpretação?
Respondeu Daniel na presença do rei, dizendo: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem declarar ao rei;
Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que tiveste na tua cama são estes:
Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos, acerca do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela os mistérios te fez saber o que há de ser.
E a mim me foi revelado esse mistério, não porque haja em mim mais sabedoria que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu coração.
Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta estátua, que era imensa, cujo esplendor era excelente, e estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.
A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre;
As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.
Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.
Este é o sonho; também a sua interpretação diremos na presença do rei.
Tu, ó rei, és rei de reis; a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força, e a glória.
E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.
E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra.
E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços.
E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo.
E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.
Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,
Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
Então o rei Nabucodonosor caiu sobre a sua face, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe oferecessem uma oblação e perfumes suaves.
Respondeu o rei a Daniel, e disse: Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério.
Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e o pôs por governador de toda a província de babilônia, como também o fez chefe dos governadores sobre todos os sábios de babilônia.
E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na porta do rei.
Daniel 2:1-49
Pois é...
Um embuste total!
A cabeça é ouro puro!
Portanto o chacra coronário, o terceiro olho e o laríngeo parecem ser de um deus, de uma deusa em ação, algo realmente de outras esferas, as pessoas que veem e escutam suas explanações espirituais, que escutam suas palavras e vendo o brilho intenso de suas revelações, de sua aparente grandeza espiritual se sentem na presença do próprio divino encarnado. Muitos se rendem completamente a estas figuras, tornam-se não só seguidoras mas escravas completamente dependentes das mesmas. Tudo e qualquer coisa que elas falarem, elas fazem! Até mesmo assassinar pessoas como fizeram os seguidores(as) de Charles Manson(e que estão sendo revividos na excelente série de TV AQUARIUS protagonizada por David - Fox Mulder que vai voltar junto com Dana Scully em ARQUIVO X - Duchovny como um agente do FBI que investiga e persegue o facínora) ou se matam como seguidores(as) de tantos cultos fizeram sendo os de Jim Jones o mais célebre e trágico exemplo.
O chacra coronário realça a aparente ilusão de glória destas entidades, o terceiro olho parece penetrar as almas daqueles que deles se aproximam revelando detalhes de suas vidas e com isto tornando-as cativas deles. O laríngeo tem o poder da sedução extrema, o poder de penetrar na mente, no coração, na alma das pessoas e despertar seus desejos mais intensos.
SIM!
Olhando estas entidades em ação fica difícil julgar que são menos que deuses e deusas!
Tudo nelas parece ser certo, nada parece estar fora de lugar ou errado, e talvez elas mesmas se entendam assim, se entendam iluminadas, profundas conhecedoras das verdades espirituais, verdadeiras encarnações de grandes sumidades de luz do passado, avatares divinos etc...
Um(a) falso(a) profeta, um(a) falso(a) messias necessariamente não é um(a) embusteiro(a), não é alguém que conscientemente engana pessoas; muitas vezes eles mesmos, elas mesmas, são as/os maiores enganadas(os) pelas entidades do mundo astral que as contatam, que inflam seus egos, e que sem a preparação devida e sem a necessária purificação interior, sem humildade necessária para se entenderem divinas sim mas encarnadas na Terra e portanto passíveis de tentação como qualquer entidade encarnada e com necessidade em usar da vigilância e atenção extrema como todos nós, acabam por cair nas armadilhas do ego.
Vejam que nesta estátua do sonho de Nabucodonozor há um decréscimo de valor de metal para metal, o que significa que o alicerce de tal entidade é cada vez mais fraco.
Torax e braços são de prata!
A prata ainda é nobre, mas bem menos que o ouro. Assim os chacras cardíaco e plexo solar não acompanham o mesmo brilho, a mesma intensidade de manifestação dos chacras superiores. Apesar de ter acesso aos poderes dos chakras superiores, a entidade começa a se revelar um ser anômalo, algo não natural no mundo espiritual e divino por excelência!
Seus chakras superiores foram de certa forma acessados de forma espúria, não natural, não num crescer de intensidade de baixo para cima e depois de inundar de luz de cima para baixo como é o baile natural da kundalini em nós. Mas de alguma forma, por processos outros que só podem ser definidos como "magia trevosa" tal entidade consegue acessar poderes extremos dos sacras superiores sem o devido desenvolvimento dos demais.
Assim o amor real, divino e verdadeiro que foca o objetivo supremo de Deus na evolução aparece menos intenso e fragilizado que o senso de divindade e de glória por exemplo...O cardíaco e o coronário não pulsam em igualdade de relação. Também o controle das paixões, dos desejos, a intensidade necessária do que é humano e divino se encontra defasado em relação ao conhecimento, ao aprofundar dos mistérios. O plexo solar e o terceiro olho não estão na mesma onda.
O ventre e cochas são de bronze!
