domingo, 21 de junho de 2020

Diante do Olho Imortal Infinito e Onisciente


Por um momento quero relembrar nosso encontro...
Tu Anjo Sagrado podes me dizer o porque deste véu de esquecimento?
Esta Noite que caiu sobre aqueles dias?
Sabemos que tem coisas que olhar mortal não suporta e talvez nem a consciência encaixada na caixa cerebral, sem perder o tino, a razão...mas, nem um fiapo de Lux vem à lembrança?!
Agora mais uma vez gira o mundo e eu estou novamente na Grande Roda ... gostos e desgostos, pessoas te pressionando para ver até onde vai teus limites... Bem e Mal encapados na aura humana se digladiando onde deveria haver é Comunhão quando não Amálgama...
Estou só, muito mais agora do que antes...
Sinto que um hiato, um abismo se estabeleceu entre mim e os demais humanos... entretanto isto não me torna melhor que ninguém mas...diferente...
Sim... algo muito profundo e transformador aconteceu e conforme a poeira baixa ele tenta manifestar-se...
Talvez esteja aqui o mistério do esquecimento inclemente daqueles dias... 
Para este novo poder agir devagarinho, sem atropelos, solapando aos poucos os vícios da personalidade antiga, há que haver está Tabula Rasa... este Vazio de lembranças daqueles dias...
As pessoas me perguntam se estou bem e tento lhes responder da perspectiva do mundo velho, da personalidade antiga que cai minguando, se desfazendo, mas como relatar à elas o que sinto e SEI de verdade?
Até porque tudo está em reconstrução de facto...
Não posso!
E daí falo o básico, o essencial , dentro do possível.
Mas lá no fundo sei que vem algo aí... sinto nas entranhas... algo que se deu naqueles dias e mudou tudo em mim... algo que palavras falham em descrever...
Como será a reação do mundo diante disto?
Não sei!
Haverá outros(as) como eu?
Também não sei!
Estou a maximizar a tremenda experiência?
De forma alguma, tanto que nem lembro o que se deu naqueles dias...
De facto, de certa forma estou a minimizar, pois ainda me permito ter desejos simples, nada transcendentes...
Sim!
Isto mesmo!
Desejos simples, coisas pequenas...
Nada grandiosas!
Mas...
Quando O Olho te vê, como Ele me viu naqueles dias tu sentes tuas estruturas serem sacudidas...
Tu observas teu corpo de um ponto diferente de outrora... antes parecias encarcerado, dentro de uma caixa... agora... planas...planas na Consciência mais vasta e mesmo sentindo os limites do cérebro em teu entorno percebes contudo que ele não te domina mais... é só um critério técnico que logo será solucionado quando souberes administrar teu olhar deste ponto em que estais, para o cérebro mais ao chão.
Definitivamente o mundo mudou para mim e não há mais retorno...
Valter Luis

Boa noite... bons sonhos...

A Verdade desnuda-se na dança dos 7 véus diante de seus/suas escolhidos(as)...quem verá a nudez plena, inebriante e encantadora de tal nobre Dama e saíra a mesma coisa que entrou no sagrado recinto?!

Valter Luís

Vou dormir, preciso descansar... boa noite...

É tudo tão absoluto no fundo que a relatividade não combina com nada do que está sendo pensado, sentido, dito e feito.

Valter Luis






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