O amor não se explica...
Um pai de verdade não
se forma ou se formata.
Um filho nem sempre
sai do Soma Sagrado.
Deus em sua Infinita
Sabedoria esta presente
nos gestos de amor
de homens sagrados
que se entregam à paternidade
mais sincera por um pequeno
ente que ao mundo vem.
Há pais biológicos e há
pais puramente pais.
Os primeiros podem ser
os segundos, os segundos
nem sempre são os primeiros.
O amor paternal é intrínseco
à entrega!
Um pai de verdade é
de fato um Sumo Sacerdote...
Um Iniciador...
Um Profeta...
Um Mago...
A Imagem de Deus na Terra
para aquela criança sob
seus cuidados.
Rigoroso e Amoroso
Geburath e Chesed
As duas colunas do Templo
em formação da terceira,
a central, a criança...
A Beleza... Tiphareth...
No labor diário...
No Templo de sua devoção
quando a tem...
No lar...
Um pai de verdade é sustentáculo,
guardião, amigo e mestre primeiro
para aquela alma agora esquecida
naquele pequeno corpinho a
crescer tateando, buscando...
Não ter um pai biológico é um
grande problema; contudo não ter
uma figura paternal é de uma
imensurabilidade problemática.
Um padrasto pode ser pai de fato,
um tio também... as vezes uma
figura de autoridade na escola,
templo... no círculo familiar ou
de amizades.
Uma criança verdadeiramente órfão
não tem pai morto mas a figura
paterna ausente.
É óbvio contudo que a princípio
a biologia é uma grande vantagem.
Vantagem esta que se dissipa,
vira pó se o homem é tão somente
um ejaculador e mais nada.
Neste momento se descobre que
nesta questão em verdade a única
e verdadeira vantagem...
É O AMOR...
Ser Pai...a imensa honra iniciática ao
homem, donde figuras míticas como
Adão, Seth, Enoque, Noé, Abraão
são os melhores e mais famosos
exemplos das 3 religiões do Livro.
Um governante deveria ser um
exemplo de Pai para uma nação...
Entretanto quantos conseguem ser
ao menos um simples mordomo?
E no entanto o mais famoso dos
mordomos, o fabuloso Alfred foi
um pai de fato para o pequeno Bruce.
Pax et Lux
Valter Luis
(Taliesin)
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