Maior desarranjo ainda se vê entre o chakra da alma e o laríngeo. O primeiro, sede dos desejos e anelos da alma, da busca constante pelo sagrado se encontra num material, numa vibração mais inferior ainda do que os acima dele e que já estão defasados em relação aos 3 superiores. Portanto a alma não esta capacitada de fato a falar o que fala, a dizer o que diz, pois sua experiência no mundo esta fragilizada pelo hiato entre ela e as revelações que acessou, o poder que encontrou e não consegue dominar a contento ainda que para os de fora pareça o oposto já que ela faz sinais e prodígios e tem um lábia poderosa.
E por último o chakra básico, de onde deve partir a Kundalini/Shakti para cima até ao coronário onde há o encontro dela com Shiva o grande senhor da destruição e recriação e descendo, ambos conjuntos, destroem tudo o que limita, tudo o que constrange e impede o verdadeiro fluir do divino e sua união com o humano em nós, e nos recria um novo homem, uma nova mulher!
Ali estão nossos desejos sexuais, nossa vontade de relação com outros humanos, nossa busca por contato mas também coisas ainda mais instintivas, desejos muitas vezes inconfessos, e que precisam ser transmutados em algo novo e sagrado antes que a entidade realmente atue no mundo externo a contento.
Vejam, não é menosprezar nossas sombras, mas não sermos dominados por elas, não mascararmos as mesmas com uma luz fogo fátuo que olhada de fora pareça o supra sumo da divindade mas por dentro estamos totalmente dissociados. É nos entendermos como duais, é pegarmos esta dualidade e fazermos a grande síntese em nós, é transmutarmos as trevas em luz e nada desprezar do que somos mas colocarmos TUDO o que somos na mão do sagrado em nós!
O mundo espiritual e os mundos superiores não são play ground de ninguém...para ali atuarmos com eficácia e real autoridade há que se reconhecer o divino e o humano em nós. Reconhecer nossas trevas e nossas luz, reconhecer que temos que estar SEMPRE vigilantes com este lado mais digamos, humano em nós, e percebermos as armadilhas que se armam ante nosso caminho quando esquecemos disto. E mais; reconhecer que este lado humano em verdade não é inferior ao divino mas sua imagem em manifestação no mundo e que em passado remoto se tornou escrava do ego desregrado em mistérios que várias religiões tentam expor e que é mais conhecido como... A QUEDA!
Vejam, o chakra básico ou raiz, o fundamento da vida, aonde nos alicerçamos na encarnação terrestre esta em completa defasagem com os chakras acima de si, à exceção do da alma, mas uma alma que só se relaciona bem com o ego e com o mundo externo e mau com o que esta mais profundo em si não esta no ponto exato para que possa atuar no mundo espiritual. E quando se propõe fazê-lo ela pode ter facilidade em acessar os efeitos da verdadeira espiritualidade como revelações, sinais e prodígios mas o mais essencial que é SER o divino atuante como humano ela não consegue...e dai vem sua queda e a vergonha dos muitos seguidores que bem ou mal reconhecem finalmente o engôdo de que foram vítimas mas os mais celerados encontrarão explicações estapafúrdias para o indefensável de seu ídolo e o seguirão mais cegos do que nunca para o Abismo sem fim!
Pernas de ferro...
Esta imagem grandiosa revela-se gradualmente menos luminosa!
Esta entidade por causa do não nivelamento, e das vibrações diferenciadas entre chakras revela-se a certo momento forte, poderosa mas completamente inebriada pelo poder do ego.
Vejam que esta estátua do sonho de Nabucodonozor é encarada na interpretação bíblica de Daniel literalmente como a revelação dada ao rei dos poderios dos reinos humanos que partindo dele(despreza-se totalmente os antigos impérios; egípcios, cretenses, os sumerianos que deram origem a Babel e demais outros anteriores ao grande rei)para frente revela que cada império que viria seria inferior ao dele em grandeza. Mas qualquer pessoa que ler os livros de História perceberá que não é assim que são encarados os mesmos.
O império romano geralmente associado ao ferro é considerado o maior e mais poderoso império já visto. O grego que veio antes e simboliza o bronze quase tão grandioso como o romano e a alma deste, através da assimilação da cultura e das artes.
O império persa de certa forma também é como poder inferior ao grego mas como este em relação ao romano, coopera após sua queda com algo essencial para o interior do império que lhe sucede.
E por fim o babilônico, o mais glorioso de todos ainda que menos poderoso e impactante em termos militares que o demais, mas que sugere que toda a glória mundana destes, advém em suma dele. Todo o fausto, toda riqueza, toda cultura são herdadas pelos demais ainda que militarmente e socialmente os mesmos sejam mais célebres e impactantes que ele. O espírito que atua neles vem da cabeça de ouro ou seja; uma espiritualidade e uma divindade completamente desvirtuada do humano, uma manifestação de verdades interiores que conforme vão se manifestando entre os humanos perdem poder e eficácia, perdem o germe divino e se tornam em pura luxúria, em puro hedonismo, em puro egocentrismo e consequentemente...MENTIRA!
