quinta-feira, 2 de setembro de 2021

- A POESIA A POÉTICA A VERDADEIRA CIÊNCIA E O OLHAR SOBRE O MISTÉRIO DA VIDA -

A poesia, a poética me encanta e inebria…


O senso de iniciação a um mundo dentro,

interno e contudo tão ligado a esta coisa

vasta, imensa… mundo ecossistema que

rodeia, envolve nossas experiências…


Experimento…


Penso que a poética capta isto melhor 

que a própria ciência… mais dura, rígida e fria…não a verdadeira… a divina… mas aquela que se faz nas humanas universidades…engessada pelo racional ainda que não carente de intuição e por vezes pior; sem reconhecer o vasto legado desta às grandes descobertas e ao próprio experimento.


A poética entretanto não é mais intuitiva que a ciência mas mais reconhecida diria à esta(intuição) e nisto capta interno e externo por filtros mais sensíveis, mais diversos e assim consegue a meu ver resultados mais condizentes com o humano em si. Não com a contradição neste mas este vasto e no entanto pequeno ponto de lucidez interna, luz divina, centelha espelhada de algo muito maior, profundo do qual este vasto ainda que ponto é como um dedo… apontando o caminho…ou círculo concêntrico e espiral interminável para ser mais hermético…ou seria poético?! 


A poesia tanto antecede o experimento quanto dele faz parte e torna a conclusão mais assimilável…


A poética, a poesia encanta e unifica mente e coração à ponto do maior e mais famoso cientista… Albert Einstein, muitas vezes em frases se referir às descobertas com verve de poeta. Aliás, dizem que dava muita liga a seus sonhos… coisa de poeta não? 


As descobertas da alma em si e no que lhe circunda assim só é possível quando cientista e poeta numa expressão personalística se debruça ante os grandes mistérios. Quer dizer, falo das grandes descobertas que não só mostram lógica e esquemas teóricos intrincados mas que conseguem mudar e moldar vidas e todo o contexto social vigente. 


Muitas pessoas dizem … eu não sou poeta, associando poesia a rima e métrica somente na escrita mas veja… um poeta, uma poetisa o é sobretudo na alma… uma alma verdadeiramente encantada com a vida, inebriada desta… tanto com sua luz quanto com suas trevas… 


Bêbada de alegrias ou acossada por dores a alma poética capta o essencial em cada fio de Ariadne que se estende mundo afora. Esta imensa…talvez infinita teia de Indra onde todo este grande e gigantesco drama chamado Vida se encena, se manifesta. Alguns nesta teia se sentem aranha e outros insetos. Predador e Presa…entretanto A Grande Aranha Cósmica mais que predadora é fiandeira… talvez simbolizar o Grande Mistério com esta roupagem não lhe faça tanta justiça se ater-se tão somente ao estereótipo mais comum da Aranha… mas num mundo onde A Morte faz tanto parte da Vida quanto o próprio ato de viver não vejo conflito mas lições a se apreender. Provavelmente foi uma verve poética que conseguiu captar nos fios de Ariadne ou na teia de Indra lições universais da grande aventura cósmica das almas! 


A poesia nasce naquele ponto onde morre a rigidez  dos sentidos e ganha contornos de véus de diversas cores de uma Isis apaixonada e apaixonante…


Pax et Lux 


Valter Luis (Taliesin)

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