A MENTIRA NADA MAIS QUE DO QUE UMA VERDADE DESVIRTUADA!
E assim é com um manifestar do divino em nós ou através de nós que não obedeça o critério iniciático do manifestar da luz!
Esta estátua além do literal que Daniel apresenta e do humano que aqui citei nos fala das eras do mundo. Depois do evento queda, os humanos passaram a vivenciar em si e fora de si as eras geológicas, aquilo que os hindus chamam de Yugas. A primeira, a chamada era de ouro onde os humanos se encontram mais próximo do divino, a segunda a era de prata onde este contato decresce, depois o bronze onde decresce mais ainda e por fim a de ferro onde chega no limite dos limites.
Por fim os pés e dedos com ferro misturado com barro...
Sim!
É aqui que a fragilidade dos falsos gurus, dos falso messias, dos falso profetas se revela, onde também se revela a fragilidade de nossas civilizações e por fim o caráter absolutamente dependente do evento Queda que tem as tais eras e idades que de outra forma seria uma perene idade de ouro cada vez mais profunda e avançada rumo ao sagrado.
Esta mistura entre a dureza e a moleza não gera um fundamento sintético pois barro e ferro não se misturam mas sim um fundamento frágil.
Uma pedra cortada sem auxílio de mão destrói a estátua pelos pés...
Estamos aqui diante da verdadeira espiritualidade!
Da espiritualidade sadia!
Esta é comparada com uma pedra, uma pedra de fundação!
Cortada sem auxílio de mãos humanas reforça o caráter sobrenatural e divino desta pedra e de sua missão, e ao bater no enorme ser disforme ainda que aparentemente grandioso ela o reduz a pó.
Estamos diante tanto do total destruir deste sistema que a milhares de ano domina a sociedade humana quanto também das tais eras que mudando de contexto dificultam o contato divino com o humano e mais ainda; deste tipo de humano que não indo pelo caminho correto do ascender se arvora de líder dos demais humanos, de pessoa acima da média, quando em verdade não tem raiz em si mesma(o).
Estamos diante do fim da falsa espiritualidade, da falsa civilização e do mutável ir e vir das eras!
Esta pedra é o elemento crístico!
Não só o Homem/Deus Jesus, encarnação do mistério crístico mas do Cristo interno, este germe presente em cada ser humano que ele veio revelar e mais...o Cristo Cósmico o elemento crístico em tudo presente, infinito e eterno, eterna Ain Soph Aur.
Bem, depois disto o efeito que tal visão teve em Nabucodonozor foi quase nada. O que ele fez foi construir uma imensa estátua toda ela de ouro, para mostrar que ele era o grande soberano dos homens e desafiava tudo e todos! Somente isto para entendermos a sequência de fatos que se da. Lógico, podemos estar diante de uma exposição arbitrária que a bem da coesão do que quer a mensagem do livro e do texto expor coloca como sequencial, como uma reação do rei de certa forma à interpretação dada a seu sonho, onde indo, faz uma enorme estátua de ouro e manda que todos a adorem.
Nabucodonozor parece nada tem aprendido da revelação de seu sonho!
E assim agem os falsos gurus, messias e profetas quando são defrontados com suas falhas humanas. Ao invés de mudarem de rumo REFORÇAM aquilo que entendem ser grandioso neles e não procuram lapidar o que é fraco e frágil.
Enfim a visão de Daniel revela o interior do rei, aquilo que esta abaixo de toda a pompa e grandeza e ao não ouvir plenamente o que lhe revela o vidente o rei perde uma grande oportunidade evolutiva!
O que se dá é que na sequência seus amigos(de Daniel e não sabemos onde ele se encontrava que não passa junto pela dura situação) passam pela prova da fornalha de fogo, são libertados por uma figura que o rei descreve como divina e então o rei então tem outro sonho onde é revelada sua queda, sua loucura e seu futuro arrependimento. E só então o grande rei Nabucodonozor reconhece a veracidade dos mistérios divinos pelos quais esta passando e finalmente alcança a verdadeira grandeza. Naquele momento seus chakras são alinhavados. Ao se tornar ou retornar ao mais inferior da natureza e ter que subir de novo na escalada da ascensão ele se percebe finalmente uno com todas as formas de vida, uno com todos os demais humanos e um com todos em Deus a verdadeira Fonte de toda vida.
Vejamos estes dois relatos:
O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de babilônia.
Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os príncipes, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os capitàes, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
Então se reuniram os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitàes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas:
Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda a espécie de música, prostraram-se todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
Por isso, no mesmo instante chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus.
E responderam, dizendo ao rei Nabucodonosor: Ó rei, vive eternamente!
Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, e da gaita de foles, e de toda a espécie de música, se prostrasse e adorasse a estátua de ouro;
E, qualquer que não se prostrasse e adorasse, seria lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
Há uns homens judeus, os quais constituíste sobre os negócios da província de babilônia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem adoram a estátua de ouro que levantaste.
Então Nabucodonosor, com ira e furor, mandou trazer a Sadraque, Mesaque e Abednego. E trouxeram a estes homens perante o rei.
Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer.
E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente.
Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente.
E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego.
E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.
Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.
Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.
Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo.
E reuniram-se os príncipes, os capitàes, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.
Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este.
Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia
Daniel 3:1-30
Nabucodonosor rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.
Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.
Tive um sonho, que me espantou; e estando eu na minha cama, as imaginações e as visões da minha cabeça me turbaram.
Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:
Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.
A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.
Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,
Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;
Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.
Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: Senhor meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos.
A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;
Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.
E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:
Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade.
Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de babilônia,
Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?
Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.
Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?
No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
Daniel 4:1-37
Assim na figura de Nabucodonozor vemos estas entidades espúrias que se arvoram deuses e deusas, avatares etc...mas em verdade estão desqualificados diante do Senhor(a) de toda a vida.
Falsos mestres, falsos profetas, falsos gurus, falsos hierarcas que encarnados aqui enganam muitos, pois os humanos se fixam demais em sinais e prodígios e menos em caridade e integridade interior.
Ele e nele esta o mistério da estátua e através dele de toda a odisseia humana!
Nabucodonozor e sua estátua, tanto a do sonho quanto a que manda levantar simbolizam este humano que procura ascender aos céus(os chakras superiores) mas descuidando de sua estada neste mundo(os chakras inferiores) esquecendo de fazer a síntese entre baixo e em cima, entre humano e celeste.
São assim como a árvore frondosa que depois o outro sonho lhe revela mas que precisam entender QUEM neles é de fato a origem da vida.
Depois vemos também todo este sistema humano construído em cima do ego distorcido de incontáveis humanos ao longo dos milhares de anos deste porte de Nabucodonozor e da submissão dos demais a eles, e que criaram este sistema dominador, esta matrix hedionda em que vivemos.
E por fim algo mais profundo, surgido em eras remotas, um mistério tão grande que convencionou-se chamar de QUEDA e que tem a ver com as mudanças cíclicas por que passam os humanos e que trazem infortúnio crescente ou bençãos crescente dependendo da era em que se esta.
Mas na REDENÇÃO, na conversão suprema por que passa o grande rei podemos ver que quando o humano finalmente reconhece que o caminho do ego exacerbado é um falso caminho e se rende incondicionalmente ao divino em si, ele tem que reiniciar de novo o ascender da kundalini em si desde o mais básico até o mais superior e quando o faz corretamente ele sai da loucura e do estupor em que se encontrava e percebe que a loucura externa só revelava a verdadeira e mais profunda loucura interna em que vivia, e assim reconhecendo Deus em si, Deus como Fonte de tudo, este humano FINALMENTE se torna num humano/divino realizado, num canal perfeito do sagrado na Terra e tudo o que pensa, sente, fala e faz trará em si a verdadeira luz da Verdade, da Vontade, do Amor, da Sabedoria, da Paz, da Devoção, da Liberdade e do Governo divino em e através de dele e de todos os que assim proceder.
E TUDO SE FARÁ NOVO!
Em Amor e Luz
Valter Ludwig Taliesin
Paz e Bem
VÍDEOS SAGRADOS
O melhor de:
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Bach
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Verdi
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Brahms
Haendel
Fonte Youtube
FONTE DE IMAGENS GOOGLE
No meio da espiritualidade universal este é um personagem muito recorrente.
Aquela figura imponente, repleta de seguidoras(es), aparentemente uma entidade superior, de luz e acima de qualquer suspeita mas que se revela quer com o correr do tempo ou muitas vezes em momentos decisivos... com pés de barro.
Esta figura enigmática aparece com toda a sua glória, imponência e fragilidade no famoso livro de Daniel da Bíblia. Ela simboliza não só uma figura específica humana, mas civilizações, poderes instituídos, enfim, tudo o que se nomeia alguma coisa importante neste mundo mas se revela no fim um embuste total.
E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, Nabucodonosor teve sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o sono.
Então o rei mandou chamar os magos, os astrólogos, os encantadores e os caldeus, para que declarassem ao rei os seus sonhos; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.
E o rei lhes disse: Tive um sonho; e para saber o sonho está perturbado o meu espírito.
E os caldeus disseram ao rei em aramaico: Ó rei, vive eternamente! Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação.
Respondeu o rei, e disse aos caldeus: O assunto me tem escapado; se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo;
Mas se vós me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dádivas, recompensas e grande honra; portanto declarai-me o sonho e a sua interpretação.
Responderam segunda vez, e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e daremos a sua interpretação.
Respondeu o rei, e disse: Percebo muito bem que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que o assunto me tem escapado.
De modo que, se não me fizerdes saber o sonho, uma só sentença será a vossa; pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo; portanto dizei-me o sonho, para que eu entenda que me podeis dar a sua interpretação.
Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei; pois nenhum rei há, grande ou dominador, que requeira coisas semelhantes de algum mago, ou astrólogo, ou caldeu.
Porque o assunto que o rei requer é difícil; e ninguém há que o possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne.
Por isso o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios de babilônia.
E saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos.
Então Daniel falou avisada e prudentemente a Arioque, capitão da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios de babilônia.
Respondeu, e disse a Arioque, capitão do rei: Por que se apressa tanto o decreto da parte do rei? Então Arioque explicou o caso a Daniel.
E Daniel entrou; e pediu ao rei que lhe desse tempo, para que lhe pudesse dar a interpretação.
Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros;
Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o restante dos sábios da Babilônia.
Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do céu.
Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força;
E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos.
Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.
Ó Deus de meus pais, eu te dou graças e te louvo, porque me deste sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.
Por isso Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para matar os sábios de babilônia; entrou, e disse-lhe assim: Não mates os sábios de babilônia; introduze-me na presença do rei, e declararei ao rei a interpretação.
Então Arioque depressa introduziu a Daniel na presença do rei, e disse-lhe assim: Achei um homem dentre os cativos de Judá, o qual fará saber ao rei a interpretação.
Respondeu o rei, e disse a Daniel (cujo nome era Beltessazar): Podes tu fazer-me saber o sonho que tive e a sua interpretação?
Respondeu Daniel na presença do rei, dizendo: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem declarar ao rei;
Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que tiveste na tua cama são estes:
Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos, acerca do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela os mistérios te fez saber o que há de ser.
E a mim me foi revelado esse mistério, não porque haja em mim mais sabedoria que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu coração.
Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta estátua, que era imensa, cujo esplendor era excelente, e estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível.
A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre;
As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.
Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra.
Este é o sonho; também a sua interpretação diremos na presença do rei.
Tu, ó rei, és rei de reis; a quem o Deus do céu tem dado o reino, o poder, a força, e a glória.
E onde quer que habitem os filhos de homens, na tua mão entregou os animais do campo, e as aves do céu, e fez que reinasse sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.
E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra.
E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços.
E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo.
E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.
Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,
Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
Então o rei Nabucodonosor caiu sobre a sua face, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe oferecessem uma oblação e perfumes suaves.
Respondeu o rei a Daniel, e disse: Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério.
Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e o pôs por governador de toda a província de babilônia, como também o fez chefe dos governadores sobre todos os sábios de babilônia.
E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na porta do rei.
Daniel 2:1-49
Pois é...
Um embuste total!
A cabeça é ouro puro!
Portanto o chacra coronário, o terceiro olho e o laríngeo parecem ser de um deus, de uma deusa em ação, algo realmente de outras esferas, as pessoas que veem e escutam suas explanações espirituais, que escutam suas palavras e vendo o brilho intenso de suas revelações, de sua aparente grandeza espiritual se sentem na presença do próprio divino encarnado. Muitos se rendem completamente a estas figuras, tornam-se não só seguidoras mas escravas completamente dependentes das mesmas. Tudo e qualquer coisa que elas falarem, elas fazem! Até mesmo assassinar pessoas como fizeram os seguidores(as) de Charles Manson(e que estão sendo revividos na excelente série de TV AQUARIUS protagonizada por David - Fox Mulder que vai voltar junto com Dana Scully em ARQUIVO X - Duchovny como um agente do FBI que investiga e persegue o facínora) ou se matam como seguidores(as) de tantos cultos fizeram sendo os de Jim Jones o mais célebre e trágico exemplo.
O chacra coronário realça a aparente ilusão de glória destas entidades, o terceiro olho parece penetrar as almas daqueles que deles se aproximam revelando detalhes de suas vidas e com isto tornando-as cativas deles. O laríngeo tem o poder da sedução extrema, o poder de penetrar na mente, no coração, na alma das pessoas e despertar seus desejos mais intensos.
SIM!
Olhando estas entidades em ação fica difícil julgar que são menos que deuses e deusas!
Tudo nelas parece ser certo, nada parece estar fora de lugar ou errado, e talvez elas mesmas se entendam assim, se entendam iluminadas, profundas conhecedoras das verdades espirituais, verdadeiras encarnações de grandes sumidades de luz do passado, avatares divinos etc...
Um(a) falso(a) profeta, um(a) falso(a) messias necessariamente não é um(a) embusteiro(a), não é alguém que conscientemente engana pessoas; muitas vezes eles mesmos, elas mesmas, são as/os maiores enganadas(os) pelas entidades do mundo astral que as contatam, que inflam seus egos, e que sem a preparação devida e sem a necessária purificação interior, sem humildade necessária para se entenderem divinas sim mas encarnadas na Terra e portanto passíveis de tentação como qualquer entidade encarnada e com necessidade em usar da vigilância e atenção extrema como todos nós, acabam por cair nas armadilhas do ego.
Vejam que nesta estátua do sonho de Nabucodonozor há um decréscimo de valor de metal para metal, o que significa que o alicerce de tal entidade é cada vez mais fraco.
Torax e braços são de prata!
A prata ainda é nobre, mas bem menos que o ouro. Assim os chacras cardíaco e plexo solar não acompanham o mesmo brilho, a mesma intensidade de manifestação dos chacras superiores. Apesar de ter acesso aos poderes dos chakras superiores, a entidade começa a se revelar um ser anômalo, algo não natural no mundo espiritual e divino por excelência!
Seus chakras superiores foram de certa forma acessados de forma espúria, não natural, não num crescer de intensidade de baixo para cima e depois de inundar de luz de cima para baixo como é o baile natural da kundalini em nós. Mas de alguma forma, por processos outros que só podem ser definidos como "magia trevosa" tal entidade consegue acessar poderes extremos dos sacras superiores sem o devido desenvolvimento dos demais.
Assim o amor real, divino e verdadeiro que foca o objetivo supremo de Deus na evolução aparece menos intenso e fragilizado que o senso de divindade e de glória por exemplo...O cardíaco e o coronário não pulsam em igualdade de relação. Também o controle das paixões, dos desejos, a intensidade necessária do que é humano e divino se encontra defasado em relação ao conhecimento, ao aprofundar dos mistérios. O plexo solar e o terceiro olho não estão na mesma onda.
O ventre e cochas são de bronze!
Maior desarranjo ainda se vê entre o chakra da alma e o laríngeo. O primeiro, sede dos desejos e anelos da alma, da busca constante pelo sagrado se encontra num material, numa vibração mais inferior ainda do que os acima dele e que já estão defasados em relação aos 3 superiores. Portanto a alma não esta capacitada de fato a falar o que fala, a dizer o que diz, pois sua experiência no mundo esta fragilizada pelo hiato entre ela e as revelações que acessou, o poder que encontrou e não consegue dominar a contento ainda que para os de fora pareça o oposto já que ela faz sinais e prodígios e tem um lábia poderosa.
E por último o chakra básico, de onde deve partir a Kundalini/Shakti para cima até ao coronário onde há o encontro dela com Shiva o grande senhor da destruição e recriação e descendo, ambos conjuntos, destroem tudo o que limita, tudo o que constrange e impede o verdadeiro fluir do divino e sua união com o humano em nós, e nos recria um novo homem, uma nova mulher!
Ali estão nossos desejos sexuais, nossa vontade de relação com outros humanos, nossa busca por contato mas também coisas ainda mais instintivas, desejos muitas vezes inconfessos, e que precisam ser transmutados em algo novo e sagrado antes que a entidade realmente atue no mundo externo a contento.
Vejam, não é menosprezar nossas sombras, mas não sermos dominados por elas, não mascararmos as mesmas com uma luz fogo fátuo que olhada de fora pareça o supra sumo da divindade mas por dentro estamos totalmente dissociados. É nos entendermos como duais, é pegarmos esta dualidade e fazermos a grande síntese em nós, é transmutarmos as trevas em luz e nada desprezar do que somos mas colocarmos TUDO o que somos na mão do sagrado em nós!
O mundo espiritual e os mundos superiores não são play ground de ninguém...para ali atuarmos com eficácia e real autoridade há que se reconhecer o divino e o humano em nós. Reconhecer nossas trevas e nossas luz, reconhecer que temos que estar SEMPRE vigilantes com este lado mais digamos, humano em nós, e percebermos as armadilhas que se armam ante nosso caminho quando esquecemos disto. E mais; reconhecer que este lado humano em verdade não é inferior ao divino mas sua imagem em manifestação no mundo e que em passado remoto se tornou escrava do ego desregrado em mistérios que várias religiões tentam expor e que é mais conhecido como... A QUEDA!
Vejam, o chakra básico ou raiz, o fundamento da vida, aonde nos alicerçamos na encarnação terrestre esta em completa defasagem com os chakras acima de si, à exceção do da alma, mas uma alma que só se relaciona bem com o ego e com o mundo externo e mau com o que esta mais profundo em si não esta no ponto exato para que possa atuar no mundo espiritual. E quando se propõe fazê-lo ela pode ter facilidade em acessar os efeitos da verdadeira espiritualidade como revelações, sinais e prodígios mas o mais essencial que é SER o divino atuante como humano ela não consegue...e dai vem sua queda e a vergonha dos muitos seguidores que bem ou mal reconhecem finalmente o engôdo de que foram vítimas mas os mais celerados encontrarão explicações estapafúrdias para o indefensável de seu ídolo e o seguirão mais cegos do que nunca para o Abismo sem fim!
Pernas de ferro...
Esta imagem grandiosa revela-se gradualmente menos luminosa!
Esta entidade por causa do não nivelamento, e das vibrações diferenciadas entre chakras revela-se a certo momento forte, poderosa mas completamente inebriada pelo poder do ego.
Vejam que esta estátua do sonho de Nabucodonozor é encarada na interpretação bíblica de Daniel literalmente como a revelação dada ao rei dos poderios dos reinos humanos que partindo dele(despreza-se totalmente os antigos impérios; egípcios, cretenses, os sumerianos que deram origem a Babel e demais outros anteriores ao grande rei)para frente revela que cada império que viria seria inferior ao dele em grandeza. Mas qualquer pessoa que ler os livros de História perceberá que não é assim que são encarados os mesmos.
O império romano geralmente associado ao ferro é considerado o maior e mais poderoso império já visto. O grego que veio antes e simboliza o bronze quase tão grandioso como o romano e a alma deste, através da assimilação da cultura e das artes.
O império persa de certa forma também é como poder inferior ao grego mas como este em relação ao romano, coopera após sua queda com algo essencial para o interior do império que lhe sucede.
E por fim o babilônico, o mais glorioso de todos ainda que menos poderoso e impactante em termos militares que o demais, mas que sugere que toda a glória mundana destes, advém em suma dele. Todo o fausto, toda riqueza, toda cultura são herdadas pelos demais ainda que militarmente e socialmente os mesmos sejam mais célebres e impactantes que ele. O espírito que atua neles vem da cabeça de ouro ou seja; uma espiritualidade e uma divindade completamente desvirtuada do humano, uma manifestação de verdades interiores que conforme vão se manifestando entre os humanos perdem poder e eficácia, perdem o germe divino e se tornam em pura luxúria, em puro hedonismo, em puro egocentrismo e consequentemente...MENTIRA!
A MENTIRA NADA MAIS QUE DO QUE UMA VERDADE DESVIRTUADA!
E assim é com um manifestar do divino em nós ou através de nós que não obedeça o critério iniciático do manifestar da luz!
Esta estátua além do literal que Daniel apresenta e do humano que aqui citei nos fala das eras do mundo. Depois do evento queda, os humanos passaram a vivenciar em si e fora de si as eras geológicas, aquilo que os hindus chamam de Yugas. A primeira, a chamada era de ouro onde os humanos se encontram mais próximo do divino, a segunda a era de prata onde este contato decresce, depois o bronze onde decresce mais ainda e por fim a de ferro onde chega no limite dos limites.
Por fim os pés e dedos com ferro misturado com barro...
Sim!
É aqui que a fragilidade dos falsos gurus, dos falso messias, dos falso profetas se revela, onde também se revela a fragilidade de nossas civilizações e por fim o caráter absolutamente dependente do evento Queda que tem as tais eras e idades que de outra forma seria uma perene idade de ouro cada vez mais profunda e avançada rumo ao sagrado.
Esta mistura entre a dureza e a moleza não gera um fundamento sintético pois barro e ferro não se misturam mas sim um fundamento frágil.
Uma pedra cortada sem auxílio de mão destrói a estátua pelos pés...
Estamos aqui diante da verdadeira espiritualidade!
Da espiritualidade sadia!
Esta é comparada com uma pedra, uma pedra de fundação!
Cortada sem auxílio de mãos humanas reforça o caráter sobrenatural e divino desta pedra e de sua missão, e ao bater no enorme ser disforme ainda que aparentemente grandioso ela o reduz a pó.
Estamos diante tanto do total destruir deste sistema que a milhares de ano domina a sociedade humana quanto também das tais eras que mudando de contexto dificultam o contato divino com o humano e mais ainda; deste tipo de humano que não indo pelo caminho correto do ascender se arvora de líder dos demais humanos, de pessoa acima da média, quando em verdade não tem raiz em si mesma(o).
Estamos diante do fim da falsa espiritualidade, da falsa civilização e do mutável ir e vir das eras!
Esta pedra é o elemento crístico!
Não só o Homem/Deus Jesus, encarnação do mistério crístico mas do Cristo interno, este germe presente em cada ser humano que ele veio revelar e mais...o Cristo Cósmico o elemento crístico em tudo presente, infinito e eterno, eterna Ain Soph Aur.
Bem, depois disto o efeito que tal visão teve em Nabucodonozor foi quase nada. O que ele fez foi construir uma imensa estátua toda ela de ouro, para mostrar que ele era o grande soberano dos homens e desafiava tudo e todos! Somente isto para entendermos a sequência de fatos que se da. Lógico, podemos estar diante de uma exposição arbitrária que a bem da coesão do que quer a mensagem do livro e do texto expor coloca como sequencial, como uma reação do rei de certa forma à interpretação dada a seu sonho, onde indo, faz uma enorme estátua de ouro e manda que todos a adorem.
Nabucodonozor parece nada tem aprendido da revelação de seu sonho!
E assim agem os falsos gurus, messias e profetas quando são defrontados com suas falhas humanas. Ao invés de mudarem de rumo REFORÇAM aquilo que entendem ser grandioso neles e não procuram lapidar o que é fraco e frágil.
Enfim a visão de Daniel revela o interior do rei, aquilo que esta abaixo de toda a pompa e grandeza e ao não ouvir plenamente o que lhe revela o vidente o rei perde uma grande oportunidade evolutiva!
O que se dá é que na sequência seus amigos(de Daniel e não sabemos onde ele se encontrava que não passa junto pela dura situação) passam pela prova da fornalha de fogo, são libertados por uma figura que o rei descreve como divina e então o rei então tem outro sonho onde é revelada sua queda, sua loucura e seu futuro arrependimento. E só então o grande rei Nabucodonozor reconhece a veracidade dos mistérios divinos pelos quais esta passando e finalmente alcança a verdadeira grandeza. Naquele momento seus chakras são alinhavados. Ao se tornar ou retornar ao mais inferior da natureza e ter que subir de novo na escalada da ascensão ele se percebe finalmente uno com todas as formas de vida, uno com todos os demais humanos e um com todos em Deus a verdadeira Fonte de toda vida.
Vejamos estes dois relatos:
O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de babilônia.
Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os príncipes, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os capitàes, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
Então se reuniram os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitàes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas:
Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda a espécie de música, prostraram-se todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
Por isso, no mesmo instante chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus.
E responderam, dizendo ao rei Nabucodonosor: Ó rei, vive eternamente!
Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, e da gaita de foles, e de toda a espécie de música, se prostrasse e adorasse a estátua de ouro;
E, qualquer que não se prostrasse e adorasse, seria lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
Há uns homens judeus, os quais constituíste sobre os negócios da província de babilônia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem adoram a estátua de ouro que levantaste.
Então Nabucodonosor, com ira e furor, mandou trazer a Sadraque, Mesaque e Abednego. E trouxeram a estes homens perante o rei.
Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer.
E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente.
Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente.
E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego.
E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.
Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.
Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.
Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo.
E reuniram-se os príncipes, os capitàes, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.
Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este.
Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia
Daniel 3:1-30
Nabucodonosor rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.
Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.
Tive um sonho, que me espantou; e estando eu na minha cama, as imaginações e as visões da minha cabeça me turbaram.
Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:
Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.
A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.
Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,
Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;
Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.
Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: Senhor meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos.
A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;
Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.
E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:
Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade.
Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de babilônia,
Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?
Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pêlo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.
Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?
No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
Daniel 4:1-37
Assim na figura de Nabucodonozor vemos estas entidades espúrias que se arvoram deuses e deusas, avatares etc...mas em verdade estão desqualificados diante do Senhor(a) de toda a vida.
Falsos mestres, falsos profetas, falsos gurus, falsos hierarcas que encarnados aqui enganam muitos, pois os humanos se fixam demais em sinais e prodígios e menos em caridade e integridade interior.
Ele e nele esta o mistério da estátua e através dele de toda a odisseia humana!
Nabucodonozor e sua estátua, tanto a do sonho quanto a que manda levantar simbolizam este humano que procura ascender aos céus(os chakras superiores) mas descuidando de sua estada neste mundo(os chakras inferiores) esquecendo de fazer a síntese entre baixo e em cima, entre humano e celeste.
São assim como a árvore frondosa que depois o outro sonho lhe revela mas que precisam entender QUEM neles é de fato a origem da vida.
Depois vemos também todo este sistema humano construído em cima do ego distorcido de incontáveis humanos ao longo dos milhares de anos deste porte de Nabucodonozor e da submissão dos demais a eles, e que criaram este sistema dominador, esta matrix hedionda em que vivemos.
E por fim algo mais profundo, surgido em eras remotas, um mistério tão grande que convencionou-se chamar de QUEDA e que tem a ver com as mudanças cíclicas por que passam os humanos e que trazem infortúnio crescente ou bençãos crescente dependendo da era em que se esta.
Mas na REDENÇÃO, na conversão suprema por que passa o grande rei podemos ver que quando o humano finalmente reconhece que o caminho do ego exacerbado é um falso caminho e se rende incondicionalmente ao divino em si, ele tem que reiniciar de novo o ascender da kundalini em si desde o mais básico até o mais superior e quando o faz corretamente ele sai da loucura e do estupor em que se encontrava e percebe que a loucura externa só revelava a verdadeira e mais profunda loucura interna em que vivia, e assim reconhecendo Deus em si, Deus como Fonte de tudo, este humano FINALMENTE se torna num humano/divino realizado, num canal perfeito do sagrado na Terra e tudo o que pensa, sente, fala e faz trará em si a verdadeira luz da Verdade, da Vontade, do Amor, da Sabedoria, da Paz, da Devoção, da Liberdade e do Governo divino em e através de dele e de todos os que assim proceder.
E TUDO SE FARÁ NOVO!
Em Amor e Luz
Valter Ludwig Taliesin
Paz e Bem
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